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LPI- Coleta de Líquido Cefalorraquidiano

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COLETA LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO 
 
Função 
-Distribui nutrientes 
-Retira resíduos metabólicos 
-Barreira física 
-É associado com as meninges 
- ADULTOS: 140-170mL 
-RECÉM-NASCIDOS: 10-60mL 
Produção 
-É feita nos ventrículos, especialmente no 3° e 4° 
ventrículo 
-Produção em média de 20mL/hora 
-Ocorre nos Plexos coroides, em duas etapas: 
1. Filtração passiva do sangue capilar no 
endotélio coiroidal: é proporcional ao 
gradiente de pressão hidrostática entre 
sangue e o fluido intersticial 
2. Secreção ativa do epitélio estratificado 
coroidal: envolve bombas, 
cotransportadores e antiportadores, canais 
iônicos e aquaporinas/ é passível de 
modulação neuroendócrina e hormonal 
-É reabsorvido na caixa craniana, nos Vilos 
aracnóides 
Importância medicamentosa 
❖ Administração de anestesias 
Raquidiana e Epidural 
❖ Infusão de medicamentos 
Quimioterápicos e Antibióticos 
Importância na identificação de patologias 
❖ Diagnóstico de doenças infecciosas 
Meningite, encefalite, mielites 
❖ Diagnóstico de doenças inflamatórias 
Esclerose múltipla, Guillain-Barré 
❖ Diagnóstico de doenças oncológicas 
Leucemia 
❖ Diagnóstico de doenças metabólicas 
Contraindicações 
-Insuficiência cardíaca congestiva grave: Ocorre 
agravamento por causa da posição de realização do 
exame, já que é em decúbito lateral, e o tempo de 10 
minutos nessa posição pode causar esse 
agravamento 
-Sinais de herniação cerebral 
-Pressão intracraniana (PIC), associada a sinais 
neurológicos focais: Causa perda de movimento, 
sensação ou função localizada 
-Problemas de coagulação ou utilização de 
anticoagulantes: Pode formar hematoma espinal 
-Cirurgias prévias para colocação de próteses/pinos 
na região lombar 
Fases da coleta de LCR 
 
 
Tipos de punções do LCR 
LOMBAR 
-L3/L4 
-L4/L5 
 
 
-Não há risco de lesão vascular 
Local da coleta 
-Maior acurácia na identificação de patologias em 
regiões inferiores a cisterna magna 
-Elevada possibilidade de detecção de células 
neoplásicas, mesmo quando localizadas acima da 
cisterna magna 
-Elevado poder de discriminação de doenças 
inflamatórias e/ou infecciosos crônicos→ doenças 
desmielinizantes, elevações de taxas proteicas 
-Padronização de testes imunológicos padronizados 
com essas amostras, já que é uma região de fácil 
acesso 
 
Material utilizado: 
❖ Agulha para coleta espinhal 
-Deve possuir estilete 
-Calibre entre 20G ou 22G 
-Adulto: 8,9cm/ Criança: 6,3cm/ Infantil: 3,8cm 
❖ Material para degermação do local da 
punctura 
-Realizar assepsia e antissepsia: uso de solução 
alcoólica de clorexidina (0,5%) ou de solução aquosa 
de povidine 10% com 1% de iodo livre 
❖ Tubos para coleta 
-Devem ser estéreis, completamente translúcidos e 
transparentes, devem ter marcação de volume e 
tampa com rosqueamento, além de fundo cônico com 
apoio, e deve ter volume entre 8-15mL. 
❖ Em alguns casos, manômetro, para 
acompanhamento da PIC 
❖ Luvas estéreis 
 
Passo a Passo da coleta lombar 
1. Colocar o paciente em decúbito lateral 
2. Flexionar os joelhos em direção ao tórax 
(posição fetal) 
3. Identificação das cristas ilíacas superiores e 
associação com processos espinhosos das 
vertebras 
 
4. Fazer assepsia e antissepsia do local, com 
movimentos circulares concêntricos→ 
centro para extremidade 
5. Aplicar os campos cirúrgicos estéreis 
6. Anestesiar a região (cutânea ou subcutânea) 
sem vasoconstrictor, com XILOCAÍNA 2%. 
7. Fazer punção da região de interesse com a 
agulha com estilete 
8. Inserir agulha por mais 2 mm 
9. Retirar o estilete para verificar o fluxo 
10. Aparar a amostra em tubos estéreis 
11. Após coleta, recolocar o estilete e retirar a 
agulha 
12. Fazer pressão no local da punção por 
minutos 
13. Armazenar a amostra adequadamente 
14. Descartar cada material usado em 
recipientes adequados 
15. Pedir ao paciente repouso por algumas 
horas (8h até 48h) 
 
 
 
 
 
 
 
Complicações: 
• Sangramento, durante ou posterior a coleta 
• Cefaleia pós-punção 
• Dor localizada 
A agulha com o estilete deve perfurar o tecido em um 
ângulo de 15° com relação ao plano sagital, mirando a 
direção do umbigo do paciente, e independente do tipo de 
agulha, o seu bisel também deve seguir o plano sagital, 
isso permite que as fibras sejam empurradas para 
lateral, ao invés de cortadas, diminuindo a possibilidade 
de extravasamento de LCR pós-punção. 
• Vazamento de LCR 
• Herniação cerebelar 
• Infecção decorrente de punção 
• Formação de cisto 
O que se rompe? 
Pele e tecido subcutâneo→ Ligamento 
supraespinhal→ Ligamento interespinhal→ 
Ligamento amarelo→ Espaço epidural posterior→ 
Dura-máter→ Espaço subatacnoidal 
SUBOCCIPITAL 
-Acima da atlas (C1) 
-Cisterna cerebromedular ou magna 
 
 
 
-É a mais abundantes de LCR 
-Não precisa de repouso, por ser um procedimento 
simples e rápido, porém o profissional tem que ser 
muito bem treinado 
-Não é descrita ocorrência de cefaleia 
-Alterações osteoarticulares da região cervical não 
interferem na punção 
-Há um menor risco de herniação intracraniana 
 
VENTRICULAR 
-Punção direta do 3 ventrículo cerebral 
 
 
-Procedimento neurocirúrgico, muito realizado em 
neonatos 
Acondicionamento das amostras 
Bioquímica e sorologia: Congelamento(-20°C) 
Microbiologia: Temperatura ambiente(25°C) 
Citologia: Análise de preferência imediata, 
refrigerado a 4°C caso não analise em 1 hora 
Local da coleta 
Local da coleta

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