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Thainá Oliveira de Melo – Psicologia Conceituação: Segundo Diversos Autores O estudo do fenômeno da contratransferência está intimamente ligado ao da transferência, de forma que eles são indissociáveis, um não existe sem o outro Freud Foi denominada nesse ano como resistência inconsciente do analista como um obstáculo que o impedia de ajudar o paciente a enfrentar áreas da psicopatologia que ele próprio não conseguia enfrentar Freud foi o primeiro a mencionar explícita o fenômeno da contratransferência Recomenda ao analista tomar como modelo ao cirurgião, que deixa de lado todos os seus afetos e também a sua compaixão humana e concentra as suas forças espirituais em uma única meta: realizar a cirurgia o mais de acordo possível com as regras da arte O prefixo “contra” era utilizado unicamente com o significado de “obstáculo”, O prefixo “contra” equivale ao sentido de contraparte cuja a finalidade é diferenciar a contratransferência daquilo que seria simplesmente a transferência do analista Contratransferência para o autor Sentimentos que surgem no inconsciente do terapeuta como influência nele dos sentimentos inconscientes do paciente Era imprescindível que o analista reconhecesse essa contratransferência em si próprio, bem como a necessidade de superá-la Na atualidade o termo “contratransferência” adquiriu o significado de um fenômeno distinto do descrito por Freud Autores Kleinianos M.Klein da mesma forma que Freud, sempre sustentou energicamente a sua posição de que a contratransferência não era mais do que um obstáculo para a análise, uma vez que ela corresponderia a núcleos inconscientes do analista, insatisfatoriamente analisados P. Heimann, na Inglaterra, e H. Racker: Thainá Oliveira de Melo – Psicologia Apresentaram trabalhos destacando a possibilidade de o analista utilizar a sua contratransferência como um importante instrumento psicanalítico, especialmente para a sua função de interpretação, sendo que ambos distinguiram esse uso útil daquilo que pode ser uma resposta contransferencial patológica. Racker Para Racker, a contratransferência consiste numa conjunção de imagens, sentimentos e impulsos do terapeuta durante a sessão 1. Complementar Pela qual o analista fica identificado com os objetos internos do paciente 2. Concordante A identificação se faz com partes do paciente como pode ser com as pulsões e com o ego do analisando M. Kyrle 1. O analista deve, silenciosamente, reconhecer que de alguma forma ele está emocionalmente perturbado no campo analítico. 2. Tentar reconhecer quais foram as partes do paciente que lhe estão provocando essa reação. 3. Quais são os efeitos que estão operando sobre ele. Esses três fatores podem ser reconhecidos em segundos, sendo possível o analista revertê-los para uma útil função de percepção e interpretação Bion A contratransferência é um fenômeno inconsciente e, portanto, não pode ser usada conscientemente pelo analista, pelo menos durante a sessão Referencias: Zimerman, David E. Fundamentos psicanalíticos recurso eletrônico: teoria, técnica e clínica: uma abordagem didática. David E. Zimerman. Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2007.