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Princípios de cirurgia + Princípios da física e da mecânica. O dente deve ser removido do processo alveolar sem sequela ou força indesejáveis; Não há necessidade de força do cirurgião; Verificar condição do paciente Bom planejamento Preparo do cirurgião Instrumental adequado Anestesia satisfatória Técnica cirúrgica correta Controle da dor e ansiedade Pesquisar estado geral História médica atual e pregressa Uso de medicamentos Pesquisar alergias P.A. ≥ 180/110 mmHg - deferir Pedir avaliação médica por escrito sempre que necessário. A remoção de um dente, mesmo se estiver solto, causa dor. Anestesia local deve ser profunda para eliminar a sensibilidade da polpa, do ligamento periodontal, e tecidos moles adjacentes. É importante que o CD reconheça a ansiedade existe em pacientes prestes a passar por extração dentária. ANESTESIA LOCAL O CD deve lembrar as inervações de todos os dentes e tecidos moles adjacentes, assim como os tipos de injeções para anestesiar aqueles nervos completamente. Quando estiver anestesiando um dente maxilar para extração, o CD deve anestesiar os dentes adjacentes também. Isso também é válido para extrações mandibulares, mas a anestesia de bloqueio mandibular normalmente produz anestesia suficiente aos dentes adjacentes. Anestesia local profunda resulta na ausência total de dor, temperatura, e sensibilidade ao toque, mas não anestesia as fibras proprioceptivas dos nervos envolvidos. Assim, o paciente ainda tem a sensação de pressão. É comum que o paciente continue a sentir dor aguda em casos de pulpite ou se os tecidos adjacentes moles e duros estiverem inflamados ou infectados. A anestesia tem vida útil curta, então o procedimento deve ser um que possa ser realizado entre 15 e 20 minutos. A anestesia pulpar dos dentes maxilares após a infiltração local dura muito menos tempo comparado com anestesia pulpar de dentes mandibulares após anestesia para bloqueio mandibular. A anestesia pulpar desaparece de 60 a 90 minutos antes da anestesia de tecido mole. Assim, é comum que o paciente tenha o lábio anestesiado, mas tenha perdido anestesia pulpar, então o paciente pode estar sentindo dor. Inervação sensorial dos maxilares: Doses máximas recomendadas para anestésicos locais: Apesar de ser evidente que a anestesia local é necessária para controle da dor operatória, o CD deve reconhecer seu papel no controle da dor pós-operatória. Cárie: quando está severo, no qual a restauração não é suficiente; além disso a complexidade e o custo de exodontia são menores em relação a recuperar a saúde do dente. Necrose pulpar: quando o tratamento endodôntico não está indicado; Doença periodontal: quando está severo e extenso, com perdas ósseas excessivas e mobilidade dentária irreversíveis; Indicações ortodônticas: correção de apinhamento dentário; Dentes mal posicionados: quando traumatizam tecidos moles e não podem ser reposicionados, como em terceiros molares; Dentes fraturados: dentes com trica na coroa ou raiz fraturada; Dentes impactados: quando este não é capaz de erupcionar até uma oclusal funcional; Dentes supranumerários: dentes a mais na dentição, sendo mais comum o mesiodens ou 4º molar; Dentes associados a lesões patológicas: se a remoção do dente comprometer a remoção cirúrgica completa da lesão; Adequação bucal; Questões financeiras: financeiramente o paciente pode não apoiar a decisão de manter o dente. Contraindicações sistêmicas: └ Doenças metabólicos descompensadas e severas: Diabetes não controlada; Falência renal com uremia; Leucemia e linfoma; Doenças cardíacas severas; Coagulopatias severas com hemofilia. └ Gravidez (no primeiro e no último semestre); └ Pacientes que ingerem grande variedades de medicamentos (cirurgia com cautela); └ Usuários de corticoesteroides, agentes imunossupressores e bisfosfonatos. Contraindicações locais: └ Osteorradionecrose; └ Dentes localizados em área de tumor maligno que devem ser extraídos; └ Pacientes com pericoronarite severa ao redor de 3º molar impactado; └ Abcesso dentoalveolar agudo. ACESSO AO DENTE: Amplitude da abertura da boca do paciente; └ Redução de abertura: em casos de trismo, DTM, fibrose muscular. Localização e posição do dente a ser extraído. MOBILIDADE DENTÁRIA: Mobilidade maior que o normal: └ Na doença periodontal: grau I, II e III. Mobilidade menor que o normal: └ Na hipercementose; └ Na anquilose. CONDIÇÃO DA COROA: Cárie extensa na coroa; Grandes restaurações de amálgama; Dente tratado endodonticamente; Presença de cálculo; Avaliação das condições dos dentes adjacentes. Uso da técnica periapical para avaliar o dente a ser removido; que dão a informação mais precisa e detalhada sobre o dente, suas raízes, e o tecido ao redor. Radiografias panorâmicas são usadas frequentemente, mas sua maior utilidade é para dentes impactados em vez de dentes irrompidos. O exame radiográfico é importante para avaliar: └ Relação com estruturas adjacentes: seio maxilar, canal mandibular, forame mentoniano; └ Anatomia radicular: número de raízes no dente a ser extraído, curvatura das raízes e grau de convergência radicular, forma da raiz, tamanho e reabsorção radicular; └ Condição do osso adjacente: avaliar a densidade do osso adjacente ao dente a ser extraído. Técnica I (utilização de fórceps) └ Utilização de fórceps; └ Promove expansão alveolar e remoção do dente do alvéolo; └ Movimentos: apical, vestibular, lingual e rotacional* e de remoção. Técnica II (utilização de alavancas) └ Utilização de alavancas; └ Promove a luxação do dente e rompimento de fibras intra alveolares; └ Movimentos: cunha e alavanca Técnica III (utilização de caneta de alta rotação, brocas, cinzel e martelo). └ Confecção de retalhos; └ Osteotomia; └ Odontossecção OBS - considerações anatômicas: └ Inclinação dos dentes no alvéolo; └ Espessura das corticais ósseas; └ Número de raízes. Organização da mesa cirúrgica sempre! Seleção prévia dos fórceps e instrumentais a ser utilizada. Uso correto de EPI. Antissepsia intra e extra-oral e colocação dos campos cirúrgicos. └ Antissepsia extra-bucal: sentido centrífugo (do centro para lateral). └ OBS: quebrar o bisel da seringa para irrigação. Posicionamento: └ Cotovelo junto ao corpo └ Altura da cadeira odontológica nível cotovelo; └ Maxila: plano oclusal maxilar 60º com o solo; └ Mandíbula: plano oclusal mandibular paralelo com o solo. └ O paciente deve ser condicionado ao cirurgião e não o contrário. Anestesia satisfatória e adequada. A remoção de dentes do processo alveolar necessita do uso dos seguintes princípios mecânicos e instrumentos simples: a alavanca, a cunha, a roda e o eixo. ALAVANCAS Utilização de elevadores, alavancas e extratores. Mecanismo para transmitir uma força modesta, para um pequeno movimento contra grande resistência. CUNHA Utilização de fórceps e periótomo; Expansão do osso, forçando o dente para fora do alvéolo; As pontas ativas do fórceps são finas em suas extremidades, elas se alargam conforme progridem superiormente; O princípio da cunha é também útil quando uma alavanca reta é usada para luxar um dente em seu alvéolo; RODA E EIXO Utilização de elevadores; Alavanca triangular ou tipo bandeira; O cabo funcionar como eixo e a ponta da alavanca triangular como uma roda e eleva a raiz para fora do alvéolo. Alavanca: luxação do dente; └ Indicação: dentes com coroa destruída (sem ponto de aplicação para os fórceps), raízes isoladas (residuais ou fraturadas),dentes ou raízes com pequena implantação e sem ponto de aplicação para os fórceps, dentes com raízes divergentes ou convergentes (após o seccionamento dental), dentes retidos (após o seccionamento dental) e para auxílio ao fórceps. Fórceps: expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal; └ Expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente; └ Remoção do dente do alvéolo. MOVIMENTOS DOS FÓRCEPS (TÉCNICA PRIMEIRA) A ponta ativa do fórceps são desenhadas para atuar em grupos dentais específicos. Os fórceps deverá ser posicionado paralelo ao longo eixo do dente, devendo ser adaptados no colo dental (entre a cortical óssea e o dente - espaço do ligamento periodontal) e nunca em tecido mole. A empunhadura do fórceps deve ser de tal forma que a palma da mão tenha um íntimo contato com o cabo. 1. Movimento Apical: └ Inserção das pontas ativas para dentro do espaço do ligamento periodontal; └ O centro de rotação do dente é deslocado apicalmente; └ Se o fulcro é alto, uma quantidade maior de força é colocada na região apical do dente, o que aumenta a chance de fratura no terço apical da raiz. 2. Luxação vestibular: └ Expansão da cortical vestibular; └ Gera pressão lingual no ápice. 3. Luxação palatina ou lingual: └ Expansão da crista óssea lingual; └ Evitar pressões excessivas no osso apical vestibular; 4. Rotação: └ Expansão interna do alvéolo dentário; └ Ideal para raízes cônicas; └ Não utilizar a técnica em dentes multirradiculares, ou dentes incisivos laterais. 5. Extração: └ Remover o dente do alvéolo quando já houve devida expansão óssea; └ Parte final do processo de extração. Indicação para uso do fórceps: └ Dentes com coroas hígidas, remanescentes radiculares que suportem apreensão pelo instrumento, dentes com doenças periodontais, raízes e alvéolos com anatomia expulsiva. Técnica fechada: técnica de rotina (simples); OBS: Técnica aberta - técnica cirúrgica, técnica a retalho; técnica que necessita de força excessiva, quando a coroa está ausente ou coberta por tecido ou quando a coroa está frágil. Fundamentos para uma boa extração: 1. Acesso e visualização adequados do campo cirúrgico; 2. Caminho sem impedimentos para a remoção do dente; 3. Uso de força controlada para luxar e remover o dente. TÉCNICA ATRAUMÁTICA: 1) Descolamento do tecido mole gengival na porção cervical dos dentes: └ Utilização da lâmina de bisturi para incisão e o descolador de periósteo para diérese romba. └ Facilita a adaptação do fórceps ao dente em região mais apical. └ Deve se estender de uma papila a outra e até a crista óssea alveolar. 2) Luxação do dente com a alavanca: └ Inicia-se com a alavanca reta, com movimentos de luxação, sendo inserida perpendicularmente ao dente dentro do espaço interdental e girada de tal forma que a porção inferior da lâmina encoste em osso alveolar e que a porção superior, ou oclusal da lâmina seja girada na direção do dente a ser extraído; └ O apoio deverá ser em osso e não no dente adjacente, devido a possibilidade de luxação de dente adjacente. 3) Adaptação dos fórceps ao dente: └ É escolhido o fórceps adequado ao dente a ser extraído; └ As pontas ativas do fórceps devem apresentar um formato adequado para se adaptarem anatomicamente ao dente, na superfície radicular. └ Uma vez que o fórceps está ajustado no dente, deve-se aperta as alças do fórceps nas extremidades para maximizar a vantagem mecânica e controle; └ As pontas do fórceps devem ser seguras paralelas ao longo eixo do dente; └ Após adequar, o fórceps é forçado o mais apicalmente possível: as pontas do fórceps agem como cunhas para dilatar a crista óssea vestibular e lingual e, além disso, o centro de rotação do fórceps aplicado ao dente é deslocado para o ápice do dente. 4) Luxação do dente com o fórceps: └ A maior parte da força é feita na direção do osso mais fino e, portanto, mais fraco; └ Em todos os dentes da maxila e da mandíbula, exceto molares, o movimento será principalmente na vestibular; └ Conforme o osso alveolar começa a se expandir, o fórceps é reposicionado apicalmente com um movimentos deliberado e firme; └ A força é lenta e constante para deslocar o dente na direção lingual e vestibular, sem manobras bruscas. └ A força deve ser mantida por alguns segundos para permitir que o osso tenha tempo para expandir. 5) Remoção do dente do alvéolo: └ A luxação do dente com fórceps e a remoção do dente são passos separados; └ O dente só é removido do alvéolo após realizar a luxação, com a expansão do osso e rompimento do ligamento periodontal; FUNÇÃO DA MÃO OPOSTA: Afastamento dos tecidos moles, lábios e língua, com auxílio dos instrumentais adequados; Estabilização da cabeça do paciente e mandíbula. Apoia o processo alveolar e fornece informações táteis para o cirurgião a respeito da expansão do processo alveolar, durante o período de extração. FUNÇÃO DA MÃO DO ASSISTENTE: Auxilia o cirurgião a visualizar e a obter acesso à área cirúrgica; Afastamento de tecidos moles; Sugar sangue, saliva e solução irrigadora. Toalete da cavidade: └ Relacionada com a regularização dos bordos ósseos e curetagem do alvéolo. └ Pode ser realizado com alveolótomos, limas e curetas. Após remoção, a curetagem só é realizada se necessária, em casos de lesão periapical; Os remanescentes do ligamento periodontal e das paredes ósseas apresentam melhores condições para cicatrização; Irrigação com soro fisiológico; Manobra de Chompret: pressão digital deve ser aplicada às corticais vestibulolinguais para comprimir as lâminas, gentilmente, na sua posição original, tomando cuidado para não reduzir muito o alvéolo; Remover o tecido de granulação em casos de dentes com a presença de doença periodontal, com o auxílio da cureta. O osso deve ser palpado pela mucosa para observar se tem presença de projeção óssea afiada; se existir a mucosa deve ser rebatida e as pontas alisadas com lima para osso. O controle inicial da hemorragia é obtido com o uso de uma compressa de gaze úmida sobre o alvéolo. Sutura e pressão local com gaze. A exodontia complexa compreende dentes de difícil acesso, com grande destruição coronária ou com importantes dilacerações radiculares; remoção de vários dentes em uma mesma sessão. São procedimentos que demandam mais técnica, feitos de maneira aberta e uso de manobras não comuns à exodontia simples via alveolar. O uso de motores para osteotomia periférica e odontosecção é comum. Tais procedimentos visam: exposição adequada do dente, eliminar retenções ósseas e prevenir acidentes e complicações. PARÂMETROS PARA RETALHO CIRÚRGICO Retalho cirúrgico: seção de tecido mole que é delimitada por uma incisão cirúrgica, contém seu próprio suprimento sanguíneo, permite acesso cirúrgico aos tecidos profundos, pode ser recolocado em posição original e mantido com suturas. Indicação: normalmente usados em cirurgia oral, periodontal, e procedimentos endodônticos para ganhar acesso às estruturas profundas de dentes e osso. A base deve ser normalmente mais larga que a sua margem livre para preservar um provimento sanguíneo adequado (base deve ser 2x maior que o ápice). Deve manter uma zona de vascularização - as áreas do retalho devem ter uma vascularização ininterrupta para prevenir necrose isquêmica de todo o retalho ou de porções dele; O rebatimento do tecido mole deve ser suficiente para gerar visualização adequada dessa área. O retalho deve ser mantido fora do campo operatório por um afastador que deve se apoiar em osso intacto. Deve haver condiçãosuficiente para permitir que o afastador segure o retalho sem tensionar. Uma incisão longa e reta com adequado rebatimento do retalho cicatriza mais rapidamente que uma incisão curta, com dilaceração de tecidos, que cicatriza lentamente por segunda intenção. Para um retalho tipo envelope ser de tamanho adequado, o comprimento do retalho na dimensão anteroposterior normalmente se estende dois dentes anteriores e um dente posterior à área da cirurgia. Como alternativa, se uma incisão relaxante anterior é planejada, o retalho apenas precisa se estender um dente anteriormente e um dente posteriormente ao dente que será extraído. X Y X = 2Y Retalhos para remoção dentária devem ser de espessura mucoperiosteal total: isso significa que o retalho inclui a superfície mucosa, a submucosa e o periósteo. Como o objetivo da cirurgia é remover ou alterar a forma do osso, todo tecido de recobrimento deve ser rebatido. Retalhos de espessura total são necessários porque o periósteo é o principal tecido responsável pela cicatrização óssea e a recolocação do periósteo na sua posição original garante o processo de cura. O retalho deve ser desenhado para evitar lesão a estruturas vitais na área da cirurgia. Ao fazer as incisões na região posterior da mandíbula, principalmente na região do 3º molar, as incisões devem ser bem distantes da região lingual da mandíbula Da mesma forma, cirurgia na área apical dos pré-molares mandibulares devem ser cuidadosamente planejadas e executadas para que se evite lesão ao nervo mentoniano. Incisões tipo envelope devem ser usadas, se possível, e incisões relaxantes devem ser ou bem anteriores ou bem posteriores àquela área para sair do nervo mentoniano mandibular. Incisões relaxantes verticais na parte posterior do palato devem ser evitadas, porque elas normalmente afetam a artéria palatina maior dentro do tecido, o que resulta em sangramento pulsátil que pode ser difícil de controlar. Incisões relaxantes: são usadas apenas quando necessário e não rotineiramente; Incisões do tipo envelope: dão visualização adequada necessária para extração dentária na maioria das áreas; Quando incisões relaxantes verticais são necessárias, apenas uma única incisão vertical é usada, que é normalmente na parte final anterior do componente do envelope. A incisão relaxante vertical não é uma incisão vertical retal, mas oblíqua, permitindo que a base do retalho seja mais larga que a margem gengival livre; Uma incisão relaxante vertical é feita de forma que não atravesse proeminências ósseas como a eminência canina; se isso acontecer, irá aumentar a probabilidade de tensão na linha de sutura, o que pode resultar em deiscência da ferida. Incisões relaxantes verticais devem atravessar a margem gengival livre na borda de um dente e não deve ser diretamente no aspecto vestibular do dente, nem na papila. Incisões que atravessam a margem livre da gengiva diretamente através da face vestibular do dente não cicatrizam apropriadamente devido à tensão; o resultado é um defeito na gengiva inserida. Incisões que atravessam a papila gengival prejudicam a mesma desnecessariamente e aumentam as chances de problemas periodontais localizados; essas incisões devem ser evitadas. Tipos de retalhos: └ Retalho tipo envelope: sulcular não combinada com uma incisão relaxante. └ Retalho de três cantos: a incisão sulcular tem incisões relaxantes verticais, com cantos no final posterior da incisão tipo envelope, na parte inferior da incisão vertical, e na parte superior da incisão relaxante vertical; utilizada quando um grande acesso é necessário na direção apical, especialmente na parte posterio da boca. └ Retalho quadrangular: a incisão tipo envelope com duas incisões relaxantes; dois ângulos estão na parte superior da incisão relaxante e dois, nas duas extremidades do componente envelope da incisão; └ Incisão semilunar: usada ocasionalmente para alcançar o ápice radicular; evitam trauma à papila e à margem gengival, mas dá acesso limitado, pois a raiz inteira do dente não está visível, a incisão é mais útil para cirurgia periapical de extensão limitada. └ Incisão em Y no palato: útil para acesso cirúrgico ao palato ósseo para remoção de torus palatino. Técnicas para Realização de um Retalho: └ O primeiro passo é cortar o tecido mole para permitir o rebatimento do retalho. └ A lâmina no 15 é usada em um cabo de bisturi no 3, e é seguro como pegada de caneta. └ A lâmina é segura com um leve ângulo com o dente, e a incisão feita de trás para a frente no sulco gengival puxando a lâmina na direção do operador. └ Um movimento contínuo e suave é usado enquanto se segura a lâmina em contato com o osso através de toda a incisão. └ Se uma incisão relaxante vertical é feita, o tecido é rebatido apicalmente, com a mão oposta tensionando a mucosa alveolar para que a incisão possa ser feita de forma limpa através dela. └ O rebatimento do retalho começa na papila. A parte ativa do descolador periosteal nº9 começa o rebatimento. └ A parte ativa é introduzida por baixo da papila na área da incisão e é girada lateralmente para deixá-lo longe do osso subjacente. └ Uma vez que toda a borda livre do retalho tenha sido rebatida com a ponta aguda do descolador, a ponta romba é usada para refletir o retalho mucoperiosteal para o local desejado, tomando cuidado para manter a borda do descolador em osso e embaixo do periósteo. PRINCÍPIOS PARA OSTEOTOMIA Desgaste do osso alveolar com o intuito de expor o dente ou raiz e pro mover um ponto de apoio para fórceps ou alavancas, realizado na face vestibular. Deve ter refrigeração contínua; Na maxila: cinzel a pressão manual; Na mandíbula: com brocas de aço multilaminadas nº 8 ou tronco-cônicas nº 701/702. Tem a função de dar acesso ao cirurgião e expansão da cavidade cirúrgica. Alveoloplastia: └ Utilizada para dentes sem apoio para apreensão com fórceps; └ Realização de retalho e remoção gradativa do alvéolo; └ Em uma dimensão vertical, o osso deve ser removido aproximadamente metade ou dois terços do comprimento do dente. └ Esta quantidade de remoção óssea reduz suficientemente a quantidade de força necessária para deslocar o dente e tornar a remoção relativamente mais fácil. └ Uma alavanca reta pequena ou fórceps podem ser uados para remover o dente. └ Criação de apoio para a movimentação da raiz dentária; └ Desvantagem: remoção da porção cervical, podendo levar a um defeito ósseo, dificultando a reabilitação. Confecção da Janela Óssea: └ Utilizada para dentes sem apoio para apreensão com fórceps; └ Realização de retalho e confecção de uma janela na região apical; └ O buraco do ponto de apoio pode ser de cerca de 3 mm de diâmetro e profundo o suficiente para permitir a inserção de um instrumento. └ Aplicação de alavanca no sentido apico-cervical; └ Uma alavanca pesada como a “apical de Crane” pode ser usado para elevar ou tirar o dente de seu alvéolo; └ O tecido mole é reposicionado e suturado └ Vantagem: preservação de faixa óssea na porção cervical e média do alvéolo. PRINCÍPIOS PARA ODONTOSECÇÃO Secção do elemento dentário, no intuito de diminuir a resistência durante sua remoção; Deve ter refrigeração contínua; Utiliza-se as brocas tronco-cônicas Nº 702/703 ou broca redonda nº8; Deve ser realizada preferencialmente com brocas multilaminadas; Diminui a área de osteotomia, separa as raízes, evita fratura radicular e das tábuas ósseas; O dente pode ser dividido com uma broca para transformar um dente multirradicular em dois ou três dentes unirradiculares; Se a coroa do dente permanece intacta, a porção coronária é seccionada para facilitar a remoção das raízes; O objetivo é separar as raízes para torná- las mais fáceis de elevar; Exemplo: no 1º molar inferior é feito com o seccionamento do dente na direção vestibulolingual, dividindo assim o dente em uma metade mesial (com raiz mesial e metade da coroa) e metade distal. Na maioria das situações, uma pequena quantidade de osso alveolar deve ser removida, e o dente dividido; Uma vez que o dente foi seccionado, a alavanca reta pequena é usada para luxar e mobilizar as raízes seccionadas. Deve iniciar pelas pontas do retalho; Não deve causar isquemia das bordas do retalho; A sutura não deve estar sob tensão; Deve servir de retenção para o coágulo. TÉCNICAS DE SUTURA Interrompidas: └ Simples └ Em X └ U horizontal Contínuas: └ Simples └ Festonada Em exodontias simples, via alveolar, a sutura em “X” é a mais utilizada. Nessa técnica, não há aproximação das bordas gengivais, sendo o principal papel da sutura a manutenção do coágulo em posição. Em exodontias em que o retalho envelope foi utilizado, o mesmo é reposicionado e mantido através de sutura simples nas papilas interdentais. Uma sutura em “X” no alvéolo extraído pode ou não ser adicionado. No caso de uso de relaxantes, as incisões do retalho podem receber suturas simples, e a região do alvéolo pode ser usado uma sutura em “X” ou suturas simples nas papilas. └ OBS1: Para tornar a sutura do retalho triangular mais fácil, um descolador periosteal é usado para elevar uma pequena quantidade de tecido fixo para que a sutura possa passar através da espessura total do mucoperiósteo. └ OBS2: Quando o retalho triangular é reposicionado, a primeira sutura é colocada no término oclusal da incisão relaxante vertical (1). As papilas são então suturadas sequencialmente (2,3), e, finalmente, se necessário, a parte superior da incisão relaxante é suturada.
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