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3 MINI ATLAS DE PARASITOLOGIA Discente: Lígia Gabryelle da Silva Louza 4 1. Ectoparasitas ___________________________________________________________ 3 1.1 Família Culicidae _____________________________________________________ 3 1.1.1 Subfamilia Culicinae ____________________________________________ 3 1.1.2 Subfamilia Anophelinae _________________________________________ 4 1.2 Família Psychodidae __________________________________________________ 5 1.2.1 Gênero Lutzomyia ______________________________________________ 5 1.3 Ordem Siphonaptera __________________________________________________ 6 1.3.1 Gênero Ctenocephalides _________________________________________ 7 1.3.2 Gênero Pulex __________________________________________________ 7 1.3.3 Gênero Xenopsylla _____________________________________________ 8 1.3.4 Espécie Tunga penetrans _________________________________________ 8 1.4 Subordem Anoplura ___________________________________________________ 9 1.4.1 Espécie Pediculus captis ________________________________________ 10 1.4.2 Espécie Pthirus púbis ___________________________________________ 10 1.5 Família Ixodidae ____________________________________________________ 11 1.5.1 Gênero Amblyomma ___________________________________________ 11 1.5.2 Gênero Rhipicephalus __________________________________________ 12 2. Referências ____________________________________________________________13 SUMÁRIO 5 FAMÍLIA CULICIDAE: Antena plumosa nos machos e pilosa nas fêmeas, palpos nítidos de tamanhos variáveis. Tórax, abdômen, asas e pernas revestidas por escamas. Fêmeas apresentam aparelho bucal - probóscide - sugador-picador. São holometábolos. Figura 1.1 – Ciclo biológico holometábolo dos Culicidae SUBFAMÍLIA CULICINAE: Figura 1.2 – A) fêmea: palpos curtos, antenas pilosas; B) macho: palpos longos e cilíndricos, antenas plumosas Figura 1.3 – Asa de Culex e Aedes, sem manchas e com escamas Figura 1.4 – A) Aedes; B) Culex. Posição de pouso paralelo ao apoio. ECTOPARASITAS p p a – antenas p - probóscide pa - palpos A B 6 Figura 1.5 – A) ovos de Aedes postos separados; B) ovos de Culex unidos, em formato de jangada Figura 1.6 - larvas de Aedes e Culex perpendiculares à superfície da água, apresentam sifão respiratório Figura 1.7 – pupa de Aedes e Culex apresentam sifão respiratório cilíndrico SUBFAMÍLIA ANOPHELINAE: Figura 1.8 – A) fêmea: palpos longos, antenas pilosas e curtas; B) macho: palpos longos com a extremidade espalmada, antenas plumosas A B A B 7 Figura 1.9 - Asa de Anopheles com escamas claras e escuras, formando manchas características Figura 1.10 - Posição de pouso do Anopheles perpendicular ao apoio Figura 1.11 – Ovos de Anopheles postos isoladamente Figura 1.12 – Larva de Anopheles paralelos à superfície da água; não apresentam sifão respiratório Figura 1.13 – Pupa de Anopheles em formato de funil FAMÍLIA PSYCHODIDAE: Corpo coberto por pelos, a cabeça forma um ângulo de 90° com o eixo longitudinal do tórax, pernas longas e finas, asas longas e lanceoladas, palpos mais longos que a probóscide. Em repouso as asas mantêm a posição semiereta. São holometábolos. GÊNERO LUTZOMYIA: 2 a 4 mm de comprimento 8 Figura 2.1 – ciclo biológico da Lutzomyia sp ORDEM SIPHONAPTERA: Corpo achatado lateralmente. Ápteros; pernas adaptadas para saltar. Os machos são menores que as fêmeas e se distinguem destas por seu aparelho genital. Macho: extremidade posterior é pontuda e voltada para cima. Fêmea: extremidade posterior arredondada; exibe espermateca após clarificação. São holometábolos. Ausência de asas. T – Terminália As – Asas At – Antenas Pa – Palpo Pe – Pernas Imagem 2.2 – Gênero Lutzomyia - Macho: gonapófise bem desenvolvida (terminália abdominal bifurcada). Fêmea: extremidade abdominal arredondada 9 Figura 3.1 – Ciclo biológico das Siphonapteras, holometábolo GÊNERO CTENOCEPHALIDES: Figura 3.2 - Presença de ctenídios (cerdas) a) genais e b) pronotais Figura 3.3 – Ctenocephalies spp macho, a) edeago Figura 3.4 – Ctenocephalides spp fêmea, a) espermateca GÊNERO PULEX: Figura 3.5 – Pulex: C) cabeça arredondada; aparato bucal do tipo picador-sugador; P) o ultimo par de pernas é adaptado para o salto; não tem ctenídios, apresenta uma única cerda no occipício. b a a a 10 Figura 3.6 – Fêmea: espermateca com C) cauda arredondada de bordas escuras e Ca) cauda encurvada e clara. Macho: Oc) órgão copulador espiralado GÊNERO XENOPSYLLA: Figura 3.7 – Xenopsylla: apresenta duas fileiras de cerdas no occipício, seus pontos de inserção formam uma figura em V ESPÉCIE TUNGA PENETRANS: É a menor das pulgas, possui 1mm de comprimento. Ambos os sexos são (exclusivamente) hematófagos, porém apenas as fêmeas penetram nos tecidos. Se alimenta de líquido tissular e sangue, e deposita seus ovos no tecido. São holometábolos, em seu estado larval passam por apenas duas fases. Não possui ctenídios. Figura 3.8 – Tunga penetrans: fêmea, na região posterior encontram-se os espiráculos respiratórios. Fêmea Macho 11 Figura 3.9 – Possui os três segmentos torácicos (t) menores que o primeiro segmento abdominal (1a). Na fronte, possui um tubérculo pronunciado (p), que favorece a penetração na pele do hospedeiro. Figura 3.10 – Aparelho bucal do tipo picador-sugador, com lacínias serrilhadas (L) SUBORDEM ANOPLURA: São hematófagos em todos os estágios evolutivos e em ambos os sexos, seu aparelho bucal é do tipo picador-sugador. Paurometábolos – com metamorfose gradual. Põem seus ovos aderidos aos pelos. Figura 4.1 – Ciclo evolutivo dos Anoplura 12 ESPÉCIE PEDICULUS CAPTIS: Possui cerca de 3mm quando adulto. Corpo achatado dorso- ventralmente, abdômen formado por nove segmentos, sendo o último, nas fêmeas, bilobado, onde situa-se a vulva Figura 4.2 - Pediculus captis: divididos em cabeça (C), tórax (T) e abdômen (Ab). A extremidade abdominal da fêmea é bilobada e arredondada enquanto no macho é pontiaguda (P). Se fixam aos pelos através do conjunto garra (G) e processo tibial (Pt). ESPÉCIE PTHIRUS PUBIS: Possui tórax e abdômen fundidos em uma só peça, sendo a parte torácica mais larga. Possui Pernas robustas e com grandes garras, o que o faz ter preferência por pelos mais grossos. Encontrado preferencialmente em pelos pubianos e perineais. Figura 4.3 – Pthirus púbis: apresenta metapódios (M) na região posterior do abdômen que são tubérculos com cerdas M ]] 13 FAMÍLIA IXODIDAE: Não possuem antenas e asas. Têm formato oval ou elíptico, achatados dorso-ventralmente. Apresentam dimorfismo sexual acentuado. Seu corpo é dividido em gnatossoma (ou capítulo) e idiosoma, o primeiro se encaixa no segundo por uma chanfradura existente neste. Os machos em menor tamanho que as fêmeas, apresentam um escudo que recobre toda sua superfície dorsal do idiossoma; nas fêmeas esse escudo é observado apenas no terço anterior. As peças bucais presentes no gnatossoma são divididasem queliceras, hipostômio e palpos. Após a oviposição as fêmeas morrem. GÊNERO AMBLYOMMA: Na troca de estágios há também a troca de hospedeiros para que o carrapato mude de cutícula; exigem três hospedeiros para completarem o seu ciclo (trioxeno). Figura 5.1 – Amblyomma sp: aparelho bucal, situado no gnatossoma, dividido em quelíceras – estruturas alongadas, cilíndricas e cortantes; hipostômio – é recoberto por dentes que auxiliam na fixação, e é onde ocorre a ingestão de fluidos do hospedeiro e a excreção de saliva do carrapato; e palpos, estruturas ancoradoras. Figura 5.2 – Amblyomma cajennense: macho – idiossoma com festões marginais (a) a dorsal ventral 14 GÊNERO RHIPICEPHALUS: Ausência de festões nos machos. Possuem gnatossoma (capítulo) curto; e idiossoma estreito na parte anterior, com ampliação na região dos olhos - estes se localizam marginalmente. Figura 5.3 – Rhipicephalus sp: palpos curtos arredondados no ápice, as fêmeas têm os palpos mais longos em relação aos dos machos; capítulo largo e com base curva. Figura 5.4 – Estágios do desenvolvimento do Rhipicephalus sp 15 NEVES, David Pereira. PARASITOLOGIA HUMANA. 11ª edição https://www.ibb.unesp.br/Home/ensino/departamentos/parasitologia/atlas_parasitologia_humana.pdf https://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/capacitacao/guia-orientacao-treinamento-de- tecnicos.pdf http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Athropoda/Ctenocephalides.htm http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?cat=180 https://entomologytoday.org/tag/xenopsylla-cheopis/ http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Athropoda/Tunga%20penetrans.htm http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?cat=183 http://files.bvs.br/upload/S/0047-2077/2015/v102n6/a4554.pdf http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?cat=175 http://phthiraptera.info/category/anopluran-lice/anoplura/pthiridae/pthirus/pthirus-pubis http://www.fiocruz.br/bibsp/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=154&sid=106 http://dspace.unisa.br/bitstream/handle/123456789/299/TCC%20Larissa%20Rosa%20Nogueira%20Pro.pdf ?sequence=1&isAllowed=y https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7139/1/Diego%20Ferreira%20de%20Oliveira.%20Identifica%C 3%A7%C3%A3o%20criadouro...pdf https://simacontrol.pt/praga-pulgas REFERÊNCIAS
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