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Marianna L. Deprá ESCLEROSE MÚLTIPLA caso clínico A.C.F., 31 anos, sexo feminino, caucasiana, empresária, 3o. Grau. Sem antecedentes pessoais relevantes, pai com HAS e mãe DM, filho saudável. QP: Visão dupla há um mês e desequilíbrio importante ao levantar-se há 2 dias Relata há 1 mês sentir dificuldade em elevar as pálpebras ou olhar para cima sustentadamente, diplopia, parestesia em membros, e desequilíbrio importante ao levantar-se há 2 dias. Ao exame neurológico, a paciente apresentava ptose bilateral com limitação bilateral da supra e infraversão conjugada e da convergência ocular, com nistagmo multidirecional na supraversão e noção de diplopia. Prova de Romberg e marcha instáveis. Sem déficits motores ou sensitivos aparentes. A paciente foi então encaminhada novamente ao serviço de urgência de Neurologia, internada com diagnóstico provável de “Esclerose Múltipla”. Os exames laboratoriais revelaram bandas oligoclonais positivas no líquido cefalorraquidiano e negativas no soro. O estudo radiológico com RMN apresentou múltiplas áreas (> 20) de hipersinal em DP, T2 e T2 Flair dispersas pelo andar supratentorial, atingindo a substância branca dos hemisférios cerebrais de localização periventricular (algumas perpendiculares ao corpo caloso e envolvendo o esplênio à direita) e subcortical, cápsulas internas, mesencéfalo, bolbo à esquerda e cordão medular no plano de D10-D11. Nessa doença, o líquor cefaloraquidiano dá pistas importantes e a ressonâncias tem pontos característicos que hipersinal por desmielinização. É a doença mais comum nos adultos jovens e evolui muito por autoimunidade que leva a uma desmielinização, é uma inflamação da substancia branca no SNC. No inicio é um padrão de surto-remissão: desmieliniza —> faz surtos neurológicos —> volta a re-mielinizar —> volta a ter a função. Tem componente genetico e ambiental (infecções virais (vírus Epstein Barr), níveis baixos de vitamina D prolongadamente, exposição ao tabagismo, obesidade, contato com solventes orgânicos). Enquanto a célula não é destruída da para recuperar pela desmielinização. Também tem célula T17, recruta astrócitos, oligodendrócitos, anticorpos. ALVOS TERAPEUTICOS: corticóides imunossupressores. ESCLEROSE MÚLTIPLA caso clínico
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