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Sistema Digestório

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Sistema digestório 
Divisões do tubo intestinal 
Intestino primitivo 
1. Intestino faríngeo/faringe: 
- estende-se da membrana orofaríngea para o divertículo respiratório
- é parte do intestino anterior
- importante para o desenvolvimento da cabeça e do pescoço
2. Restante do intestino anterior:
- caudal ao tubo faríngeo e se estende até a evaginação hepática
3. Intestino médio: estende-se do broto hepático até a junção dos 
2/3 direitos com o terço esquerdo do colo transverso no adulto
4. Intestino posterior: estende-se do terço esquerdo do colo 
transverso até a membrana cloacal
Intestino anterior 
Porção média
Porção cefálica
Intestino médio
Porção caudal 
Especificação: começa pela ação do ácido retinoico (AR) a partir da 
laringe até o cólon (maior concentração de ácido). Gradiente de AR 
→ expressão de fatores de transcrição em regiões diferentes do tubo 
intestinal. 
- SOX2: esôfago e o estômago
- PDX1: duodeno
- CDXC: intestino delgado
- CDXA: intestino grosso e o reto 
Intestino posterior
 
Regulação molecular do 
desenvolvimento do tubo intestinal
Padronização inicial: estabilizada 
por interações recíprocas entre o 
endoderma e o mesoderma 
visceral adjacentes ao tubo 
intestinal, que são iniciadas pela 
expressão SONIC HEDGEHOG 
(SHH) em todo o tubo intestinal 
→ aumenta expressão de fatores 
no mesoderma → tipo de 
estrutura a se formar a partir do 
tubo intestinal
e ±
MESENTÉRIO VENTRAL
Existe apenas na região da porção terminal do 
esôfago, no estômago e na porção superior do duodeno
- Derivado do septo transverso
- Crescimento do fígado no mesênquima do septo 
transverso divide o mesentério dorsal em: 
* omento menor: porção inferior do esôfago, do 
estômago e da porção superior do duodeno - fígado
* ligamento falciforme: fígado - parede corporal 
ventral
4 semanas: septo traqueoesofágico separa o 
divertículo respiratório da porção dorsal do intestino 
anterior. Este é dividido no primórdio respiratório e no 
esôfago.
O esôfago é curto, porém, com a descida do coração e 
dos pulmões, ele se alonga rapidamente. 
Revestimento muscular: formado pelo mesênquima 
esplâncnico circunjacente
- 2/3 superiores: estriado e inervado pelo nervo vago;
- terço inferior: liso e inervado pelo plexo esplâncnico;
MESENTÉRIO DORSAL
5ª semana: estreitamento da ponte de tecido conjuntivo → porção caudal do intestino anterior, o intestino 
médio, e a maior parte do intestino posterior → suspensas na parede abdominal pelo mesentério dorsal 
(extremidade inferior do esôfago - cloaca).
São camadas duplas de 
peritônio que cercam um órgão 
e o conectam à parede corporal 
→ órgãos intraperitoneais
- Inicialmente: intestinos estão 
em amplo contato com o 
mesênquima da parede 
abdominal posterior
 
Mesentérios
 Intestino anterior 
Esôfago 
- região do estômago: ele forma o mesogástrio 
dorsal ou grande omento;
- na região do duodeno, ele forma o mesoduodeno; 
- na região do cólon, ele forma o mesocólon dorsal
- das alças do jejuno e do íleo, forma o mesentério 
propriamente dito
→ ORIGEM: mesênqvima espiãnanico
↳
inicia o
processo
de separação
do divertículo
^
4.ase)mana
 
Estômago
4º semana: estômago aparece como uma dilatação 
fusiforme do intestino anterior. Durante as semanas 
seguintes, sua aparência e sua posição vão mudando 
principalmente porque ele gira ao redor de um:
1. Eixo longitudinal: em 90° no sentido horário 
fazendo com que seu lado esquerdo se volte para 
frente e seu lado direito vire para trás. Isso permite 
que: 
- nervo vago esquerdo passa a inervar a parede 
anterior
- nervo vago direito passa a suprir a parede 
posterior
Durante essa rotação, a parede do estômago 
originalmente posterior cresce de modo mais rápido 
que a porção anterior, formando as curvaturas 
maior e menor
- puxa o mesogástrio dorsal para a esquerda 
formando a bolsa omental
Determinação do baço: 5ª semana → aparecimento 
do primórdio esplênico como uma proliferação 
mesodérmica entre os dois folhetos do mesogástrio 
dorsal que, com a rotação do estômago, se alonga → 
porção entre o baço e a linha média dorsal gira para 
a esquerda e se fusiona com o peritônio da parede 
abdominal posterior → degeneração do folheto 
posterior do mesogástrio dorsal e do peritônio ao 
redor dessa linha de fusão → baço conecta-se à 
parede corporal na região do rim esquerdo pelo 
ligamento lienorrenal e ao estômago pelo ligamento 
gastroliena
Determinação do pâncreas: começa crescendo no 
mesoduodeno dorsal → cauda se estende no 
mesogástrio dorsal, mas quando este se fusiona com 
a parede corporal dorsal → cauda do pâncreas se 
posiciona contra essa região e fica coberta por 
peritônio apenas em sua superfície anterior (posição 
retroperitoneal secundária)
→ ORIGEM: endoderma
2. Eixo anteroposterior: porção pilórica/caudal se move para a direita e para cima, e a porção cardíaca/
cefálica se move para a esquerda e para baixo 
Duodeno e cabeça do pâncreas ficam pressionados 
contra a parede corporal dorsal + superfície 
direita do mesoduodeno dorsal se funde com o
Rotação do estômago + crescimento da cabeça 
do pâncreas = deslocamento do duodeno para o 
lado direito da cavidade abdominal 
Porção terminal do intestino anterior + porção 
cefálica do intestino médio = duodeno
Duodeno 
- Durante essa rotação, o mesogástrio dorsal 
continua a crescer para baixo e forma um saco 
com membrana dupla, o omento maior; Depois, as 
membranas se fusionam para formar uma lâmina 
única que pende da curvatura maior do estômago.
Quando os cordões hepáticos crescem no septo 
transverso, ele fica mais fino, formando: 
1. peritônio do fígado
2. ligamento falciforme: sua margem livre contém a veia umbilical, que é obliterada após o parto para formar 
o ligamento redondo do fígado
3. omento menor (estômago - fígado): sua margem livre contém o ducto biliar, a veia porta e a artéria 
hepática (tríade portal). Essa margem livre também forma o teto do forame epiploico de Winslow (abertura 
que conecta a bolsa omental ao restante da cavidade abdominal)
peritônio adjacente; ambas as camadas desaparecem e então, duodeno e cabeça do pâncreas ficam fixados 
numa posição retroperitoneal
Mesoduodeno dorsal desaparece 
completamente, exceto na região do 
piloro do estômago → ampola duodenal 
(intraperitoneal)
2º mês: obliteração do lúmen do 
duodeno pela proliferação celular em 
suas paredes. Mas, logo depois ele é 
recanalizado
Intestino anterior → artéria celíaca
Intestino médio → artéria mesentérica superior 
Duodeno é irrigado por ramos de ambas as artérias
→ ORIGEM: endoderma e mesoderma visceral
Metade da 3º semana: aparecimento do broto hepático (epitélio 
endodérmico) na extremidade distal do intestino anterior. Ele consiste em 
células que proliferam rapidamente e que penetram o septo transverso. 
Enquanto isso, a conexão entre o divertículo hepático e o intestino 
anterior (duodeno) se estreita, formando o ducto biliar. Uma pequena 
protuberância ventral é formada pelo ducto biliar e dá origem à vesícula 
biliar e ao ducto cístico. 
Mescla dos cordões hepáticos epiteliais com as veias vitelina e umbilical 
= sinusoides hepáticos
- cordões hepáticos - (hepatócitos) e formam o revestimento dos ductos 
biliares
- células hematopoéticas, células de Kupffer e células do tecido 
conjuntivo: derivadas do mesoderma do septo transverso
Quando os hepatócitos invadem todo o septo transverso: mesoderma 
desse septo se torna membranoso → omento menor e ligamento 
falciforme (mesentério ventral).
Mesoderma na superfície do fígado → peritônio visceral (exceto em sua 
superfície cranial)
Fígado permanece em contato com o restante do septo transverso 
original → formação do tendão central do diafragma
Superfície do fígado em contato com o futuro diafragma nunca será 
coberta por peritônio → área nua do fígado
10º semana: peso do fígado é de 10% do peso corporal total devido aos 
numerosos sinusoides e a função hematopoética, que diminui durante 
os últimos 2 meses da vida intrauterina
No nascimento: permanecem apenasalgumas pequenas ilhotas 
hematopoéticas e o peso do fígado é 5% do peso corporal total
12º semana: formação da bile que pode entrar no sistema digestório 
pelo ducto biliar que passa atrás do duodeno
25 diasFígado e vesícula biliar 
36 dias
30º dia
35º dia
REGULAÇÃO MOLECULAR DA INDUÇÃO HEPÁTICA:
Existem estimuladores e inibidores da formação do 
tecido hepático. 
- FGF2: boqueia a ação dos inibidores e ele é 
secretado pelo mesoderma cardíaco e pelas células
endoteliais formadoras de vasos sanguíneos adjacentes ao tubo intestinal no 
local do crescimento do broto hepático. 
- BMPs: secretadas pelo septo transverso e aumentam a competência do endoderma que futuramente se 
tornará fígado em responder ao FGF2. Uma vez que essa “instrução” é recebida, as células no campo hepático 
se diferenciam nas linhagens de hepatócitos e de células biliares, um processo que é regulado pelo menos 
parcialmente pelos FATORES DE TRANSCRIÇÃO NUCLEAR DE HEPATÓCITOS (HNF3 e HNF4).
Pâncreas 
- Broto dorsal: está no mesentério dorsal; restante da glândula 
- Broto ventral: se encontra próximo ao ducto biliar; dará origem ao 
processo uncinado e porção inferior da cabeça do pâncreas
Quando o duodeno gira para a direita, o broto pancreático ventral se move 
dorsalmente e acaba se posicionando imediatamente abaixo e atrás do 
broto dorsal. Na 6ª semana, ocorre fusão do parênquima e dos sistemas 
de ductos dos brotos pancreáticos dorsal e ventral.
3º mês da vida fetal: ilhotas pancreáticas se desenvolvem a partir do tecido pancreático parenquimatoso e se 
dispersam ao longo de todo o pâncreas. A secreção de insulina começa aproximadamente no 5º mês.
REGULAÇÃO MOLECULAR DO DESENVOLVIMENTO PANCREÁTICO:
- FGF2 e ACTIVIN (produzidos pela notocorda e pelo endotélio da aorta dorsal) reprimem a expressão de SHH 
no endoderma intestinal destinado a formar o broto pancreático dorsal. 
- O broto ventral é induzido pelo mesoderma visceral. Como resultado, a expressão do gene homebox (PDX) 
aumenta. Expressão dos genes homeobox pareados PAX4 e PAX6 dá origem às células b (insulina), d 
(somatostatina) e g (polipeptídio pancreático) e a expressão apenas do PAX6 se tornam células a (glucagon).
Intestino médio
- Alongamento rápido do intestino e 
de seu mesentério, resultando na 
formação da alça intestinal primária 
- Em seu ápice, a alça permanece 
em conexão aberta com a vesícula 
vitelínica através do estreito ducto 
vitelino
Ramo cefálico da alça - porção 
distal do duodeno, jejuno e parte do 
íleo
Ramo caudal - porção inferior do 
íleo, ceco, apêndice, cólon ascendente 
e os 2/3 proximais do cólon 
transverso
Herniação fisiológica
Devido ao crescimento rápido, a cavidade abdominal 
fica, temporariamente, muito pequena para conter 
todas as alças intestinais, e elas entram na cavidade 
extraembrionária, no cordão umbilical, durante a 6º 
semana do desenvolvimento.
hérnia 
umbilical 
fisiológica
origem~
endoderma : parênquima lcétul as endócrinas e exócrinas do pâncreas)
↳ mesoderma visceral : estroma lucido conjuntivo)
-a
ORIGEM : ①
endoderma
↳
L
.
Rotação do intestino médio 
- Concomitantemente ao crescimento em comprimento, 
a alça intestinal primária gira ao redor de um eixo 
formado pela artéria mesentérica superior (sentido 
antihorário 270°)
- Mesmo durante a rotação, o alongamento das alças 
do intestino delgado continua, e o jejuno e o íleo 
formam várias alças espiraladas
Relação das alças herniadas 
10º semana: alças intestinais herniadas começam a 
retornar à cavidade abdominal, principalmente pela 
regressão do rim mesonéfrico, redução do crescimento 
hepático e expansão da cavidade abdominal.
O broto cecal é o último a retornar para a cavidade e 
dará origem ao apêndice. 
Mesentérios das alças intestinais 
Intestino posterior origem ao: terço distal do colo transverso, colo descendente, sigmoide, reto e porção superior do canal anal
- Intestino posterior penetra na porção 
posterior da cloaca (futuro canal anorretal)
- Alantoide penetra na porção anterior 
(futuro seio urogenital) 
- Septo urorretal: formado por uma fenda 
do mesoderma entre o alantoide e o 
intestino posterior
- Membrana cloacal: composta por 
ectoderma e endoderma
Conforme a dobradura 
caudal do embrião 
continua, o septo 
urorretal se move e 
fica mais perto da 
membrana cloacal.
O alongamento do tubérculo genital 
traciona anteriormente a porção 
urogenital da cloaca; o desaparecimento 
da membrana cloacal cria uma abertura 
para o intestino posterior e outra para o 
seio urogenital. A extremidade do septo 
urorretal forma o corpo perineal.
② ③
!
↳ deriva do endoderma
 Correlações clinicas Anormalidades esofágicas 
Atresia esofágica e/ou a fístula traqueoesofágica resultam de um desvio posterior espontâneo do septo 
traqueoesofágico ou de algum fator mecânico que empurra anteriormente a parede dorsal do intestino anterior. 
Em sua forma mais comum, a porção proximal do esôfago termina em fundo cego, e a porção distal se encontra 
conectada à traqueia por um canal estreito logo antes da bifurcação.
Ela impede a passagem normal de líquido amniótico para o trato intestinal, resultando em acúmulo de líquido no 
saco amniótico (polidrâmnio). 
Estenose esofágica: lúmen do esôfago estreito; pode ser causada por recanalização incompleta, anomalias 
vasculares ou intercorrências que comprometam o fluxo sanguíneo. Ocasionalmente, o esôfago não consegue se 
alongar suficientemente, e o estômago é puxado para o hiato esofágico através do diafragma. Isso resulta em 
hérnia de hiato congênita. 
Anormalidades gástricas 
Estenose pilórica: musculatura circular e, em um grau menor, a musculatura longitudinal do estômago na 
região do piloro hipertrofiam. É caracterizada por estreitamento extremo do lúmen pilórico, e a passagem de 
alimentos é obstruída, resultando em intensos vômitos em jato. Em alguns casos, existe atresia do piloro. 
Anormalidades do fígado 
Ductos hepáticos acessórios e duplicação da vesícula biliar são comuns e, em geral, assintomáticos. Entretanto, 
eles se tornam clinicamente importantes em condições patológicas. 
Atresia biliar extra-hepática: ductos não conseguem se recanalizar; ocorre em 1/15.000 nascidos vivos. Dos 
pacientes com atresia biliar extra-hepática, 15 a 20% têm ductos proximais pérvios e um defeito passível de 
correção, mas o restante costuma morrer a menos que receba um transplante hepático.
Atresia e hipoplasia dos ductos biliares intra-hepáticos: rara (1/100.000 nascidos vivos) podendo ser 
causada por infecções fetais. Ela pode ser letal, mas, em geral, tem um curso benigno prolongado.
Obliteração do ducto 
biliar ocasionando a 
distensão da vesícula 
biliar e dos ductos 
hepáticos distalmente 
à obliteração.
-
Anormalidades 
pancreáticas 
Pâncreas anular: pâncreas ventral se divide e 
forma um anel ao redor do duodeno. Algumas 
vezes, a malformação constringe o duodeno e 
causa sua obstrução completa (estenose 
duodenal).
Anormalidades intestinais 
Onfalocele: herniação de vísceras abdominais através de um anel umbilical alargado. A origem do defeito é a 
incapacidade de o intestino retornar para a cavidade corporal após sua herniação fisiológica durante a 6º e a 
10º semanas. Pode ser diagnosticado no útero no final da gestação por ultrassonografia. Está associada a alta 
taxa de mortalidade (25%) e malformações graves, como anomalias cardíacas (50%) e defeitos do tubo neural 
(40%). Aproximadamente 15% dos nascidos vivos com onfalocele têm anomalias cromossômicas.
Gastrosquise: protrusão do conteúdo abdominal através da parede corporal diretamente para a cavidade 
amniótica. Resulta do fechamento anormal da parede corporal ao redor do pedúnculo embrionário. As vísceras 
não são cobertas por peritônio nem por âmnio, e o intestino pode ser lesionado pela exposição ao líquido
amniótico. Dignosticada no 3º 
trimestre da gestação por 
ultrassonografia. Não está 
associada a anomalias 
cromossômicas ou a outros 
defeitos graves, de modo que a 
taxa de sobrevida é excelente.Vólvulo: torção do intestino 
(vólvulo) e comprometimento 
da irrigação sanguínea devido 
a má rotação da alça 
intestinal.
Duplicações das alças 
intestinais e cistos: 
encontrados mais na região do 
íleo. Os sinais e sintomas, em 
geral, ocorrem nos primeiros 
meses de vida, e 33% estão 
associados a outros defeitos, 
como atresias intestinais, ânus 
imperfurado, gastrosquise e 
onfalocele.
Atresias e estenoses: podem ser encontradas em qualquer lugar ao longo do intestino. A maioria se dá no duodeno, poucas 
ocorrem no colo, e quantidades iguais ocorrem no jejuno e no íleo.
- Atresias no duodeno superior se devem provavelmente à falta de recanalização 
- Caudalmente a partir da porção distal do duodeno: causadas por “acidentes” vasculares que resultaram em comprometimento 
do fluxo sanguíneo e necrose tecidual de uma seção do intestino, ocasionando os defeitos. 
- Expressão incorreta de alguns genes HOX e de genes de receptores da família FGF resulta em atresia intestinal
- Aatresia em casca de maçã representa 10% do total. Ela está no jejuno proximal e o intestino é curto, com a porção distal à 
lesão espiralada ao redor de um mesentério remanescente
- Os efeitos das atresias nos recém-nascidos dependem de quanto intestino foi lesionado e de sua localização. Alguns fetos 
com envolvimento intestinal extenso têm baixo peso ao nascer e outras anomalias.
Fístulas retovaginais e retouretrais: causadas por anomalias na 
formação da cloaca e/ou do septo urorretal. Esses defeitos decorrem 
provavelmente da expressão desregulada de genes durante a 
sinalização entre epitélio e mesênquima. O ânus imperfurado ocorre 
quando a membrana anal não consegue se romper.
Megacólon congênito: resulta da ausência de gânglios parassimpáticos 
na parede intestinal (megacólon aganglionar ou doença de 
Hirschprung). Esses gânglios são derivados de células da crista neural 
que migram das pregas neurais para a parede do intestino. Mutações 
no gene RET, um receptor do tipo tirosinoquinase envolvido com a 
migração das células da crista podem resultar em megacólon congênito
f.
/ ,

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