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Embriologia do sistema digestório ● 4ª semana: formação do intestino primitivo ○ a eminência caudal (cauda) + pregas laterais incorporam a parte dorsal da vesícula umbilical (saco vitelínico) durante o processo de dobramento → intestino primitivo ○ extremidade cranial: membrana orofaríngea ○ extremidade caudal: membrana cloacal ● endoderma do intestino primitivo → intestino, epitélio e glândula ○ Fatores de crescimento de fibroblastos (FGFs) + sinais do FGF-4 do ectoderma e o mesoderma adjacentes induzem o endoderma. activinas + membros da superfamília do fator β de crescimento transformante: formação do endoderma ● ectoderma do estomodeu e da fosseta anal (proctodeu) → epitélio das extremidades cranial e caudal do trato digestório ● Fatores mesenquimais, proteínas FoxF, controlam a proliferação do epitélio endodérmico que secreta sonic hedgehog (Shh) Intestino anterior ● suprido pelo tronco celíaco, a artéria do intestino anterior Esôfago ● 4° semana: início da formação do divertículo respiratório ● divertículo respiratório → septo traqueoesofágico ● intestino anterior imediatamente caudal à faringe → esôfago ● curto, mas ele se alonga rapidamente (crescimento e ao reposicionamento do coração e dos pulmões) ● 7ª semana: alcança o seu comprimento final relativo ● endoderma → epitélio estratificado pavimentoso + glândulas esofágicas (internamente) ● mesoderma cefálico → t. muscular estriado (segmento inicial) ● mesoderma esplânico → t. muscular liso (s. médio e distal) Atresia esofágica ● obstrução (atresia) da luz do esôfago ● 1: 3.000- 4.500 recém-nascidos ● associado à fístula traqueoesofágica (+90% dos casos) ○ ocorre porque: desvio do septo traqueoesofágico para uma direção posterior + separação incompleta do esôfago do tubo laringotraqueal fístula = comunicação ● atresia isolada (5- 7% dos casos): resulta de falha na recanalização esofágica durante a 8ª semana de desenvolvimento ● feto com atresia esofágica: ○ incapaz de deglutir o líquido amniótico → o líquido não consegue passar para o intestino para absorção e nem transferir-se através da placenta para o sangue materno para ser eliminado → polidrâmnio ● polidrâmnio: acúmulo de uma quantidade excessiva de líquido amniótico ● salivação excessiva pode ser notada logo após o nascimento ● diagnóstico: deve ser considerado se o bebê rejeitar a alimentação oral com regurgitação imediata e tosse ● incapacidade de se passar um cateter através do esôfago para o estômago sugere fortemente atresia esofágica Estenose esofágica ● estreitamento da luz do esôfago (estenose) ● geralmente: no terço distal do esôfago ● rede ou como um longo segmento, com a luz estreita como um fio ● resulta da recanalização incompleta do esôfago durante a oitava semana, ou de uma falha no desenvolvimento dos vasos sanguíneos esofágicos na área afetada Hérnia de hiato congênita ● esôfago não consegue se alongar suficientemente, e o estômago é puxado para o hiato esofágico através do diafragma Esôfago de Barrett ● parte da mucosa que reveste o estômago migra para o esôfago Estômago ● inicialmente: estrutura tubular ● 4ª semana: ligeira dilatação fusiforme da parte caudal (distal) do intestino anterior ● se alarga ventrodorsalmente ● margem dorsal do estômago cresce mais rapidamente do que a sua margem ventral ● rotação: gira lentamente 90° no sentido horário (visto pela extremidade cranial) em torno do seu eixo longitudinal ○ margem ventral (pequena curvatura) se move para a direita + margem dorsal (grande curvatura) se move para a esquerda; ○ lado esquerdo original → superfície ventral ○ lado direito original → a superfície dorsal ○ região cranial: se move para a esquerda e ligeiramente para baixo ○ região caudal: se move para a direita e para cima ○ após: o estômago assume sua posição final, com seu eixo maior quase transverso ao maior eixo do corpo Estenose pilórica ● estreitamento da porção que faz a comunicação entre o estômago e o duodeno Fígado, vesícula biliar e pâncreas ● Broto hepático - pancreático → fígado, vesícula biliar, canal colédoco e uma parte do pâncreas ● Broto pancreático → outra parte do pâncreas ● Ducto pancreático principal e acessório ● rotação do estômago: brotos começam a se proliferar ● ducto colédoco: conduz a bile ○ bile: secreção produzida pelo fígado; armazenada na vesícula biliar; lançada no interior do duodeno, emulsiona as gorduras Duodeno ● 4ª semana: camada interna (endordema) do duodeno começa a se proliferar → fecha o canal duodenal ● final do intestino anterior (artéria celíaca) e início do i. médio (a. mesentérica sup.) ● cresce rapidamente, formando uma alça em forma de “C” que se projeta ventralmente ● enzimas começam a quebrar células e recanalizar a luz interna Estenose duodenal ● resulta da recanalização incompleta do duodeno ● conteúdo do estômago (geralmente contendo bile) é, frequentemente, vomitado. Atresia duodenal ● sem luz Intestino médio Intestino delgado e grosso ● 5ª e 6ª semanas: ○ Hérnia umbilical fisiológica: se comunica com a vesícula umbilical (saco vitelínico) através do estreito ducto onfaloentérico até a 10ª semana. ● 10ª semana: ○ Ramo cranial → Intestino delgado ○ Ramo caudal → Intestino grosso ● Divertículo secal: formado no i. grosso quando o ramo cranial volta para dentro da cavidade abdominal ○ forma o seco (1ª parte do i. grosso) ○ ramo cranial → ramo caudal: faz com que as alças intestinais retornem para cav. abdominal Onfalocele ● intestinos + outros órgãos se desenvolvem fora do abdome envolvidos em uma bolsa (parte do peritônio) ● 1: 5.000 nascimentos Gastrosquiose ● defeito congênito da parede abdominal; 1: 2.000 ● intestinos ficam fora do abdome através de uma fissura existente Ceco e apêndice vermiforme ● 6ª semana: divertículo cecal → cresce e traciona até chegar próximo a região ignal direita ● alça caudal → divertículo cecal → ceco + apêndice vermiforme ● apêndice vermiforme: varias localizações ○ mais comum: atrás do ceco (retrocecal) ○ possui várias bactérias e enzimas responsáveis pela digestão de substâncias que as enzimas humanas não conseguem digerir ○ problema quando rompe → pode gerar rapidam. uma infecção generalizada Intestino posterior ● artéria mesentérica inferior ● ⅓ do final do colón transverso + cólon descendente e sigmoide + reto e parte sup. do canal anal + epitélio da bexiga urinária e grande parte da uretra ● início: final do inst. médio - junção do colón transverso → membrana cloacal Cloaca ● dilatação endodérmica ○ endoderma ○ ectoderma do proctodeu ● septação da cloaca ○ septo urorretal: separa a região ventral e dorsal ● região ventral e dorsal → pregas laterais da cloaca ○ ventral (anterior) → seio urogenital → epitélio da bexiga urinária + grande parte da uretra ○ dorsal → reto + porção mais superior do canal anal ● 7ª semana: septo urorretal + membrana cloacal → membrana anal (dorsal) + memb. urogenital (ventral) ● 8ª semana: proliferação do ectoderma superficial → membrana anal Megacólon congênito (Hirschsprung) ● doença hereditária multigênica dominante com penetrância incompleta e expressividade variável ● 1: 5.000 nascimentos ● resulta da falha de relaxamento do segmento aganglionar, que impede o movimento do conteúdo intestinal, resultando em dilatação ● resulta da falha das células da crista neural em migrar para dentro da parede do colo durante a quinta e a sétima semanas de desenvolvimento. Isso resulta em falha das células ganglionares parassimpáticas em se desenvolver nos plexos de Auerbach e Meissner.
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