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Artérias e Veias Origem e Desenvolvimento

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BMF II – Embriologia Módulo 3 - Aula 3 Cecilia Antonieta 82 A 
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Mesênquima do saco vitelínico forma ilhotas sanguíne-
as, nessas, há células capazes de formar sangue. 
Quando o saco vitelínico degenera, o fígado passa a ser 
órgão hematopoiético. No início do 5º mês de gestação, 
a medula óssea passa a ter também essa função. 
ILHOTAS SANGUÍNEAS 
Fusões de tubos vasculares (estruturas de células endo-
teliais). 
HEMOCITOBLASTOS células do interior, formam as célu-
las tronco do sangue. 
CÉLULAS PERIFÉRICAS formam o endotélio que irá for-
mar novos vasos. 
TUBO VASCULAR PRIMITIVO 
Vaso formado exclusivamente por endotélio. 
CAPILAR permanece da forma que está. 
VEIA OU ARTÉRIA há crescimento das camadas adjacen-
tes, o mesênquima adjacente ao tubo vascular primitivo 
se diferencia em tecidos musculares e conjuntivos dos 
vasos sanguíneos. 
VEIAS 
VITELÍNICAS 
Levam sangue pouco oxigenado a partir da vesícula um-
bilical. Entra no seio venoso do coração. 
Direita participa do desenvolvimento das vv. hepáticas. 
Ao redor do duodeno participam do desenvolvimento 
da v. porta. 
UMBILICAIS 
Levam sangue oxigenado da placenta para o embrião. 
Correm em cada lado do fígado, com o desenvolvimen-
to do órgão perdem contato direto com o coração. 
Dir. e parte cranial da v. umbilical esq. desaparecem. 
Porção caudal da v. umbilical esq. torna-se a v. umbili-
cal transportadora de oxigênio. 
Ducto venoso: desvio que desenvolve no fígado, 
conecta a v. umbilical diretamente com a VCI. 
CARDINAIS 
Sistema de drenagem venosa. V. cardinais anteriores 
drenam a região cefálica e as posteriores a região 
caudal. 
Anteriores se anastomosam, desviando para esquerda 
e formando a v. braquiocefálica esq. 
Posteriores desaparecem simultaneamente com o me-
sonéfron e são raiz das vv. ázigos e vv. Ilíacas comuns. 
Anterior dir. e comum dir. formam a VCS. 
As vv. cardinais posteriores são substituídas pelas vv. 
subcardinais e supracardinais. 
Vv. subcardinais são origem à v. renal esquerda, vv. 
supra-renais, vv. gonadais (testicular e ovariana) e um 
segmento da VCI. 
Vv. supracardinais se desfazem na região dos rins, na 
região mais cranial anastomosam formando vv. ázigos e 
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hemiázigos, caudalmente aos rins a ESQUERDA 
degenera e a DIREITA se torna a parte inferior da VCI. 
ARTÉRIAS 
Quando os arcos faríngeos surgem são supridos pelos 
arcos aórticos que se originam do saco aórtico e termi-
nam na aorta dorsal. 
Inicialmente o par de aortas dorsais passa por todo o 
embrião e depois as porções caudais do par de aortas 
dorsais se fundem formando uma aorta abdominal/ 
torácica única. 
O remanescente da aorta dorsal direita regride e o da 
esquerda torna-se aorta primitiva. 
INTERSEGMENTARES 
Ramos da aorta dorsal, passam entre os somitos e seus 
derivados. 
PESCOÇO se unem para formar as aa. vertebrais. 
A maioria das conexões originais das aa. intersegmen-
tares com a a. dorsal desaparecem. 
TÓRAX persistem como aa. intercostais. 
ABDOME a maioria torna-se aa. lombares. 
Quinto par permanece como aa. ilíacas comuns. 
VITELÍNICAS 
Suprem a vesícula umbilical. 
TRONCO CELÍACO intestino anterior. 
A. MESENTÉRICA SUP. intestino médio. 
A. MESENTÉRICA INF. intestino posterior. 
PAR DE UMBILICAIS 
Passa pelo cordão umbilical primitivo e se une aos vasos 
do córion, transportam sangue fetal pouco oxigenado 
para a placenta. 
PARTES PROXIMAIS tornam-se aa. Ilíacas internas e aa. 
vesicais sup.. 
PARTES DISTAIS obliteram-se após o nascimento e 
tornam-se os ligamentos umbilicais medianos. 
ARCOS AÓRTICOS 
PRIMEIRO aa. maxilares e aa. Carótidas externas. 
TERCEIRO aa. carótidas comuns e, junto com às aortas 
dorsais formam aa. carótidas internas. 
QUARTO parte do arco da aorta e parte proximal da a. 
subclávia dir.. 
QUINTO se degenera ou não se desenvolve. 
SEXTO parte proximal da a. pulmonar esquerda e ducto 
arterioso. 
TRONCO ARTERIOSO 
Irá formar a aorta e a a. pulmonar. A separação das arte-
rias se dá por meio de um septo aórtico pulmonar. Du-
rante a quinta semana ocorre proliferação de células 
mesenquimais da crista neural, essas formam cristas 
troncais de ambos os lados que se fecham formando o 
septo. 
O septo possui formato helicoidal, por isso que a aorta 
e a a. pulmonar se cruzam. 
MALFORMAÇÕES 
DA VEIA CAVA 
VCS ESQUERDA PERSISTENTE v. cardinal superior esq. e 
v. cardinal comum formam a VCS esq.. A v. cardinal ante-
 Veia Cava Inferior 
Segmento Origem 
Hepático v. vitelínica dir. 
Pré-renal v. vitelínica dir. 
Renal vv. subcardinais e supracardinais 
Pós-renal v. supracardinal 
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rior dir. e a v. cardinal comum dir. (normalmente for-
mam a VCS) se degeneram. O sangue do lado direito é 
transportado pela v. braquiocefálica para uma VCS inco-
mum, que se abre no seio coronário. 
VCS DUPLA persistência da v. cardinal anterior esq., re-
sultando na persistência da VCS esq., essa se abre no AD 
através do seio coronário. 
VCI DUPLA v. supracardinal esq. persiste, resultado do 
não desenvolvimento de uma anastomose entre as vei-
as do tronco. Comumente o esquerdo é muito menor. 
AUSÊNCIA DO SEGMENTO HEPÁTICO DA VCI o sangue 
da parte inferior do corpo é drenado pelas vv. ázigos e 
hemiázigos para o AD. As veias hepáticas se abrem sepa-
radamente no AD. 
INTERRUPÇÃO DO CURSO ABDOMINAL DA VCI a drena-
gem dos MMII ocorre através do sistema de veias 
ázigos. 
CONGÊNITAS 
TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS aorta se loca-
liza anteriormente, à direita do tronco pulmonar, e se o-
rigina do VD, enquanto o tronco pulmonar se origina do 
VE. Há DSA, com ou sem ducto arterioso patente e DSV. 
Acredita-se que esse defeito resulte da falência do cone 
arterial. 
TRONCO ARTERIAL PERSISTENTE resulta da falência do 
desenvolvimento das cristas do tronco e do septo 
aórtico pulmonar. Sempre há DSV. 
TRONCO ARTERIAL ÚNICO se ramifica para formar o 
tronco pulmonar e a aorta ascendente e supre as circu-
lações coronária, pulmonar e sistêmica. 
DIVISÃO DESIGUAL DO TRONCO ARTERIAL acontece 
quando a septação do tronco arterial acima das válvulas 
é desigual. Resulta no septo aórtico pulmonar não ali-
nhado com o septo IV, causando um DSV. 
ESTENOSE DA VALVA PULMONAR as cúspides estão 
fusionadas e formam a cúpula com uma abertura 
estreita. 
ESTENOSE INFUNDIBULAR cone arterial do VD é sub-
desenvolvido. 
HIPERTROFIA DO VD 
DEFEITO NO SEPTO AORTICOPULMONAR abertura (ja-
nela aórtica) entre a aorta e o tronco pulmonar próximo 
à válvula aórtica. Resultado de defeito durante a forma-
ção do septo. 
ESTENOSE AÓRTICA E ATRESIA AÓRTICA 
ESTENOSE DE VÁLVULA AÓRTICA pode se desen-
volver após o nascimento. Margens das válvulas geral-
mente estão fundidas, formando uma cúpula com aber-
tura estreita, resulta em hipertrofia do VE e em sons 
anormais no coração. 
ESTENOSE SUBAÓRTICA frequentemente há uma fai-
xa de tecido fibroso logo abaixo da válvula aórtica. O es-
treitamento da aorta resulta da persistência de tecido 
que normalmente degenera quando a válvula se forma. 
COARCTAÇÃO DA AORTA constrição da aorta de com-
primento variável. A maior parte das constrições ocorre 
da porção distal até a origem da a. subclávia esq. Duas 
vezes mais frequente nos homens que nas mulheres. 
Ducto arterioso patente, hipertrofia do VE, aumento da 
pressão nos vasos dos mmss e diminuição das pressões 
nos vasos do mmii. 
PÓS-DUCTAL distal ao ducto arterioso (DA), permitin-
do o desenvolvimento de uma circulação colateraldu-
rante o período fetal. 
PRÉ-DUCTAL constrição próxima do DA, o segmento 
pode ser extenso. 
ARCOS AÓRTICOS DUPLOS caracterizada por um anel 
vascular ao redor da traqueia e do esôfago que resulta 
da falência do desaparecimento da porção distal da aor-
ta dorsal direita, provocando a formação dos arcos direi-
to e esquerdo. O arco direito é mais comprido e passa 
posteriormente à traqueia e ao esôfago. 
ARCO DIREITO DA AORTA ocorre quando a aorta dorsal 
dir. persiste e a porção distal da aorta dorsal esq. involui. 
ARCO DIREITO DA AORTA SEM UM COMPONEN-
TE RETROESOFAGIANO ducto arterial vai da a. pul-
monar direita para o arco direito da aorta. 
ARCO DIREITO DA AORTA COM UM COMPONEN-
TE RETROESOFAGIANO provavelmente havia um pe-
queno arco esquerdo da aorta que involuiu, deixando o 
arco direito da aorta posterior ao esôfago. Ducto arterial 
se liga à porção distal da aorta e forma um anel que 
pode constringir o esôfago e a traqueia. 
ATRESIA DA TRICÚSPIDE lesão primária, não formação 
da valva. Lesões secundárias: comunicação IV e IA e per-
sistência do ducto arterioso. 
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REFERÊNCIAS 
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 8. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 8. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2013. 
Desenvolvimento das Veias disponível em: 
http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemaca
rdiovascularveias.php, acesso em 21 de junho de 2019. 
Desenvolvimento das Artérias disponível em: 
www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovas
culararterias.php, acesso em 21 de junho de 2019. 
 
http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularveias.php
http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularveias.php
http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularveias.php
http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularveias.php
http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovasculararterias.php
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