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1 Beatriz Cavalcanti Regis Aula 2 (João) + Manual do Residente de Clínica Médica 2ª ed. INTRODUÇÃO • Doença cerebrovascular: maior causa de morbimortalidade no Brasil (10% das mortes e 10% das internações). • Isquêmico (80%) / Hemorrágico (20%). • Hematoma intracerebral espontâneo X Hematoma subaracnoide (HSA). AVE ISQUÊMICO • Déficit neurológico persistente após isquemia de um território vascular. • Divisão etiológica: ✓ Embólico (45%): cardioembólico, arterioembólico e embolia paradoxal*. - *Êmbolo venoso que chega na circulação central através de shunts, principalmente forame oval patente. - Propedêutica: solicitar ECO, Doppler de Carótidas e Doppler de MMII. ✓ Criptogênico (30%): sem causa. ✓ Trombótico (20%): trombos que surgem na própria circulação cerebral; lacunar (pequenos vasos) ou artéria cerebral média. • Fisiopatologia: oclusão arterial → circulação colateral + aumento da taxa de extração de O2 (TEO2= VO2/DO2 x 100) + fluxo sanguíneo cerebral (PPC/RVP). ✓ Área irrigada pelo vaso obstruído e por outros vasos → penumbra isquêmica: 20-50ml/100g/min. ✓ Área irrigada pela artéria obstruída → isquemia (core): < 20ml/100mg/min. ✓ PPC = PAM – PIC. ✓ O que o organismo faz para ajustar o fluxo sanguíneo cerebral? Aumentar a PAM (hipertensão permissiva até 220/120mmHg ou, se trombolizar, até 185/110mmHg). PPC: pressão de perfusão cerebral; RVP: resistência vascular periférica; PAM: pressão arterial média (60-100mmHg); PIC: pressão intracraniana (20mmHg). • Etiologia da oclusão arterial: ✓ TOAST: aterosclerose, cardioembólica, lacunar, outras etiologias determinadas e indeterminada. ✓ ASCO(D): aterosclerose, lacunar, cardioembólica, outros e dissecção. • Artéria cerebral anterior (ACA), artéria coroidea anterior, artéria cerebral média (ACM), artérias lenticuloestriadas laterais (importante no AVEh) e artéria cerebral posterior (ACP). • Isquemia → edema citotóxico (morte celular) → sai líquido e sódio → sódio puxa água. • Fatores de risco: idade, HAS, fibrilação atrial, DM, tabagismo, uso excessivo de álcool, obesidade e sedentarismo. • Diagnóstico diferencial: crise epiléptica, síncope, distúrbios toxicometabólicos, tumores, estado confusional agudo e enxaqueca. QUADRO CLÍNICO • Início abrupto de sinais e sintomas neurológicos (96%); paresia do MMSS (69%); paresia do MMII (61%); disartria ou afasia (57%); marcha parética ou atáxica (53%); paresia facial (45%); motricidade ocular anormal (27%); campo visual anormal (24%); cefaleia (14%;mais comum no AVEh). ABORDAGEM PRÉ-HOSPITALAR • Estabilizar (PA, sinais vitais, glicemia) e transportar para uma emergência que tenha TC (ex.: HGE). ABORDAGEM HOSPITALAR • Checar PA (não deve estar acima de 220x120mmHg), saturação, glicemia. 2 Beatriz Cavalcanti Regis Aula 2 (João) + Manual do Residente de Clínica Médica 2ª ed. • TC de crânio sem contraste (descartar AVEh) com angioTC (se AVEi ou HSA, observar se há oclusão arterial). ✓ TC frequentemente normal nas primeiras horas após do AVEi. ✓ Déficit neurológico focal + TC normal reforça o diagnóstico de AVEi. • Hora do ictus: última hora que o paciente foi visto bem. • Hiperagudo para trombólise: < 4h e 30min do ictus; Hiperagudo para trombectomia (oclusão de carótida ou cerebral média): < 6h do ictus. • RM com DWI (difusão): sequência que visualiza a isquemia nos primeiros 15min. ✓ DWI e T2 FLAIR: paciente não soube relatar como e quando começou. - DWI alterado e FLAIR normal (missmatch): ainda está na janela (<4h). - DWI alterado e FLAIR alterado (match): passou de 4h. • Craniotomia descompressiva: depois de 24/48h quando o AVEi gera HIC. • ASPECTS → normal = 10 / -1 para cada área acometida. ✓ < 6: isquemia de mais tempo. ✓ ≥ 6: tratar. MANEJO DA FASE AGUDA • Dieta zero (inicia a dieta depois de 24h + avaliar disfagia). • Hidratação: euvolêmico (1.000 a 1.500ml); evitar soro glicosado (é hipotônico; gera edema cerebral). • Proteção gástrica (omeprazol ou ranitidina). • Controle da glicemia: normoglicêmico. • Decúbito: 0° nas primeiras 24h, depois a 30°; mudança de decúbito 2/2h. • Solicitar: sódio, potássio, glicemia, ECG, hemograma, coagulograma, marcadores de necrose miocárdica (infarto pode gerar AVE), ureia e creatinina, função hepática. • Primeiras 24h: PA > 220x120mmHg → baixa 15-25% em 24h (nitroprussiato de sódio/nipride, labetalol). • Medicações: AAS ou clopidogrel + heparina. ✓ Se na janela e trombólise, após 24h; ✓ Se fora da janela, nas primeiras 24h. Obs.: AAS + clopidogrel + heparina por 21 dias → AVE lacunar. ➔Exames para investigação etiológica básica: velocidade de hemossedimentação; perfil lipídico; sorologia para lues e sorologia para Chagas, se necessário; ecocardiograma transtorácico, Doppler de carótidas e vertebrais e ângio-TC ou ângio- -RNM de arco aórtico, artérias carótidas e vertebrais; Doppler transcraniano e ângio-TC ou ângio-RNM de artérias intracranianas. ➔Investigação complementar adicional em < 45 anos e ≥ 45 anos, caso a etiologia seja indeterminada após a investigação complementar básica: fator antinuclear, complemento, proteinúria (24 horas), urina tipo 1, bateria toxicológica (se suspeita clínica), ecocardiograma transesofágico, Holter; liquor, eletroforese de Hb (se suspeita clínica de vasculite, hemoglobinopatia), anticoagulante lúpico, anticardiolipina, proteína C, proteína S, antitrombina III (interpretar exames colhidos pelo menos 3 meses após o AVEi), arteriografia digital, biópsia de pele (a depender de suspeita clínica: vasculite, arteriopatia cerebral autossômica dominante com infartos subcorticais e leucoencefalopatia – Cadasil). 3 Beatriz Cavalcanti Regis Aula 2 (João) + Manual do Residente de Clínica Médica 2ª ed. NATIONAL INSTITUTE OF HEALTH STROKE SCALE (NIHSS) TROMBECTOMIA • ACM hiperdensa ou oclusão carotídea. • < 6h do ictus. • NIHSS ≥ 6 / ASPECTS ≥ 6. TROMBÓLISE • NIHSS ≥ 4 ou afasia / ASPECTS ≥ 6. • Alteplase (rt-PA) – 0,9 mg/kg (máximo: 90mg) EV, 10% em bolus em 1 min e o restante em 1h. ✓ Administrar se < 4h e 30min, TC de crânio sem hemorragia e > 18 anos. ✓ Não administrar se > 4h e 30min: Contraindicações absolutas: - Suspeita de hemorragia meníngea, mesmo com TC normal; - AVEi ou TCE nos últimos 3 meses; - Punção arterial em local não compressível ou punção de liquor nos últimos 7 dias; - Hx pregressa de hemorragia intracraniana; neoplasia intracraniana, malformação arteriovenosa ou aneurisma cerebral; - Cirurgia intracraniana ou intraespinal recente; - PA > 185/110mmHg; - Hemorragia interna ativa; - INR > 1,7, TP > 15, TTPa alargado + uso de heparina ou PQT < 100 mil; - Uso atual de inibidores diretos de trombina ou de fator Xa com testes laboratoriais; - Glicemia < 50 mg/dL; - TC: infartos multilobares (hipodensidade > 1/3 de 1 hemisfério cerebral); - Para início dos sintomas entre 3 horas e 4 h e 30 min: idade > 80 anos, NIHSS > 25 e AVC prévio + diabetes. Contraindicações relativas: - Sintomas leves (sem repercussão funcional) ou melhorando rapidamente; - Gravidez; - Crise epiléptica na instalação do quadro com sinais neurológicos residuais pós-ictais; - Cirurgia de grande porte ou trauma grave nos últimos 14 dias; - Hemorragia gastrointestinal ou geniturinária nos últimos 21 dias - IAM nos últimos 3 meses. • NIHSS: a cada 15min – durante a infusão; a cada 30min – próximas 6h. • PA: a cada 15min – até 2h; a cada 30min – 24-36h. • AAS na dose inicial de 325mg ou heparina: após 24h. • Jejum: primeiras 24h. MANEJO DA FASE CRÔNICA • Evitar novos eventos, investigar a causa e tratá-la. • AngioTC ou Doppler de Carótidas: 4 Beatriz Cavalcanti Regis Aula 2 (João) + Manual do Residente de ClínicaMédica 2ª ed. ✓ Placa na carótida do mesmo lado do AVE ou 70-99% de oclusão em pessoas que nunca tiveram AVE → endarterectomia ou angioplastia. • ECO (se cardioembólico → anticoagulação); RM de encéfalo; MAPA; Holter. PROGNÓSTICO • 20% dos pacientes com AVC morrem no 1° mês, 30% em 6 meses, e 50% em 1 ano. • Principais causas de letalidade precoce: piora neurológica e complicações como pneumonia por broncoaspiração e tromboembolismo pulmonar. • Principais causas de letalidade tardia: cardiopatia e complicações do AVE. ACIDENTE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT) • Ausência de infarto cerebral. • Mecanismos: baixo fluxo (estenose de grandes artérias extracranianas), embólico (amaurose fugaz). • Diagnóstico: RM com DWI (diferencia AVE e AIT). • Risco de AVEi em 48h: ✓ 6-7 pontos: 8,1% (alto); ✓ 4-5 pontos: 4,1% (moderado); ✓ 0-3 pontos: 1% (baixo). Escore ABCD2: ➔Idade ≥ 60 anos = 1 ponto ➔Pressão arterial: PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90 = 1 ponto ➔Clínica: motor = 2 pontos; fala = 1 ponto ➔Duração: ≥ 60 min = 2 pontos; 10-59min = 1 ponto ➔Diabetes: 1 ponto > 3 pontos = internar! → investigar como se fosse um AVE. ➔Cenário 1: José, 54 anos, HAS e DM. Há 1h abriu quadro de déficit motor à direita: TC → ASPECTS ≥ 6 → trombólise. AngioTC → oclusão de grande vaso → trombectomia. ➔Cenário 2: Paula, 60 anos, HAS. Há 5h abriu quadro de hemianopsia homônima direita. TC → ASPECTS ≥ 6 → NÃO pode trombólise (fora da janela). AngioTC → oclusão de grande vaso → trombectomia. ➔Cenário 3: Adriana, 45 anos, hipotireoidismo. Acordou sem falar. RM → missmatch → trombólise. AngioRM → oclusão de grande vaso → trombectomia. AVE HEMORRÁGICO HEMORRAGIA INTRACEREBRAL ESPONTÂNEA • Responsáveis: artérias leticuloestriadas laterais (ramo da artéria cerebral média). • Causas: ✓ Primárias (doença cerebral é a formadora do sangramento): - HAS (AVEh verdadeiro) → doença nas artérias lenticuloestriadas laterais → microaneurismas de Charcot Bouchard (base fisiopatológica). - Angiopatia amiloide (depósito de betapeptideo amiloide). ✓ Secundárias (lesões que podem gerar sangramento cerebral). - Tumores, malformações arterio-venosas (sinal da bolha de sabão), transformação hemorrágica, infarto venoso e cavernoma (sinal da pipoca). • Topografia das lesões e suas causas: ✓ Lobar: hemorragia secundária ou angiopatia amiloide (idosos). ✓ Núcleos da base (80%), ponte (10%) e cerebelo (10%): HAS. • Apresentação clínica: ✓ Hematoma volumoso: rebaixamento do nível de consciência, cefaleia, náusea e vômito (aumento da PIC devido ao volume do hematoma e hidrocefalia). ✓ Hematoma não volumoso: déficit focal (AVEi-like) - acomete núcleos da ponte, cápsula interna ou cerebelo. • Microaneurisma de Charcot Bouchard: ✓ Pequeno diâmetro (0,3-0,6mm). ✓ Artérias lenticuloestriadas laterais podem: - Trombosar (AVEi lacunar). - Extravasar (microhemorragias). - Romper (hemorragia intracerebral espontânea). Artéria cerebral média dando origem as artérias lenticuloestriadas laterais. 5 Beatriz Cavalcanti Regis Aula 2 (João) + Manual do Residente de Clínica Médica 2ª ed. • Se o sangramento invadir os ventrículos → obstrução → hidrocefalia e hipertensão intracraniana. • Hidrocefalia: ✓ Diagnóstico clínico-radiológico: - Sinais clínicos (sinais de HIC): náuseas, vômitos, cefaleia matutina, papiledema no fundo de olho. - Sinais radiológicos: aumento dos cornos temporais (≥ 2mm), balonamento do 3º ventrículo e ventrículos laterais (ventrículos armados), edema transependimário. - Índice de Evans: diâmetro dos cornos frontais/diâmetro biparietal > 0,3 → sugere hidrocefalia. • Angiopatia amiloide: ✓ Sangramentos extensos e superficiais; ocorre em pacientes idosos (> 70 anos). ✓ Pacientes com doença de Alzheimer tem uma maior tendência a ter. ✓ Diagnóstico de certeza: histopatológico (indicado se indicação de cirurgia por HIC). ✓ Ocorre o depósito de betapeptídeo amiloide → fragilidade na junção corticossubcortical dos vasos → sangramentos. MANEJO • Controlar a HAS → se ≥ 180x105mmHg, manter PAS entre 140-160 e PAM < 100 mmHg. • Tratar a HIC → avaliação do neurocirurgião (detectar hidrocefalia, desvio de estruturas da linha mediana, hematomas volumosos) → cirurgia. HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA (HSA) • Etiologia: ✓ Aneurisma (85% dos casos; principal causa espontânea). - Mais comum: artéria carótida interna em seu segmento comunicante posterior (41%) ou comunicante anterior (34%) e a artéria cerebral média (20%). - O risco de ruptura está relacionado aos fatores de risco e ao tamanho. ✓ Outras causas: malformações arteriovenosas, doença de Moya-Moya, coagulopatias, tumores, vasculites e determinadas drogas simpaticomiméticas (cocaína). Sangue intraventricular; imagem em teia de aranha (sangue nas cistenas); HSA cisternal. Obs.: cisternas (separação da aracnoide e pia-máter → espaço subaracnoide → acúmulo de LCR). ✓ TCE: Sangue no sulco cerebral; HSA cortical. 6 Beatriz Cavalcanti Regis Aula 2 (João) + Manual do Residente de Clínica Médica 2ª ed. • A hemorragia é mais frequente em mulheres (3:2) e pessoas com idade > 40 anos (com picos de sangramento aos 50-60 anos). • Fatores de risco: HAS; tabagismo; endocardites (aneurismas micóticos); etilismo crônico; história familiar de 1° grau; doenças do tecido conjuntivo, rins policísticos e malformações arteriovenosas (congênitos); aterosclerose e estresse hemodinâmico (adquiridos). QUADRO CLÍNICO • 35-55 anos; sexo feminino; pior cefaleia da vida (thunderclap headache – atinge o pico em minutos), meningismo (rigidez de nuca, kernig, laségue e brudzinski); coma; acometimento do II nervo (aneurismas do segmento oftálmico da artéria carótida), do III nervo (herniação uncal ou aneurisma no encontro da comunicante posterior com carótida, cerebral posterior ou cerebelar posterior), do IV nervo (HIC); náuseas; vômitos; rebaixamento do nível de consciência; crises convulsivas; desconforto torácico. DIAGNÓSTICO • TC de crânio sem contraste: presença de sangue no espaço subaracnoide? ✓ Sim → angioTC ou angiografia: ver o aneurisma. ✓ Não → punção lombar: LCR xantocrômico (avermelhado) pós centrifugação? Sim (angiografia) ou Não (Não é HSA). Obs.: após a centrifugação, no acidente de punção, há separação do sangue e LCR. Aneurisma de comunicante posterior. • Classificação da HSA: Obs.: quanto maior o Hunt Hess → maior a chance de vasoespasmo (uma das principais causas de mortalidade). COMPLICAÇÕES • Ressangramento: 24-48h e após 14º dia. ✓ Déficit focal/rebaixamento → TC de crânio (comparar com a TC anterior). ✓ Tratamento: oclusão do aneurisma (precoce). ✓ Preferência para clipagem: aneurisma de artéria cerebral média, aneurisma da artéria comunicante posterior comprimindo o III nervo e hematomas ou HIC. ✓ Preferência para embolização: aneurisma de topo de artéria basilar. Ambas técnicas são efetivas no ressangramento. • Vasoespasmo (mecanismo protetor do cérebro que evita o ressangramento): 3-14º dia (com pico no 7º dia). ✓ Déficit focal/rebaixamento → doppler transcraniano (ideal, por ser menos invasivo; avalia a relação da velocidade entre a cerebral média e carótida; angiografia; clínica. ✓ Tratamento: 3 Hs (hipertensão, hemodiluição e hidratação (euvolemia) → evitar isquemia! ✓ Se 1 vaso só acometido → angioplastia (dilatar com um balão). Obs.: nimodipino (BCC) → não combate o vasoespasmo; seu uso profilático melhora o prognóstico neurológico em 6 meses / suporte neurointensivo: UTI; vigilancia neurológica; monitorização da PIC. • Hidrocefalia: fase aguda (primeiros 21 dias) ou crônica (2/3 meses depois). ✓ Sinais da HIC → TC de crânio. ✓ Tratamento: derivação ventricular externa (fase aguda; usada em sangramentoe infecção ventricular – monitorar o LCR diluindo o sangue) e derivação ventriculo-peritoneal (fase crônica). • Hiponatremia: ✓ Síndrome da Secreção Inapropriada do Hormônio Antidiurético (hiponatremia normovolêmica secundária à liberação endógena de vasopressina). - Tratamento: restrição hídrica. ✓ Síndrome Perdedora de Sal (hiponatremia hipovolêmica secundária a natriurese e diurese decorrentes da liberação do peptídeo natriurético cerebral). - Tratamento: reposição de Na.
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