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Hiperglicemia: ➔ GJ (glicemia em jejum) maior ou igual a 126mg/dL ➔ GPC (glicose plasmática casual) maior ou igual aa 200mg/dL + sintomas ➔ GP 2h (glicose plasmática medida duas horas após TTOG – teste de tolerância oral à glicose) maior ou igual a 200mg/dL Polidipsia e Poliúria: sede excessiva e micção frequente Não há insulina suficiente no corpo para passar a glicose, que está no sangue e veio dos alimentos, para dentro das células. O excesso de glicose acaba sendo eliminado pela urina, porque o corpo entende que aquela glicose circulante na corrente sanguínea precisa ser excretada, mandando-a para os rins. Com a eliminação urinária de glicose (glicosúria), há uma perda água excessiva, o que gera a sede intensa. Polifagia: apetite exagerado Isso acontece porque, em razão da baixa produção de insulina, a glicose não consegue ser absorvida e utilizada pelas células, de modo que o corpo entende que precisa de mais fonte de energia, ativando indicadores de fome, o que causa um desequilíbrio hormonal. Perda involuntária de peso Isso pode acontecer inicialmente, porque quando as células não conseguem obter glicose em virtude da baixa produção de insulina, o corpo fica sem energia. Assim, precisa ocorrer a outras fontes, como as reservas de gordura, o que leva à perda de peso não intencional. Estágio de pré-diabetes: estágio de alteração na homeostase da glicose = níveis sanguíneos de glicose mais elevados que o normal, mas inferiores aos de diagnóstico de Diabetes. Inclui tolerância à glicose diminuída (TGD) e glicemia em jejum alterada (GJA), sendo conjunturas de fator de risco para diabetes e doença cardiovascular. Diabetes Tipo 2: a hiperglicemia é desenvolvida gradualmente, de modo que se apresenta como uma “doença silenciosa”, pois geralmente esse valor glicêmico elevado NÃO é suficiente para o paciente perceber qualquer um dos sintomas clássicos. Normalmente, se desenvolve uma resistência à insulina (menor sensibilidade de resposta do tecido humano quando em contato com insulina) e insuficiência das células beta-pancreáticas, o que resulta na hiperglicemia. Não é necessária insulina exógena para sobrevivência, mas geralmente é necessária para controle da glicemia. 1. Resistência à insulina observada nos tecidos-alvo (células musculares, hepáticas e adiposas são as mais visíveis). Visando contornar essa situação, a secreção de insulina aumenta. Dessa maneira, é notório que a hiperglicemia surge aumentando os níveis de glicose no sangue após uma refeição. À medida que a secreção de insulina diminui, a produção de glicose no fígado aumenta, o que leva a um aumento dos níveis de glicose em jejum. Há, então, a glicotoxicidade sobre a secreção da insulina. 2. A resistência à insulina leva ao aumento de ácidos graxos livres → diminuição da sensibilidade à insulina no nível celular → prejudica a secreção de insulina → lipotoxicidade (produção acelerada de glicose hepática) → hiperglicemia. ➔ Maior ingestão de fibras = melhoria na sensibilidade à insulina e aumento da capacidade de secretar insulina adequadamente para diminuir a resistência à insulina. ➔ Menor ingestão de carboidratos = alta quantidade de glicose nesse grupo alimentar → hiperglicemia. ➔ Exercício físico = expõe a célula muscular a um trabalho → célula começa a captar glicose independentemente da insulina → aumenta a sensibilidade dos tecidos à insulina → metabolização dos açúcares mais eficiente = Se feito com regularidade → diminuição da gordura visceral → menor resistência à insulina = Ao gastar energia no exercício = gasto de glicose → melhor controle glicêmico Atenção!! Requer acompanhamento médico, pois pode ocasionar hipoglicemia em pacientes que estão em uso de insulina. 1. Exercício Físico - Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal. Acesso em 11 de Maio de 2021. https://apdp.pt/diabetes/tratamento/exercicio-fisico/ 2. O exercício físico e os diabéticos - Sociedade Brasileira de Diabetes. Acesso em 11 de Maio de 2021. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/50-dr-ney- cavalcanti/275-o-exercicio-fisico-e-os-diabeticos 3. MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. https://apdp.pt/diabetes/tratamento/exercicio-fisico/ https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/50-dr-ney-cavalcanti/275-o-exercicio-fisico-e-os-diabeticos https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/50-dr-ney-cavalcanti/275-o-exercicio-fisico-e-os-diabeticos
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