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5 - RAIVA CANINA

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RAIVA CANINA
 
A raiva canina é uma zoonose gravíssima e fatal que pode ser transmitida através da mordida ou arranhadura
do animal. A melhor forma de prevenção é vacinar corretamente o pet: um ato de amor e proteção em relação
ao cachorro e a todos que convivem com ele.
A doença entra em contato primeiro com o sistema nervoso periférico, ou seja, o do local da mordida (na perna
ou braço, por exemplo). O vírus então começa a se replicar até atingir o cérebro e, portanto, o sistema nervoso
central. A partir daí ele se instala também nas glândulas salivares dos animais contaminados e pode ser
transmitido a outros bichos ou a seres humanos.
Os principais sintomas, que começam após o período de incubação, são irritabilidade, desorientação e
agressividade, e vão se tornando progressivamente mais graves. Geralmente, associa-se o vírus da raiva
somente aos animais domésticos, mas os silvestres, como morcegos, guaxinins e afins também podem
transmiti-lo. Aliás, os animais silvestres são a principal fonte de contaminação dos animais domésticos. Isso
porque a raiva só passa de mamífero para mamífero. Logo, animais fora desse contexto, como peixes, répteis e
aves, não veiculam a doença.
 
Sintomas
Os sintomas da raiva canina apresentam-se lenta e progressivamente, mas são inevitavelmente fatais. É uma
doença que afeta o sistema nervoso central, ou seja, uma importante central de comandos do organismo.
Assim, o animal contaminado aos poucos vai perdendo domínio de sua capacidade de resistência física e
psíquica para se tornar abatido, irritadiço, agressivo e descoordenado em todos os sentidos.
A raiva canina é muitas vezes associada à imagem de um cachorro babando. A relação tem fundamento: os
nervos responsáveis pelo movimento de engolir são afetados pela doença, então o pet não consegue realizar
essa ação e acaba por babar mais do que o normal.
 
Causas
A transmissão da raiva canina acontece pela mordida ou arranhadura, isto é, por meio de um contato
transcutâneo. O vírus fica na saliva do animal infectado, que pode ser um outro cachorro, um gato ou até
mesmo um animal silvestre.
Não há muito o que fazer para proteger seu cachorro além de vaciná-lo corretamente e manter a vigilância, caso
ele entre em contato com animais silvestres. O animal deve ser vacinado pela primeira vez aos quatro meses de
vida e, depois, anualmente.
Já que não há como erradicar totalmente a doença, porque ela afeta também os animais silvestres, apenas é
possível erradicá-la em ambientes urbanos. O correto é seguir as medidas preventivas exigidas pela doença, ou
seja, a vacinação.
 
Tratamento e Prevenção
O diagnóstico da raiva canina é post mortem, ou seja, só pode ser feito após a morte do animal. Isso acontece
porque são necessárias amostras do cérebro para realizar exames laboratoriais e, então, ter certeza. No
entanto, durante a vida do animal é possível suspeitar da contaminação por raiva, com o suporte de exames
clínicos.
O animal infectado pode apresentar dois tipos de raiva canina: a forma Furiosa e a forma Paralítica (ou forma
Muda).
Na forma Furiosa, o cachorro fica raivoso ao extremo, latindo mais do que o normal e um pouco rouco,
mostrando-se agressivo com todos e até com quem ele mais ama, inclusive. Assim fica mais fácil suspeitar que
ele tenha contraído a raiva canina.
Já a Raiva Muda é mais preocupante, porque o animal não vai emitir sinais tão evidentes como os da Furiosa.
Apenas os maxilares ficam rijos ou paralisados em boa parte do tempo, dando ao tutor o indicativo que deve
correr ao médico veterinário.
Não existe cura e nem tratamento para a raiva canina, apenas há tratamento para a raiva em humanos. Quando
há forte suspeita de raiva canina, momento em que o animal já tem sintomas claros, está muito debilitado e não
consegue comer ou beber água em razão da doença, a eutanásia é indicada pelos veterinários. É preciso investir
em prevenção.
 
 
https://love.doghero.com.br/saude/vacina-de-cachorro/
https://love.doghero.com.br/saude/cachorro-babando/

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