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Tumores ósseos (Resumo)

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Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
Tumores ósseos 
Os tumores ósseos são classificados em aqueles que tem diferenciação cartilaginosa, diferenciação óssea, 
diferenciação fibroblástica, aqueles que tem uma histogênese desconhecida e um conjunto enorme de lesões que são 
agrupadas dentro de miscelânea, sendo que todos os tumores ósseos podem possuir gruas variados de agressão, 
alguns podem produzir comportamento benigno, alguns nem requerem tratamento, existe o polo também de 
neoplasias ósseas muito agressivas com metástases, sendo que essa parte mais agressiva está mais relacionada com 
a faixa pediátrica até os 15 anos de idade ou o adulto jovem. 
 Os tumores ósseos têm caracteristicas radiológicas que lembram muito as neoplasias benignas e malignas em outros 
territórios, só que a expressão morfológica do osso pe um pouco diferente, quanto mais as lesões se aproximem de 
caracteristicas benignas, mais elas devem possuir uma característica de circunscrição muito bem definida, com uma 
reação óssea ao redor mais espessa. Se o tumor tem algum grau de agressividade em relação ao padrão de 
crescimento, as bordas da lesão são permeativas e não se vê um halo de esclerose em torno da região, como no 
benigno. 
Osteocondroma: É o tumor benigno mais comum, presenta na infância e na adolescência, predominante na metáfise 
distal do fêmur e proximal da tíbia, que passa despercebida muitas vezes, sendo diagnosticada só quando o indivíduo 
faz alguma avaliação radiológica para outra afecção, descobrindo-se uma exostose (termo que significa o crescimento 
para fora do osso), esse crescimento é semelhante a uma estrutura polipoide, é um tumor por um crescimento 
cartilaginosos com ossificação endocondral, que é o mesmo esquema da cartilagem epifisial. 
O exostoma é a própria cartilagem de crescimento epifisial mal posicionada, 
portanto, enquanto houver o estimulo de crescimento dos ossos longos, este 
exostoma vai continuar crescendo, e quando o crescimento desses ossos parar 
de acontecer, o exostoma também para de crescer, sendo que ela se apresenta 
como uma massa palpável em partes moles. Eventualmente pode ocorrer uma 
fratura da haste do Osteocondroma, que é dolorosa e leva o indivíduo a uma 
investigação que mostra a exostose brotando de um osso longo. 
Na imagem vemos uma vegetação óssea continua com a cortical óssea, se 
projetando na face posterior da região poplítea, sendo que ela iniciou o seu 
crescimento quando a cartilagem epifisial de crescimento de encontrava no 
nível que ela está, e ela parou de crescer quando o crescimento parou, sendo 
que a inclinação de crescimento do exemplo está se fazendo no sentido oposto 
do crescimento do osso. A exostose também tem o osso esponjoso medular 
continuo com o osso longo, e ele ainda é preenchido por medula, como se fosse 
um mini osso. 
Quadro de osteocondromatose, o indivíduo tem 
vários onteocondromas, nessa conseguimos ver a 
cavidade medula contínua do osso longitudinal e 
da exostose, além da continuação entre os dois 
da cortical também, provando que a exostose é 
como se fosse um broto mesmo. 
O Osteocondroma pode ter malignização da 
cartilagem que faz o seu crescimento, um dos 
sinais que está cartilagem que recobre a margem 
livre do osteocondroma está maligna é detecção 
pelo exame de imagem de um espessamento ou 
assimetria dessa cartilagem. 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
A imagem ao lado mostra uma ressecção 
operatória de um osteocondroma, mostrando 
que na superfície livre dele há uma capa de 
tecido cartilaginoso, normalmente a espessura 
não ultrapassa meio centímetro, mas na 
imagem vemos que em uma região tem uma 
parte espessada com amis de meio centímetro, 
isso é um indicativo de malignidade, evoluindo 
para um condrosarcoma secundário com a 
presença de um osteocondroma subjacente 
(Imagem 1). Exemplo de osteocondroma onde 
a capa de tecido cartilaginoso é muito 
exuberante e se torna preocupante (Imagem 2). 
Histologia mostrando a cartilagem hialina do 
osteocondroma com ossificação endocondral. 
A principal apresentação clínica do osteocondroma são massas palpáveis que com o crescimento expandem o 
compartimento e a dor quando o exostoma sofre fratura. Na imagem da radiologia, vemos mais um caso de 
osteocondromatose, mostrando que o osteocondroma pode ser múltiplo. 
Condroma: Diferente do osteocondroma, este se caracteriza por uma formação de cartilagem madura sem 
característica histológica de condrosarcoma na cavidade medular do osso com crescimento expansivo, pode ser 
chamado de encondroma e geralmente é um tumor muito pequeno, que só vai ter alguma manifestação clínica quando 
acontece em um osso pequeno, como os ossos das falanges das mãos e dos pés, que possuem uma diáfise fina, quando 
há nesses locais o crescimento de um tumor pequeno, ele vai ser suficiente volumoso nesse osso para produzir um 
adelgaçamento cortical e consequentemente fratura. Ele pode existir fora da porção central, mas é classicamente um 
tumor central/medular, como ele cresce lentamente, a manifestação clínica é muito tardia ou discreta e só é percebido 
quando vai investigar algo de outra natureza, mas quando acontece em ossos pequenos eles podem produzir dor e 
ser a causa de fraturas patológicas, mas quando acontece num osso grande, dificilmente vai dar uma manifestação 
clínica. 
Na imagem abaixo vemos o tumor cartilaginoso no interior do úmero, que está com uma característica de crescimento 
expansivo, crescendo aos poucos e ocupando uma área tão grande que pode gerar uma fratura patológica ou começar 
a provocar alguma dor (nesse caso é um condrosarcoma bem diferenciado no úmero que ele usou para comparar as 
lesões), na falange vemos um tumor cartilaginoso provocando um adelgaçamento da cortical (só comparar com a 
cortical dos outros ossos para ver isso), além disso está com um discreto abaulamento do osso chamado de insuflação, 
está na porção central da falange. O encondroma pode ser uma coisa múltipla, como os casos da imagem mostrada 
abaixo. 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
 
Preferencialmente, o encondroma não possui 
característica de tumor grande, quando vemos um 
tumor insuflante, como esse na cabeça da fíbula, 
diminuindo a porção cortical desse osso fino e podendo 
causar uma lesão patológica, isso pode ser um 
encondroma, o que vai definir se essas imagens 
representam encondroma é a associação entre as 
manifestações clínicas, biópsia e diagnóstico 
radiológico. O que favorece benignidade nessa lesão é 
que ela é circunscrita e vemos uma fina camada de osso 
esclerótico indicando que essa lesão possui um 
crescimento lento. 
Histologicamente, o encondroma mostra um tecido 
cartilaginoso hialino, bem diferenciado. Aplicando essa 
imagem nos casos acima, se essa fosse a histologia de 
uma biópsia da falange, poderíamos afirmar que é um 
Condroma, mas se fosse no contexto de um osso 
grande, ocupando um grande espaço, já vamos afirmar 
que é um condrosarcoma, assim como no úmero, por 
isso, o diagnóstico tem que ser integrado entre o loca de 
apresentação, a biópsia, a clínica e a radiologia. 
Condrosarcoma: É um tumor com diferenciação 
cartilaginosa e mais agressivo, compromete ossos 
longos, metáfise proximal e distal do fêmur, costelas, 
tíbia, úmero, acomete mais homens numa faixa etária 
de 30 anos e causa uma dor persistente, pois, um tumor 
que cresce mais rapidamente ocupando a cavidade 
medular, aumenta a pressão intraóssea, gerando dor, 
possui um crescimento permeativo que se estende no 
canal medular do osso com aspecto infiltrativo. 
O tratamento nesses casos pe muito mais agressivo, 
envolvendo amputações, isso é um problema, pois nem 
todos os pacientes aceitam a perda de um membro do 
corpo, causando um problema psicossocial. 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
Esse tumor tem o aspecto radiológico de lesão radiolúcida, pode 
ter pontos de mineralização aparecendo com aspectosalpicado 
ou de arcos na superfície interna do tumor, e representa o tumor 
maligno mais comum na faixa etária adulta, podendo se 
apresentar ricamente como dor, edema e fratura patológica. 
Peça cirúrgica mostrando o aspecto permeativo cartilaginoso 
invadindo e destruindo o osso esponjoso, capaz de produzir 
erosão óssea endostal, capaz de extruir e se espalhar para partes 
moles. A segunda imagem mostra a agressividade e o tamanho 
que esses tumores podem atingir se não forem tratados com 
amputação. 
O condrossarcoma pode ocorrer em ossos do esquelo axial, 
como vemos na imagem ao lado que ele acomete quadril, o 
paciente nesse caso perdeu o membro e uma parte da pelve, isso 
pode se manifestar com extrusão para partes moles, toda vez que ele faz isso, ele passa a ter um crescimento mais 
exuberante, mais infiltrativo, mais permeativo, como na segunda imagem, que mostra que o crescimnto do tumor fora 
do osso está bem maior que o de dentro do osso. 
Neoplasia maligna bem diferenciada com o desaparecimento do osso cortical na parte inferior do tumor, além disso, 
há uma área de densidade cartilaginosa diferente na parte inferior esquerda, sendo que essa variação de textura já é 
suficientemente grave para caracterizar isso como um condrosarcoma. Histologicamente vemos uma proliferação 
tecidual com matriz cartilaginosa atípica, sendo que o que é diferente dessa para uma cartilagem hialina benigna é 
que há uma densidade celular aumentada, que é maior na parte central, as células variam de tamanho e atividade 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
tintorial, o nucleo varia de tamanho, forma e atividade tintorial, em algumas lacunas vemos mais de um condrócito, 
vários aspectos estão atípicos. 
Além da celularidade ser um pouco maior que na 
cartilagem normal, as atipias estão focadas nas 
células que ocupam as lacunas, não tanto na 
estrutura como um todo. 
 
 
 
 
 
A partir de agora vão ser as neoplasias ósseas, com 
diferenciação e deposição de matriz óssea. 
Osteoma: Neoplasia benigna osteogênica, que possui 2 
tipos, o Osteoma clássico e o Osteoma osteóide, esse 
segundo é um pouco mais imaturo com a diferenciação 
osteoblástica bem definida. É um tumor ósseo de detecção 
casual, por ser um tumor relativamente pequeno, vai ser 
difícil de produzir alguma manifestação clínica, as vezes o 
crescimento dele pode pressionar, ocluir, obstruir alguma 
estrutura do corpo e causar manifestações, por exemplo, 
pode causar uma obstrução de seio nasal, o que pode 
cursar com sinusite, dor na região, etc. Acomete mais 
indivíduos entre a 2ª e 4ª década, na imagem vemos o 
exemplo de um Osteoma clássico que, nesse caso, pode 
crescer e causar manifestações orbitais, vemos que ele é 
extremamente denso e muito bem diferenciado. 
Já o Osteoma osteóide, diferente do clássico, aparece como uma lesão radiolúcida, um nicho radiolúcido dentro de 
um osso longo, normalmente a tíbia, com um halo de osso reacional bem exuberante, e uma característica é que a dor 
que o indivíduo sente é uma dor lancinante por conta da produção de prostaglandinas por esse tumor, e, faz parte da 
história clínica da queixa do paciente o uso de aspirina (AAS), 
que alivia a dor em casos como esse. Ele pode ser classificado 
conforme a sua posição, sendo cortical (clássico), medular ou 
subperiostal, e o que mais chama atenção no tumor é a 
presença do nidus de proliferação óssea, que é a área 
rodeada por osteólise. 
Nas imagens acima vemos, uma lesão osteolítica muito bem 
circunscrita, na região cortical circundada por um osso 
reacional que espessa a cortical óssea evidentemente. Na 
peça cirúrgica, vemos que ela é grande removendo toda a 
parte reacional e o nidus, normalmente é um tumor pequeno, 
menor que dois centímetros, solitário ou excêntrico, acomete 
crianças e adultos, principalmente no fêmur e na tíbia. 
 
 
 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
Histologicamente, vemos o osso reacional na periferia, o osteóide muito exuberante com a matriz óssea bem definida, 
até com um aspecto trabecular, o resto é osso de osso reacional é de aspecto lamelar. Na segunda imagem vemos 
uma ressecção de Osteoma osteóide, sendo que a peça analisada inclui em sua maior parte o osso reacional apenas, 
isso é a maior causa de recidiva desse tumor, de deixar um pedacinho do nidus lá ainda. 
A histologia mostra uma matriz óssea bem definida, bem 
diferenciada, com osteócitos e osteoblastos exuberantes 
apoiados sobre a estrutura trabecular, que pode ser 
mineralizada, mas não é tanto pois, normalmente, possui a 
característica radiolúcida. 
 
 
 
 
 
 
Osteossarcoma: É o tumor osteogênico mais agressivo, pode ser 
consequência de várias doenças ósseas, como a radioterapia e doença de 
Paget do osso, o que o professor descreveu foi o Osteossarcoma clássico, 
que acontece preferencialmente em indivíduos jovens de 10-20 anos, 
principalmente na região metafisária de ossos longos (onde acontece o 
crescimento longitudinal do osso, onde a reabsorção óssea é mais 
exuberante e o grau de proliferação celular é maior também), correndo 
com uma proporção maior em homens de 2:1 (pois homens tem um 
aspecto de quantidade de massa óssea maior, por isso mais chance). 
Conseguimos ver na imagem ao lado que na região metafisária proximal da 
tíbia há várias alterações da textura óssea, que são extremamente 
patológicas, há na cavidade medular uma variação da densidade da matriz 
óssea, é como se as lesões osteolítica permeassem o osso e fossem fazendo 
lesões irregulares, como um trajeto irregular labiríntico dentro de uma 
lesão osteogênica, aspecto de ruído de traça, a cortical também está 
acometida, na superfície da tibia vemos linha que correspondem ao 
periósteo que foi descolado da superfície do osso, isso significa que há algo 
debaixo do periósteo levantando ele, isso pode ser um aspecto radiológico de uma osteomielite, mas o que vai definir 
como tumor é o contexto como um todo, como num paciente de 10-20 anos, que tem dor óssea e claudicação do 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
membro inferior, com a radiologia mostrando uma reação periostal lamelar, hora interrompida, hora continua, e esse 
aspecto formando com o osso um ângulo mais aguda ou mais aberto damos o nome de triangulo de Codman, 
altamente sugestivo de Osteossarcoma. 
OBS: Se os tumores acontecem fora da faixa etária comum, é necessário se pensar em um acontecimento secundário. 
O que mais chama atenção no ponto de vista clínico, é que é uma lesão de crescimento muito rápido, com uma dor 
moderada e intermitente que piora com exercícios, em estágios mais avançados pode apresentar uma massa palpável, 
a pele pode ter um aumento de temperatura devido à grande vascularização, pode haver fraturas patológicas e 
metástases, principalmente para pulmões e outros locais do esqueleto. 
Na primeira imagem, vemos uma 
reação periostal lamelar, uma 
lamela de osso neoformado pelo 
periósteo afastado do osso 
normal, formando com o osso 
antigo o ângulo de Codman, além 
disso, vemos que em uma região 
mais inferior, o tumor já 
ultrapassou o periósteo e está 
crescendo em partes moles, pois 
vemos nelas mineralização com 
áreas mais esbranquiçadas 
(radiopacas). Em relação a tibia, 
vemos que a densidade óssea está 
extremamente alta com uma lesão 
osteogênica bem acentuada, 
quando a mineralização e a 
densidade óssea aumentam sem extravasar do osso, isso é chamado de aspecto em marfim. 
Na segunda imagem vemos um osteossarcoma clássico com reação periostal lamelar, formando com o osso cortical o 
ângulo de Codman, a lesão cortical é permeativa intercalando áreas mais osteolítica com áreas osteoescleróticas, 
perdeu o limite cortical e já está invadindo partes moles. Esse tumor é um dos que podem se propagar para partes 
moles por meio dos ligamentos ou da cápsula articular. 
 Macroscopicamente, vemos o osteossarcoma se 
propagando para dentro do canalmedular do 
osso, que é um tecido mais mole, que ele invade 
com maior rapidez, além disso, vemos o 
periósteo descolado, com um osso neoformado 
formando o ângulo de Codman dos dois lados do 
osso. 
 
 
Imagem com reação periostal lamelar com nítida 
formação do triângulo de Codman, erosão da 
cortical óssea com extravasamento do tumor 
para portes moles, denunciada pela 
mineralização em partes moles. 
 
 
 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
Mesma coisa do caso anterior, mas com um 
aspecto mais bem diferenciado do crescimento 
do tumor para partes moles. 
 
 
 
 
 
 
 
Nessa imagem é fácil distinguir a reação lamelar, 
com descolamento periostal, com reação 
espiculada na região epifisária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osteossarcoma de metáfise distal do fêmur já 
comprometeu a epífise proximal da tíbia por 
conta do ligamento cruzado do joelho, 
caracterizando a agressividade do tumor. 
 
 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
O que mais chama atenção na histologia, diferente do 
Osteoma, é a densidade celular muito alta, a célula que 
produz a matriz óssea é extremamente atípica com 
irregularidade do contorno nuclear, com mitoses, etc, 
mas o mais importante é a densidade celular 
extremamente elevada. 
 
 
 
 
 
 
Matriz óssea bem definida com a célula que produz essa 
matriz sendo muito bizarra, células monstruosas do 
ponto de vista citológico. 
 
 
 
 
 
 
 
Disseminação hematogênica do osteossarcoma para o 
pulmão, causando uma dificuldade respiratória, pode 
causar morte por embolia, e, se afetar a pleura, pode 
causar dificuldade de mobilidade pulmonar.

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