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Doenças das tubas uterinas e ovários (Resumo)

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Doenças das tubas uterinas e ovários 
Imagem mostrando tuba uterina e ovários normais de 
uma mulher jovem. 
Hematossalpinge: É uma coleção de sangue no lumen da 
tuba uterina, a causa mais importante é a gravidez 
tubária, e pode complicar com hemoperitônio por conta 
do extravasamento de sangue para o peritônio, isso leva 
a sinais de irritação peritoneal semiológicos, e a infecção 
secundária é comum, isso pode evoluir para piossalpinge, 
que é a presença de pus na tuba uterina. 
Ao lado, vemos uma tuba uterina aberta com grande 
coágulo e um embrião que está se desenvolvendo no 
lugar errado. Abaixo, há uma tuba fechada, mas vemos 
que está dilata, e na abertura dela pode revelar um 
embrião ou não. 
Salpingites: São inflamações da tuba uterina, elas são infecciosas, podem alcançar a tuba uterina por conta da 
colonização do endométrio intermenstrual, o que chamamos de endossalpinge (que começa de dentro da mucosa 
para a parede), a peritonite pode ser causa de uma salpingite, a paciente tem uma peritonite, como apendicite aguda, 
e pode fazer uma perissalpinge, por outro lado, a peritonite pode ser consequência da salpingite, por causa de uma 
endossalpinge, começando na tuba, se espalha nas paredes dela e vai até o peritônio, a infecção pode se espalhar por 
uma via linfatica, sanguínea ou esperma (por transmissão sexual). 
 Salpingites agudas: A mais comum é a gonocócica, 
desenvolvendo dor pélvica poucos dias após a menstruação, 
pode desenvolver piossalpinge e abcesso tubário, a cura 
dessa infecção pode ser por fibrose e pode levar a uma 
obstrução tubária com redução da chance de gestação ou 
chance de gesta~~ao ectópica. 
Na imagem vemos o epitélio de revestimento da tuba uterina 
com a parede da tuba extremamente substituída por um 
infiltrado inflamatório exsudativo predominantemente 
leucocitário. Isso é um abcesso tubário, pode atingir o ovário. 
 Salpingite crônica: Pode ser a evolução de um processo 
aguda, causa esterilidade feminina e gravidez ectópica pois a 
cura é por fibrose e pode levar a uma obstrução tubária, pode 
correr com hidrossalpinge, que é quando a tuba fica com o 
aspecto cístico, como mostra a imagem ao lado. 
 
 
 
Cistos ovarianos não neoplásicos 
Cistos foliculares: É uma variação normal, é um folículo que está um pouco dilatado, é aquele folículo que não rompeu, 
geralmente são pequenos (menores que 2 centímetros) e podem ser únicos ou múltiplos, pode produzir estrógenos e 
são revestidos por células da granulosa e/ou da teca, podendo ser luteinizados ou não. 
Cavidades císticas num parênquima ovariano normal, 
com aspecto de folículo cístico, mas possui um corpo 
lúteo nesse ovário, os outros cistos são mais amarelos 
e císticos. 
 
Mostrando o revestimento desses cistos sem 
caracteristicas neoplásicas. 
Cistos de corpo lúteo: Geralmente ocorre por hemorragia excessiva do corpo lúteo ou fechamento precoce do ponto 
de ovulação (fecha e enche de sangue), são maiores que os foliculares. 
 
Cavidade grande preenchida por sangue, cisto lúteo hemorrágico, vemos na microscopia a parede composta por 
células lúteas e sangue. 
Cistos endometrióticos: Geralmente estão relacionados a endometriose (formados a partir da presença ectópica do 
parênquima endometrial), podem ser unilaterais ou bilaterais, além de múltiplos, são causas de dor pélvica e 
infertilidade, o conteúdo é vermelho escuro e espesso (achocolatado), são compostos por epitélio glandular, estroma 
endometrial e hemossiderófagos (por conta do sangramento, são macrófagos que contém Hemossiderina, que é o 
pigmento da hemoglobina degradada que contém ferro). 
Cisto com uma cavidade, ele é revestido com 
epitélio e na parede do cisto tem pigmento 
castanho, com epitélio glandular do tipo 
endometrial, ainda podemos achar estroma 
endometrial infiltrando a parede. 
 
 
 
 
 
 
Revestimento epitelial com estroma com aspecto 
glandular invadindo a parede do cisto. Segunda 
imagem mostrando a parede infiltrada pelas 
glândulas que são irregulares, característica de 
malignidade. 
 
 
 
 
 
Doenças dos ovários policísticos: É frequente em jovens, os ovários são esclerocísticos, com ciclos anovulatórios e 
infertilidade, manifestação androgênicas como hirsutismo, acne e alopecia, desenvolve obesidade e resistência 
periférica a insulina (diabetes do tipo 2), sendo que essa doença começa a se manifestar na adolescência e o 
mecanismo pelo qual acontece é multifatorial, como fatores genéticos e sedentarismo. 
Cistos ovarianos neoplásicos 
Cistos neoplásicos serosos: São bem comuns, eles correspondem a 40% das neoplasias de ovário, sendo que 60¨deles 
são benignos (cistoadenomas), 10% borderline (não pode assegurar a benignidade da lesão, tem comportamento 
biológico incerto podendo evoluir para um maligno) e 30% são malignos (cistoadenocarcinomas, sendo que esse não 
é a neoplasia maligna mais comum do ovário), eles podem ser causa de ascite e são revestidos por epitélio colunar 
ciliado do tipo tubário. 
 Ovário cístico com capsula lisa e brilhante, saindo o líquido 
seroso de dentro dele. 
 
 
 
 
 
 
Após aberto, vemos que tem uma 
única cavidade, com superfície interna 
lisa, brilhante, sem nenhuma lesão, 
mostrando uma característica de 
benignidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epitélio em que as células têm um núcleo basal, 
pouco citoplasma apical, nenhuma evidência de 
produção de muco por essas células, é o típico 
cistoadenoma seroso. 
Começamos a ver uma quantidade maior de células, os 
núcleos estão em alturas diferentes, eles não têm mais 
a mesma afinidade tintorial, as vezes há a formação de 
papilas, isso vai ser classificado como um cistoadenoma 
borderline (ele tem atipia, mas ainda não invadiu). 
 
 
 
 
 
Lesão mais complexa com ovário, corpo lúteo, folículo 
cístico e uma extensa lesão papilar brotando na 
superfície do ovário, isso não tem mais caracteristicas 
de benignidade, pode ser borderline ou maligno. 
 
 
 
 
 
Epitélio com um enorme grau de atipia, nucleo 
grande e de tamanhos diferenciados, várias alturas, 
afinidade tintorial diferenciada, mas não tem 
invasão, então ainda é borderline, se tiver invasão 
de estroma é um cistoadenocarcinoma. 
 
 
 
 
 
 
Epitélio de revestimento de um cistoadenoma 
mucinoso, com núcleo basal e um volumoso 
citoplasma apical claro, preenchido por muco, esse 
é um revestimento típico de um cistoadenoma 
mucinoso, lembra as células endocervicais. 
 
 
 
 
 
Revestimento epitelial do tipo mucinoso, com 
característica intestinal, apresentando característica 
de células caliciformes, se nesse caso encontramos 
atipias, mas sem invasão ele vai ser borderline 
(cistoadenoma mucinoso borderline) e se encontrar 
invasão ele vai ser maligno (cistoadenocarcinoma 
mucinoso). 
 
 
 
 
Nos cistos de ovário, as mutações de KRAS e BRAF estão relacionados a tumores do tipo 1, que geralmente há uma 
herança genética, como carcinoma seroso de baixo grau, carcinoma endometrioide de baixo grau e os carcinomas 
mucinosos. As mutações do gene BRCA1 estão relacionadas com 5% das mulheres com câncer de ovário antes dos 70 
anos de idade. 
Teratoma maduro (tumores de células germinativas): 
Geralmente é cístico, é uma neoplasia benigna em mulheres 
jovens, possui tecidos bem diferenciados, como pelo, cabelo, 
sebo, osso, cartilagem, dente, vem tudo misturado, são 
estruturas facilmente visíveis e identificáveis na macroscopia, o 
teratoma monodérmico pode ser formado de tecido tiroidiano 
e pode causar hipertireoidismo pois produz hormônios, a 
malignização é bem rara, sendo menor que 1%.

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