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Alongamentos - Cinesioterapia

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Melhorar amplitude de movimento de uma determinada 
articulação alterando-se a extensibilidade das unidades 
neuromúsculotendíneas que produzem movimento 
naquela articulação 
OTG FUSO MUSCULAR 
Movimentos 
“ordenados” e 
controlados 
Fuso muscular 
detecta a 
modificação e 
se estira 
Distensão das 
fibras 
musculares 
Reflexo de Estiramento 
Contração 
Muscular 
Neurônio IA 
aferente 
Ativa 
Região anterior 
da substância 
cinzenta 
medular 
(motoneurônios) 
Ramifica-se 
Manda sinais pós-sinápticos 
excitatórios para os 
motoneurônios alfa (que 
inervam o músculo) 
 
 
 
 
 
 
Faz sinapse com 
os Neurônios 
inibitórios 
Potenciais 
Sinápticos 
Inibitórios para 
motoneurônios 
antagonistas 
aos m[suculos 
 
 Reflexo 
Contrai os 
agonistas e 
Relaxa os 
antagonistas 
Musculo 
Alongado 
 
OTG envia 
impulsos para a 
medula espinal 
 
Mecanismo de 
Proteção 
 Causa relaxamento 
reflexo da musculatura 
opositora – o 
relaxamento dos 
antagonistas durante 
a contração é 
chamado de inibição 
autogênica. 
Os impulsos retornam 
da medula espinal 
para o musculo 
fazendo com que ele 
se contraia 
reflexamente, 
resistindo ao 
alongamento. 
 
AGONISTA – Agentes principais na 
execução do movimento. Os que se 
contraem para manutenção da 
postura. “Músculo principal” 
ANTAGONISTA – Possuem ação 
muscular contrária a dos agonistas, 
seja para regular a rapidez ou a 
potência dessa ação. Passivamente 
se relaxam permitindo uma maior 
facilidade do movimento. Músculo 
cuja contração tem uma ação 
articular completamente oposta a 
do agonista. 
SINERGISTAS – Músculos que se 
contraem ao mesmo tempo em que 
os agonistas. Ou agonistas 
secundários. 
 
 
TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR 
- FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP) – Contração e movimentos alternados. Uso do conceito da ativação por 
alongamento sequencia: 
Contrai –relaxar – CR -> começa com o alongamento estático, pede pro paciente uma contração isométrica (2 a 5 s) e pede para 
relaxar – (2 a 4x) 
Contrai o Agonista – CA -> princípio da inibição recíproca – membro até à posição de estiramento suave e solicita uma contração do 
musculo oposto ao que tá sendo alongado. Facilita o alongamento e inibe o musculo que está sendo submetido ao alongamento. (2 a 
4x) 
CRCA – Contrai, relaxa, contrai agonista. Leva o membro até o ponto de estiramento suave e realiza uma sequencia de contrair, relaxar. 
A gente tem uma resistência que está sendo aplicada ao musculo alongado. Após contrair o músculo que está sendo alongado; nós 
pedimos para o paciente relaxar esse musculo, enquanto contrai o musculo oposto. 
Aumentam amplitude de alongamento muscular pela utilização da inibição recíproca e autogênica para induzir o relaxamento 
Indicada quando a contração além do alongamento é apropriada. Pode ajudar o paciente a relaxar após uma contração muscular. 
 
AÇÕES – TIPOS 
BALÍSTICOS – Contrações musculares para forçar a contração do músculo por meio de movimentos pendulares 
ininterruptos. Realizado antes de atividades esportivas intensas, permite ao músculo adaptar-se gradativamente às 
demandas impostas e prevenir a probabilidade de lesão. Deve ser usado na reabilitação nos últimos estágios, pois 
apresenta um maior nível de FUNCIONALIDADE. Maior chance de dor e lesão muscular. 
ESTÁTICOS – Músculos e tecidos conjuntivos são alongados e ficam assim mantidos em seu maior comprimento por um 
curto período de tempo. São vantagens: menor força global reduz o risco de exceder os limites da extensibilidade 
tecidual, precisa de menos energia e menor probabilidade de dor muscular, menos efeitos sobre as fibras aferentes do 
fuso, facilita a ação muscular. Posiciona o paciente de modo a permitir o completo relaxamento do músculo. 
DINÂMICOS – Aquecimento. Rendimento esportivo. Indicado. Leve e repetida movimentação do segmento envolvido 
ou que será priorizado no exercício. 
 
 
TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR 
MOBILIZAÇÃO MIOFASCIAL – GRUPO DE TÉCNICAS COM A FINALIDADE DE 
ALIVIAR OS TECIDOS MOLES DA ANAORMALIDADE DAS FACES ENCURTADAS. 
Consiste em localizar a restrição miofascial e mover-se em direção a ela. A 
progressão dessa técnica consiste em trabalhar das restrições superficiais 
para as mais profundas. Aumento de comprimento e alongamento da 
unidade musculo-tendinea, além disso, são recomendados exercícios de 
fortalecimento para favorecer essa reeducação neuromuscular, o que 
ajuda a promover padrões de movimentos novos e mais eficientes. O 
exercício de fortalecimento segue o contínuo e com essa musculatura 
estiver adequadamente alongada é que se progride para o fortalecimento. 
Além disso, o paciente pode também executar as técnicas sozinhos e assim 
alongar vários segmentos diferentes. 
ALONGAMENTO DO TECIDO NEURAL – Controlar o coeficiente da amplitude 
do movimento completo. Inicialmente precisa ser capaz de diferenciar o 
encurtamento da unidade músculotendínea e a tensão neural normal. O 
paciente deve fazer movimentos multiplanares tanto ativos quanto passivos 
que tensionem as estruturas neurais que estão exarcerbando a dor, 
limitando a amplitude de movimento e aumentando os sintomas neurais, 
Incluindo dormência e formigamento. Após um trauma, aderências podem 
se formar em torno das raízes nervosas ou no local de lesão do plexo ou nos 
nervos periféricos. Essa tensão colocada sobre essas aderências ou tecido 
cicatricial ela vai causar dor ou sintomas neurológicos como a dormência 
ou formigamento. Após alguns testes, para determinar à mobilidade do 
tecido neural a via neural ela é mobilizada por meio de procedimentos 
específicos. 
 
 
DEVEMOS CONSIDERAR ALGUNS 
ASPECTOS NA EXECUÇÃO DO 
ALONGAMENTO: 
POSTURA – As posições iniciais e 
finais dos alongamentos devem 
estar associadas a fatores 
fisiológicos e cinesiológicos. 
OSTEOCINEMÁTICA e 
ARTROCINEMÁTICA – Se houver 
limitação do movimento em 
qualquer local haverá substituição 
e padrões incorretos de 
movimento. 
ESTABILIZAÇÃO – do ponto de 
fixação do músculo (que 
geralmente é proximal) ou do 
membro. 
DETERMINANTES: 
INTENSIDADE DO ALONGAMENTO – Baixa intensidade. 
Manobra mais confortável por paciente e minimiza a 
defesa muscular voluntária. Magnitude da força de 
alongamento aplicada; 
DURAÇÃO DO ALONGAMENTO – Quanto mais curto, 
maior o número de repetições de alongamento. (Numa 
única sessão); 
VELOCIDADE DO ALONGAMENTO – Para minimizar 
ativação muscular e reduzir os riscos de lesão, a 
velocidade deve ser lenta, a força deve ser aplicada e 
aumentada de uma forma gradual. Um alongamento 
aplicado lentamente tem uma menor possibilidade de 
aumentar as sobrecargas tensivas sobre os tecidos 
conjuntivos ou de ativar o reflexo de alongamento. 
FREQUÊNCIA DO ALONGAMENTO – Número de sessões de 
alongamento por dia ou semana; No mínimo 2x por 
semana. 
ALINHAMENTO E ESTABILIZAÇÃO DO CORPO + MODO DE 
ALONGAMENTO – Não há melhor forma. Escolher com 
base na mais apropriada ao paciente quanto às suas 
restrições de mobilidade e extensibilidade. 
INDICAÇÕES: 
- Aumentar a extensibilidade 
da unidade musculotendínea 
e do tecido conjuntivo 
periarticular. 
- Aumentar a flexibilidade que 
depende sempre da ADM 
articular e da extensibilidade 
dos tecidos moles. 
- Vão se enquadrar nas 
categorias: estático, balístico e 
dinâmico. 
- Podem ser utilizadas para 
aumentar o comprimento e 
para diminuir a resistência ao 
próprio alongamento, diminui 
a rigidez. 
 
PRECAUÇÕES: 
- Tecidos hiper-moles 
- Tecidos inflamatórios agudos 
- Dor imediata 
- Hematoma ou indicação de trauma 
- Bloqueio ósseo 
CUIDADOS! 
*Identificar as limitações 
funcionais 
*Avaliar a mobilidade articular, 
dor e força muscular. 
*Escolher o tipo de 
alongamento mais indicado. 
*Posicionar confortavelmente o 
paciente. 
*Traçar metas e objetivos 
compartilhados com o 
paciente.

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