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Nathália Gomes Bernardo A n o taçõ es referen tes a au la d a d iscip lin a d e R ep ro d u ção A n im al 1 d a F A M E V Aula 16- Reprodução Animal 1- Professora Ricarda - 26/04/2021 Diagnóstico de Gestação (Baseado em bovinos) Os animais de grande porte permitem palpação transrretal; já animais de pequeno porte (ruminantes e de companhia) não é possível realizar a palpação transrretal, faz US ou palpação abdominal. O bovino de leite não tem estação de monte, pois pari o ano inteiro. O bovino de corte tem estação de monte. O diagnóstico de gestação serve para identificar a vaca vazia (que não emprenhou) para ter atitude para que seja re-inseminada ou re-coberta, ou dependendo até mesmo descartar. Importante diagnosticar o mais cedo possível a vazia; a prenha identificar com 28 ou 60 dias não faz diferença. Quando mais cedo eu sei que tem uma vazia mais tempo se tem dentro da estação de monta para re- inseminar ou re-coberta. Objetivos: ▪ Identificação precoce das fêmeas não gestantes do rebanho (vazia) – tomada de decisão (emprenhar ou descarte); ▪ Identificação das fêmeas gestantes do rebanho; ▪ Cálculos dos índices reprodutivos do rebanho > para analisar o andamento do programa reprodutivo. ▪ Planejamento de mão de obra na estação de monta e nascimentos (gado de corte); ▪ Atestado de prenhez para vacas que serão comercializadas ou vão para exposição (dependendo da categoria); ▪ Otimização no uso dos machos reprodutores: ex. em um lote de 100 vacas com proporção de 1:25 (um macho para 25 fêmeas) com monta natural; vacas com prenhez não necessitam mais ficar na presença do macho. ▪ Fêmeas gestantes requerem manejos nutricional e sanitário diferenciados; ▪ Em casos de baixa taxa de concepção: o Diagnóstico de patologias infecciosas no rebanho; o Testes de fertilidade e desempenho reprodutivo dos touros. Métodos de diagnóstico de gestação: ▪ Palpação retal ▪ US transretal > possibilita ver viabilidade fetal. ▪ Raios x ▪ Dosagens hormonais ▪ Glicoproteínas associadas à prenhez (PAS’s) Nos humanos o beta HCG é um marcador específico de gestação, pois só acontece na gestação. Beta HCG= gonadotrofina coriônica humana > produzido pela placenta. O beta HCG aumenta logo no início da gestação. ECG nos equinos aumenta a cima dos 30 dias, então não seria um bom marcador precoce. A dosagem hormonal como método de diagnostico nos animais poderia ser através da dosagem de progesterona. No animal ciclando (sem prenhez) tem progesterona alta enquanto tem o CL funcional, ou seja, do dia 7 ao dia 18. Então ao dosar progesterona no dia 21, na vaca prenha a progesterona está alta porque tem CL; enquanto que na vaca vazia a progesterona está baixa porque não tem CL. Então a dosagem de progesterona é específica para não gestante. No dia 21 por exemplo se dosar progesterona e estiver baixa significa que o animal está vazio, mas caso esteja alta não se pode afirmar com certeza que tem prenhez. Nos EUA tem a PAG: glicoproteína associada a prenhez, para diagnosticar gestação precoce > é uma proteína secretada continuamente desde a implantação embrionária até o parto. Palpação retal ▪ Animais de grande porte permitem esse acesso; ▪ Técnica antiga e de baixo custo; ▪ A partir de 35 dias de gestação; ▪ Acurácia considerável – necessário experiencia; ▪ Além de diagnosticar gestação, permite diagnóstico das estruturas ovarianas (CL, folículos maiores), tamanho (de ovário, útero), tônus e posição do útero; ▪ Palpação do feto torna-se mais fácil com o avanço da gestação> avaliar o feto e a sua viabilidade. Dicas sobre a palpação retal 1) Passar a mão no assoalho da pelve; 2) Localizar o útero: a referência nos bovinos é a cérvix (estrutura mais firme); enquanto que nos equinos é a bifurcação dos cornos uterinos ou os ovários (estão dorsais e tem ligamentos mais curtos); Animal sem patologia e sem gestação tem cérvix e útero completamente na cavidade pélvica. 3) Avaliar: - simetria dos cornos uterinos; - estruturas presentes nos ovários; - sinais que caracterizam a gestação; 4) Examinar todo o trato genital antes de dar o diagnóstico; 5) Caso de dúvida, reexaminar a fêmea posteriormente (retoque) > com 7 ou 10 dias, ou se o Vet visita a fazenda apenas uma vez ao mês, no mês seguinte. 6) Estabelecer o período (tempo) de gestação.> geralmente isso acontece em fazendas que não faz um devido controle, porque quando se tem todas as informações anotadas em planilhas já se sabe qual foi o dia de monta assistida ou inseminação por exemplo. Estruturas e particularidades encontradas na vaca gestante Achados específicos: ▪ Assimetria dos cornos uterinos > em uma vaca vazia ou cornos são simétricos, ou pode ter uma pequena diferença no corno que teve gestação anteriormente, mas é muito discreta. ▪ Presença da vesícula amniótica> a partir dos 35 dias pós concepção até os 60 dias. ▪ Mudança no tônus uterino> é muito discreto na égua. Na égua, na fase inicial quando o concepto está migrando pelo corno, a progesterona faz com que o corno fique bastante contraído; já na vaca, se tem-se concentração alta de progesterona o corno uterino fica relaxado. Então, na vaca sempre que tem possibilidade de gestação, os cornos uterinos estão relaxados > mas apenas o tônus uterino não perite fornecer diagnóstico de gestação. ▪ Prova de beliscamento> a partir de 45 dias a 80 dias. ▪ Prova de balotamento> a partir de 90 dias a 100 dias. ▪ Frêmito da artéria uterina média> a partir dos 120 dias. Frêmito: ao invés de pulso arterial, o fluxo sanguíneo é tão grande que parece ter areia dentro do vaso. ▪ Presença do próprio feto> a partir dos 6 meses. Achados clínicos inespecíficos: ▪ Presença de CL no ovário ipsilateral ao corno uterino gravídico> não é um achado específico de gestação, mas é necessário ter CL para que haja gestação; Então caso tenha os achados listados nos itens anterior mas não tenha CL, pode ser indicativo de perda de viabilidade da gestação. ▪ Ausência de expressão de comportamento de estro pela fêmea. > é inespecífico porque podem existir outras razões que levem a fêmea a não expressar cio. Desenvolvimento dos anexos embrionários A vesícula amniótica protege o embrião em desenvolvimento, formada pela prega do córion. É bastante densa; o líquido amniótico é bastante viscoso. É possível sentir a partir dos 30 dias de gestação. Assimetria de cornos uterinos O corno uterino gravídico se torna maior do que o corno uterino não gravídico, mas isso não é um sinal específico; existem doenças que podem causar essa assimetria, como infecções uterinas. A assimetria dos cornos uterinos é possível de ser observada a partir dos 35 dias de gestação, no mínimo a partir dos 30 (pessoas muito experientes). Presença de vesícula amniótica O embrião bovino sofre elongamento> o córion alantoide que se elonga; a vesícula alantoide fica em densidade especifica por bastante tempo e, por isso, permite a identificação. ▪ Pequena bolsa formada no interior do útero a partir dos 30 dias de gestação. ▪ Aos 35 dias mede aproximadamente 2cm de diâmetro. ▪ Para sentir a vesícula é necessário pressionar delicadamente o corno gestante entre o polegar e os outros dedos > a partir dos 35 dias de gestação. Mudança no tônus uterino ▪ A partir dos 30 dias de gestação o tônus do útero gestante é bem característico – o útero fica relaxado- e apresentando parede delgada. ▪ Útero túrgido devido a presença de fluido no interior (há presença de líquido alantoide); ▪ Pode ser confundido com mucometra ou piometra (acúmulo de muco ou pus no interior do útero). ▪ Não é característico de gestação. Prova de Beliscamento ▪ Ao realizar beliscamento (via retal) na parede do útero: sente deslizando primeira a membrana corioalantóide e depois a parede do útero. ▪ A partirdos 45 dias até por volta dos 60/80 dias de gestação. Prova do Balotamento ▪ Realizada a partir dos 90 dias de gestação ate no máximo 120 dias de gestação > porque nesse período o útero apresenta um tônus específico. ▪ Ao realizar uma pressão no útero (via retal), como em um movimento similar a bater uma bola de basquete, porém de forma delicada, a vesícula amniótica e o feto batem de volta na mão. Após os 120 dias o útero fica mais relaxado e, então, não é mais possível realizar essa prova. Mas, a partir dos 120 dias, como o útero relaxa é possível começar a sentir os placentomas (carúncula + cotilédones) e é possível sentir até o fim da gestação. Frêmito da Artéria Uterina Média ▪ Localizada no ligamento argo do útero; ▪ À medida em que a gestação evolui, a artéria aumenta de calibre (de 0,3 para 2 cm de diâmetro) > alto fluxo sanguíneo que parece até conter areia. ▪ Após os 120 dias de gestação pode-se saber em qual dos cornos uterinos está ocorrendo a gestação se baseando no frêmito da artéria uterina média; ▪ Acima de 180 dias de gestação, os dois cornos uterinos ( o gravídico e o não gravídico) ficam muito irrigados e, então, o frêmito ocorre nas duas artérias (direita e esquerda), porém, o calibre e o frêmito são maiores na artéria que irriga o corno gravídico. Estágios da Gestação Primeiro trimestre da gestação (30 a 45 dias de gestação) ▪ Útero relaxado ▪ Cérvix, corpo e cornos uterinos na cavidade pélvica > mesmo posicionamento que no animal vazio. ▪ Um dos cornos levemente aumentados (assimetria) e com fluido e vesícula amniótica palpável; ▪ Técnica do beliscamento pode começar a ser utilizada; ▪ Não pressionar a vesícula amniótica com força, pois pode induzir aborto; ▪ Corpo lúteo presente no ovário ipsilateral ( do mesmo lado) ao corno uterino gravídico (45 a 60 dias de gestação) ▪ Cérvix continua no canal pélvico; ▪ Corpo e cornos uterinos começam a acumular mais fluido e consequentemente aumentar o diâmetro; ▪ O corno uterino gravídico torna-se significativamente maior que o outro; ▪ Prova do beliscamento positiva; ▪ Cavidade amniótica do tamanho de um ovo de pata; (60 a 90 dias de gestação) ▪ Assimetria acentuada; ▪ Teste do balotamento positivo; ▪ Corno gravídico apresenta-se na porção anterior da cavidade pélvica e se pronuncia para cavidade abdominal; ▪ Cavidade amniótica do tamanho de uma laranja; ▪ Maior volume de fluido acumulado no útero. Segundo trimestre de gestação (90 a 120 dias de gestação) ▪ Cérvix na porção anterior da cavidade pélvica; ▪ Útero projetado na cavidade abdominal; ▪ Grande aumento de volume e assimetria; ▪ Feto perceptível a palpação; ▪ Teste do balotamento positivo; ▪ Presença dos cotilédones – placentomas. (a partir de 120 dias) Placenta bovina: ▪ Do tipo cotiledonária; ▪ Cotilédones (feto) + carúnculas (mãe) = placentoma; ▪ É através do placentoma que ocorrem as trocas mãe-feto; ▪ A placenta da vaca não produz progesterona em quantidade suficiente para mantes a gestação; e por isso, o CL precisa ser funcional durante toda a gestação. Segundo trimestre de gestação (120 a 150 dias de gestação) ▪ Cérvix quase completamente sobre a borda pélvica> o feto fica grande parte na cavidade abdominal. ▪ Útero e cornos uterinos não são mais facilmente delimitados; A n o taçõ es referen tes a au la d a d iscip lin a d e R ep ro d u ção A n im al 1 d a F A M E V ▪ Cotilédones do tamanho de uma tampa de garrafa (ou maiores); ▪ Feto do tamanho de um gato grande. > da pra ter uma noção de tempo de gestação baseado no tamanho do feto. (150 a 180 dias de gestação) ▪ Cérvix sobre a borda pélvica e tracionada, porque o útero está pesado; ▪ Útero dilatado e repleto de fluido e posicionado profundamente na cavidade abdominal; ▪ Cotilédones do tamanho de uma bola de ping pong; ▪ Presença de leve frêmito na artéria uterina. ▪ Aos 180 dias é uma das fases mais difíceis de dar diagnostico> não sente o feto e nem o útero porque o feto está profundo na cavidade abdominal devido ao peso do feto. Terceiro trimestre de gestação (180 a 210 dias de gestação) ▪ A prenhez é facilmente detectada pela palpação retal; ▪ Cabeça do feto está posicionada próximo a borda pélvica; ▪ Feto do tamanho de um cachorro da raça beagle; ▪ Frêmito forte na artéria uterina. Na maioria da vezes, nesse momento sente a cabeça ou as patas; mas temos que tomar cuidado, mesmo sentindo a cabeça porque pode ser que o feto vá descer mais uma vez para depois insinuar novamente no canal do parto > importante ver o tamanho de cabeça e patas. (210 dias de gestação até o parto) ▪ Feto pronunciando na cavidade pélvica a partir do 8º mês; ▪ Cabeça e membros do feto muito fáceis de palpar; ▪ Há frêmito e cotilédones bem marcantes (encostar no bezerro dispensa se ater a estes detalhes). O feto reage ao toque. > viabilidade dele. > apertar levemente entre os dígitos do animal e ele reage. Diagnóstico diferencial Útero aumentado de tamanho á palpação, mas não condizente com uma gestação. ▪ Aderência ▪ Piometra ou mucometra ▪ Aplasia segmentar: não se forma todas as partes do trato reprodutivo e ocorre acumulo de fluido com consequente aumento de volume. ▪ Útero duplo ▪ Mumificação fetal: feto morre durante o desenvolvimento e mumifica. ▪ Maceração fetal: feto morre e ocorre destruição do feto, porém sem eliminação. ▪ Lindossarcoma ▪ Tumor de células da granulosa ▪ Falta de habilidade do veterinário na palpação retal e uso do US. Possíveis problemas relacionados à gestação Podem ser observados durante o diagnóstico de gestação: ▪ Excesso de tônus uterino > pode ser em animais com problemas hormonais; ou durante a palpação o veterinário/aluno com pouca experiencia realiza uma pressão maior (desnecessária) durante a palpação que faz com que a vaca contraia o útero, impossibilitando o diagnóstico de gestação. ▪ Fluido diminuído; ▪ Relaxamento pélvico; ▪ Descarga sanguinolenta > não é normal ocorrer durante a gestação. ▪ Anormalidades fetais (muito difícil); ▪ Idade gestacional não condizente com data de acasalamento (possível erro de anotação). Muita das vezes, estes problemas requerem avaliações ginecológicas posteriores da fêmea. Fluxograma da Palpação Retal ▪ Identificação de prenhez: o Avaliar (confirmar) a viabilidade do feto; o Estimar a idade gestacional: avaliar o tamanho uterino; localização uterina; tamanho dos cotilédones e tamanho do feto. Fazendas que possuem controle sabem dizer a estimativa de idade gestacional porque possuem anotações de inseminação/monta. ▪ Identificação de vaca vazia: (muito importante) o Avaliar se a vaca está ciclando ou em anestro; o Quando ciclando: por que então a vaca não ficou gestante? Tem relação com a fertilidade do touro? Problemas de inseminação (técnico inexperiente?) ? Teve mortalidade embrionário? A perda embrionária tardia é multifatorial. o Quando em anestro: pensar em condição corporal; nutrição; idade; doença debilitante; patologia genética; estresse; lactação; pós parto. (histórico do animal como um todo). Então quando um lote todo de novilhas está ciclando e uma delas não, isso remete novilha freemartin ( principalmente em bovino de leite). Ultrassonografia Transretal Quando o profissional é experiente, a palpação retal é muito eficiente para avaliação e diagnostico de gestação; A ultrassonografia transretal é muito importante principalmente na avaliação de ovários com maior precisão (EX.: presença de CL). ▪ Maior precisão em relação a palpação; ▪ Técnica é operador-dependente (experiência); ▪ Diagnóstico precoce de gestação: realizado com 26-28 dias (> enquanto que a palpação era cerca de 35 dias). ▪ Idade gestacional e viabilidade fetal podem ser determinadas > batimento cardíaco; qualidadedo líquido gestacional. ▪ Sexagem fetal pode normalmente ser realizada entre 65 a 75 dias de gestação pela observação da posição do tubérculo genital > o tubérculo genital da origem na fêmea ao clitóris e no macho ao pênis > então na fêmea o tubérculo genital se localiza próximo a caudal, enquanto que no macho próximo ao cordão umbilical. > é importante, principalmente, para a comercialização de animais. ▪ Existem diferentes tipos de equipamentos disponíveis (Doppler – com cor) > o uso do Doppler permite fazer diagnostico de gestação ainda mais precoce. ▪ Fator limitante: custo do aparelho (em torno de R$ 15.000 a R$20.000). Raios x ▪ Utilizado no diagnóstico de gestação em cadelas e gatas; ▪ Não permite avaliação de viabilidade fetal; ▪ Vantagem: contar os fetos. ▪ Técnica atualmente vem sendo substituída pela ultrassonografia > principalmente porque tem os prejuízos a saúde animal e do operador. Glicoproteínas associadas à prenhez (PAS’s) ▪ PAG’s são marcadores específicos da prenhez; ▪ Permitem o diagnóstico precoce da gestação; ▪ Testes PAG’s comerciais disponíveis – amostra de leite ou sangue; ▪ Disponível comercialmente no Brasil – empresa IDEXX. ▪ No Brasil ainda não é bem utilizado. Nos EUA, como a mão de obra Veterinária é mais cara, já se utilizam bastante esses testes. ▪ Controle negativo: transparente; Controle positivo: azul. Os inconclusivos fazem diagnostico por palpação ou ultrassom. Dosagens Hormonais Os problemas são que essas dosagens são caras e demoram para fornecer resultado. ▪ Progesterona no leite ou no soro o Elisa e RIA; o Teste específico para não prenhez 20 a 24 dias. ▪ Sulfato de estrona: o Produzida pela placenta; o Específica da vaca gestante; o 100 dias de gestação (muito tardia). Obs: O interferon tal é o responsável pelo reconhecimento materno da gestação nos bovinos. Não é possível medir interferon tal na circulação da vaca, porque existem outros interferons que são produzidos por exemplo em infecções virais e em outras partes do organismo animal. Mas é possível fazer o diagnostico de genes estimulados pelo interferon tal > no sangue periférico do animal, detecta esses genes (gene estimulado pelo interferon tal) > técnica utilizada em pesquisas > Vantagem: o interferon tal é produzido precocemente, então a identificação é precoce.
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