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Tópicos Avançados em Administração Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. João Luiz Souza Lima Revisão Textual: Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcanti Novas Abordagens da Administração • Introdução • Novas Abordagens da Administração • Sistemas de Informações • Considerações Finais Nesta unidade, estudaremos os conceitos relativos às Novas Abordagens da Administração, envolvendo as características, os componentes, os ambientes e os níveis de cada abordagem provenientes das décadas de 1990, 2000 e 2010. Abordaremos também, os Sistemas de Informações e os Sistemas Integrados de Gestão. OBJETIVO DE APRENDIZADO Para que os objetivos da unidade sejam alcançados, é fundamental que você leia, cuidadosamente, todo o material e realize com atenção todas as atividades propostas. Nesta unidade, é importante que, durante as leituras e a realização das atividades, você conheça os conceitos elementares referentes ao assunto Novas Abordagens da Administração. Sugiro que você acesse e leia cuidadosamente o material teórico. Depois, você poderá acompanhar a Videoaula e a Apresentação Narrada, pois elas lhe ajudarão a compreender melhor os principais assuntos da unidade. ORIENTAÇÕES Novas Abordagens da Administração UNIDADE Novas Abordagens da Administração Contextualização Nesta unidade, interpretaremos as Novas Abordagens da Administração, suas características, componentes, ambientes e níveis de cada abordagem. Estudaremos também, os Sistemas de Informação e os Sistemas Integrados de Gestão. Como desenvolvimento integrante do estudo da disciplina de Tópicos Avançados em Administração, iremos estudar com bom nível de detalhamento os seguintes tópicos complementares: • Novas Abordagens da Administração; • Sistemas de Informação. A compreensão das Novas Abordagens da Administração, dos Sistemas de Informação e os Sistemas Integrados de Gestão envolve a tônica da discussão atual no mundo empresarial contemporâneo sobre a eficiência, a eficácia e a integração das suas informações administrativas e operacionais. 6 7 Introdução A Mudança no Ambiente dos Negócios está atrelada à Competição Empresarial, a qual tem a capacidade de transformar complexidade e especialização em desempenho.A competição permite construir organizações que funcionem. A essência da competição é escolher o que não fazer. Praticamente todos concordam que a competição é importante. Quase ninguém concorda com o que ela é. Por dois séculos, até aproximadamente a metade do século XX, com a divisão do trabalho e o início do processo de mecanização, a historia da industrialização se caracterizou pela constante busca do aumento da produtividade. Os esforços estavam voltados para a produção em larga escala e por um crescimento quantitativo do mercado. A demanda superava o fornecimento e tudo o que se produzia era vendido. Entretanto, a partir da década de 1960, o mercado começou a mudar rapidamente e o aumento da competição entre empresas transformou o preço em um importante critério para o sucesso no mercado. A reestruturação, a transferência da produção para países com recursos mais baratos, a redução de custos e a diminuição da integração vertical eram as principais questões discutidas até então. No início da década de 1970, a competição volta a mudar e o foco passa a ser a qualidade. Os clientes resolvem ser mais críticos na seleção de seus produtos e começam a prestar mais atenção nos aspectos qualitativos dos produtos. Esta foi a era em que os japoneses revolucionaram o mundo, produzindo produtos de alta qualidade e baixo preço. Ao mesmo tempo, as empresas passaram a competir em qualidade e preço. No final da década de 1980, a competitividade mudou mais uma vez: a capacidade de produção excedeu a demanda e intensificou a competição internacional, levando algumas companhias a buscarem novas oportunidades de negócios para aumentarem seus lucros. Portanto, as organizações começaram a se tornar flexíveis perante um mercado mais exigente. Na década de 1990, as empresas passaram a investir em novos modelos na modernização de seus produtos e a oferecerem um número maior de opções, ou seja, uma maior variedade de produtos para seus clientes. Internamente, para as indústrias, isto se traduziu numa enorme pressão em tempo e inovação. Na década de 2000, os esforços se voltaram para a redução do ciclo de produção, introdução de novas tecnologias, trocas rápidas de ferramentas, sistemas integrados de manufatura, polivalência da mão-de-obra, sistemas de entrega rápida e redução de estoques. A competição passou a ser simultaneamente baseada em preço, qualidade, tempo e flexibilidade. 7 UNIDADE Novas Abordagens da Administração No início da década de 2010, a discussão entre políticos, governantes, empresários, cientistas e membros da sociedade civil, em geral, passou a ser os cuidados com o meio ambiente. Os administradores, portanto, devem adotar uma nova mentalidade que valoriza as características básicas da competição empresarial contemporânea baseada em: Preço, Qualidade, Flexibilidade, Inovação, Tecnologia e Meio Ambiente e os desafios que daí surgirem, conforme estipulado na Figura 1. Assim sendo os fatores: Preço, Qualidade, Flexibilidade, Inovação, Tecnologia e Meio Ambiente apresentam inúmeras dimensões e maneiras de desenvolvimento das organizações contemporâneas. Para o cliente, os referidos fatores envolvem a satisfação na aquisição do produto ou serviço e, consequentemente, a maximização da qualidade de suas vidas. Figura 1: Evolução dos Critérios de Competitividade das Empresas 1960 Preço 1970 Qualidade 1980 Flexibilidade 1990 2000 Inovação Tecnologia 2010 Meio Ambiente Fonte: Lima, 2003. Novas Abordagens da Administração Movimento da Qualidade As Teorias que envolvem o Movimento da Qualidade influenciaram sobremaneira a melhoria dos processos empresariais. Dentre os precursores do Movimento da Qualidade destaca-se a figura consagrada do norte-americano Edward Deming, que admitia a mudança radical nos processos, mas argumentava que a organização ao não apoiar a melhoria incremental contínua não teria condições de desenvolver uma mudança mais drástica (LIMA, 1996). Outro estudioso do Movimento da Qualidade que se preocupou inicialmente com mudanças radicais nos processos empresariais foi o romeno Joseph Juran (nasceu em 1904 na Romênia e emigrou para os Estados Unidos em 1912). Posteriormente, assim como Deming, Juran deu ênfase à melhoria disciplinada e contínua do processo (LIMA, 1996). 8 9 O exemplo da utilização das técnicas de melhorias contínuas dos processos organizacionais é dado pelas empresas japonesas. Estas causaram grande impacto no Ocidente, a partir da década de 1970, quando demonstraram extrema competência no atendimento às exigências do mercado consumidor em que atuavam. As empresas japonesas também causaram extremo desconforto aos meios empresariais ocidentais nos métodos que utilizavam para a colocação de produtos com preços acessíveis e qualidade muito acima da média dos concorrentes (LIMA, 1996). Atualmente, as práticas gerenciais japonesas dedicam quase que a totalidade do tempo disponível no gerenciamento dos processos e na busca da melhoria contínua conhecida como Kaisen. O Kaisen é a expressão utilizada para definir o modelo, ou a filosofia, do japonês de gestão da qualidade e que significa melhoria contínua dos processos produtivos, através da introdução permanente de pequenas melhorias, que apesar de baratas e de fácil implementação, conduzem à redução de custos, melhoria da qualidade e/ ou aumento da produtividade e da eficiência. Alguns estudiosos japoneses do Movimento da Qualidade, dentre os quais podemos destacar Kaoru Ishikawa e Masaaki Imai, passaram a escrever sobre essas práticas gerenciais adotadas e logo ficaram conhecidos nos meios empresariais e acadêmicos ocidentais. Reengenharia Muitos especialistas em Reengenharia atribuem a origem do empregoda melhoria dos processos empresariais, pela primeira vez, no sentido que lhe é dado hoje na Administração Contemporânea, ao norte-americano Michael Hammer. Michael Hammer, um professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e consultor de renome nos países de língua inglesa, divulgou suas ideias através de um artigo publicado na revista norte-americana Harvard Business Review. A palavra “melhoria dos processos” foi citada no título do artigo: Reengineering Work: Don’t Automate, Obliterate. Como não há uma equivalência na tradução para a língua portuguesa das palavras “to engineer” ou “to reengineer”, o título do artigo de Hammer foi traduzido como: “Refazendo o Trabalho: Não Automatize, Destrua!” (LIMA, 1996). Hammer defendia uma nova técnica de gestão: a Reengenharia, a qual deveria ser empregada a qualquer custo, mesmo que isso representasse uma mudança drástica, envolvendo a destruição da estrutura antiga e o estabelecimento de uma nova ordem organizacional. Outro personagem que muito contribuiu para o incremento do estudo da Reengenharia foi o consultor canadense Thomas Davenport que se dedicou mais às mudanças organizacionais e divergia de Michael Hammer com relação à função reservada ao ser humano dentro da mudança. 9 UNIDADE Novas Abordagens da Administração Davenport pregava a Reengenharia, mas defendia a preservação das pessoas, tendo a Tecnologia da Informação (TI) como ferramenta facilitadora às inovações ou melhorias incrementais (LIMA, 1996). A Reengenharia pode ser entendida sob diversos pontos de vista, conforme descrito a seguir: a. Consiste no repensar dos propósitos da empresa (o que ela faz e como ela faz); b. Consiste na análise profunda dos atuais processos da empresa; c. Consiste na utilização da Tecnologia da Informação (TI) para modificar fundamentalmente a forma de condução da empresa e não para simplesmente fazê-la funcionar mais rápido; d. Consiste na transformação total da empresa através do remodelamento sem restrições de todos os processos existentes, tecnologias e sistemas administrativos, bem como da estrutura e dos valores da empresa (LIMA, 1996). A Reengenharia deve ser entendida como o modo pelo qual se pode voltar a empresa para o cliente, garantir qualidade e produtividade nos principais processos organizacionais, obter maior agilidade e objetividade nas decisões e, finalmente, transformar as organizações no sentido de torná-las mais competitivas. O “repensar” a organização significa romper com o passado e pensar como as coisas deveriam ser independentemente de como estão sendo feitas nas circunstâncias atuais. O modelo administrativo tradicional baseado na “pirâmide hierárquica ou estrutura vertical” é fortemente combatido pela Reengenharia que visa à criação de um novo paradigma, partindo do princípio de que para tornar a empresa mais competitiva é preciso, a partir de sua reinvenção ou transformação, introduzir um modelo de gestão voltado para os processos e não para as funções fixas do organograma tradicional. Um processo pode ser subdividido em subprocessos que se inter-relacionam de forma lógica. O subprocesso é constituído por um determinado número de atividades que são ações necessárias para produzir resultados. Cada atividade é constituída por tarefas executadas pelas pessoas (LIMA, 1996). A Reengenharia possui algumas características básicas tidas como essenciais para a sua implementação, conforme segue: a. Objetivo estratégico; b. Visão por processos de negócio; c. Melhoria significativa nos resultados; d. Impacto organizacional amplo e profundo; e. Esforço abrangente e multidisciplinar. 10 11 O processo pode ser entendido como a sequência de atividades que começa na percepção das necessidades explícitas e implícitas de um cliente e termina com a superação de suas expectativas, através da transformação dos insumos recebidos em produtos/serviços definidos e muitas vezes executados em parceria com clientes e fornecedores, conforme ilustrado na Figura 2. A Reengenharia se integra perfeitamente às novas abordagens da Administração, voltadas para a melhoria dos processos empresariais ou organizacionais. Dentre essas abordagens, destacam-se o Gerenciamento da Qualidade Total (TQM), o Just-in-Time (JIT), o Kaisen, o Custeio Baseado na Atividade (Activity Based Costing - Custo ABC), o Downsizing, o Benchmarking, o Manufacturing Resource Planning (MRPII), a Gestão do Conhecimento e outras práticas contemporâneas de gestão. A Figura 2 a seguir, apresenta a visão dos processos empresariais característicos de uma indústria típica. Inventário do Fornecedor Pedido ao Fornecedor Lead-Time (Tempo em Dias) Inventário do Cliente Canal de Vendas Estoque de Matérias-Primas Estoque de Materiais em Processo Estoque de Produtos Acabados Estoque de Produtos Acabados SUPRIMENTOS Desenvolvimento de Fornecedores Acordos Comerciais FO RN EC ED OR ES CL IE NT E / CO NS UM ID OR + $ - $ LOGÍSTICA (Entrada) Programação de Vendas Movimentação Armazenagem PLANEJAMENTO Planejamento da Entrada S&OP / MPS / MRPCRP PRODUÇÃO Controle do Chão de Fabrica SERVIÇOS Assistência Técnica Suporte Pós-Venda MARKETING/VENDAS Promoção / Propaganda Relacionamento / Merchandising LOGÍSTICA (Saída) Coleta de Pedidos / Distribuição / Carteira de Pedidos Figura 2: Visão dos Processos Empresariais na Indústria Fonte: LIMA, 1996 Gerenciamento da Qualidade Total (TQM) O Gerenciamento da Qualidade Total (Total Quality Management – TQM) objetiva a melhoria contínua dos processos empresariais em termos de custo, tempo e qualidade para o atendimento das necessidades dos clientes. 11 UNIDADE Novas Abordagens da Administração O TQM utiliza gráficos de processo ou fluxo para a compreensão dos processos existentes na empresa e suas abrangências, finalizando com a adequação de atividades para a implementação de melhorias. A Figura 3 apresenta os passos ou o Ciclo do PDCA (Plan, Do, Check e Act), criado pelo Gerenciamento da Qualidade Total – TQM, visando à melhoria contínua dos processos mercadológicos e administrativos das organizações contemporâneas. O Ciclo PDCA, Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua. Atualmente, a máxima do Movimento da Qualidade consiste no Gerenciamento da Qualidade Total (Total Quality Management – TQM), o qual objetiva a melhoria contínua dos processos mercadológicos e empresariais em termos de custo, tempo e qualidade para o atendimento das necessidades dos clientes. O TQM utiliza gráficos de processo ou fluxo para a compreensão dos processos existentes na empresa e suas abrangências, finalizando com a adequação de atividades para a implementação de melhorias. Dentre as técnicas mais usuais do TQM estão o Ciclo do PDCA, demonstrado na Figura 3, o consagrado Diagrama de Ishikawa, constante na figura 4, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de Peixe, e a metodologia do Programa 5S. (PLAN) Planejamento e Estabelecimento dos Documentos Corretos (ACT) Agir corretamente / Preventivamente sobre as causas de não conformidade ou implementar melhorias (DO) Executar atividades conforme Documentação (CHECK) Controlar a conformidade / oportunidade de melhoria NÃO SIM Figura 3: Ciclo do PDCA Fonte: Elaborada pelo Autor. O Diagrama de Causa e Efeito fez avanços significativos na melhoria de qualidade e são úteis como ferramentas sistemáticas para encontrar, classificar e documentar as causas da variação da qualidade na produção e organizar a relação mútua entre eles. Edward Deming, um dos contemporâneos de Ishikawa, adotou este Diagrama e usou-o para ensinar o Controle de Qualidade no Japão. Ishikawa e Deming usaram este Diagrama como uma das primeiras ferramentas no Processo da Gerência de Qualidade. 12 13 A Figura 4 a seguir, apresenta o Diagrama de Ishikawa, ou Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de Peixe. EFEITO Figura 4: Ciclo doPDCA Fonte: Elaborada pelo Autor O Programa 5S tem por objetivo melhorar o ambiente de trabalho, tornando-o agradável, saudável e produtivo. O seu sucesso depende diretamente do empenho, da responsabilidade e da disciplina dos membros da organização. A seguir, o detalhamento do Programa 5S: • 1ºS – Senso de Utilização (Seiri): Separar o útil do inútil; • 2ºS – Senso de Arrumação (Seiton): Separar o útil do inútil ; • 3ºS – Senso de Limpeza (Seiso): Manter o ambiente sempre limpo aprendendo a não sujar; • 4ºS – Senso de Saúde e Higiene (Seiketsu): Manter o ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e higiene com manutenção permanente; • 5ºS – Senso de Autodisciplina (Shitsuke): Fazer dessas atitudes um hábito, transformando o 5S num modo de vida. Just-in-Time (JIT) O Just-in-Time (JIT) ou Bem-no-Tempo (BET) tem como objetivo a melhoria contínua dos processos produtivos, possibilitando entre outros benefícios a redução dos estoques fabris. O JIT/BET possui em sua filosofia e metodologia a aversão e o ataque às perdas, ou seja, tudo aquilo que não agrega valor ao produto ou ao serviço (LIMA, 1996). O JIT/BET é um sistema de Administração da Produção determinante e que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes. O Just-in-Time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou Produção Enxuta (Lean Production). Com este sistema, o produto ou a matéria prima chega ao local de utilização no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados (WOMACK, 1992). O conceito de Just-in-Time está relacionado ao de produção por demanda, em que primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo. 13 UNIDADE Novas Abordagens da Administração Nas fábricas onde está implantado o Just-in-Time e o estoque de matérias primas é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada. A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é um dos fatores que mais contribui para alcançar os potenciais benefícios da política Just- in-Time. Esta redução gera, porém, vulnerabilidade em eventuais problemas de fornecimento, já que fornecedores alternativos foram excluídos. A melhor maneira de prevenir esta situação é selecionar cuidadosamente os fornecedores e arranjar uma forma de proporcionar credibilidade dos mesmos, de modo a assegurar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento. As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores Just-in-Time estão a poucos metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo. O sistema de produção adapta-se mais facilmente às montadoras de produtos em que a demanda de peças é relativamente previsível e constante, sem grandes oscilações. Uma das ferramentas que contribui para um melhor funcionamento do sistema Just-in-Time é o Kanban (WOMACK, 1992); trata-se de uma palavra japonesa que significa, literalmente, registro ou placa visível. Em Administração da Produção, Kanban significa um cartão de sinalização que controla os fluxos de produção ou transportes em uma indústria. O cartão pode ser substituído por outro sistema de sinalização, como luzes, caixas vazias e até locais vazios demarcados (WOMACK, 1992). Coloca-se um Kanban em peças ou partes específicas de uma linha de produção, para indicar a entrega de uma determinada quantidade. Quando se esgotarem todas as peças, o mesmo aviso é levado ao seu ponto de partida, em que se converte num novo pedido para mais peças. Quando for recebido o cartão ou quando não há nenhuma peça na caixa ou no local definido, então deve-se movimentar, produzir ou solicitar a produção da peça. O Kanban permite agilizar a entrega e a produção de peças. Pode ser empregado em indústrias montadoras, desde que o nível de produção não oscile em demasia. Os Kanbans Físicos (cartões ou caixas) podem ser Kanbans de Produção ou Kanbans de Movimentação e transitam entre os locais de armazenagem e de produção, substituindo formulários e outras formas de solicitar peças, permitindo enfim que a produção possa realizar o Just-in-Time – metodologia desenvolvida e aperfeiçoada por Taiichi Ohno e Toyoda Sakichi conhecida como Sistema Toyota de Produção (WOMACK, 1992). 14 15 Kaisen O Kaisen, conforme já mencionado anteriormente, consiste nos esforços sistemáticos e contínuos em que todos na organização contribuem para a lucratividade, a qualidade do produto e o prazo de entrega do mesmo ao cliente serem constantemente melhorados. Análise do Valor do Processo A Análise do Valor do Processo visa à simplificação de um processo empresarial, reduzindo seu custo e seu tempo de execução. A metodologia básica dessa abordagem consiste na análise de cada etapa do processo em que é estabelecido um valor monetário para a etapa. Daí é preciso verificar se a etapa agrega valor ao processo como um todo. Caso contrário, a etapa é eliminada do processo (LIMA, 1996). MRP II O Planejamento dos Recursos de Manufatura (Manufacturing Resources Planning - MRP II) consiste numa filosofia de Administração que busca a melhoria contínua do processo de manufatura através da utilização ótima das informações disponíveis sobre pedidos a serem faturados aos clientes, posição dos estoques existentes, centros produtivos e roteiros de produção, tempos associados à fabricação, custeio do produto, etc. O MRP II possibilita à empresa a melhoria dos seus processos interno e externo (LIMA, 1996). Custeio ABC O Custeio Baseado na Atividade (Activity Based Costing – ABC) tem como objetivo o corte dos custos através da análise do processo como um todo e da verificação das atividades que não agregam valor ao produto/serviço fornecido pela empresa aos seus clientes (LIMA, 1996). O Custeio ABC prega a eliminação dessa atividade não só do cômputo geral da formação do custo, mas também de sua eliminação definitiva do processo. O Custeio ABC está transformando a Contabilidade Gerencial tradicional com o envolvimento crítico maior desta área nos processos organizacionais. Downsizing O Downsizing consiste na redução de níveis hierárquicos de uma organização para manter o essencial e a aproximação da base em relação à cúpula (direção). Geralmente, é acompanhado de uma descentralização do processo de tomada de decisões para os níveis inferiores da pirâmide hierárquica da organização (LIMA, 1996). 15 UNIDADE Novas Abordagens da Administração Benchmarking O Benchmarking consiste num processo contínuo em que a empresa avalia seus produtos, serviços, processos administrativos e operacionais em relação aos seus mais fortes concorrentes ou mesmo às empresas notadamente reconhecidas como líderes em termos de excelência empresarial (LIMA, 1996). É uma abordagem estruturada para se observar o mercado pelo lado de fora da empresa e da adaptação das melhores práticas empresariais encontradas no aprimoramento dos processos internos e na busca de uma estratégia ideal para a empresa. O Benchmarking é a avaliação objetiva de como a empresa está posicionada no mercado em relação aos competidores de classe mundial ou do mesmo ramo de atividades. É um processo em que a empresa aprende com a experiência, observando o que a concorrência está fazendo no presente e projetando qual seria o seu desempenho no futuro. Segundo o especialista em organização Michael Spendolini, o Benchmarking consiste num processo contínuo e sistemático de avaliação de produtos, serviços e processos de trabalho, de organizações que reconhecidamente praticam as melhores técnicas com a finalidade de melhoria organizacional (LIMA,1996). O Marketing moderno se utiliza do Benchmarking para analisar os movimentos da concorrência e aprimorar a empresa perante os clientes e o mercado como um todo. Gestão do Conhecimento A Gestão do Conhecimento é um tema já bem conhecido nas disciplinas de Administração. É um fenômeno sistêmico nas empresas que permanece independente das pessoas. As organizações podem não ter cérebro, mas são dotadas de sistemas cognitivos que elas mesmas desenvolvem e vão sendo impregnados na sua cultura por meio, principalmente, de rotinas ou de procedimentos (LIMA, 2003). O termo Gestão do Conhecimento ou Organização de Aprendizagem deixa claro que algumas habilidades típicas da aprendizagem organizacional não garantem por si que uma empresa é uma organização de aprendizagem. Por exemplo, a habilidade “resolução sistemática de problemas” é uma característica das empresas que aprendem. Mas, se o aprendizado baseado na solução de problemas (que é um aprendizado defensivo) não for autogerador, ou seja, for gerado somente pelos problemas, ou o aprendido é limitado a como eliminar as situações indesejáveis, a organização não pode ser uma Organização de Aprendizagem. A época de aprender não é somente quando existem crises. 16 17 A Organização de Aprendizagem é por si um conceito, muito mais próximo da filosofia que das técnicas, não podendo ser tratada como uma abordagem para melhorar as empresas. Trata-se de um conceito que vem sendo desenvolvido há mais de 50 anos e requer a conscientização de que não existe fim, pois a ação e a reação advindas das mudanças externas ou internas, ocorridas no ambiente ou no indivíduo, fazem parte do processo de aprendizagem. Apesar de já ser “antiga” a noção de Organização de Aprendizagem foi popularizada a partir do livro de Peter Senge, A quinta disciplina. Desde então, se tornou um conceito mais difundido e uma proposição interessante. O seu principal conteúdo invoca a imagem de pessoas e de grupos trabalhando para melhorar a inteligência, a criatividade e a capacidade organizacional. Para Senge, as Organizações de Aprendizagem devem planejar o respectivo futuro com base nos erros e nos acertos cometidos pela organização no seu passado e presente (LIMA, 2003). Segundo Peter Senge, as organizações devem desenvolver cinco disciplinas para continuamente estarem em processo de aprendizagem: • Maestria pessoal, relacionada ao autoconhecimento; • Modelos mentais, abordagem de imagens que influenciam o modo como as pessoas veem o mundo; • Objetivos comuns, abordagem das questões relacionadas à clareza e ao compartilhamento de objetivos; • Aprendizado em grupo, relacionada ao desenvolvimento de habilidades coletivas e de ações coordenadas; • Pensamento sistêmico, modelo conceitual, formado por um conjunto de conhecimentos ferramentas, que buscam o aperfeiçoamento do processo de aprendizagem como um todo (SENGE, 1990). Na manufatura, as empresas continuamente aplicam ferramentas que facilitam o aprendizado ou mesmo desenvolvem mecanismos de aprendizagem a cada dia. Por exemplo, no processo de desenvolvimento de produtos, a necessidade cada vez mais crescente do “aprender antes de fazer”, incentivando o uso de ferramentas computacionais. As empresas vêm desenvolvendo sua capacidade de aprender, por que é tão difícil ser uma organização de aprendizagem? É muito difícil fazer um diagnóstico. Entretanto, algumas questões podem servir como ponto de partida para uma investigação mais detalhada: • Será que existe nas pessoas das empresas, além da consciência, a convicção de que é possível ser uma organização de aprendizagem? 17 UNIDADE Novas Abordagens da Administração • Os líderes realmente facilitam o compartilhamento de objetivos? • As empresas acreditam que a melhor forma de aprender é “fazendo”, desprezando outros recursos, como modelos mentais, por exemplo? • Será que existe uma preocupação muito grande em melhorar o ambiente, por exemplo, com a implantação de novos sistemas, novas abordagens de gestão ou ferramentas de engenharia e de fabricação, inibindo ou limitando ações que poderiam alavancar a disciplina de desenvolvimento do indivíduo (maestria pessoal)? • A gestão de conhecimento ou competências é feita de forma dinâmica? Ou seja, analisadas em um duplo sentido – saber quais competências e conhecimentos a empresa tem que permite alavancar novos negócios, e por outro lado, quais competências e conhecimentos são necessários desenvolver para atender ou acompanhar as mudanças atuais (LIMA, 2003). Algumas pesquisas estão sendo desenvolvidas, abordando a questão da aprendizagem organizacional. Algumas procuram descrever os mecanismos de aprendizagem existentes e praticados por empresas, enquanto outras buscam avaliar a capacidade de aprendizagem das organizações por meio da aplicação de questionários “quantificáveis”. Também, outras formas de abordagem do tema são encontradas nos diversos centros que possuem grupos de pesquisa nessa área. Isso mostra que a questão é atraente e tem merecido atenção de grupos de pesquisadores e praticantes, principalmente devido à relação entre aprendizagem e capacidade competitiva. Sistemas de Informações Um Sistema de Informação coleta, processa, armazena, analisa e distribui informações com finalidade específica, seu principal objetivo é processar, de forma econômica, dados para informações ou conhecimento. É a combinação de pessoas, tecnologias, procedimentos e controles com os quais obtemos informações relevantes que podem auxiliar a tomada de decisões. A utilização dos Sistemas de Informações pelas organizações visa agilizar o processo de tomada de decisão, disponibilizando informações em tempo real aos gestores. Um Sistema de Informações é um conjunto de subsistemas inter-relacionados que funcionam em conjunto para coletar, processar, armazenar, transformar e distribuir informações para fins de planejamento, tomada de decisões e controle (LIMA, 2003). Lima define ainda, o Sistema de Informação como sendo um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma sequência lógica para o processamento dos dados e tradução em informações, para, com seu produto, permitir às organizações o cumprimento de seus objetivos principais (LIMA, 2003). 18 19 Dessa forma, podem-se identificar os elementos que compõem a estrutura básica de um Sistema de Informação: dados, informação e processamento. Os dados referem-se a uma descrição de coisas, eventos e transações que são registrados, classificados e armazenados. A informação são os dados que foram organizados para que tenham significado e valor. O processo de transformação do dado em informação é o processamento. A Figura 5 apresenta os componentes de um Sistema de Informações existentes numa indústria típica, independente do seu segmento de mercado e do porte. Todo Sistema de Informação consiste em três componentes principais: entradas, processos e saídas. A entrada no sistema ocorre pela inserção de dados ou informações de fonte interna ou externa, esses dados são processados de forma a classificar, organizar ou calcular transformando-se em saída de informações que serão utilizadas pelos usuários para planejar, tomar decisões ou controlar a organização. Entradas Processos Saídas Dados / Informações de fontes Interno-Externas Classi car, Organizar e Calcular Informações para tomadores de decisões internos/externos Figura 5: Componentes do Sistema de Informações Fonte: Elaborada pelo Autor Os Sistemas de Informações não são necessariamente todos computadorizados, embora a maioria deles seja. De acordo com Turban & Outros (2005), um Sistema de Informação Baseado em Computador (SIBC) é um Sistema de Informação que utiliza tecnologia de computador para realizar algumas ou todas as suas tarefas planejadas. Os Sistemas de Informações classificam-se em: • Sistemas de Informação de Apoio às Operações; • Sistemas de Informação de Apoio à Gestão. OsSistemas de Informação de Apoio às Operações têm como objetivo auxiliar os departamentos e as atividades a executarem suas funções operacionais (compra, estocagem, produção, vendas, faturamento, recebimentos, pagamentos, qualidade, manutenção, planejamento e controle de produção). Os Sistemas de Informação de Apoio à Gestão preocupam-se com as informações necessárias para gestão econômico-financeira da empresa. Existem no mercado sistemas de informações de apoio à gestão específica para auxílio nas decisões gerenciais. Estes sistemas auxiliam nos problemas de planejamento semiestruturados e estratégicos como, por exemplo, adicionar um novo produto na linha produção. São denominados de Sistemas de Suporte à Decisão (DSS), Sistemas de Informações Executivas (EIS) (Decision Support Systens e Executive Information Systens) e Business Intelligence (BI). Eles 19 UNIDADE Novas Abordagens da Administração utilizam base de dados dos sistemas operacionais e dos sistemas de apoio à gestão e têm como foco flexibilizar informações não estruturadas para a tomada de decisão (LIMA, 2003). Os Sistemas DSS são utilizados como parte dos Sistemas de Informações. Destacam-se pelo uso frequente pelos executivos, gestores e auditores, pois auxiliam na tomada de decisões. São exemplos de sistemas de suporte à tomada de decisões os sistemas de contabilidade de custos, os sistemas de orçamento de capital, os sistemas de análise de variação de orçamento entre outros. Os Sistemas EIS são utilizados para geração de relatórios de tomada de decisões e os Sistemas BI, são utilizados para geração de informações de simulação de resultados. Os Sistemas de Informações Gerenciais (SIG ou SIGE) ou sistemas integrados de gestão empresarial, conhecidos pela denominação Enterprise Resource Planning (ERP), ou Sistemas Integrados de Gestão, têm como objetivo consolidar e aglutinar todas as informações necessárias para gestão do sistema maior denominado empresa. Esses sistemas unem e integram todos os subsistemas componentes dos sistemas operacionais e dos sistemas de apoio à gestão, por meio da tecnologia da informação, permitindo que todos os processos de negócios da empresa possam ser visualizados. Em resumo, o SIG é a arquitetura de um Sistema de Informação que integra as informações das empresas como um todo. Na Figura 6 é apresentado um Sistema de Informações Gerenciais em uma indústria típica, envolvendo a relação entre cliente e fornecedor, denominado SIGA EDI (da Empresa Totvs – Microsiga) que produz Softwares ERP – Sistemas Integrados de Gestão, que demonstram a integração e a alimentação das informações dos departamentos da empresa. Todos os departamentos são identificados por meio de uma legenda. O Sistema ERP apresentado na Figura 6 inicia sua funcionalidade por meio do pedido gerado pelo cliente, após a análise efetuada em um banco de dados para liberação e aprovação do crédito (consulta aos serviços de proteção ao crédito – SPC ou SERASA, por exemplo). A partir daí o mesmo é direcionado para liberação do produto em estoque e para o faturamento, gerando automaticamente os lançamentos na contabilidade do registro de venda, a forma de pagamento e a baixa do estoque de mercadorias, influenciando o fluxo de caixa da empresa e sua movimentação bancária. Caso o produto seja vendido por encomenda, as informações geradas pela venda também poderão ser processadas para a produção e a projeção de estoque. O processamento das informações da área de produção integra a solicitação e o pedido de compra de matéria-prima e sua cotação no mercado, gerando para a contabilidade os lançamentos de contas a pagar, o recebimento de mercadorias e os registros fiscais. Estas operações influenciam o fluxo de caixa da empresa permitindo uma projeção de orçamento. Todas as ações geradas neste sistema estão diretamente interligadas à contabilidade, e permitem visualizar a integração dos departamentos, conforme demonstrado na Figura 6. 20 21 Importação Cotação Estatística Requisições Orçamento Custos Ativo Fixo Lançamento Contabilidade Faturamento NF DP LA FOLHA LA Depreciação LA de Rateios Apropriações LA de Movimentos LA Contas a ReceberLA Faturamento Produção Banco Banco SIGA EDI - Clientes Clientes Pedido de Compra SIGA EDI Fornecedor Solicitação de Compra Contrato de Fornecimento Pedidos de Vendas Liberação de Crédito Liberação de Estoque Livros Fiscais Coletor Eletronico Estoque MP / MC Fluxo de Caixa Simulação Financeira Movimento de Títulos Simulação Preços de Venda Centros Improdutivos Folha de Pagamento Ponto Eletronico Razão Balancete Diário Lançamentos Automáticos Manutenção Industrial Contas a Receber Estoque Produto Acabado Carga Máquina Controle de Produção Faturamento CMM + Margem Bruta Demonstração de L&P Mensal Orçado Real Faturamento Acumulado Orçado Real CVM Movimento de Títulos Projeção de Estoque Ordens de Produção Controle de Qualidade Contas a Pagar Recebimento de Mercadoria Consulta Banco de Informação Previsão de Vendas Fornecedor Figura 6: Sistema ERP (Enterprise Resource Planning) Fonte: LIMA, 2003 (apud TOTVS, Sistema ERP 2003). Considerações Finais Vimos o quanto as Teorias e as Novas Abordagens da Administração, além da Competição Empresarial, afetam decisivamente a estratégia e a organização para alcançarem seus objetivos e metas de mercado. Os gestores contemporâneos devem adotar uma nova mentalidade que valoriza as características básicas da competição empresarial atual baseada em: Preço, Qualidade, Flexibilidade, Inovação, Tecnologia e Meio Ambiente e os desafios que daí surgirem. A chamada hiperconcorrência tão discutida, hoje em dia nos meios empresariais, consiste no resultado efetivo da dinâmica das manobras estratégicas realizadas entre as empresas globalizadas e inovadoras. Na próxima Unidade, focaremos as estratégias de competitividade na gestão contemporânea. Portanto, vamos em frente! 21 UNIDADE Novas Abordagens da Administração Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites SAP Brasil Site Institucional da empresa SAP Brasil, subsidiária da SAP AG da Alemanha. Uma das maiores empresas de softwares de gestão do mundo. http://go.sap.com/brazil/index.htm TOTVS Site Institucional da empresa Totvs. A maior empresa brasileira de softwares de gestão empresarial. http://go.sap.com/brazil/index.htm Livros ACADEMIA PEARSON. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pearson, 2012. ACADEMIA PEARSON. OSM – Uma Visão Contemporânea. São Paulo: Pearson, 2011. 22 23 Referências BIO, S. Sistema de Informação. São Paulo: Atlas, 2001. BOYETT, J; BOYETT, J. O Guia dos Gurus. Rio de Janeiro: Campus, 1999. CERTO, S. C. Administração Moderna. São Paulo: Pearson, 2003. CHOWDHURY, S. Administração no Século XXI. São Paulo: Prentice Hall, 2003. DRUCKER, P. F. A Sociedade Pós-Capitalista. São Paulo: Pioneira, 1996. LIMA, J. S. L. Proposta Metodológica para a Implementação da Reengenharia de Processos em Empresas dos Segmentos Químico e Petroquímico Brasileiro. Dissertação de Mestrado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 26 de agosto de 1996. ____________. Tecnologia, Novas Formas de Gerenciamento e Desemprego Industrial. Tese de Doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 14 de maio de 2003. OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, Organização e Métodos. São Paulo: Atlas, 2008. PIERCE, J. L; NEWSTROM, J. W. A Estante do Administrador. Porto Alegre: Bookman, 2002. SENGE, P. M. A Quinta Disciplina – Arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 1990. SLACK, N. Vantagem Competitiva em Manufatura. São Paulo: Atlas, 1993. TURBAN, E. et. al. Administração da Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. WOMACK, J. et. al. A Máquina que Mudou o Mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 23
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