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GUIAO TEATRAL - NOVELA REVISADO

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Á: RÁDIO MOÇAMBIQUE
Guião da peça teatral
Promovendo os direitos da pessoa com deficiência focalizando a Educação Inclusiva
1ª Cena
FAMÍLIA
Personagens:
Casal (Pais da Laurinda);
Filha do casal: Laurinda uma menina com deficiência física usuária de cadeira de rodas.
Um casal descobre durante a gravidez após a terceira ecografia que a criança que esperavam tem uma anomalia, e após o parto perceberam que as pernas da pequena Laurinda estavam sem sensibilidade e o diagnóstico médico dizia que a Laurinda tem uma doença rara que provocou a paralisia nos pés e essa é uma realidade que a família inconformada tinha que se adaptar e passar a conviver com ela.
Para os pais da Laurinda aquela informação veio como o fim da vida da Laurinda porque ela jamais poderia sonhar porque segundo eles, ela é uma inválida.
O Djeke (Pai da Laurinda) abre a porta do quarto e vê Cacilda em rios de lágrimas. Como a mãe da cacilda não andava bem de saúde, ele ficou preocupado.
Djeke : Cacilda o que foi? Tua mãe morreu? o que aconteceu porque estas chorar?
Cacilda : Tou a voltar do hospital para a terceira ecografia e o doutor disse que tem um problema com o nosso bebé.
Djeke: Cacilda você chora por qualquer coisa deve não ser nada grave.
Cacilda : Mas ele disse que nosso bebe pode nascer com alguma deficiência.
Djeke : O que? Com deficiência? Como assim com deficiência? Na minha família não há isso, nós fazemos filhos saudáveis. Tens certeza que esse bebe e meu? 
Cacilda: como assim Dje, eu nunca fui infiel. 
Djeke: Ehhh… temos que ver bem isso! Mas e se for mesmo meu? E agora, Cacilda, o que vamos fazer?
Cacilda : Não sei também o que podemos fazer, por isso estou assim! Desejei tanto ser mãe, e esperava que Deus me desse uma criança normal.
Djeke sai de casa com a mão na cabeça com os olhos cheios de lágrimas, e grita: Poxas Poxas, feitiço isto só pode, seus vizinhos malvados… invejosos. Tudo que tenho conquistado com trabalho, vão trabalhar também seus preguiçosos. E volta mais uma vez a casa e encontra a esposa no chão chorando rebolando…
Passado seis meses após a terceira ecografia, em um dia ensolarado, Djeke volta para casa e encontra Cacilda no Chão inconsciente. 
Djeke: Cacilda oque foi? Acorda, acorda Cacilda, 
 Epá estás a sangrar? Segura no meu ombro, vamos ao hospital agora. Eish… diga alguma coisa que precisamos levar? onde deixaste?
Djeke: Aguenta Cacilda, estamos quase chegando. Aguenta...
Djeke: Enfermeira ajuda por favor, cheguei em casa e encontrei minha mulher no chão a sangrar, ela ta sem força, lhe ajuda por favor.
Enfermeira: Ta bom coloca sua esposa na marquesa, ela ta toda ensanguentada, deve estar a perder o bebe.
Djeke: Ai meu Deus. Me perdoa pelo que disse aos meus vizinhos. Devolva a saúde da minha mulher e do bebe!
Djeke: Cacilda, como você está se sentindo? Nossa filha está na incubadora, ela e diferente. As pernas dela não tem força, doutor disse que não vai poder andar.
Djeke, Cacilda e a pequena Laurinda volta para casa depois de passarem 15 dias no hospital
Djeke: Cacilda é melhor que ninguém saiba que nossa filha nasceu assim. Vamos escondê-la, principalmente na vizinhança, vamos inventar qualquer coisa caso nos perguntem da criança. Não quero que traga suas amigas aqui em casa. No Xitique vais sempre sozinha e se te perguntarem diga que o bebé ficou na casa de uma amiga pois querias estar mais à vontade na festa.
Cacilda:. Mas e se a família perguntar o que direi? 
Djeke: Tem razão, irei conversar com nossos pais ficam descansada e vou pedir para guardarem segredo.
2ª Cena
SOCIEDADE CIVIL
Personagens
Linda (Vizinha da família da Laurinda)
Djeke
Joana (Comadre da Linda)
Dona Linda amiga e vizinha da mãe da Laurinda, após o nascimento da Laurinda ela vai para casa do casal para felicitar e ver a pequena Laurinda, tendo sido recebida a porta pelo pai da Laurinda que não há permitiu entrar dentro da casa pela vergonha que tinha da filha dele que era uma criança com deficiência. E não entendendo nada ela aceita os argumentos que o Pai da Laurinda faz acerca do COVID.
Passando dois anos a Vizinha fica desconfiada com tantas desculpas fornecidas pela família a respeito da criança. E tendo averiguado, a dona Linda descobriu com a dona Raquel irmã da mãe da Laurinda que a sobrinha tinha nascido com deficiência (paralisia nos membros inferiores) e passado um ano percebeu-se que a criança também não enxergava bem.
Linda : Dalcensa vizinha, estou a entrar!
Djeke: Sim
Linda: Boa tarde vizi vos vi a voltar do hospital queria saber como correram as coisas com Cacilda e a bebé.
Djeke: Comadre como você está?
Linda: Estou bem compadre, txiiiii vos vi a chegar e vim ver o bebé.
Djeke: Desculpa comadre hoje não vai dar para ver bebe, o doutor disse que ele não pode se expor, uma vez que ficou muito tempo no hospital e com a situação do Coronavírus vizinha não vai dar.
Linda: Entendo vizinho, peço pra entregar estas roupinhas e essa capulana que as comadres do xitique deram de presente.
Djeke: Obrigada comadre linda.
Dois anos depois
Linda: Alô comadre Joana, tudo bem?
Joana: Tou bem comadre e você como está?
Linda: Não estou nada bem comadre, ja nao aguento com meus vizinhos há dois anos que eu vou a casa deles para ver a criança mais não me deixam, eu nao sei oque esta acontecendo de verdade.
Joana: Que tua vizinha e essa?
Linda: Cacilda aquela que vive enfrente da minha casa.
Joana: Estou a ver quem é. Conheço a irmã dela e uma fofoqueira que trabalha comigo, vou lhe perguntar, não se preocupe, vou ser discreta. Ehhh aquela basta lhe dar água de lanho te conta todos segredos do distrito. Sabe de tudo, não sei onde ela busca informação. Mas uma coisa te digo, a fonte dela é segura.
Uma semana depois
Joana: Alo, linda como você esta? Consegui falar com Raquel a irmã da tua vizinha
Linda: Ohhh que bom, oque descobriste?
Joana: Ihhh… não sabes! Nem te conto… tem peixe podre ai. kakakakaka ate e’ bom para Cacilda se faz de ser rica aquela. Não a vês no Xitique como ela se comporta. Se faz de fina. Vou te contar, mas não mete meu nome nesse assunto, porque ela pediu segredo.
Linda: Não se preocupe comadre. Seja o que for, ficará entre nós!
Joana: É assim, ela disse que a filha da irmã nasceu com deficiência física, ela não anda e descobriram a pouco tempo que também a criança não vê bem, nem ao hospital via, tudo faz lá dentro porque o marido não quer que as pessoas saibam que filha deles é uma pessoa com deficiência. Linda eu te disse para não te meteres na vida deles e nem meteres o meu nome, Raquel e confusa se souber que eu te contei, vais me fazer perder o emprego. Se conseguir ver a criança tira foto queremos ver!
Linda: Fica descansada, não vou me meter, só queria saber o que aconteceu, e que minha vizinha mudou muito mal fala comigo… Até quando me vê nas manhãs a varrer quintal finge não ter me visto. simula estar a ir fazer alguma coisa no interior da casa.
Ehhh…
3ª Cena
ASSOCIACOES
Personagens
Activista
A dona Linda comunicou a FAMOD (Fórum da associação que vela pelos direitos da pessoa com deficiência). 
E por sua vez os Activistas em coordenação com a estrutura do bairro fazem uma visita surpresa ao casal, onde Sensibilizaram a família a fazer o registro de nascimento da criança, a levar a criança a fisioterapia de modo que a criança não desenvolvesse outras deficiência oque a família pela primeira vez se viu com esperança, porque já conseguia acreditar que não era o fim para a pequena Laurinda e naquele dia foi um renascer para Laurinda porque podia ver a luz do sol pela primeira vez depois de quase três anos trancada em um quarto.
A FAMOD passou a fazer vistas constantes a família e percebeu uma grande evolução.
Linda: Dalcensa,
Banze : Sim pode entrar
Linda: Boa tarde, não sei se estou no lugar certo, na verdade não sei para onde ir tenho uma preocupação.
Banze: Sim minha senhora, fala o que te preocupa talvez posso te ajudar
Linda: Eu vivo no bairro liberdade 2, quarteirão A, e tem uma vizinha minha que tem uma filha com deficiência, e não lhe deixam sair de casa, desde que nasceutem quase três anos, nem ao hospital e nem no quintal sai, eles não deixam ninguém lhes visitar.
Banzé: Fica descansada minha senhora, vamos cuidar da situação, ta no lugar certo, o Fórum das Associações das pessoas com deficiência vela pelos direitos das pessoas com deficiência.
Linda: Mas queria pedir um favor, não fala para eles que eu e que trouxe a informação não quero perder vizinhança.
Banzé: Não se preocupe minha senhora, vamos mandar uma equipa com o secretário do bairro para dar seguimento a situação.
Linda: Muito obrigada, senhor, muito obrigada mesmo, ajudem aquela criança faz favor, nem sol pode ver só ficar lá dentro, ha de virar branca aquela criança.
Uma semana depois 
Mulungu (secretário do bairro) - Dalsenca aqui em casa.
Djeke: Sim
Mulungo: Bom dia sr.djeke como esta?
Djeke: Ohh senhor secretário aqui estão cadeiras, Bom dia chefe, estou assustado com essa visita sem aviso, tem algum problema?
Mulungo: A mama de casa esta? Pedia que lhe chamasse também para este nosso pequeno encontro.
Djeke: Mas chefe, ela e mulher para que ela precisa estar na reuniao de homens?
Mulungo: hahahhahahah Você sempre engraçado djeke, ainda não ouviu falar de igualdade de gênero? Os tempos são outros djeke, as mulheres têm direito de participar em reuniões. 
Djeke: Se você diz, Cacilda, cacilda, cacilda nao esta ouvir que estou te chamar?
Cacilda: Desculpa, só estou a terminar com Laurinda tou a vir.
Cacilda: Desculpa pai, boa tarde secretário.
Mulungo: Boa tarde mais uma vez, estou aqui acompanhada do sr.luiz, ele vai se apresentar.
Luis: Obrigada sr. secretario, eu chamo-me Luiz, faco parte da FAMOD em Inhambane e temos trabalhado em promoção de direitos das pessoas com deficiência. oque nos traz aqui e a Laurinda, gostaríamos de conhece la e a partir de já começar a fazer parte da nossa família.
Djeke: Que Laurinda? Como assim Laurinda? cacilda oque eu te disse? Chamaste pessoas aqui na minha casa para ver minha filha?
Mulungo: Se acalma sr,djeke a Cacilda não sabe de nada, nós vínhamos monitorando vossa família a muito tempo até agora que chegamos a conclusão de que vocês tem mantido vossa filha presa porque e uma criança com deficiência, sr djeke sabe que o sr. pode ir preso por violar os direitos humanos, nos vimos na paz, se acalma sr.djeke.
Djeke: (chorando) chefe, não posso ir preso, oque será da minha família se eu for preso, assim oque podemos fazer, chefe feiticaram minha filha, assim e para ela sair fora para rirem dela?
Luis: Sr djeke fica calma, olha para meu pé, isto e prótese, eu também não tenho um pé, mas não é por feitiçaria, eu pisei uma mina e perdi um pé, mas a vida continua. Assim como minha vida continuo a da Laurinda pode começar hoje se vocês verdadeiramente lhe amam, lhe dem a oportunidade de viver e realizar seus sonhos, de estudar, casar e por ai fora, ela só tem algumas limitações.
Djeke: haaaaaaaaa, casar, estudar, para de nos iludir, como ela pode fazer isso se não anda?
Luis: Não anda, mas ela tem um cérebro, ela só tem algumas limitações, mas nem tudo esta acabado.
Cacilda: (chorando) Djeke por favor vamos entrar nessa associação para aprender com os outros a cuidar da nossa filha, djeke por favor se eles dizem que nem tudo esta acabado porque não aceitar, djeke por favor, vamos tentar, não importa oque os vizinhos falem, vamos fazer pelo bem da Laurinda.
Djeke: Ta bom cacilda, vai trazer Laurinda para a visita poder lhe conhecer.
Cacilda : Ta bom
Luis: Ohhhh que menina linda, ohhhhh Laurinda como você esta, Cacilda temos que levar ela para a fisioterapia para ela aprender a sentar, acho que com uma cadeira de rodas ela vai ganhar mais autonomia, não terá que depender de vocês para tudo, que menina esperta. Sr.Djeke a nossa associação tem tido reuniões com outros membros todas as quintas feiras pelas 16h30, esta convidado de participar nos encontros, onde tratamos de vários assuntos.
Djeke: Obrigada chefe, por ajudar minha família, de verdade há esperança para minha Laurinda? Sabe eu lhe dei esse nome em homenagem a minha mãe, eu faço qualquer coisa por ela. Hei de vir para as reuniões, nas quinta feira vou pedir sair as 15h00 para me dar tempo de chegar nas reuniões. Nos ajudem por favor, não nos deixem chefe. Muito obrigada, vocês não sabem como nos ajudaram com essa visita. Eu também quero ajudar outras pessoas a entenderem a deficiência. Muito obrigada mesmo.
4ª Cena
ESCOLA
Personagens
Diretora da escola 1º de Maio
Professora da Laurinda;
Cinco colegas da turma da Laurinda.
Finalmente a Laurinda completa 5 anos.
Uma vez que os pais conheciam os direitos da Laurinda identificaram uma escola dentro do bairro que ficava mais próxima da casa e foram para fazer a matrícula da menina.
Tendo falado com a directora que a menina usa cadeira de rodas por causa da sua paralisia, a directora entrou em choque porque a escola não estava adaptada para atender as necessidades da menina, mas por temor de receber alguma represália, a directora , aceitou que a menina fosse inscrita.
Cacilda: Boa tarde 
Secretaria: Boa tarde, minha senhora, em que posso ajudar
Cacilda: Venho fazer matrícula da minha filha
Secretaria: Preenche essa ficha aqui e vai depositar 270,00 no banco neste número.
Cacilda: Já terminei.
Secretaria: Tá bom pode ir depois trazer o comprovativo de pagamento.
Cacilda: Tá certo
Secretaria: Mama, mama, peço para chamar essa senhora ai.
Cacilda: Sim? não preenchi alguma coisa?
Secretaria: Desculpa mãe, e que estava vendo a ficha, e você disse que a laurinda não anda. Acho que ela não terá como estudar, mas espera, vou te acompanhar na sala da diretora pedagógica.
Secretaria: Com licença, posso entrar senhora directora?
Directora: Entrem, algum problema
Secretaria: boa tarde directora, essa senhora veio para matricular sua filha que e uma pessoa com deficiência, anda na cadeira de roda e não vê muito bem.
Directora: Como assim? na cadeira de roda, assim como vai aprender se não vê bem e não anda?
Cacilda: Boa tarde sra directora, vim matricular a minha filha nesta escola por ser aqui está mais perto da nossa casa, ela chama-se Laurinda e tem cinco anos, tem paralisia e anda na cadeira de rodas.
Directora: Sim entendo, sim sim, vamos lhe receber, não precisar pagar o valor da matrícula.
Cacilda: Obrigada senhora diretora.
Secretaria: Tchau mãe.
Secretaria: Mas senhora directora , porque aceitou?
Directora: Você não percebeu que ela tinha a convenção dos direitos humanos debaixo dos braços. Não quero televisão aqui na minha escola. Diz aos professores que vamos receber uma deficiente aqui.
Secretário: Diretora os professores dizem que não vão receber na sala deles uma pessoa que tem problemas.
Directora: Vou falar com a professora Maria, vai aceitar ela me deve um favor.
Secretaria: Ta bom.
5ª Cena 
Depois de tanto trabalho de sensibilização que a mãe da Laurinda fazia com a filha, a menina estava eufórica para o primeiro dia de aulas.
Chegada a escola a menina foi acompanhada a sala pela sua mãe e a professora Maria apresentou a Menina Laurinda a turma e ela se assentou em frente.
O intervalo foi o pior momento da vida da Laurinda porque os colegas curiosos a jogaram no chão e usaram a cadeira de roda dela para se servirem de carinha. Depois deste episódio a Laurinda não quis mais voltar à escola. E após as reclamações da mãe com a direção ela pediu um espaço durante a formatura para fazer campanhas de sensibilização em relação a deficiência e os direitos das Pcd os colegas e o corpo directivo da escola da Laurinda ficaram sensibilizados e passaram a auxiliar a Laurinda para qualquer necessidade que ele tivesse.
Laurinda: Mãe você disse que na escola vai ser bom? que vou ter muitas amigas?
Cacilda: Sim minha filha, você é inteligente, vai estudar e ser uma grande advogada.
Laurinda: Tá bom mãe.
Cacilda: Bom dia professora Maria. Trago minha filha para as aulas.
Maria: sejam bem-vindas, atrasaram um pouco.
Cacilda: E que o pai teve problemas com o carro e não estava fácil pegar chapa que nos aceitasse em uma cadeira de rodas.
Maria: Entendo.
Cacilda: Peço paralhe colocarem na frente, ela tem visão reduzida.
Maria: Vamos cuidar dela mãe, fica descansada.
Cacilda: Filha mãe ade vir te levar.
Laurinda: Tchau mãe.
Paulo: João hoje no intervalo temos carinho para brincar
João: E isso, vamos pedir ela nos emprestar.
Teresa: Laurinda posso te empurrar?
Laurinda: Eu só quero ir para casa de banho?
Teresa: Vou te acompanhar. Não tou a conseguir te acompanhar tem muita areia aqui. Vou chamar professora.
Teresa: Professora, Laurinda quer ir fazer xixi e cadeira dela enterro. 
Maria: Deixa ajudar, vamos upar. Prontos agora podem continuar com o intervalo.
Jaime: Teresa diz la essa tua amiga me emprestar carro dela
Laurinda: Não posso emprestar porque eu não tenho como andar se não tiver essa cadeira.
Pedro: Lhe atira no chau, se faz muito essa quatro olhos
Luiza: haaaaaaaaaaaaaaaa quatro olhos, você é uma menina feia, não tem pernas
João: Lhe empurra no chão
Teresa: Vocês não fazem isso, parem, não fazem isso
Teresa: professora maria, professora maria, professora maria, a Laurinda está chorando , malta Paulo estão a lhe fazer chorar.
Maria: João, Pedro, Luísa e Paulo vamos para a sala da diretora agora. Laurinda para de chorar anda, senta na cadeira. Vamos para sala.
Maria: Pronto vamos para casa já está na hora.
Cacilda: Desculpa professora, Cacilda diz que não quer mais voltar a escola, quero saber oque aconteceu.
Maria: Desculpe mãe, mas os meninos que fizeram isso lhes pus de castigo, não se preocupa.
Cacilda: Professora posso ter uns 15min durante o hino nacional, para poder explicar os meninos sobre deficiência e poder partilhar com eles.
Nb: Esperamos o vosso fedback em relação ao guião teatral, esperamos sugestões e críticas antes da sua gravação.

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