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Danos cerebrais Reaprendizado Remodelamento cerebral Nas últimas décadas, pesquisas da neurociência começaram a caracterizar a capacidade adaptativa do sistema nervoso central (plasticidade). Use ou perca Use e melhore Especificidade A repetição é importante A intensidade é importante O tempo é importante Importância da saliência A idade é importante Transferência Interferência Princípios da plasticidade dependente da experiência: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Os dados sugerem que os neurônios, entre outras células cerebrais, possuem a notável capacidade de alterar sua estrutura e função em resposta a uma variedade de pressões internas e externas, incluindo treinamento comportamental. Eliminação de detritos em degeneração; Remodelação dos processos neuronais; Produção de novas conexões neurais (sinapse) Sinaptogênese reativa Cascata de mudanças: PRINCÍPIOS DA EXPERIÊNCIA - DEPENDENTE PLASTICIDADE NEURAL: IMPLICAÇÕES PARA A REABILITAÇÃO APÓS DANOS CEREBRAIS Geram alterações em neurônios e células cerebrais não neuronais que podem alterar processos de aprendizagem. Área cortical correspondente ocupada por outra modalidade A privação sensorial não resulta em uma perda total da função cortical, mas sim em uma realocação aparente do território cortical. Hubel e Wiesel (1965): perda de neurônios do córtex visual de gatos privados da visão. Treinamento de habilidades Melhorias no desempenho sensorial e motor Nudo et al. (1996): maior representação do cortex motor em macacos apõs treino de movimentos finos da mão. PRINCÍPIOS DA PLASTICIDADE DEPENDENTE DA EXPERIÊNCIA 1. Use ou perca Privação de uma modalidade sensorial 2. Use e melhore3. Especificidade Formas específicas de plasticidade neural e mudanças comportamentais dependem de tipos específicos de experiência. 4. Repetição A repetição de um comportamento recém- aprendido (ou reaprendido) pode ser necessário para induzir mudanças neurais duradouras. Algumas formas de plasticidade requerem não apenas a aquisição de uma habilidade, mas também o desempenho contínuo dessa habilidade ao longo do tempo. 5. Intensidade A estimulação de baixa intensidade pode induzir um enfraquecimento das respostas sinápticas (depressão de longo prazo), enquanto a estimulação de alta intensidade irá induzir uma potenciação de longo prazo (Lisman & Spruston, 2005). 6. Tempo A estabilidade da mudança plástica também pode depender do tempo após o treinamento. Experimentos de estimulação mostraram que respostas sinápticas aumentadas são mais suscetíveis à degradação durante as fases iniciais de estimulação do que posteriormente (Trepel & Racine, 1998). 7. Saliência/relevância Poucos estudos examinaram diretamente os efeitos da saliência na recuperação da função e na plasticidade associada, mas há uma abundância de evidências mostrando que a acetilcolina está envolvida, e isso pode ser devido, em parte, à sua contribuição para a saliência das experiências. O envelhecimento está associado à atrofia neuronal e sináptica e degradação fisiológica. Porém, o envelhecimento cerebral também responde à experiência, mesmo as mudanças cerebrais sendo menos profundas e/ou mais lentas do que aquelas observadas em cérebros mais jovens. 8. Idade Capacidade de plasticidade dentro de um conjunto de circuitos neurais para promover plasticidade concorrente ou subsequente. 9. Transferências 10. Interferência Capacidade de plasticidade dentro de um determinado circuito neural para impedir a indução de uma nova, ou expressão de plasticidade existente dentro desse mesmo circuito.
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