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Semiologia em Obstetrícia

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PROPEDÊUTICA
OBSTÉTRICA
4 º P E R Í O D O - 2 0 2 0
C A T A R I N A A L I P I O
M E D I C I N A U N I M E S
Obstetrícia - Cristiane PROPEDÊUTICA
03/08/2020 - Ab!dage" Inicia# d$ Pacient%: 
Anamnese: 
- Identificação: nome, idade, estado civil, 
escolaridade, profissão, cor, naturalidade, 
procedência. 
- Queixa e duração: com as palavras da paciente. 
- HPMA: história do pré-natal ou do sintoma principal. 
• História pormenorizada dos sintomas iniciais. 
• Detalhamento da queixa e duração. 
• Fatores de melhora e piora. 
• Caracterização e cronologia do sintoma. 
- Gestação e paridade: 
• Gestação atual foi planejada. 
- A gravidez foi aceita ou não? 
• Quantas consultas de pré-natal. 
- No mínimo 6 consultas pelo Ministério da 
Saúde. 
- Consultas de pré-natal: consultas mensais, e se 
torna quinzenal entre 32 e 36 semanas e se 
torna semanal a partir de 36 semanas. 
• DUM (data da última menstruação). 
• DPP (data provável do parto). 
• IG (idade gestacional): calculada pela DUM e é 
confirmada pelo primeiro ultrassom (US) feito pela 
grávida. 
- USG: o mais precoce, avalia o comprimento do 
feto para estimar sua IG, de forma mais precisa 
do que tentar estimar a IG com o feto mais 
desenvolvido. Ou seja, é muito mais fácil chegar em 
uma IG a partir de uma medida (US inicial) de um 
feto de poucas semanas, do que de um feto mais 
velho (com muitas medidas no US). 
• A grávida precisa apresentar: 
- Vacinação (hepatite B completa ou anti-HbS 
reagente, gripe, anti-tetânica, coqueluche). 
- Tipagem sanguínea (risco de eritroblastose fetal por risco de imunização Rh). 
- Vitaminas. 
❖ Uso de ácido fólico: diminui o risco de 
complicações e malformações do bebê. 
- Intercorrências da gravidez até o momento. 
- Internações durante a vida. 
- Tratamentos durante a gravidez. 
• Nunca suspender medicações de uso 
contínuo da grávida! 
- Interrogatório sobre os diversos aparelhos (ISDA): 
pele, articulações, neurológico, cardiovascular, 
gastrointestinal, urinário, psicológico, hematológico, 
endocrinológico. 
- Antecedentes pessoais: 
• Clínicos: HAS, diabetes, tiróide, vasculares, 
dislipidemias, cardiopatas, internações e 
pneumopatias. 
• Cirúrgicos: cirurgias anteriores. 
• Ginecológicos: menarca, coitarca, doenças e 
tratamentos, preventivos. 
• Obstétricos: hipertensão gestacional, diabetes, 
malformações fetais, prematuridade, RPMPT 
(rotura prematura de membranas - bolsa rompeu 
antes de 37 semanas), perdas fetais e embrionárias. 
- Gestação termo: 37 até 41 semanas. 
- Batimento cardíaco fetal: 110 a 160 bpm. 
- Antecedentes familiares: 
• Clínicos (pai e mãe): HAS, diabetes, tiróide, 
vasculares, dislipidemias, cardiopatas. 
• Ginecológicos (mãe e irmãs): neoplasias. 
• Obstétricos (mãe e irmãs): malformações fetais, 
gemelaridade, doenças genéticas, 
consanguinidade. 
- Para relatar em prontuário: colocar todos os pontos, 
afirmando a presença ou ausência (refere ou nega). 
Exame físico: 
- Geral: BEG, REG, MEG/ corada ou descorada/ 
hidratada ou desidratada/ eupneico ou dispneica/ 
cianótica ou acianótica/ ictérica ou anictérica/ febril 
ou afebril/ orientada no tempo e espaço ou 
desorientada. 
Catarina Alipio XXIIB 1
Obstetrícia - Cristiane PROPEDÊUTICA
- Tireoide: volume, sem ou com nódulos. 
• Pedindo para o paciente deglutir, sendo um 
volume. Por trás do paciente. 
- Aparelho cardiovascular: BRNF S/SA ou bulhas 
arritmias ou com sopros em focos (aórtico, pulmonar, 
tricúspide ou mitral). 
- Aparelho respiratório: MV presente, diminuído ou 
abolido, ruídos adventícios (sem ou com). 
- Mamas: mamilos (salientes, planos ou invertidos), 
colostro presente ou não, sinais característicos de 
gravidez. 
- Abdome: altura uterina, circunferência abdominal, 
sinais característicos de gravidez, visualizar MF, 
manobra de Leopold (4 tempos). 
- Ausculta fetal: estetoscópio de Pinnard ou sonar. 
• Sinais de alarme (motivos de ir ao hospital): perda 
de grande quantidade de líquido, mais de 6 horas 
sem movimento fetal, perda de grande quantidade 
de sangue… 
- Especular: feito toda vez que a mulher sentir queixa 
vaginal (perda de líquido, sangue, corrimento…). 
Exame mandatório para qualquer queixa de perda 
vaginal. 
- Toque: tamanho, consistência, dilatação. 
- Membros inferiores. 
Diagnósticos: 
➡ Diagnóstico obstétrico de normalidade (DON): 
gestação (algarismo romano)/ paridade (só conta o parto 
normal, a cesárea, entra como procedimento cirúrgico)/ 
IG/ quantidade fetos e apresentação. 
➡ Diagnóstico obstétrico patológico pregresso 
(DOPP): prematuridade (antes de 37 sem)/ cesáreas/ 
abortos (abaixo de 0,5 kg ou abaixo de 20 semanas)/ gravidez 
ectópica/ diabetes gestacional/ pré-eclâmpsia/ 
eclâmpsia (convulsão) / RPMO (rompeu a bolsa antes do 
trabalho de parto)/ óbito fetal/ trabalho de parto 
prematuro (TPP)/ descolamento prematuro de 
placenta (DPP). 
• Condições patológicas de gestações prévias. 
➡ Diagnóstico obstétrico patológico atual (DOPA): 
RPMPT, TPP, DPP, eclâmpsia, pré-eclâmpsia, diabetes 
gestacional, sangramento do 1º trimestre, placenta 
prévia, toxoplasmose reagente (hidrocefalia fetal). 
• Risco de isomunização Rh (primipaternidade?) e 
cosanguinidade. 
➡ Diagnóstico clínico cirúrgico (DCC): infecção 
urinária, cardiopata, pneumopatia, anemia, cirurgias. 
• Tudo que não é causado pela gestação ou que 
pode correr mesmo em quem não está grávida 
(tanto em homem quanto em mulher). 
• Referente a gestação atual. 
➡ Diagnóstico ginecológico (DG): tudo que se refere 
somente à mulher, mas que não tem relação com a 
gestação. 
• Vulvovaginites, mioma, Bartholin, ovários, DST. 
10/08/2020 - Cálcul$ d& Idad% Gestaciona#: 
Casos exemplo: 
- Mulher, DUM: 20/dez/2019. 
- Regra de Naegele: 
• Somar 7 dias na coluna de dias. 
- Se virar o mês na soma, adicionar 1 mês na 
conta. 
- Tirar 1 dia se tiver mês FEV de ano bissexto 
(somar 6). 
• Subtrair 3 meses na coluna de meses. 
- Se virar o ano para trás (subtração der negativa), 
manter o ano. Se continuar no mesmo ano 
(subtração der positiva), adiciona-se um ano na 
conta. 
• DUM: até março —> DPP no mesmo ano. 
• DUM: a partir de abril —> DPP no próximo 
ano. 
• Data provável do parto (DPP): dia em que a 
mulher está com 40 semanas. 
Catarina Alipio XXIIB 2
Obstetrícia - Cristiane PROPEDÊUTICA
Cálculo da IG a partir da DUM: 
- Soma-se a quantidade de dias, desde o DUM até o 
dia atual da consulta. 
• No mês da DUM: quantidade de dias no mês — dia do 
DUM. 
• No mês atual: dia da consulta. 
- Esses dias serão divididos por 7 (para resultado em 
semanas). 
• O resultado da conta de divisão será em semanas, 
porém o resto será em dias. 
Cálculo da IG a partir da data do USG: 
- Fazer a conta desde do dia da USG até o dia atual, e 
por fim somar, com a data estimada pelo ultrassom. 
• Confirmar IG pelo 1º USG da paciente. 
Bolsa x placenta e dilatação: 
‣ Bolsa de água: possui 3 camadas, onde está super 
aderida ao endométrio e à placenta, com líquido 
amniótico dentro e o feto. 
‣ Placenta: 2 artérias e 1 veia conectadas ao feto. 
- Descolamento de placenta: durante o trabalho de 
parto, o colo do útero afina e dilata, o que pode 
ocorrer, com ou sem o rompimento da bolsa. 
• Essa placenta pode descolar prematuramente, por 
impacto, pro exemplo. Causando uma hemorragia 
intensa, colocando a vida da mãe em risco, e o 
descolamento da placenta, colocando a vida do 
feto em risco. 
- Placenta prévia: por algum motivo, a placenta se fixa 
na saída do feto, impedindo que o nenê saia de parto 
normal antes da placenta. Placenta no caminho do 
trabalho de parto, antes do bebê. 
• Nessa situação não existe a possibilidade do bebê 
sair antes da placenta —> cesárea (aguenta até 39 
semanas). Qualquer sinal de sangramento, ela 
precisa ir ao hospital. 
• Normalmente: sai primeiro bebê depois a 
placenta. 
- Acretismo placentário: placenta invade uma oumais 
camadas do útero (miométrio e borda da serosa do 
útero), devido ao fato de a paciente ter cicatrizes 
uterinas prévias (cesáreas anteriores). 
• Fator de risco para gestação futuras. 
• Não é exclusivo para gestantes com cesáreas 
anteriores, porém aumenta o risco. 
• Diagnóstico de imagem de pré-natal (DOPA) 
• Pode causar hemorragia, morte materna, óbito 
fetal, complicações gestacionais. 
• Será necessário uma cesárea transplacentária. 
Catarina Alipio XXIIB 3
Obstetrícia - Cristiane PROPEDÊUTICA
17/08/2020 - Propedêutic& Obstétrica: 
Anatomia e fisiologia da gestante: 
- Cabeça: 
• Sinal de Halban: pelugem no rosto. 
- Aumento da pelificação ao redor do cabelo. 
- Pelugem intensa que aparece e desaparece apos 
o parto. 
- Aumento pela ação hormonal. 
- Perceptível na maioria das gestantes. 
- Pele: 
• Cloasma gravídico: machas 
de escurecimento/ 
hiperpigmentação do rosto 
(melasma). 
• Estrias abdominais. 
• Escurecimento das aréolas. 
• Linha nigra: escurecimento/ 
hiperpigmentação da linha 
Alba. 
- Tireoide: 
• Aumento de volume 
tiroideano: ocorre por 
hiperplasia fisológica e 
aumento de vascularização. 
Após o parto, reduz. 
- Mamas: 
• Mamilos maiores e escurecidos. 
• Colostro ao final da gestação. 
• Glândulas de Momntogomery acentuadas. 
- Parecem “espinhas” que surgem nas aréolas 
(montinhos esbranquiçados). 
• Sinal de Hunter: aparecimento da aréola 
secundária e pigmentação. 
• Rede venosa de Haller: aumento da 
vascularização mamária. 
- Necessária para levar mais líquido para a região 
para produção de leite. 
- Abdome: 
• Distensão. 
• Estrias purpúreas: novas estrias avermelhadas. 
• Linha nigra. 
• Diástase dos retos abdominais: com o aumento do 
volume do abdome, forma um espaço entre os 
mu1sculos retos. 
- Pelve: 
• Hipervascularização associada à 
hiperpigmentação: 
- Sinal de Jacquemier: coloração violácea/ 
azulada da vulva. 
- Sinal de Kluge: coloração violácea/ azulada da 
vagina. 
- Sinal de Chadwick: coloração violácea/ azulada 
do colo. 
• Aumento da secreção vaginal: por aumento do 
ácido lático (lactobacilos acidófilos) —> pH mais 
ácido. 
- Deve ser orientada à todas as gestantes. É 
fisiológico. 
• Sinal de Hegar: amolecimento do colo do útero. 
- Vela de Hegar: usada para estimular a distensão 
uterina. 
• Aumento do volume 
uterino. 
- Medida 0: bordo 
superior da sínfise 
pubica. 
Catarina Alipio XXIIB 4
Obstetrícia - Cristiane PROPEDÊUTICA
- Após a 20ª semana até a 39ª semana: proporção 
do crescimento com a semana (1:1) —> 1 cm/1 
sem, 2cm, 2 sem… 
- A partir da 40ª semanas: já não se torna mais 
constante. 
• 40 sem: 36 cm. 
➡ Importante para pesquisar gravidez gemelar, 
bebê macrossômico, líquido amniótico 
excessivo… 
Tipos de mamilos: 
- Todos os tipos de mamilos, é possível fazer a 
amamentação, pois estímulo para amamentação é 
feita por estimularão da aréola (protusão do mamilo). 
• Todo mamilo invertido tente a virar semi-protuso 
com o estímulo da aréola. 
Queixas frequentes: 
- Amenorreia: ausência de menstruação. 
- Náusea com ou sem vômito. 
- Hipersensibilidade mamária (devido à 
hipervascularização). 
- Polaciúria: aumento da frequência urinária. Devido à 
compressão da bexiga. 
- Cansaço. 
- Pirose: azia, queimação. 
- Constipação. 
- Leucorréia: secreção vaginal espessa de cor branca. 
Relacionada ao aumento do ácido lático (diminui o 
pH vaginal). 
- Dor lombar. 
História gestacional: 
- Anamnese. 
- DUM. 
- DPP. 
- Regra de Naegele (+7 -3). 
- IG (pela DUM pelo USG). 
- Explicar a necessidade do exame físico. 
- Analisar se a altura uterina está concordante com a 
IG. 
• Restrição de crescimento: malformação, 
hipertensão materna, coagulopatias… 
- Pode ocorrer quando não há uma concordância 
da altura uterina com a IG. 
- Centralização fetal: aporte sanguíneo não está sendo 
suficiente para o feto (situação de pré-óbito). 
Técnicas de exame físico: 
- Abordagem geral: explicação. 
- Avental: para frente (para examinar a mama e altura 
uterina, dinâmica uterina e BCF). 
- Posição. 
- Equipamento: mãos, fita métrica, sonar e espéculo. 
- Inspeção geral. 
- Sinais vitais (PA, FC, FR…). 
- Peso. 
- Cabeça e pescoço: cloasma, cabelos, tireoide. 
- Tórax/ pulmões/ coração: ictus cordis, sopros 
aspirativos suaves. 
- Mamas. 
- Abdome: inspeção, palpação, altura uterina, 
dinâmica uterina e ausculta de BCF. 
• Estetocópio de Pinard ou Sonar Dopler. 
- Genitália, anus e reto: inspeção, especular, exame 
bimanual (avaliar corpo uterino, colo e anexos). 
- Extremidades: varizes, edemas. 
Catarina Alipio XXIIB 5
Obstetrícia - Cristiane PROPEDÊUTICA
Manobras especiais: 
- Palpação abdominal na gestante: manobra de 
Leopold modificada. 4 tempos: 
1) Palpar fundo uterino do polo superior fetal. 
2) Palpar paredes uterinas laterais. 
• Principal sinal: um lado todo duro (dorso do 
bebê) e outro lado uma parte dura (bebê) e 
um vazio. 
3) Palpar polo inferior (escava). 
4) Trás a confirmada da apresentação fetal: mão 
dominante no polo fetal inferior. 
• Apoiar e comprimir o fundo do útero, apoiar 
a cabeça do bebê e dar uma balançadinha. 
bebê para uma dorsoflexão que permite pegar 
o polo inferior, para confirmação. 
24/08/2020 - Puerpéri$: 
Definições: 
- Conceito: período de regressão das modificações 
gravídicas. Adaptação do corpo da mulher e 
normalização do estado não gravídico. 
• Início: dequitação da placenta (desprendimento da 
placenta da parede uterina e saída pelo canal de 
parto). 
• Fim: após 6 semanas pós-parto. 
- Mulher se mantém no repouso, pois o corpo precisa 
voltar para suas proporções não gravídicas. 
- Amamentação é um dos métodos contraceptivos pós 
parto. Quando a mãe está amamentando 
exclusivamente tem maior tendencia de não ocorrer 
o ciclo ovulatório. 
• Falha de 20%, podem engravidar normalmente. 
- Classificação/ fases: 
• Imediato: até o 10º dia. 
- Próximo à cicatriz umbilical. 
- No 6º dia: próximo à sínfise púbica. 
- Pode, fisiologicamente aumentar no 2º dia. 
• Tardio: do 11º até ao 45º dia. 
• Remoto: até o início do ciclo ovulatório. 
Períodos clínicos do parto: 
I. Período de dilatação: fase ativa do trabalho de 
parto. 
II. Período de expulsão do bebê. 
III. Período de dequitação (placenta). 
IV. Período de Greenberg: se estende até 1 horas pós 
parto. Importante pois é nessa primeira hora pós 
parto que correm os casos de hemorragia 
puerperal, por um desequilíbrio dos 2 fatores anti-
hemorrágicos (miotamponamento e 
trombotamponamento). 
➡ Miotamponamento: ligadura dos vasos uterinos 
por contração das firas musculares que fecham o 
canal dos vasos (ligaduras vivas de Pinard). 
- Primeira linha de defesa contra hemorragia 
(fisiológica) - DU 1-2/10’. 
- Intensa e duradoura (2-3 min). 
➡ Trombotamponamento: formação de trombos nos 
grandes vasos uteroplacentários, constituindo um 
hematoma local que recobre a ferida placentária 
(por hipercoagulabilidade). 
• Globo de Pinard: toda a musculatura e inervação 
uterina é trançada, dando a sensação de contração 
de todo o órgão ao mesmo tempo. 
• Importante a revisão placentária e de membranas 
ovulares: analisar que toda a placenta saiu. 
- Integridade, forma e aspecto da placenta. 
- Inserção do cordão umbilical. 
- Presença do âmnio e cório. 
Catarina Alipio XXIIB 6
Obstetrícia - Cristiane PROPEDÊUTICA
- Odor (normal de sangue com tendência à odor de 
cândida). 
• Pacientes com bolsa rota —> maior risco de 
fazer uma sepse pré-natal com infecção 
ascendente. Placenta com odor de fisometria. 
Involução uterina: 
- Resto placentário pode aumentar o sangramento 
vaginal e provocar uma infecção bacteriana tardia —
> importância de acompanhar a involução 
placentária. 
Loquiação: 
- Sangramento uterino pós parto. “Como se fosse” 
uma menstruação, que vai mudando de 
características conforme vai evoluindo o puerpério(começa em sangue vivo, chegando a ficar uma 
secreção de aspecto claro fisiológico). 
‣ Rubra: até o 4º dia. 
‣ Fusca: 4º ao 10º dia. 
‣ Flava: 5ª a 6ª semana. 
‣ Alba: 6ª semana em diante. 
Exame físico da puerpera: 
- Exame físico geral. 
- Mamas: 
• Colostro. 
• Turgidez. 
• Apojadura (substituição do colostro ao leite 
materno no 2º ao 3º dia pós-parto). 
• Dores de tortos. 
• Febre do leite. 
- Nunca medir na axila, mas sim sublingual. 
- Abdome: 
• Depende da via de parto. 
• Involução uterina. 
- Períneo: 
• Episiotomia. 
• Rafia de laceração. 
• Loquiação (aspecto e odor). 
- Membros inferiores: 
• Trombose. 
• Edema (é fisiológico e regride quanto mais a 
paciente caminhar). 
- Psicológico: 
• Blues puerperal (fase de adaptação pela chegada 
do filho e novas adaptações). 
- “Choro fácil” até o 7º ao 10º dia pós parto. 
- Fisiológico e não persiste de medicação, mas 
caso se intensifique e se prolongue, é 
importante dar atenção à esse caso, podendo ser 
uma depressão pós parto. 
• Depressão. 
• Psicose. 
Catarina Alipio XXIIB 7

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