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Histórico e evolução da qualidade

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Histórico e evolução da qualidade
Se a felicidade e o que se busca a qualidade deve trazer isso ao seu consumidor, um cliente infeliz pode levar um imagem ruim da empresa. 
Sempre entender para quem estamos fazendo a qualidade, se delimitando ao grupo que se quer atingir, assim o foco deve ser conquistar esse público.
Importante como a sociedade ve a empresa não so seu cliente alvo 
A qualidade e um conceito que incorporamos intuitivamente ao nosso dia-a-dia 
Esta associado sempre ao melhor, ao mais caro, ao mais duradouro 
Podemos definir o que e qualidade. Mas e mais fácil de compreendermos a falta de qualidade 
Qualidade e uma aspiração natural do ser humano
A qualidade passou a significa o atendimento a uma necessidade de quem utiliza o produto ou serviço. O produto passa a ser de qualidade se ele atender aquilo que se espera dele. 
A qualidade e uma expressão muito difundida no mundo. A qualidade e a totalidade de atributos que deve ter um produto para que atenda ou supere as expectativas dos clientes. Qualidade e a adequação ao uso. Qualidade e a soma de todas as características de um produto ou serviço que contribuem para sua superioridade e excelência. Qualidade e o grau no qual um conjunto de características satisfaz a requisitos. 
Histórico e evolução 
Na virada do século XVIII Henry ford introduziu um novo conceito de produção, a linha de montagem 
Esse novo conceito obrigou a criação da figura do inspetor de qualidade
Cada um faz a sua parte sem se preocupar com a qualidade do todo, esse sistema pendurou ate a década de 60.
Foi quando o mundo se viu as voltas com os tigres asiáticos, em particular com o japao que introduziu uma visão particular sobre os conceitos de qualidade: controle de qualidade total, garantia de qualidade. 
Hoje evoluímos para gestão do sistema de qualidade 
A qualidade procura maximizar a competitividade da organização por meio da melhoria continua da qualidade de seus produtos, serviços, pessoas, processos e ambientes, em toda a organização. 
Seus expoentes são: W Edwards Deming, Joseph M Juran, Philip B Crosby
Deming 
O maior erro foi ensinar qualidade para os engenheiros americanos, mas não para seus patrões. Engenheiros fazem produtos; chefes fazem a politica, e a decisão de fazer qualidade e uma decisão politica 
Planejar a partir de pesquisas sobre o consumido, produzir, verificar se o produto foi produzido de acordo com o planejado, disponibilizar o produto, analisar como o produto foi recebido pelo mercado em termos de qualidade, custo e outros critérios. 
Criar consistência de proposito na direção da melhoria continua de produtos e serviços para se tornar competitivo, se manter no mercado e gerar empregos
Parar de depender da inspeção para atingir a qualidade. Construir qualidade desde o começo 
Melhorar continuamente e eternamente o sistema de produção para melhorar a qualidade e a produtividade, assim reduzindo constantemente os custos. 
Eliminar o medo, de modo que todos possam trabalhar eficientemente
Eliminar barreiras entre departamentos, de modo que todos possam trabalhar como equipes
Eliminar barreiras, exortações e metas para a forca de trabalho. Elas criam relações de adversários competitivos;
Eliminar cotas e gerenciamento por metas
Joseph M Juran 
Determinar quem são os clientes, identificar as necessidades do cliente, assim você desenvolve produtos com características que atendem as necessidades dos clientes, transpor os planos para o nível operacional.
A melhoria continua da qualidade e necessária para a manutenção dos padrões de desempenho adequados as necessidades do cliente e ao desempenho ótimo da organização. Para isto propôs 4 passos:
1. Desenvolver a infraestrutura necessária para realizar melhorias anuais na qualidade dos produtos e serviços 
2. Identificar as áreas que necessitam de melhoria implementar projetos para este fim
3. Estabelecer uma equipe de projeto com a responsabilidade de completar cada projeto de melhoria
4. Fornecer as equipes os recursos necessários para diagnosticar problemas e suas causas, desenvolver soluções e estabelecer controles para manter os ganhos alcançados 
Philip B Crosby
Deixar claro que a direção da organização esta comprometida, a longo prazo, com a qualidade
Formar equipes inter departamentais de qualidade
Identificar onde os atuais e potenciais problemas
Determinar o custo da qualidade e explicar como ela e usada como uma ferramenta de gerenciamento 
Edwards Deming
Grau previsível de uniformidade e confiabilidade produtividade cresce a medida que a variabilidade decresce
Joseph M. Juran 
Adequação ao uso, e conformidade com as especificações 
Philip B. Crosb 
Zero defeito, você detectou a falha e corrigiu, gerenciamento de qualidade vem da prevenção 
Trilogia da qualidade
Planejamento da qualidade
· Determinar quem são os clientes
· Necessidades dos clientes
· Características dos produtos 
· Desenvolver processos 
Controle de qualidade
· Comparar o desempenho real com os objetivos 
· Agir com base na diferença 
Aperfeiçoamento de qualidade 
· Processo de melhoria continua 
Objetivos da gestão de qualidade
Melhoria crescente dos produtos e serviços 
Eliminação de desperdícios 
Redução de prazos de projetos, produção e atendimento 
Satisfação do consumidor final
Barreiras entre a teoria e a pratica 
Atividade acessória: e uma coisa a mais a fazer, não a mais importante
Responsabilidade departamental: e a responsabilidade do núcleo da qualidade, não de todos na empresa
Problemas tenicos: esta ligada apenas a área técnica/ produção da empresa 
Auto-sustentacao: a falta de divulgação e acompanhamento corroi o animo das pessoas
Menu do dia: qualidade e moda
Gerenciamento da qualidade total – ingredientes necessários 
O funcionário atende a emprese que a empresa for bem atendida ela vai estar bem com o funcionário 
Cooperação vai envolver todos 
Controle da qualidade 
· Década de 30 – surge o conceito de controle estatístico da qualidade – aplicação a processo industrial 
· Década de 40 – disseminação junto as industrias (EUA), para aumento da produção de artigos combate – surge a norma de guerra z1, mais tarde chamada BS 1108
· Década de 40 – surgem as normas BS 600(Inglaterra), florescimento da estatística
· Uso da estatística como mecanismo de controle de qualidade durante a guerra – considerada segredo militar ate a rendição da Alemanha 
· Japão – dificuldade no uso da estatística entre os leigos. Garantir a qualidade significava apenas inspecionar.
· Segunda guerra – devastação do parque industrial do japao, falta de moradias e de alimentos 
· Forcas de ocupação com dificuldades de comunicação- quebras das linhas telefônicas, devido a equipamentos de qualidade precária
· Exigência americana de adoção da qualidade pelos frabicantes japoneses – inicio do controle estatístico no japao – maio 1946
· Sistema de qualidade introduzido pelos americanos era o modelo vigente nos eua – tinha falhas operacionais
· Japao – 1946: estrutura das normas nacionais e criação da associação japonesa de normas
· 1946: função da JUSE
· 1949: promulgação da legislação relativa a normas industriais 
· 1949: primeiro curso básico de controle da qualidade para engenheiros. Necessidade de se criar um modelo de controle realmente japonês
· 1950: criação das normas industriais – selo de conformidade (JIS) afixado nos produtos especificados pelas autoridades governamentais, fabricados por empresas onde se aplica controle estatístico.
· 1950: adoção de cartas de controle pela industrias
Dificuldades:
Aversão dos funcionários a técnica por acharem inútil e sem valia
Não existiam normas de engenharia, operação e inspeção 
Não havia coleta de dados 
Critérios inadequados de amostragem e compilação de dados
Operários consideravam os instrumentos e mostradores como fiscalizadores de sua atividades
Metodologias estatísticas consideradas complexas
Especificações de produtos e matérias-primas eram apenas formais e não efetivamente adotadas
Atividades de CQ eram apenas de engenheiros e técnicos, não envolviam a cúpula dirigente
Enfoquecentrado no controle estatístico da qualidade (CEQ)
· 1954: visita do Dr J.M.Juram ao japao para palestras aos empresários, gerentes e chefias, enfoque no papel dos dirigentes face ao CQ
· Mudanças de atitudes dos empresários: novo direcionamento das atividades de CQ, passando de centrada em tecnologia para centrada na administração global 
· CQ enfocado como instrumento de gestão – fase embrionária do CQ por toda a empresa, conhecida atuamente como TQC
Circulo de controle de qualidade (CCQ)
· Treinamento de CQ para engenheiros, técnicos e membros do staff, não havia treinamento para supervisores e encarregados, dificultando a implantação do controle de qualidade
· 1960: constituição de pequenos grupos (CCQ) para atividades de CQ, por duas razoes básicas: 
Falta de habito de estudo entre supervisores e encarregados – o estudo em grupo era mais eficiente
O CQ não constitui uma tenica teórica, deve ser transformada em pratica – grupos tem mais sucesso na implementação. 
Conceitos de qualidade o que e?
Satisfação do cliente
Produtividade
Eficácia e eficiência 
Processo de melhoria 
Preco compatível ao valor 
Prevenção 
Flexibilidade
Pontualidade 
Investimento 
A empresa que investe em qualidade para seu cliente ela ira ter mais sucesso

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