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1 2 Todos os direitos reservados a Abracomex - Associação Brasileira de Consultoria e Assessoria em Comércio Exterior. Material teórico didático para subsídio no processo de ensino e aprendizagem. Coordenadora do Curso: Ariane de Fátima Canestraro. Direção por: Marcus Vinícius Franquine Tatagiba. SOBRE ESTE CONTEÚDO: 3 APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR Professora: Renata Cicaroni Bacharel em Administração hoteleira, área na qual se deu o início da carreira A especialização ocorreu na área de comércio exterior, através do curso de Formação em Comércio Exterior da Aduaneiras e do MBA em comércio exterior concluído na faculdade FMU. Atua na área há 10 anos, sendo supervisora de Comércio Exterior há 4 anos. 4 GEOPOLÍTICA DOS TRANSPORTES NO BRASIL 5 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS: Geopolítica de Transportes no Brasil. Os Gargalos de Transporte de soja. Comparativo da Infraestrutura dos Transportes de Carga no Mundo. 6 GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES NO BRASIL O sistema de transporte brasileiro demonstra claramente a fragilidade para deslocar as riquezas geradas de um ponto a outro. Não basta estarmos ano a ano melhorando a produtividade de nossa indústria e agropecuária se a infraestrutura não acompanha esta evolução e o governo não providencia as correções necessárias para que se possam transferir estas riquezas. O Brasil está diante de uma janela de oportunidade para se tornar um abastecedor de alimentos do mundo, mas enfrenta sérias distorções na logística de transportes. 7 GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES NO BRASIL “No Brasil, dos 213 mil km de rodovias pavimentadas, apenas 19 mil km são malhas concedidas. Há um potencial enorme para explorar. Se o governo não possui dinheiro para investir, é preciso buscar quem tenha.” CESAR BORGES, presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). 8 GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES NO BRASIL De toda a malha rodoviária brasileira, de pouco mais de 1,4 milhão de quilômetros, apenas 15,8% são pavimentadas, segundo o anuário emitido pela CNT. 9 GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES NO BRASIL “Em alimentos, o País tem elevada produtividade até a porteira das fazendas, principalmente por conta do clima e do solo. A partir daí, passa a perder essa vantagem até chegar nos portos”, afirmou o presidente da Cargill, Marcelo Martins. As deficiências de infraestrutura e a consequente elevação dos custos logísticos no País passaram a preocupar mais do que o câmbio. Em 2017, os portos brasileiros movimentaram 1.086 bilhões de toneladas, número que vem sendo superado a cada ano. As cargas de importação costumam demorar para ser desembaraçadas pelas autoridades. Essa demora ocasiona aumento nos custos das operações, pois gera armazenagem extras, demurrages, movimentações adicionais, entre outros custos. 10 GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES NO BRASIL O mercado, principalmente o exportador, ainda aguarda profundas alterações na infraestrutura brasileira, como: A criação de melhores regulamentos – o que está em andamento com relação ao desembaraço aduaneiro, porém não ao transporte. Revisão na forma de concessão de ferrovias que foram realizadas por regiões e não por corredores de transporte, o que permitiria a atividade concorrencial entre diferentes concessões; Melhorias que há muitos anos se fazem necessárias no modal aquaviário. 11 GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES NO BRASIL Neste sentido, quanto mais afastado o centro de geração de produção e os de consumo, maior será a distância e as dificuldades para o transporte, seja internamente ou para levar os produtos para os portos, aeroportos ou fronteiras. O setor de transportes faz parte da infraestrutura econômica de um país. A produção e as riquezas desse país só poderão circular adequadamente e com custos justos se as vias de transportes foram concebidas de forma moderna. 12 OS GARGALOS NA EXPORTAÇÃO DE SOJA - COMPARATIVO Os três maiores produtores de soja do mundo são Brasil, Argentina e estados Unidos. A Argentina e Estados Unidos utilizam os modais de forma mais otimizada. As companhias argentinas percorrem em média 200 quilômetros até embarcar os grãos e derivados e, nesse caso, como os trechos são pequenos, 84% delas usam o modal rodoviário. Nos EUA, são mil quilômetros percorridos internamente; entretanto, 61% das empresas usam as hidrovias, que é o meio mais barato, seguido por ferrovias (23%) e rodovias (16%). 13 OS GARGALOS NA EXPORTAÇÃO DE SOJA - COMPARATIVO Já no Brasil, as distâncias entre as fazendas e os portos também são de mil quilômetros, mas o modal rodoviário, o mais caro, é usado por 60%, seguido pelo ferroviário (33%) e pelo hidroviário (7%), devido à disponibilidade das vias. Há uma clara inversão da matriz de modais em termos de competitividade, o que precisa mudar. 14 15 MEDIDAS DE MÉDIO PRAZO PARA DIMINUIR O TEMPO DE PERMANÊNCIA DAS CARGAS NOS PORTOS Melhora de processos das autoridades de governo, com separação do fluxo documental e físico. Programa Porto sem Papel da Secretaria Especial de Portos, um portal único eletrônico acessado pelos seis órgãos envolvidos - Receita Federal, Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério de Agricultura e Abastecimento, Marinha e Autoridade Portuária. A SEP/PR concluiu em maio / 2013 o projeto nos 34 portos públicos, eliminando mais de 140 formulários em papel que foram convertidos para um único documento eletrônico. O funcionamento dos portos 24 horas/dia. 16 NOVOS PROCESSOS DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO Em Novembro de 2018 teve início a fase de teste dos novos processos de Exportação e Importação, visando a redução do prazo de desembaraço das mercadorias. As novas normas evitarão que as cargas fiquem demasiado tempo parada nos portos e aeroportos, utilizando tecnologia para a análise de risco dos processos. Algumas empresas certificadas poderão, inclusive, desembaraçar a carga antes da sua chegada, não sendo necessária a armazenagem. Dessa forma, assim que o navio atracar, por exemplo, o produto já poderá ser carregado no transporte que a levará até o local de descarga. 17 MATRIZ DE TRANSPORTE EM PAÍSES DE GRANDE EXTENSÃO Fonte: Desafio Viagem do Conhecimento. Editora Abril. 2009. Dados de 2005. 18 CUSTOS AFETAM COMPETITIVIDADE Enquanto nos Estados Unidos, a logística representa 8% do preço de um produto, no Brasil, a porcentagem é de 12%. A infraestrutura precária no País eleva em 24% o custo do frete. 19 QUADRO COMPARATIVO DA INFRAESTRUTURA DOS TRANSPORTES DE CARGA NO MUNDO Infraestrutura de transportes de carga pelo mundo Fonte: World FactBook, Banco Mundial – 2014 20 MEIOS DE TRANSPORTE POR TKU NO BRASIL EM 2016 21 PNIH - PLANO NACIONAL DE INTEGRAÇÃO HIDROVIÁRIA O Plano Nacional de Integração Hidroviária (PNIH), lançado no dia 19 de fevereiro de 2013, foi concebido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) visando a dois objetivos centrais: um estudo detalhado sobre as hidrovias brasileiras e a indicação de áreas propícias para instalações portuárias. Para atingir ao primeiro objetivo, idealizou-se o projeto intitulado “Desenvolvimento de Estudos e Análises das Hidrovias Brasileiras e suas Instalações Portuárias com Implantação de Base de Dados Georeferenciada e Sistemas de Informações Geográficas. 22 PNIH - PLANO NACIONAL DE INTEGRAÇÃO HIDROVIÁRIA Um dos objetos do PNIH, desenvolvido pela ANTAQ com o auxílio do Laboratório de Transportes e Logística (Labtrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi analisar diferentes cenários logísticos, buscando avaliar a criação de terminais hidroviários e alternativas de escoamento utilizando as hidrovias nacionais, inserida à matriz de transporte brasileira, a partir de trechos hidroviários já navegados na atual idade ou potencialmente navegáveis. Em suma, são apresentados, para seis bacias hidrográficas, a potencialidade de utilização do modal hidroviário, terminais e vias, para o transporte de cargas, delimitados peloscenários de 2015, 2020, 2025 e 2030. Fonte: http://www.antaq.gov.br/portal/PNIH.asp 23 RESUMO FINAL Nesta fase vimos a geopolítica de transportes do Brasil. Comparamos a infraestrutura do Brasil a dos transportes de carga no mundo. O setor de transportes faz parte da infraestrutura econômica de um país. A produção e as riquezas desse país só poderão circular adequadamente e com custos justos se as vias de transportes forem concebidas de forma moderna. 24 MODAIS DE TRANSPORTE 25 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS: MODAL AQUAVIÁRIO: Marítimo. Fluvial. Lacustre. 26 MODAL AQUAVIÁRIO COMPREENDE 4 TIPOS DE TRANSPORTE: Marítimo Longo Curso. Marítimo Cabotagem. Fluvial. Lacustre. 27 CLASSIFICAÇÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO Longo Curso: ligação entre países distantes. Cabotagem Internacional: ligação entre países próximos (mesma costa). Exemplo: Brasil x Uruguai; Cabotagem Doméstica: navegação na costa de um país, que não exceda espaços internacionais (portos de um mesmo território aduaneiro). 28 29 VANTAGENS DA CABOTAGEM: Condições naturais de costa navegável. São cerca de oito mil quilômetros de costa no Brasil, mais de 40 mil quilômetros de vias potencialmente navegáveis. Existem 34 portos, e desse total 08 portos estão na Região Sul, 05 na Norte, 10 na Sudeste e 11 na Nordeste. Um dos meios de transportes menos poluentes. Baixa ocorrência de acidentes. Consolidação do contêiner como facilitador do transporte de carga e uma maior capacidade de transporte, reduzindo custos. Maior segurança, pois a bordo a carga esta menos sujeita a roubos e assaltos como acontece nas rodovias. 30 DESVANTAGENS DA CABOTAGEM: Tempo de entrega da carga, tendo o seu maior obstáculo na burocracia portuária para o desembaraço da carga. Enquanto o transporte rodoviário consegue entregar uma carga em um prazo de três dias, por exemplo, o de cabotagem chega a levar de cinco a seis dias. O transporte de cabotagem está sujeito às mesmas regras do transporte de carga de longo curso, ou seja, internacional, o que ocasiona custos adicionais com esperas por vistorias e na liberação da carga. Precária infraestrutura portuária. O terminal portuário, em geral, dá preferência ao atracamento internacional, cuja carga tem maior valor agregado. 31 TRANSPORTE INTERNACIONAL FLUVIAL Realizado em rios de interior. Baixo custo. Poucos riscos. Feito em barcos e Barcaças e em alguns casos em navios. 32 EXEMPLOS DE TRANSPORTE INTERNACIONAL FLUVIAL 33 TRANSPORTE FLUVIAL NO BRASIL 34 VANTAGENS DO TRANSPORTE FLUVIAL A inexistência de custos na construção das vias, devido ao fato de estas constituírem, na maior parte das vezes, percursos naturais (rios). Os reduzidos custos unitários de transporte, resultantes da grande capacidade de carga das embarcações. Meio de transporte pouco poluente. Menor custo com combustível. 35 DESVANTAGENS DO TRANSPORTE FLUVIAL É um transporte lento. Exige, em regra, transbordo (mudança das mercadorias para outros meios de transporte, de modo a fazê-las chegar aos locais de consumo ou de utilização). A distribuição das vias é bastante irregular à superfície da terra. Os caudais dos cursos de água não são sempre regulares, de forma a permitirem uma navegabilidade segura. O transporte fluvial está praticamente limitado às áreas de planície ou regiões de fracos declives. 36 TRANSPORTE LACUSTRE Navegação em lagos que interligam cidades, regiões e até países. Como exemplo de transporte Lacustre Internacional temos os lagos: Titicaca, localizado na fronteira entre Bolívia e Peru. Grandes Lagos, localizados entre USA e Canadá. No Brasil, a Lagoa dos Patos em Porto Alegre, RS, que liga as cidades de Rio Grande e Porto Alegre (segunda maior do país e a segunda maior da América do Sul), e a Lagoa Mirim, que conecta o sul do Brasil, com o Uruguai. 37 TRANSPORTE LACUSTRE VANTAGENS: Custo baixo. Baixo custo de manutenção. Combustíveis com preços mais baratos. Não causa grande impacto ambiental. DESVANTAGENS: Pouco flexível devido à dependência de locais para embarque e desembarque, além da profundidade e alcance dos Lagos para a navegação. Lento. 38 TRANSPORTE MARÍTIMO O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional. Inclui tanto os navios que realizam tráfego regular, pertencentes a Conferências de Frete, Acordos Bilaterais e os outsiders, como aqueles de rota irregular, os “tramps”. 39 TRANSPORTE MARÍTIMO VANTAGENS: Maior capacidade de carga. Carrega qualquer tipo de carga. Menor custo de transporte. DESVANTAGENS: Necessidade de transbordo nos portos. Distância dos centros de produção. Maior exigência de embalagens. Menor flexibilidade nos serviços aliado a frequentes congestionamentos nos portos. 40 TIPOS DE EMBARCAÇÕES DEALERS: Navios não dotados de equipamentos próprios, de bordo, para a carga e descarga. Ficam assim dependentes de auxílio portuário para realizar sua operação, não podendo atracar em portos que não detém equipamentos de movimentação de cargas. 41 TIPOS DE EMBARCAÇÕES SELF LOADINGS: Navios dotados de equipamentos próprios, de bordo, para a carga e descarga. Ficam assim independentes de auxílio portuário para realizar suas operações, podendo inclusive, atracar em portos que não detém equipamentos de movimentação de cargas. 42 MAIORES NAVIOS DO MUNDO MAERSK TRIPPLE E – CAPACIDADE 18.000 MOL TRIUNPH – CAPACIDADE 20.150 TEUS 43 TIPOS DE NAVIOS Quanto aos tipos de navios utilizados no comércio exterior podemos identificar vários, com suas características voltadas aos tipos de cargas que movimentam. Citamos alguns: Navio Tanque: Utilizado no transporte de óleo, gás e granel líquido. 44 TIPOS DE NAVIOS Navio para carga geral: Utilizado para o transporte de diversos tipos de carga, tanto solta como em container incluindo cargas projeto. 45 TIPOS DE NAVIOS Navio porta container: Para o transporte de container. Os maiores navios atualmente podem levar até 20 mil TEUs = contêineres de 20 pés. 46 TIPOS DE NAVIOS Navio Ro/Ro: Navios usados para o transporte principalmente de veículos e com abertura preparada para o embarque e desembarque. 47 TIPOS DE NAVIOS Navio Graneleiro: Navios utilizados no transporte de grãos, ou seja granel sólido. Por ele escoam nossas exportações do setor agrícola. 48 TIPOS DE NAVIOS Navio Reefer: Para o transporte de carga refrigerada e que por ser perecível precisa ter um controle de temperatura. 49 DOCUMENTO DE INSTRUÇÃO DO MODAL MARÍTIMO BILL OF LADIND (CONHECIMENTO DE EMBARQUE). 50 CONCEITOS IMPORTANTES Porto: é o atracadouro, o terminal, o fundeadouro ou qualquer outro local que possibilite o carregamento e o descarregamento de carga. 51 CONCEITOS IMPORTANTES Retroporto: é um local de carga ou descarga de mercadoria que se situa atrás do porto. Esse atrás do porto indica também certa proximidade com o porto. Seria, então, um terminal auxiliar do porto. 52 CONCEITOS IMPORTANTES Portos Secos (CLIAs/EADIs): São terminais alfandegados para operar na importação e exportação de mercadorias, em regime de trânsito aduaneiro, porque estão situados em zona secundária. 53 RESUMO FINAL Nesta fase estudamos o Modal Aquaviário de carga: Marítimo, Fluvial e Lacustre. Vimos as vantagens e desvantagens de cada um deles, bem como, os tipos de embarcações e de navios, que são utilizados de acordo com a característica de cada carga. 54 TRANSPORTE TERRESTRE 55 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS: MODAL TERRESTRE: Rodoviário. Ferroviário. Dutoviário. 56 TRANSPORTE RODOVIÁRIO Grande acessibilidade permitindo transporte das cargas em territórios afastados. Possui alta versatilidade e flexibilidade. Importante conexão nas operações multimodais e intermodais. Transporte rodoviário Internacional é efetuado normalmente em países limítrofes. 57 PRINCIPAIS RODOVIAS NO BRASIL 58 VANTAGENS Flexibilidade – acesso a diferentes pontos sem necessidade de infraestruturacomplexa. Diferentes tipos de carga (containerizada, paletizada, granéis, sólidos e líquidos). Rapidez. Menor manuseio de carga. Integra regiões remotas. 59 DESVANTAGENS Regulamentações diferentes em relação a peso bruto e altura das cargas que podem ser transportadas. Frete mais alto em relação aos outros modais. Altamente poluente. Falta de segurança com maior índice de acidentes e roubos. 60 DOCUMENTO DE INSTRUÇÃO DO MODAL RODOVIÁRIO • CRT – CONHECIMENTO RODOVIÁRIO DE TRANSPORTES 61 ALGUNS TIPOS DE VEÍCULOS Caminhões: são formados por um só bloco, e a cabine e a carroceria são colocadas sobre um mesmo chassi, ou seja, não podem ser desconectadas. Podem, ainda, ser subclassficados de acordo com o número de eixos, exemplo: Caminhão toco (2 eixos); trucado (3 eixos); Bi-truck (4 eixos), etc. 62 ALGUNS TIPOS DE VEÍCULOS Carretas: são veículos compostos por duas partes, sendo uma a cabine, conhecida como cavalo mecânico, e a outra o semirreboque, que segue acoplado à cabine. Bitrens: semelhantes à carreta, porém possue mais um semirreboque acoplado ao primeiro. 63 ALGUNS TIPOS DE VEÍCULOS Tritrens e Treminhões: são formados por mais de três partes assim como os Treminhões. O que os difere é que o primeiro tem como base uma carreta, à qual são adicionados três ou mais reboques ou semirreboques. Já o segundo é formado a partir de um caminhão, com adição de reboques ou semirreboques 64 ALGUNS TIPOS DE VEÍCULOS Porta-container / plataforma / trailer / boogie / chassi: são alguns dos nomes do veículo que transporta os containeres. Esses possuem travas para acoplar esse equipamento. 65 TRANSPORTE FERROVIÁRIO Entre 1991 a 1998, as ferrovias estatais no Brasil foram divididas em malhas independentes e, posteriormente, objeto de desestatização, através da celebração de contratos de concessão, conferindo às concessionárias o direito de explorar com exclusividade a infraestrutura ferroviária nas suas respectivas malhas. As concessionárias atuam em áreas geográficas distintas, não concorrendo diretamente entre si. Na grande maioria dos casos, o seu principal concorrente é o transporte rodoviário. 66 TRANSPORTE FERROVIÁRIO O modo ferroviário é indicado para o transporte de grandes volumes de carga e de longa distância. Esse modo também é seguro, econômico e pouco poluente. 67 MALHA FERROVIÁRIA 68 MALHA FERROVIÁRIA 69 MALHA FERROVIÁRIA Diante das características geográficas e econômicas do Brasil, que exigem um transporte por longas distâncias e para grande produção de commodities (produtos de baixo valor agregado e considerado volume), esse modo de transporte pode ser amplamente explorado, tendo assim oportunidade para desempenhar importante papel na economia nacional. Atualmente, o Sistema Ferroviário Brasileiro totaliza 30.129 km de extensão, situados, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, atendendo, também, o Nordeste, parte do Centro-Oeste e Norte do país. A malha brasileira é a sétima maior do mundo em termos de transporte de carga, com 340 bilhões de TKUs transportados em 2016. Todavia, a atual infraestrutura não é suficiente para atender a demanda por transporte ferroviário. A densidade das vias ferroviárias no Brasil é aproximadamente 15,3 vezes menor que nos Estados Unidos e muitos corredores já operam em sua capacidade máxima. 70 MALHA FERROVIÁRIA A demanda por transporte ferroviário no país tem sido historicamente maior do que a capacidade dos respectivos sistemas. As restrições das empresas estatais em investir em locomotivas, vagões e nas linhas da rede ferroviária foram os principais responsáveis pelas limitações de capacidade. Como consequência, o setor ferroviário, possui uma pequena participação na matriz de transporte de carga, respondendo por apenas, aproximadamente, 20,7% dos serviços de transporte de carga prestados no país, comparado com, aproximadamente, 43% nos Estados Unidos e 46% no Canadá. 71 COMPARAÇÃO DAS REDES FERROVIÁRIAS 72 COMPARAÇÃO DAS REDES FERROVIÁRIAS De uma maneira geral, as concessionárias ferroviárias brasileiras não atendem o transporte de passageiros, pois este, em sua maioria, não foi privatizado, permanecendo, ainda, sob o controle do governo federal. O setor de transporte ferroviário brasileiro é fiscalizado pela ANTT, cuja competência inclui, dentre outros, a administração dos contratos de concessão e arrendamento, a fiscalização do cumprimento das cláusulas contratuais de prestação de serviços ferroviários e de manutenção e reposição dos ativos arrendados, e da atuação das concessionárias. 73 TRANSPORTE FERROVIÁRIO VANTAGENS Capacidade de carga. Pode transportar diferentes tipos de carga. Fretes baixos. Pouco poluente. DESVANTAGENS Lentidão do modal. Problemas de bitolas e dormentes dentro e fora do país, que faz com que transbordos sejam necessários. Falta de flexibilidade no trajeto e rota. Sujeito a saques. 74 DOCUMENTO DE INSTRUÇÃO DO MODAL FERROVIÁRIO TIF – CONHECIMENTO FERROVIÁRIO DE TRANSPORTES 75 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO Dutos são tubulações especialmente desenvolvidas e construídas de acordo com normas internacionais de segurança, para transportar petróleo e seus derivados, álcool, gás e produtos químicos diversos por distâncias especialmente longas, sendo, então, denominados como oleodutos, gasodutos ou polidutos. 76 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO Os Dutos Subterrâneos são aqueles enterrados para serem mais protegidos contra intempéries, contra acidentes provocados por outros veículos e máquinas agrícolas, e também, contra a curiosidade e vandalismo por parte de moradores vizinhos à linha dutoviária. Os Dutos Aéreos fcam suspensos no ar, normalmente em terrenos de relevo acidentado ou atravessando rios e vales. 77 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO Os Dutos Aparentes são aqueles visíveis, encontrados, na maioria das vezes, próximo às estações de carregamento e descarregamento. Os Dutos Submarinos são assim denominados uma vez que a maior parte da tubulação está submersa no fundo do mar. Este método é geralmente utilizado para o transporte da produção de petróleo de plataformas marítimas. 78 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO As dutovias podem ser divididas em: Oleodutos: produtos transportados são, em sua grande maioria derivados do petróleo como óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros; Minerodutos: empregado no transporte de produtos como sal-gema, minério de ferro e concentrado fosfático; Gasodutos: empregado no transporte de gás natural; Polidutos: empregado no transporte de outros produtos como, vinho, água, etc. Fonte: Portogente. 79 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO VANTAGENS: Permite que grandes quantidades de produtos sejam deslocados de maneira segura, diminuindo o tráfego de cargas perigosas por caminhões, trens ou por navios. Podem dispensar armazenamento. Simplificam carga e descarga. Diminuem custos de transportes. Menor possibilidade de perdas ou roubos. Redução do desmatamento. Melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades. Facilidade de implantação, alta confiabilidade, baixo consumo de energia e baixos custos operacionais. Possibilidade de transporte contínuo do produto. Fonte: Portogente 80 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO Possibilidade de ocorrência de alguns acidentes ambientais. Necessidade de grande investimento em capital. Número limitado de serviços e capacidade. Não é indicado para pequenos volumes e distâncias curtas Baixa flexibilidade quanto à rota de distribuição. Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo duto. Embora seja tecnicamente possível separar um produto de outro sem que eles se misturem durante o transporte, não é aconselhável usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite, por exemplo. Fonte: Portogente e Blogspot. 81 RESUMO FINAL Nesta fase estudamos o modal terrestre de carga: rodoviário, ferroviário e dutoviário. Vimos as vantagens e desvantagens de cada um deles e as principais rodoviasdo Brasil. 82 TRANSPORTE AÉREO 83 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS: Modal Aéreo. Tipos de Aeronaves. Tipos de Cargas. 84 MODAL AÉREO É o modal de evolução mais recente e, por isso, o menos utilizado no transporte de carga. Sua grande vantagem está relacionada a rapidez na entrega de cargas, porém, seus altos custos ainda limitam uma efetiva exploração. Devido à exigência do mercado por fluxos materiais cada vez mais rápidos, o transporte aéreo de carga internacional vem crescendo gradativamente e novas alternativas vêm sendo trabalhadas para melhor aproveitamento desse transporte. 85 MODAL AÉREO A estratégia utilizada para diminuir esse elevado custo do transporte aéreo é baseado na alta rotatividade e no curto período de armazenamento desses produtos, ou seja, devido o transporte aéreo dispor de linhas regulares e de grande frequência de voos, é possível, através de uma logística apurada, ajustar esse modal para tornar-se competitivo em relação ao custo de frete e tempo de entrega. Uma grande vantagem do transporte aéreo na relação internacional é a acessibilidade, pois pode atender rapidamente países e lugares onde não há litoral e até mesmas regiões mais remotas. 86 MODAL AÉREO A utilização desse modal é recomendada para produtos de alto valor agregado e encomendas, além de produtos de alta pericibilidade devido à sua rapidez. Em relação as suas deficiências, percebe-se que esse modal favorece somente o transporte de mercadorias com um determinado valor agregado, pois o transporte aéreo de produtos a granel, geralmente comoditties, por exemplo, inviabiliza o negócio devido ao baixo custo do produto em relação ao alto custo do frete. O preço do frete em comparação aos demais modais, a necessidade de uma custosa infraestrutura, e sua baixa capacidade de carga são algumas das desvantagens desse modal, que atualmente têm sua atividade bastante específica dentro dos transportes internacionais. 87 MODAL AÉREO VANTAGENS Mais rápido e seguro; Menores custos com seguro, estocagem e embalagem, além de ser mais viável para remessa de amostras, brindes, bagagem desacompanhada, partes e peças de reposição, mercadoria perecível, etc. DESVANTAGENS Menor capacidade de carga; Valor do frete mais elevado em relação aos outros modais. Infraestrutura cara. 88 DOCUMENTO DE INSTRUÇÃO DO MODAL AÉREO AIRWAY BILL CONHECIMENTO DE TRANSPORTE AÉREO 89 TIPOS DE AERONAVES Os modelos de aviões podem ser classificados de acordo com sua utilização, tamanho e configuração. As configurações estão atreladas ao deck superior e dividem-se em: All Cargo ou Full Cargo: conhecido como cargueiros, são aviões específicos ajustados exclusivamente ao transporte de cargas. Devido o incremento no comércio internacional e de encomendas, essa aeronave vem se tornando muito usual no transporte internacional. Full Pax: são aviões exclusivos para o transporte de passageiros, porém caso haja espaço que não for preenchido pela bagagem da tripulação, pode ser utilizado para o transporte de carga. Combi: esse tipo de avião, também conhecido como combinado, pode transportar tanto passageiros como carga. 90 TIPOS DE CARGAS Grande parte das cargas pode ser transportada por esse modal. Desde animais vivos, flores, cargas congeladas, etc. A única restrição a esse transporte está relacionada à cargas perigosas, que são enumeradas pela ONU em www.onu.org e podem oferecer risco à aeronave, aos operadores e aos passageiros. São classificadas como: Classe 1 - Explosivos; Classe 2 - Gases; Classe 3 - Líquidos inflamáveis; Classe 4 - Sólidos inflamáveis; Classe 5 - Combustíveis e materiais oxidantes; Classe 6 - Substâncias tóxicas e infecciosas; Classe 7 - Materiais radioativos; Classe 8 - Corrosivos; Classe 9 - Mercadorias perigosas diversas. 91 TRANSPORTE AÉREO 92 TRANSPORTE AÉREO 93 TRANSPORTE AÉREO 94 TRANSPORTE AÉREO 95 EMBARQUE AÉREO 96 EMBARQUE AÉREO 97 EMBARQUE AÉREO 98 UNIDADES DE EMBARQUE 99 LOGÍSTICA AÉREA 100 LOGÍSTICA AÉREA 101 LOGÍSTICA AÉREA - CARGA VIVA 102 RESUMO FINAL Nesta fase estudamos o modal aéreo de carga, suas vantagens e desvantagens, os tipos de aeronaves e cargas. Sua grande vantagem está relacionada a rapidez na entrega de cargas. 103 CONSIDERAÇÕES 104 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS: A multimodalidade no transporte e o OTM. Seguros. Cubagem no Transporte de Cargas. Cálculo do Frete. Conhecimento de Transporte. Análise Comparada. 105 TRANSPORTE MULTIMODAL DE CARGAS E O OTM O Transporte Multimodal de Cargas é aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal – OTM. O Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas – CTMC evidencia o contrato de transporte multimodal e rege toda a operação de transporte, desde o recebimento da carga até a sua entrega no destino, podendo ser negociável ou não negociável, a critério do expedidor. 106 TRANSPORTE MULTIMODAL DE CARGAS E O OTM O OTM assume a responsabilidade pela execução desses contratos, pelos prejuízos resultantes de perda, danos ou avarias às cargas sob sua custódia, assim como por aqueles decorrentes de atraso na entrega, quando houver prazo acordado. Além do transporte, inclui os serviços de coleta, unitização, desunitização, consolidação, desconsolidação, movimentação, armazenagem e entrega da carga ao destinatário. O OTM é a pessoa jurídica contratada como ‘principal’ para a realização do Transporte Multimodal de Cargas, da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. O OTM poderá ser transportador ou não. 107 SEGURO NO TRANSPORTE DE CARGAS O seguro de transportes abrange duas categorias: a de transportes propriamente ditos, contratada pelo vendedor ou pelo comprador da carga, e a de responsabilidade civil, contratada pelo transportador. A primeira delas se divide em transportes nacionais (mercado interno) e transportes internacionais (exportação e importação). A segunda categoria, de responsabilidade civil, por sua vez, possui vários tipos de seguros que garantem ao transportador o reembolso de indenizações que ele seja obrigado a pagar para reparar danos à carga que transportava. 108 SEGURO NO TRANSPORTE DE CARGAS Tanto em transportes nacionais como em internacionais, o seguro cobre prejuízos causados a bens e mercadorias em viagens sobre a água, vias terrestres (rodoviárias e ferroviárias) e aéreas, ou em percursos que utilizam mais de um meio de transporte, chamado multimodal. Na prática, as mercadorias transportadas por quaisquer meios de transporte devem ter a proteção de dois seguros: de transporte, com contratação facultativa por parte do dono da carga para garantir os bens e de responsabilidade civil, de contratação obrigatória por parte do transportador para garantir o compromisso de recebimento e entrega da carga. Fonte: Escola Nacional de Seguros http://www.tudosobreseguros.org.br 109 PRINCIPAIS SEGUROS OBRIGATÓRIOS RCTR-C: SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO DE CARGA Garante ao transportador rodoviário o reembolso de indenizações que o mesmo for obrigado a pagar por prejuízos causados às mercadorias transportadas sob sua responsabilidade, caso ocorra acidente rodoviário durante o transporte, como col isão, capotagem, abalroamento, tombamento, incêndio ou explosão. A cobertura é dada em todo o território nacional mediante a apresentação do conhecimento de transporte rodoviário. Fonte: Escola Nacional de Seguros http://www.tudosobreseguros.org.br 110 PRINCIPAIS SEGUROS OBRIGATÓRIOS RCTA-C: RESPONSABILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR AÉREO DE CARGAS Garante ao transportador aéreo o reembolso de indenizações que ele for obrigado a pagar por perdas e danos sofridos pelos bens ou mercadorias de propriedade de terceiros durante o transporte. A cobertura desse seguroestá relacionada a acidentes aéreos que venham danificar a carga. Fonte: Escola Nacional de Seguros http://www.tudosobreseguros.org.br 111 PRINCIPAIS SEGUROS OBRIGATÓRIOS RCA-C: RESPONSABILIDADE CIVIL DO ARMADOR O transportador aquaviário tem a garantia de reembolso de indenizações que ele for obrigado a pagar por prejuízos causados às cargas sob sua responsabilidade. É o seguro obrigatoriamente contratado por transportadores marítimos, fluviais e lacustres, possuindo coberturas amplas e restritas. Pode ser contratado tanto para viagens nacionais quanto para internacionais. Fonte: Escola Nacional de Seguros http://www.tudosobreseguros.org.br 112 PRINCIPAIS SEGUROS OBRIGATÓRIOS RCTR-VI: SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR EM VIAGEM INTERNACIONAL (DANOS À CARGA TRANSPORTADA) A circulação dos meios de transporte no Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) tem cobertura da carga transportada entre esses países, garantindo perdas ou danos sofridos pelos bens ou mercadorias de propriedade de terceiros, as quais são transportados da origem ao destino final, desde que causados por colisão, capotagem, abalroamento, tombamento, incêndio ou explosão do veículo transportador. Além dos Seguros obrigatórios, existem outros seguros que podem ser contratados de forma voluntária. Fonte: Escola Nacional de Seguros http://www.tudosobreseguros.org.br 113 CUBAGEM NO TRANSPORTE DE CARGAS Cubagem, no transporte de cargas, significa encontrar a relação peso/volume padrão para um determinado modal. Como os custos operacionais são muito mais afetados pelo volume, que pelo peso, a carga tem seu peso real comparado ao seu peso cubado (cálculo padrão), e o valor cobrado incidirá sobre o maior. Para entender melhor, imagine uma carreta de 33 toneladas carregada apenas com isopor. Se a empresa transportadora fosse cobrar o frete considerando o peso real, o valor seria insignificante, inviabilizando seu transporte. Nesse caso, quando o peso real é inferior ao peso cubado, a transportadora faz a cobrança baseada na cubagem. 114 CÁLCULO DO FRETE NO TRANSPORTE DE CARGAS TIPOS DE FRETE: Pré Pago – Prepaid A pagar – Collect Para se calcular o valor do Frete utiliza-se o cálculo pela cubagem da carga. CUBAGEM DENSIDADE PADRÃO: TRANSPORTE AÉREO 166,67 Kg / 1 m³ TRANSPORTE RODOVIÁRIO 300 Kg /1 m³ TRANSPORTE MARÍTIMO 1.000 Kg /1 m³ 115 EXEMPLOS DE CÁLCULOS DE FRETES (CUBAGEM) Lembrando que o Maior resultado entre peso real e cubado, deverá ser considerado para a cobrança do FRETE AÉREO. Nesse Cálculo, o Valor de Referência do Frete, seria multiplicado pelo Resultado de 85,34 Kg, e não por 30,00 Kg (maior proporção). 116 EXEMPLOS DE CÁLCULOS DE FRETES (CUBAGEM) Lembrando que o Maior resultado entre peso real e cubado, deverá ser considerado para a cobrança do FRETE RODOVIARIO. Nesse Cálculo, o Valor de Referência do Frete, seria multiplicado pelo Resultado de 153,60 Kg, e não por 30,00 Kg (maior proporção). 117 EXEMPLOS DE CÁLCULOS DE FRETES (CUBAGEM) Lembrando que o Maior resultado entre peso real e cubado, deverá ser considerado para a cobrança do FRETE MARÍTIMO. Nesse Cálculo, o Valor de Referência do Frete, seria multiplicado pelo Resultado de 512,00 Kg, e não por 30,00 Kg (maior proporção). 118 CUSTOS DE TRANSPORTES Sabemos que, usualmente, 60% dos custos logísticos estão ligados a transportes. Os outros custos logísticos são aqueles relacionados à manutenção dos estoques (custo financeiro, seguros), à armazenagem (aluguel de área, custos de movimentação, custos de equipamentos), e à administração logística. 119 ANÁLISE COMPARADA A velocidade entre os modais rodoviário e marítimo é bastante competitiva. Os navios porta container operam a uma velocidade de aproximadamente 40 km/h e a velocidade média de um caminhão nas rodovias nacionais varia entre 20 e 60 km/h, dependendo da rodovia. Já com os trens e bitolas atuais, as velocidades médias do transporte ferroviário não ultrapassam os 25 km/h. 120 ANÁLISE COMPARADA 121 RESUMO FINAL Nesta fase estudamos a multimodalidade no transporte, onde pudemos observar a figura do OTM, bem como conhecemos os seguros obrigatórios de transporte de carga. Aprendemos como se faz o cálculo de frete e fizemos uma análise comparativa entre os modais de transporte. 122
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