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Auxílio doença

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Material elaborado por @_marianapinheiro 
(anotações e resumo do curso de Direito Previdenciário na Prática – Brasil Jurídico) 
Qualquer erro, por favor me contatar. 
 
1 
 
AUXÍLIO-DOENÇA 
Alteração na nomenclatura: auxílio de incapacidade temporária 
Conceito: o auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o 
caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a 
sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos. 
 
Requisitos: 
1. Qualidade de segurado 
2. Carência ou hipótese de dispensa 
3. Incapacidade temporária (superior a 15 dias) 
 
Incapacidade temporária total ou parcial: auxílio-doença 
Incapacidade parcial e permanente: auxílio-doença + reabilitação 
 
Segurados: todas as categorias do segurado podem receber. 
 
Carência 
Regra geral: 12 meses; 
Hipóteses de dispensa: 
1. Acidente de qualquer natureza ou causa; 
2. Doença ocupacional ou do trabalho; 
3. Rol do art. 151 da Lei 8.213/91. 
 
Reingresso no sistema: cumprimento de carência 
Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda não contarão 
para efeito de carência a menos que o segurado contribua com metade da carência exigida para 
a concessão (6 contribuições). 
 
DIB (data de início do benefício) 
• empregado a contar do 16º dia do afastamento da atividade 
• demais segurados, a contar da data do início da incapacidade 
Material elaborado por @_marianapinheiro 
(anotações e resumo do curso de Direito Previdenciário na Prática – Brasil Jurídico) 
Qualquer erro, por favor me contatar. 
 
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• Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de 
doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. 
 
• É preciso fazer prova da incapacidade e de qual era a atividade profissional desenvolvida 
pelo segurado. Muitas vezes, a CTPS não é suficiente para provar a atividade profissional 
do segurado. 
 
Alta programada 
• Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou 
administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. 
 
• Na ausência de fixação do prazo, o benefício cessará após o prazo de 120 dias, contado 
da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença, exceto se o segurado requerer 
a sua prorrogação perante o INSS. 
 
• De acordo com o entendimento firmado pela TNU, para ajuizamento de ação de 
restabelecimento de auxílio incapacidade temporária, cessada por alta programada, não 
é necessário que o segurado formule pedido de prorrogação ou recorra da decisão 
administrativa. O ajuizamento nessas condições não significa ausência de prévio 
indeferimento administrativo, pois já houve uma recusa tácita à manutenção do benefício 
- Processo 5006414-91.2012.4.04.7005. 
 
• Ou seja, quando se fala em alta programada, não é necessário fazer um novo 
requerimento administrativo, haja vista que já houve renúncia tácita à manutenção do 
benefício. Portanto, já é possível discutir a questão judicialmente. 
 
• Contudo, orienta-se que seja solicitado ao menos a prorrogação do benefício 
administrativamente. 
 
Atividades concomitantes (duas ou mais atividade exercidas pelo segurado) 
• O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela 
previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício 
de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o 
mesmo estiver exercendo. 
Material elaborado por @_marianapinheiro 
(anotações e resumo do curso de Direito Previdenciário na Prática – Brasil Jurídico) 
Qualquer erro, por favor me contatar. 
 
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• Para isso, é necessário demonstrar as duas atividades exercidas e fazer prova que uma 
das atividades a tornou incapacitante. 
 
• Cabe ressaltar que, se o segurado ficar incapaz para as duas atividades, ele receberá 
apenas 1 auxílio-doença. 
 
ATENÇÃO 
Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social 
já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a 
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou da lesão. 
 
Súmula 53 TNU: “não há direito a auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez quando a 
incapacidade para o trabalho é preexistente ao reingresso do segurado no Regime Geral da 
Previdência Social”. 
 
Atendimento ao cliente: 
1. Identificar a existência da qualidade de segurado, ou período de graça, ou data da PQS 
2. Identificar a natureza da incapacidade – acidentário ou não 
3. Identificar a espécie de segurado 
4. Identificar a DID e a DII 
5. Identificar se há mesmo incapacidade 
6. Identificar o cumprimento da carência ou a dispensa 
7. Conferir a razão do indeferimento 
8. Conferir documentação e necessidade de novos laudos 
 
Quanto ao auxílio-doença, não existe invalidez social temporária/mensalidades de recuperação.

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