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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Asma e DPOC são doenças obstrutivas das vias inferiores. Ambas partem de um gatilho, depois do gatilho há a ativação de células inflamatórias que formam mediadores inflamatórias. A consequência disso é diferente nas duas. Gera obstrução ao fluxo respiratório e dispneia. O gatilho da asma é um alérgeno ou irritante. O gatilho da DPOC é um agente nocivo, que agride qualquer pessoa. A cascata da inflamação da asma é diferente da DPOC. Na asma, a princípio, é reversível e a DPOC é, a princípio, irreversível. A DPOC tem um componente de reversibilidade. Na asma tem um agente sensibilizante. DPOC → linfócitos TCD8, macrófagos, neutrófilos. A asma grave pode ter componente irreversível. O broncoespasmo pode ser reversível na DPOC – sempre vai ter algum componente irreversível na DPOC. DPOC tem lesão das vias aéreas que é irreversível (bronquite e enfisema). Ambas limitam o fluxo aéreo. Principal fator de risco é o tabagismo. A fumaça do cigarro pode causar os dois componentes fisiopatológicos da DPOC (bronquite crônica e enfisema). Definição – GOLD: Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease • Doença comum, prevenível e tratável (é prevenível se não se expor aos fatores de risco e não tem cura); • Caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo de ar (principalmente limitação ao fluxo expiratório); • Anormalidades de alvéolos e vias aéreas (brônquios e bronquíolos); • Exposição significativa a partículas ou gases tóxicos; • Doença de vias aéreas de pequeno calibre (bronquite) + doença parenquimatosa (destruição alveolar - enfisema) – Hipertensão pulmonar • A contribuição relativa de cada um desses componentes varia de paciente para paciente Os pilares da DPOC é doença dos alvéolos e dos brônquios = BRONQUITE + ENFISEMA. Podem gerar a complicação que é a hipertensão pulmonar (aumento da resistência da vascularidade pulmonar). Todo o paciente com DPOC tem bronquite e enfisema, mas alguns tem uma clínica mais predominante de bronquite e outros, enfisema. Fatores de risco: • Tabagismo (dose dependente – chance de DPOC é a partir de 15 AxM) • Fumaça de lenha (contato persistente com fogão a lenha) • Exposição ocupacional • Infecções respiratórias graves na infância (com exposição menor termina sendo mais propenso) • Irritantes químicos A bronquite é causada por agente nocivo, que estimula macrófagos e gera uma resposta inflamatória (neutrofilia, macrofágica). Hipertrofia de glândulas de muco, hipertrofia de músculos lisos, fibrose → caráter irreversível. TOSSE PRODUTIVA – MUCO. Bronquite crônica: Enfisema: Destruição da parede alveolar. Agente nocivo – agressão ao epitélio alveolar, com a mesma inflamação, mas em outra área. A destruição da parede alveolar, forma-se bolhas dentro do pulmão (buraco onde tinha alvéolo). Não tem expansibilidade → gera redução o fluxo expiratório, ele entra mais não sai. Obstrução ao fluxo expiratório e para sair tem uma redução do calibre dos brônquios – o que reduz a saída. Redução da complacência pulmonar. Alfa 1 antitripsina = predisposição ao enfisema. Destruição das paredes alveolares geram bolhas cheias de ar (sem retração elástica) e não sai. A bronquite também causa a redução do fluxo expiratório. É mais fácil o ar entrar do que sair. REDUÇÃO DO CALIBRE + ALVÉOLOS FUNDIDOS. Doença obstrutiva = difícil é botar o ar para fora para pegar de novo. Gera síndrome de hiperinsuflação. Uma das complicações. O remodelamento do pulmão não poupa o vaso e por isso o vaso é afetado. Remodelamento vascular, o que aumenta a resistência vascular pulmonar. O paciente com DPOC podem ter a evolução para hipóxia crônica (já que há hipercapnia, sobe o CO2, e o O2 diminui). A hipoxemia crônica também gera vasoconstrição arteriolar. Aumento da resistência → hipertensão pulmonar. DESTRUIÇÃO DE VASOS + VASOCONSTRIÇÃO = HIPERTENSÃO PULMONAR. Alta resistência e baixa complacência. Isso aumenta a pós-carga do ventrículo direito, hipertrofia do VD, pode evoluir com IC a direita (chamado de cor pulmonale). A redução do calibre do brônquio fica mais difícil para colocar para fora do que ele entrar. Componentes Clínicos: • Bronquite crônica – Tosse produtiva por 3 meses em pelo menos 2 anos consecutivos (definição) – Definição arbitrária, mas muito usada Se já tem por muitos meses podemos dizer que é bronquite crônica, na prática. • Enfisema – Termo patológico que descreve algumas das mudanças estruturais associadas à DPOC • Asma – Componente de broncoespasmo reversível – Comum a vários pacientes Muitos pacientes com DPOC tem componente de broncoespasmo, que é reversível. Podemos tratar com broncodilatador. É comum que eles tenham componente reversível e durante a crise pode piorar o sintoma. BRONCOESPASMO acima da bronquite e enfisema. DPOC tem muita inflamação que pode gerar um broncoespasmo e é isso que é reversível. Pacientes com DPOC podem ter SOBREPOSIÇÃO de asma. Manifestações Clínicas: • Enfisematosos X bronquíticos Não tem aplicabilidade clínica real, na verdade há uma mistura. Os sintomas mais predominantes do enfisema: dispneia Os sintomas mais predominantes da bronquite: tosse com secreção O predomínio de um dos padrões é possível, mas os extremos não existem (blue bloater e pink puffer). • Conceito clássico, mas sem aplicabilidade clínica real • Mistura de sintomas • Predomínio de um dos padrões é possível • Dispneia • Limitação progressiva a atividades físicas • Percebida como “cansaço” • Muitas vezes não chama atenção do paciente É uma doença crônica e muitas vezes não percebe que tem falta de ar, pode perceber limitação progressiva a atividades físicas (cansaço). As vezes o paciente não chega com a queixa de falta de ar. • Tosse crônica (não necessariamente produtiva) • Produção de escarro (muco da bronquite pode sair na tosse ou fazer o pigarro) • Tosse, pigarro Não existe pigarro no tabagista, isso já pode ser bronquite. É comum ter pigarro pela manhã pelo acumulo de secreção durante a noite e tosse seca durante o dia. • Sibilância • Sinal de obstrução de via aérea (irreversível ou componente de asma) Sibilo pode ser sempre ou só em alguns momentos pelo componente de asma. Manifestações Clínicas (Doença avançada): • Respiração com lábios semicerrados • Uso de musculatura acessória (sofrimento respiratório) • Posição do tripé (apoia os braços e inclina o corpo para frente) • Sinais de síndrome de hiperinsuflação (achado tardio) • Sinais de ICC (direita) • Baqueteamento digital? (acontece em pacientes com hipóxia crônica. DPOC não faz baqueteamento digital normalmente) Tórax em tonel é um achado tardio (hiperinsuflação que muda a anatomia). DPOC pode levar a chance de fazer câncer de pulmão, o que pode levar ao baqueteamento digital (indício de câncer de pulmão). NÃO EXISTEM. Pink puffer = soprador rosado é o enfisematoso. Perde alvéolo e membrana de troca, para compensar o aumento de CO2 pela obstrução, AUMENTO DA FREQUENCIA RESPIRATÓRIA. Dispneia, posição tripé, lábios cerrados. Não faz tanta hipoxemia e por isso rosado, devido ao aumento do FR. Consome musculatura e usa musculatura acessória e fica consumido – perde peso. Não faz tanta hipoxemia pela resposta do bulbo respiratório. Blue bloater = pletórico azul é o bronquítico. Doença obstrutiva expiratória com aumento de CO2, o bulbo respiratório tolera o CO2 elevado. Alguns pacientes desenvolvem tolerância ao CO2, fazendo hipercapnia e assim a hipoxemia (muito importante).Hipertrofia da m. lisa dos vasos + hipoxemia + vasoconstrição = hipertensão pulmonar. AZUL pela hipoxemia. Cor pulmonale leva ao edema periférico (IC DIREITA) = inchado. NA CLÍNICA = Todos os pacientes fazem algum grau de tolerância a hipercapnia (por isso o pink puffer não existe). O bulbo ignora um pouco o CO2 para adaptar. Se permite CO2 subir permite o O2 abaixar – isso ajuda a não tem FR muito elevada e consumir o paciente, mas também é algo maléfico. ALGUNS PACIENTES TÊM DISPNEIA MAIS IMPORTANTE E AUMENTO DE FR → NÃO GERA TANTA HIPERCAPNIA E HIPÓXIA. Pacientes que convive com hipóxia e hipercapnia, quando chega com descompensação por infecção, por exemplo, se oferece oxigênio elevado – o organismo entende que não precisa funcionar na respiração → paciente faz bradipneia e tem parada respiratória (pode fazer acidose respiratória grande). A saturação de oxigênio dele é baixa mesmo. Corrigir a saturação do paciente pode prejudicar o seu quadro. Anamnese: • Manifestações clínicas • Fatores de risco • Investigar sinais de complicações – Cardiovasculares/oncológicas DPOC aumenta risco de CA de pulmão Padrões comuns de apresentação: • Paciente muito sedentário e com poucos sintomas aparentes – Questionamento cuidadoso – Ajuste inconsciente do estilo de vida Fica sedentário porque ficava muito cansado ao fazer a atividade física. • Paciente com sintomas respiratórios – Dispneia e tosse crônica – Dispneia progressiva – Tosse produtiva (pior pela manhã) • Paciente que cursa com episódios de piora sintomática, com melhora entre os episódios Paciente mais grave, que chega com episódio de piora sintomática. Pega muita infecção e tem um pouco de melhora entre episódios. Tem exacerbação da doença – perde função pulmonar (pior prognóstico). • Alguns apresentam ganho de peso – Sedentarismo • Perda ponderal – Dispneia ao comer – Taquipneia • Perda de peso geralmente indica doença mais avançada (síndrome consuptiva) Exame físico: • No início pode ser normal • Prolongamento do tempo expiratório e sibilos • Sinais de hiperinsuflação • Redução de MV, presença de crepitos, sibilos, bulhas hipofonéticas (atenção para hiperfonese de B2P) Hiperfonese do componente pulmonar do B2 → no foco pulmonar a B2 é mais audível o que indicativo de hipertensão pulmonar. • Posição do tripé, uso de musculatura acessória, cianose, sinais de falência de coração direito • Conformação do tórax • Expansibilidade • Palpação • Percussão • Ausculta Avaliação inicial: • Pensar em DPOC se dispneia, tosse crônica, produção de escarro • Declínio gradual e progressivo nas atividades • Fatores de risco • Espirometria, laboratório e imagem Espirometria: • Fundamental para o diagnóstico • Determinar obstrução ao fluxo respiratório, sem resposta à prova broncodilatadora • Medidas mais importantes – VEF1 e CVF Mostra a obstrução ao fluxo e se é reversível ou não. O paciente pode ter alguma melhora com a prova broncodilatadora (utilização do broncodilatador) → mas não é uma melhora muito significativa. VEF1 = volume expiratório forçado no 1s CVF = capacidade vital forçada No primeiro segundo da expiração é quando colocamos para fora o maior volume – pois é quando o pulmão está mais cheio (supera a pressão atm). Depois fica mais difícil jogar para fora. Se há redução do VEF1 há obstrução ao fluxo de saída. CVF (volume de ar expiratório depois de inspiração forçada) traduz a quantidade de ar que conseguiu colocar para dentro. Não fala de tempo = mostra quanto sai. Nas doenças obstrutivas o VEF1 vai estar menor/ mais reduzido do que o CVF. O distúrbio obstrutivo pode até trazer uma redução do CVF, mas o VEF1 que vai estar mais reduzido. VEF1/CVF = está reduzida na DPOC (índice de tifenau) Laboratório: • Não existe nenhuma alteração laboratorial diagnóstica específica • Avaliar anemia (hematócrito pode prever gravidade do paciente) Quanto maior a hipóxia, maior EPO, maior produção de hemácia, maior hematócrito → mostra hipoxemia grave • BNP ou pro-BNP • Glicemia, função renal, eletrólitos, tireoide • Gasometria arterial – Hipoxemia, hipercapnia, alcalose metabólica Pode fazer a gasometria na descompensação. Imagem – RX de tórax: • Não é necessária para o diagnóstico • Exacerbações, comorbidades, complicações, diagnósticos alternativos (pode pedir) • Sensibilidade baixa para DPOC • Apenas 50% com alterações significativas Redistribuição da trama vascular, está mais na parte superior (cefalização da trama). Pode significar enfisema. Não tem mais parênquima na parte inferior. Pulmão muito comprido. Sinais de hiperinsuflação. Espaço intercostal aumentado. Seta amarela mostra a artéria pulmonar aumentado, ou seja, hipertensão pulmonar. Aumento do diâmetro antero-posterior. Achatamento da cúpula diafragmática. Espaço atrás do esterno. Imagem – TC de tórax: • Maior sensibilidade e especificidade para enfisema • Não é necessária para diagnóstico • Complicações, diagnósticos alternativos, avaliação de cirurgia (para retirar região com muita enfisema ou infecção) Bolhas e artéria pulmonar aumentada. Muito enfisema. Grande enfisema. A bolha pode romper e criar um pneumotórax espontâneo. Bolha + enfisema. Enfisema → bolha → pneumotórax Diagnóstico: • Sintomas + fator de risco (avaliar TODOS) • Espirometria – VEF1/CVF < 0,7 e VEF1< 80% do previsto para idade – Sem resposta à prova broncodilatadora ou resposta insatisfatória • Ausência de outra explicação para os sintomas Fazer o diagnóstico é apenas o primeiro passo! Após confirmação diagnóstica: • Determinar o nível de limitação ao fluxo aéreo • Impacto na saúde do paciente • Risco de eventos futuros (exacerbações, internamentos, morte) • Estadiamento da DPOC Estadiar a DPOC é muito importante. Estadiamento: • Múltiplos fatores a considerar • Presença e gravidade de alterações espirométricas • Natureza e magnitude dos sintomas atuais do paciente • Passado e risco futuro de exacerbações (o que muda prognóstico) • Presença de comorbidades O paciente que preenche isso. CAT – O paciente que preenche Avaliação de exacerbação: • Piora aguda dos sintomas respiratórios que resulta em terapia adicional Tem a terapia de manutenção, se a piora leva a uma mudança na terapia para uma mais intensa é uma exacerbação. • Exacerbador frequente o Duas ou mais por ano/ ou 1 que precisou ficar internado • Principal fator de fisco: exacerbação prévia A cada exacerbação perde função pulmonar. Avaliação da comorbidade: • Doença cardiovascular • Disfunção muscular e esquelética • Síndrome metabólica • Osteoporose • Depressão/ansiedade • Câncer de pulmão Define o paciente em A, B, C e D. Abaixo da linha vermelha é o paciente não exacerbador e acima é o paciente exacerbador. A esquerda da linha azul sintomas mais leves e direita sintomas mais graves. A = não exacerbador com poucos sintomas B = não exacerbador com mais sintomas C = exacerbador com poucos sintomas D = exacerbador com muitos sintomas *Faz essa classificação antes de iniciar o tratamento. Manejo: Objetivos do tratamento da DPOC estável: • Aliviar sintomas • Melhorar tolerância aos exercícios • Melhorar status de saúde • Prevenir progressão de doença • Prevenir e tratar exacerbações • Reduzir mortalidade Conceitos gerais: • Interromper tabagismo • Terapia farmacológica – reduz sintomas, exacerbações e melhora qualidade de vida – Individualizada – Levandoem conta a gravidade dos sintomas, risco de exacerbações, efeitos colaterais, comorbidades, disponibilidade e custo, resposta, preferência • Vacinação (pneumococo, influenza, covid) • Reabilitação pulmonar (fisioterapia) • Oxigenoterapia crônica • Ventilação não invasiva domiciliar • Intervenções cirúrgicas (pneumectomia ou transplante de pulmão) Terapia farmacológica – broncodilatadores: • Beta2-agonistas: curta ação (SABA) e longa ação (LABA) • Antimuscarínicos/anticolinérgicos: curta ação (SAMA) e longa ação (LAMA) • Metilxantinas - Efeito controverso (não é muito utilizado) As duas classes principais são os beta 2 agonistas que podem ser de curta duração ou longa duração e os anticolinérgicos antimuscarínicos. Beta 2 agonista de curta duração = fenoterol e salbutamol e de longa = formoterol e salmeterol Anticolinérgico de curta = brometo ipratrópio Terapia farmacológica – anti-inflamatórios: • Corticóides inalados (CI) • Inibidores seletivos de fosfodiesterase 4 (ação anti-inflamatória nas células) – Roflumilaste • Antibióticos profiláticos – Presença de bactérias >>> inflamação crônica (paciente colonizado leva a inflamação) • Mucorreguladores e antioxidantes – N-acetilcisteína Existem associações – fomaterol com budesonida. • Broncodilatador de curta ação SOS para todos (resgate) • Grupo A (poucos sintomas, não exacerbadores) – Broncodilatador (curta ou longa) • Grupo B (mais sintomáticos, não exacerbadores) – Broncodilatador de longa ação (terapia de manutenção) – Terapia dupla com dispneia muito importante (terapia dupla = associar os dois broncodilatadores beta 2 anticolinergico – tiotropio) • Grupo C (exacerbadores pouco sintomáticos) – Monoterapia com brocodilatador de longa ação – LAMAs se mostraram superiores (deve se escolher o anticolinérgico antimuscarínico de longa ação) • Grupo D (exacerbadores muito sintomáticos) – Considerar monoterapia com LAMA – Se MUITO sintomático de dispneia: iniciar com LABA/LAMA (dupla terapia) – Se asma/eosinofilia: LABA/CI (risco de pneumonia) Broncodilatador de longa ação, CI e anticolinérgico antimuscarínico de longa ação. Broncodilatadores de curta ação para alívio sintomático sob demanda para todos. Follow up: • Se boa resposta ao tratamento inicial – Manter • Se resposta inadequada – Manutenção da dispneia ou por exacerbações? – Escalonar Suplementação de oxigênio: • Hipoxemia crônica – PaO2 < 55mmHg ou SaTO2 ≤ 88% – PaO2 > 55 mas < 60 mmHg com sinais de ICC direita ou eritrocitose • Manter Sat02 ≥ 90% • Reavaliar Exacerbações da DPOC: • Piora aguda dos sintomas respiratórios, necessitando de terapia adicional • Infecções respiratórias (causa mais comum) • Embolia pulmonar, pneumotórax, IC • Impacto negativo na qualidade de vida e prognóstico • Leves • Tratadas apenas com broncodilatador de curta • Moderada • ATB e/ou corticosteroides orais • Grave • Hospitalização / ida à emergência BETA 2 AGONISTAS E ANTICOLINÉRGICOS ANTIMUSCARÍNICOS (BRONCODILATADORES): Receptores beta 2 ficam no pulmão e a estimulação beta 2 adrenérgica causa relaxamento da musculatura lisa → broncodilatação. Beta 2 agonistas de curta ação e longa ação – a diferença é quanto tempo fica no receptor (tempo de duração). Beta 2 tem efeito em outros receptores, efeitos colaterais comuns e esperados – taquicardia, tremor periférico, Se o paciente tiver hipocalemia pode piorar esse quadro com o beta 2 agonista. O beta 2 agonista de duração ultralonga surgiu, mas são pouco utilizados. Os anticolinérgicos que agem nos receptores muscarínicos. Acetilcolina nos pulmões → broncoconstrição e produção de muco. Usar anticolinérgico gera broncodilatação e reduz produção de muco. Tem de curta ação e longa ação. Longa ação como tirotrópio é bem caro. Efeitos colaterais são poucos – pode ter boca seca. Cuidado = analise se o paciente tem condição de comprar o medicamento e ensine o paciente a usar o medicamento!
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