DESCOMPLICA ANESTESIO - MÓDULO 2

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Anestesiologia 
 
Módulo 2: Técnicas Anestésicas I 
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS MAXILARES 
 
INTRODUÇÃO 
 
Para realizar as técnicas anestésicas em Maxila, 
devemos relembrar sobre o nervo maxilar e 
suas ramificações. 
 
❖ Fossa pterigopalatina = nervos 
nasopalatino, palatino maior e alveolar 
superior posterior. 
 
❖ Ramos do nervo infraorbital = nervos 
alveolar superior anterior e alveolar 
superior médio. 
 
BLOQUEIOS REGIONAIS EM MAXILA 
 
❖ Nervo alveolar superior posterior 
❖ Nervo alveolar superior médio 
❖ Nervo alveolar superior anterior 
❖ Nervo infraorbital 
 
 
1. BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR 
POSTERIOR 
 
 
 
Anestesia dos 3 molares 
superiores 
O bisel deve estar voltado 
para o osso 
Raiz MV do 1°M não é 
anestesiada 
Inserir cerca de três 
quartos da agulha 
Usar agulha longa 45° ao 
longo eixo do dente 
A anestesia leva cerca de 
1 tubete anestésico 
PALAVRAS-CHAVE = dentes anestesiados, 
punção, regiões anestesiadas, bloqueio, 
técnica infiltrativa 
2. BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR 
MÉDIO 
 
 
3. BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR 
ANTERIOR 
 
Anestesia todos os 
dentes anteriores 
Anestesia mucosa 
vestibular e lábios 
Anestesia tecidos 
periodontais 
Anestesia região de 
periósteo 
 
TÉCNICA UTILIZADA 
 
Introduzir a agulha até que ela alcance uma posição 
acima do ápice do canino superior e depositar a solução 
anestésica. 
 
BLOQUEIO DO NERVO INFRAORBITAL 
 
Punção: fundo de sulco 
entre 1° e 2ºPM e canino 
A agulha deve ser longa 
 
Anestesia os nervos 
alveolares médio e 
anterior 
Anestesia pálpebra 
inferior, asa do nariz e 
lábio superior 
Dentes: caninos, incisivos 
e pré-molares do lado 
abordado 
Uso de pelo menos três 
quartos a 1 tubete 
A mucosa palatina não é anestesiada 
 
BLOQUEIO DO NERVO NASOPALATINO 
 
 
BLOQUEIO DOS NERVOS PALATINOS 
 
❖ Nervo palatino maior 
❖ Nervo palatino menor 
 
❖ Palatino maior = está localizando 
anteriormente e inerva 2/3 do palato 
duro, distal de caninos e molares. Está 
localizado cerca de 3 a 4mm à frente da 
linha palato duro – palato mole. 
 
❖ Palatino menor = é mais posterior. 
Inerva as amidalas e palato mole. 
Anestesia pré-molares e a raiz MV do 1°MS 
Anestesia mucosa vestibular e o periodonto 
Agulha curta ao nível da prega mucovestibular 
Bloqueia o nervo incisivo O bisel é voltado para o 
forame incisivo 
Anestesia a gengiva 
lingual dos incisivos e 
caninos 
A solução deverá ser 
depositada na entrada do 
forame incisivo 
O alvo principal é o 
forame incisivo 
A agulha deve ser curta, 
para essa técnica 
Deve-se penetrar a 
agulha cerca de 4mm 
É utilizado cerca de um 
quarto do tubete 
ANESTESIAS INFILTRATIVAS NA MAXILA 
 
As técnicas infiltrativas vão anestesiar 
pequenas terminações nervosas situadas na 
área que se deseja realizar uma intervenção 
cirúrgica. 
 
Quando se trata de técnicas anestésicas 
infiltrativas na região de maxila, temos duas 
técnicas importantes para estudar, sendo elas: 
 
❖ Técnica terminal infiltrativa supraperiostal 
 
❖ Técnica terminal infiltrativa subperiostal 
 
1. TECNICA TERMINAL INFILTRATIVA 
SUPRAPERIOSTAL 
 
Apresenta as seguintes características 
 
Agulha deve ser curta e 
paralela ao longo eixo 
Depositar a solução 
próximo ao ápice dental 
Anestesia qualquer dente 
da maxila 
Anestesia o dente em 
questão e a mucosa V 
Bisel voltado para osso Usa-se ½ a ¾ do tubete 
Punção: fundo de sulco adjacente ao dente 
 
 
❖ Técnica = penetrar a agulha até que sua 
ponta esteja próxima ao ápice do dente e 
ao periósteo. → não tocar o periósteo. 
 
2. TÉCNICA TERMINAL INFILTRATIVA 
SUBPERIOSTAL 
 
Apresenta as seguintes características 
 
Anestesia qualquer dente 
na maxila 
Agulha curta paralela ao 
longo eixo do dente 
Anestesia raiz palatina 
dos molares 
Punção: fundo de sulco 
adjacente ao dente 
Anestesia mucosa V e P e 
o dente em questão 
Inclinar a carpule a 45° 
para vestibular 
O bisel deve estar voltado 
para o osso 
Depositar a solução 
anestésica junto ao ápice 
Usa-se cerca de ¼ a ½ tubete anestésico 
 
❖ Técnica = penetrar a agulha até que sua 
ponta esteja próxima ao ápice e sob o 
periósteo. 
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