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Atividade complementar formação

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CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS 
FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – 3º SEMESTRE. 
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
Essa atividade objetiva a atender os alunos que não realizaram o primeiro estudo dirigido ou 
aqueles que obtiveram notas baixas nessa atividade. Essa atividade deve ser entregue via e-
mail jmramoseco@hotmail.com, até as 22:45 horas, do dia 15/03/2021. 
 
ACADÊMICO MATHEUS MACHADO 
RESPONDA 
1. Explique os fundamentos econômicos da ocupação territorial do Brasil, analisando a questão da 
empresa agrícola e as razões do monopólio. 
Quando as invasões turcas começaram a criar dificuldades para as linhas de abastecimento de 
produtos de alta qualidade orientais, incluindo manufaturas, iniciou-se uma pressão sobre Portugal e 
Espanha, exercida pelas demais nações europeias, para a descoberta de uma nova forma de 
produção que coubesse com a demanda daquele momento. 
Após a descoberta do território brasileiro, cabia a cada um o território que ocupasse e a promessa de 
muito ouro deixava as outras nações interessadas nesse território. Com isso, Portugal que era uma 
nação com recursos limitados deveria encontrar uma forma de reagir para a defesa de seu território, 
já a Espanha, mesmo com recursos superiores, cedeu parte de seu território para que pudesse 
efetivamente defender o que era seu. 
Com essa disputa pelas terras brasileiras, Portugal iniciou um processo que segundo eles, deveria 
ajudar a cobrir os custos da defesa das terras. Essa empresa agrícola foi possível devido a uma série 
de fatores, um deles foi que Portugal já tinha experiência em empresas agrícolas do passado, nas 
ilhas do atlântico e produzindo açúcar. Esse foi também um dos motivos que definiu o que seria 
produzido nas terras brasileiras, já que vários problemas técnicos foram solucionados com essa 
produção anterior. 
A partir do século XVI, Portugal passa a ser uma empresa em comum com os flamengos, que 
recolhiam o produto de Lisboa, o refinavam e o distribuíam. 
Com esse sucesso da produção agrícola portuguesa nas terras brasileiras, a expansão de Portugal em 
relação ao seu território e a obsessão espanhola em explorar os metais preciosos da terra, a relação 
entre a metrópole e as colônias começaram a ter uma escassez de meios de transporte, já que o frete 
tinha um custo muito elevado. 
mailto:jmramoseco@hotmail.com
Iniciou também uma inflação sem controle Espanhola com a intensa transição de matais preciosos e 
a grande quantidade de importações feitas, o mercado e a produção interna da Espanha não se 
desenvolveram. 
Pois bem, com a decadência da economia espanhola, Portugal se viu com a “faca e o queijo na 
mão” para ter um excelente desenvolvimento agrícola e econômico. 
 
2. Descreva as características centrais a economia escravista de agricultura tropical 
comparativamente a economia escravista mineira. Privilegie pontos como: Mão de obra, 
capitalização, fluxo de renda, interação com outras atividades econômicas e integração territorial. 
Mão de obra: O fato de que desde o começo da colonização algumas comunidades se hajam 
especializado na captura de escravos indígenas põe em evidência a importância da mão-de-obra 
nativa na etapa inicial de instalação da colônia. No processo de acumulação de riqueza quase 
sempre o esforço inicial é relativamente o maior. A mão-de-obra africana chegou para a expansão 
da empresa, que já estava instalada. 
Fluxo de Renda: Em algumas regiões a curva de produção subiu e baixou rapidamente, já em outras 
essa curva foi menos oscilante tornando-se possível um desenvolvimento demográfico mais regular 
e a fixação definitiva de núcleos importantes de população. A renda média dessa economia, ou seja, 
sua produtividade média, é algo que não pode ser definida certamente. Em alguns momentos 
deveria alcançar pontos altíssimos em uma sub-região, e, quanto mais altos fossem esses pontos, 
maiores seriam as quedas subsequentes. 
Interação com outras atividades econômicas: Ao expandir-se a economia açucareira, a necessidade 
de animais tendeu a crescer muito, pois a devastação das florestas litorâneas obrigava a buscar a 
lenha a distância cada vez maiores. Por outro lado, logo se evidenciou ser impraticável criar o gado 
na faixa litorânea, ou seja, dentro das próprias unidades produtoras de açúcar. Os conflitos 
provocados pela penetração de animais em plantações devem ter sido grandes, pois o próprio 
governo português proibiu, finalmente, a criação de gado na faixa litorânea. E foi a separação das 
duas atividades econômicas - a açucareira e a criatória - que deu lugar ao surgimento de uma 
economia dependente na própria região nordestina 
Integração territorial: Os dois sistemas da economia nordestina: açucareira e criatória, no processo 
produtivo, constituíram elementos fundamentais na formação do que viria a ser a economia 
brasileira.

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