Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXERCÍCIO Repe+ndo o que fizemos em aula com a animação h<ps://www.youtube.com/watch?v=bkSsgTQOXVI explique trecho-‐a-‐trecho, à luz da Lei de Faraday, o que ocorre entre os campos B, E, Bi e o fluxo magné+co ϕm. € E • dL L ∫ = − ddt B • dSS ∫ ϕm = B • dS S ∫ Fluxo magné+co através da espira (Wb) Campo elétrico induzido (V/m) B = Densidade de fluxo magné+co (T=Wb/m2) Podemos chamar B de campo original E = Campo elétrico induzido na espira Bi (campo induzido, T=Wb/m2) h<ps://www.youtube.com/watch?v=bkSsgTQOXVI dS S e dL seguem a regra da mão-direita € S = dS S ∫ E > 0 E=Eaφ dL E < 0 dL=dLaφ E < 0 € S = dS S ∫ dL a € Fluxo magnético : ϕm = B • dS S ∫ Lei de Faraday aplicada na espira parada E • dL L ∫ = − ddt B • dSS ∫ ⇒ E • dL L ∫ = − dϕmdt E dL L ∫ = − dϕmdt ⇒ E dLL ∫ = − dϕmdt a = raio da espira E2πa = − dϕm dt ⇒ E = − 1 2πa dϕm dt O campo elétrico E induzido na espira é proporcional ao simétrico da taxa de variação (derivada) do fluxo magnético : E α − dϕm dt Calculando E em função de B, variável no tempo : ϕm = B • dS S ∫ = BdS S ∫ = B dS S ∫ = πa2B E = − 1 2πa dϕm dt = − 1 2πa d(πa2B) dt E = − a 2 dB dt S O campo elétrico E obedece à taxa de variação (derivada) do fluxo magnético ϕm € E = −C dϕm dt ⇒ em módulo se dϕm dt ↑ ⇒ E ↑ ⇒ Bi ↑ se dϕm dt ↓ ⇒ E ↓ ⇒ Bi ↓ ⎧ ⎨ ⎪ ⎩ ⎪ O campo elétrico E induzido na espira cria a corrente I na espira € J =σE ⇒ I A =σE ⇒ I =σAE A corrente I na espira cria o campo Bi induzido que atravessa a superfície da espira € Bi = µ0H i e H i • dl l ∫ = I ⇒ Bi • dl l ∫ = µ0I € Bi • dl l ∫ = µ0σAE O campo Bi induzido segue o campo elétrico induzido E € ϕm = B • dS S ∫ ⇒ se B ↑ ⇒ ϕm ↑ se B ↓ ⇒ ϕm ↓ ⎧ ⎨ ⎩ O fluxo magnético ϕm obedece (também) ao campo magnético B De acordo com o vídeo, do tempo t0 até t7, o fluxo magnético ϕm que atravessa a espira, varia devido ao crescimento ou diminuição do campo B (densidade de fluxo magnético). Isso pode ser visto através da variação do espaçamento entre as linhas de campo B. Quanto mais juntas as linhas de campo, maior é o campo (original) B, quanto mais espaçadas, menor é o campo B. A partir de t7, o campo B fica constante e o fluxo magnético ϕm que atravessa a espira varia porque a espira gira e, assim, o produto escalar B.S varia devido à mudança do ângulo entre B e S. t t O campo elétrico E obedece à taxa de variação (derivada) do fluxo magnético ϕm Análise, tempo-a-tempo, das curvas do fluxo magnético ϕm e do campo elétrico E t0 – t1: o fluxo ϕm é constante, não varia => derivada nula => campo elétrico nulo, E=0; 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 t t € S = dS S ∫ E > 0 E < 0 E=Eaφ dL=dLaφ dL a t1 – t2: o campo (original) B cresce => o fluxo ϕm cresce (devido ao aumento de B) com concavidade para cima, assim a taxa de variação (derivada) é crescente => o campo elétrico cresce (no sentido negativo, devido ao sinal menos da lei de Faraday) => esse campo elétrico gera uma corrente elétrica crescente na espira (J=σE) a qual, por sua vez, gera um campo induzido Bi crescente (seguindo E) que atravessa a área da espira e se opõe à taxa de variação crescente do campo original B, que cresce apontando para cima enquanto o campo induzido de oposição Bi cresce apontando para baixo. O campo elétrico E obedece à taxa de variação (derivada) do fluxo magnético ϕm 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 t t t2: o fluxo ϕm muda a concavidade => derivada máxima => campo elétrico máximo, negativo, devido ao sinal de menos (ver figura); € dϕm dt > 0 crescente € dϕm dt > 0 máxima € dϕm dt > 0 decrescente € dϕm dt > 0 crescente € dϕm dt > 0 máxima € dϕm dt > 0 decrescente € E α − dϕm dt t2 – t3: o campo B continua crescendo => o fluxo magnético ϕm continua crescendo mas, agora, com concavidade para baixo, o que faz com que a sua taxa de variação (derivada) seja decrescente => por isso, a intensidade do campo elétrico, que obedece a derivada de ϕm, diminui (E é negativo devido ao sinal de menos) => o campo Bi (induzido) também diminui, e continua no sentido contrário ao de B se opondo à taxa de variação de B que é decrescente. O campo Bi, realmente, não precisa aumentar, porque a taxa de variação de B diminui, tendendo a zero no instante t3. É como se o campo original B fosse ficando cansado à medida que cresce e, aí, Bi pode ir “descansando”, diminuindo. O campo elétrico E obedece à taxa de variação (derivada) do fluxo magnético ϕm 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 t t t3 – t4: o campo B é constante => fluxo ϕm é constante (taxa de variação nula) => campo elétrico nulo, E=0, não tem corrente na espira, por isso, não tem campo induzido Bi ; € dϕm dt > 0 crescente € dϕm dt > 0 máxima € dϕm dt > 0 decrescente € E α − dϕm dt t4 – t5: o campo B diminui, o fluxo ϕm diminui, as linhas vão se espaçando, mas com uma taxa de variação negativa porém crescente em módulo => assim, o campo elétrico E, que obedece à taxa de variação do fluxo ϕm, cresce em intensidade, é positivo (simétrico da derivada). Esse campo elétrico positivo cria corrente elétrica na espira a qual cria o campo induzido Bi crescente apontado para cima contrariando a tendência da diminuição do campo B. O campo elétrico E obedece à taxa de variação (derivada) do fluxo magnético ϕm 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 t t € dϕm dt < 0 decrescente (em módulo) € dϕm dt < 0 máxima (em módulo) € dϕm dt < 0 crescente (em módulo) t5: o fluxo ϕm muda a concavidade => derivada máxima (em módulo) => campo elétrico E é máximo, positivo; t5 – t6: o campo B diminui, o fluxo ϕm é decrescente com concavidade para cima e taxa de variação decrescente (em módulo) => o campo elétrico diminui e vai a zero => o campo induzido Bi diminui, porque não precisa aumentar já que o campo B está diminuindo. € E α − dϕm dt t6 – t7: o fluxo ϕm é constante (taxa de variação nula) => campo elétrico nulo, E=0; A espira começa a girar t7 – t8: o campo B é constante => o fluxo ϕm diminui com taxa de variação crescente (em módulo) porque a espira roda e o produto escalar diminui pois o ângulo θ aumenta em direção à 90º, B.S=BScosθ => derivada negativa crescente (em módulo) => campo elétrico E cresce e é positivo, simétrico da derivada; t8: o fluxo ϕm muda a concavidade => campo elétrico E é máximo, positivo; t8 – t9: o fluxo negativo ϕm aumenta com taxa de variação decrescente => derivada negativa decrescente => campo elétrico diminui até zero; O campo elétrico E obedece à taxa de variação (derivada) do fluxo magnético ϕm 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 t t € dϕm dt < 0 decrescente (em módulo) € dϕm dt < 0 máxima (em módulo) € dϕm dt < 0 crescente(em módulo) € E α − dϕm dt t9: o módulo do fluxo ϕm passa por um máximo (em módulo) => derivada nula => campo elétrico nulo; t9 – t10: o módulo do fluxo ϕm diminui com concavidade para cima, taxa de variação crescente => derivada crescente => o campo elétrico (invertido) aumenta e vai para o máximo; t10: o fluxo ϕm que atravessa a superfície S da espira é nulo, θ=90º, muda de concavidade momento no qual a taxa de variação é máxima => campo elétrico máximo (invertido); t10 – t11: o fluxo ϕm aumenta com taxa de variação decrescente até alcançar a estabilidade constante => o campo diminui até chegar a zero. t t O campo elétrico E obedece à taxa de variação (derivada) do fluxo magnético ϕm 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 t t € dϕm dt > 0 crescente € dϕm dt > 0 máxima € dϕm dt > 0 decrescente € E α − dϕm dt
Compartilhar