Buscar

TRABALHO MED ARBITRAGEM

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS CURSO DE DIREITO
DIREITO PRÁTICA JURÍDICA SUPERVISIONADA- MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
PESQUISA PARA DISSERTAÇÃO SOBRE TEMA PROPOSTO
SÃO PAULO
2021
EDUARDO LUIZ DE FRANÇA
“TÉCNICAS DE MEDIAÇÃO E A CONSTELAÇÃO FAMILIAR COMO MECANISCO DE EFETIVAÇÃO DAS MEDIAÇÃOES”. 
Projeto de pesquisa apresentado no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
- FMU, como requisito para aprovação na disciplina ESTAGIO PRATICA SUP. MED. CONC. ARBITRAGEM.
SÃO PAULO
2021
TEMA.
O presente trabalho tem como objetivo o estudo da temática de técnicas de medicação em face da busca do mecanismo de efetivação da mediação esclarecimento das dúvidas referente a este tema diante do grande número de processos ajuizados todos os anos e ao crescente número de demandas sem resolução, 
“Segundo o relatório Justiça em Números do Conselho Nacional de Justiça, a cada ano, para cada dez novas demandas propostas no Poder Judiciário brasileiro, apenas três demandas antigas são resolvidas. Somese a este preocupante dado que se encontram pendentes cerca de 93 milhões de feitos.”
A importância desse tema reside no intuito de fazer com que nossa sociedade, em face das evoluções e mudanças dentro do âmbito jurídico, busque por resoluções extrajudiciais em um contexto geral a constelação da mediação e arbitragem. A pesquisa utilizará ainda como fonte de pesquisa artigos jurídicos, literatura sugerida pelo professor dissente da disciplina a doutrina, revistas jurídicas, jurisprudência, normas constitucionais e infraconstitucionais. Constituição Federal de 1988, com toda sua carga princípio lógica e normativa. A presente dissertação busca aferir a aplicabilidade de alguns ditames da mediação e arbitragem em face dos julgados tradicionais, relatando seus benefícios bem como redutibilidade e celeridade aos que demandam para essa modalidade. 
Palavras-chave: Arbitragem, Conciliação, Técnicas de Mediação, dissolução tradicional.
OBJETIVOS DA PESQUISA.
5
Tendo a presente pesquisa como objetivo principal, elucidar questionamentos sobre a mediação e arbitragem em seus aspectos positivos bem como a constelação familiar. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.
O trabalho utilizará a metodologia de pesquisa bibliográfica, lastreado na construção doutrinária e positivada sobre o tema proposto. A pesquisa utilizará ainda como fonte de pesquisa literatura sugerida, artigos jurídicos, doutrina, revistas jurídicas, jurisprudência, normas constitucionais e infraconstitucionais.
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Uma breve passagem pelo conceito de mediação e arbitragem envolve todo o ecossistema do judiciário mundial e brasileiro sendo as inúmeras demandas judicia lizadas que demandam em largo lapso temporal que em sua grande maioria torna-se oneroso tanto aos litigantes quanto ao sistema judiciário onde envolve toda máquina pública do judiciário. Em evolução ao sistema tradicional e alternativa célere e menos onerosa em relação ao sistema de resolução tradicional foi sendo consolidada e cada vez mais profissionais especializados nesse ramo do direito. 
A competitividade do mercado globalizado requer cada vez mais profissionais especializados em dissolução de conflitos, nesse sentido as controvérsias que demandam uma intervenção do judiciário não satisfazem de forma equânime as partes interessadas. 
Como forma alternativa de resolução de conflitos, nesse mesmo sentido, contratos entre particulares pessoas físicas de direito privado, bem como as pessoas jurídicas de direito privado cada vez mais optam pelo elegerem de comum acordo a figura do mediador em caso de conflito em suas negociações contratuais. 
Na mesma toada empresas de grande porte visando a gestão de qualidade em negócios jurídicos bem como a segurança jurídica recorrendo a arbitragem como dissolução de conflito de forma extrajudicial. 
Nesse contexto abrange-se ao conjunto de diretrizes estabelecidas com o intuito de difundir cada vez mais o conceito de mediação e arbitragem presente nas negociações contratuais de uma forma geral, estabelecendo segurança jurídica e celeridade nas dissoluções dos possíveis conflitos. 
O sucesso e expansão do conceito de mediação e arbitragem podemos afirmar que se dá principalmente pela satisfação de ambos os litigantes que diz respeito a causa demandada. 
Nesse contexto a autocomposição traz solução justa para sendo a arbitragem atuando como facilitadores para a melhor resolução da problemática de forma célere onde beneficia as partes envolvidas. 
Tende a justiça em menos causas ajuizada e cada vez mais a justiça conciliativa ganha espaço entre os profissionais desta forma o CPC de 2015 trata do tema em seu artigo 381, II e III
Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:
II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;
III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação;
	Em que pese a justiça conciliativa ser uma alternativa célere para resolução das demandas, existem alguns critérios para que haja a autocomposição e arbitragem. 
	As partes podem previamente determinar o profissional de arbitragem não tendo a obrigatoriedade do arbitro ser um advogado, podendo as partes elegerem uma pessoa capaz de sua confiança para exercer a função de arbitragem. 
	Em que pese o arbitro em vários casos não ser um advogado conforme dispõe dispositivo da lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.
Art. 20. A parte que pretender argüir questões relativas à competência, suspeição ou impedimento do árbitro ou dos árbitros, bem como nulidade, invalidade ou ineficácia da convenção de arbitragem, deverá fazê-lo na primeira oportunidade que tiver de se manifestar, após a instituição da arbitragem.
 § 3º As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral.
	A parte poderá livremente designar um advogado que a representa frente a lide apresentada para arbitragem, no que tange a sentença legislação é claro;
lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.
Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio;
II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade;
III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e
IV - a data e o lugar em que foi proferida.
Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos os árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.
	Concluímos que as câmaras de arbitragem exercem papel fundamento para modernização e agilidade na pacificação de demandas apresentadas pelo no decorrer do desenvolvimento social dos litigantes. 
	
 
 
BIBLIOGRAFIA.
	
Azevedo,Luiz Carlos de, Introdução à história do direito / Luiz Carlos de Azevedo. – 4. ed. rev. e ampl.-São Paulo: Editora Revista do Tribunais, 2013.
		
Barreto, Osmar Fernando Gonçalves, A Harmonia Entre Os Poderes Da República Federativa Do Brasil E O Ativismo Judicial Brasileiro, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas -FMU- SP (Direito)., Brasil
AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de mediação judicial. Brasília, DF: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 2013.
BACELLAR, Roberto Portugal. Mediação e Arbitragem. São Paulo: Ed. Saraiva, 2012.
VASCONCELOS, Carlos Eduardo. Mediação de Conflitos e Práticas Restaurativas. São Paulo: Ed. Método, 2008.
Gonçalves, Marcus Vinicius Rios, Novo curso de direito processual civil, volume 1 : teoria geral e processode conhecimento (1ª parte) / Marcus Vinicius Rios Gonçalves. – 13. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016.
Gonçalves, Carlos Roberto, Direito civil brasileiro, volume 1 : parte geral / Carlos Roberto Gonçalves. – 13 ed. – São Paulo : Saraiva, 2015. 
Venosa, Silvio de Salvo, Direto Civil: Obrigações e Responsabilidade Civil / Sívio de Salvo Venosa. – 17. ed. – São Paulo: Atlas, 2017. (Coleção Direito Civil; 2)

Continue navegando