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APX1 2021 - Gestão 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
APX1 – 2021.1
DISCIPLINA: GESTÃO 2
Coordenação: Profª Elisangela da Silva Bernado
Caro(a) Discente:
Essa seria a sua primeira avaliação presencial. Mas em função da pandemia será online. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração das suas respostas.
Leia atentamente as Instruções abaixo:
· Você vai encontrar quatro questões nessa avaliação;
· Leia atentamente cada questão;
· Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras;
· Essa avaliação é individual e COM consulta.
· NÃO ESQUEÇA DE POSTAR ATÉ O DIA 24/04 ÀS 16H.
Textos utilizados 
Texto 1 – PNE 2014-2024: UMA REFLEXÃO SOBRE A META 19 E OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA de Elisangela Bernado e Amanda Borde
Texto 2 – POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL: LIMITES E PERSPECTIVAS de Luiz Fernandes Dourado
Texto 3 – Política educacional, gestão e aprendizagem: por uma escola de qualidade de Sofia Lerche Vieira
Texto 4 – Profissão docente e gestão democrática da educação de Dalila Andrade Oliveira
Todos os textos estão disponíveis na plataforma!!!!!!
Questões da APX1 – Gestão 2
Prezado estudante, estamos vivendo um momento único e mundial com a pandemia do COVID-19 desde o ano passado, por esse motivo a nossa AP continuará online. Desejamos que todos estejam bem e com saúde em seus lares!!!
1. No Texto 1, “PNE 2014-2024: UMA REFLEXÃO SOBRE A META 19 E OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA”, na afirmação “A terceira estratégia busca dar voz a todos trabalhadores e usuários das políticas públicas educacionais, visando a democracia participativa (...)”, as autoras (BERNADO; BORDE, 2016, p. 268) tratam do direito à participação e à autonomia em todas as decisões educacionais. Cite e explique uma ação em que todos os usuários das políticas públicas devem participar para se sentir inseridos no processo educacional. (2,5 pontos)
Nós cidadãos, podemos e devemos fazer o acompanhamento da execução dos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Educação. O incentivo ao Estado, Distrito e Município a constituírem Fóruns Permanentes de Educação, com o fito de coordenar as conferências municipais, estaduais e distrital bem como efetuar o acompanhamento da execução deste PNE e dos seus planos de educação. 
Essa participação de todos os usuários é de extrema importância para que o PME seja discutido e definido de acordo com a realidade de cada município, considerando suas potencialidades, necessidades e fragilidades. Além disso, “a gestão democrática é um princípio constitucional que tem como pressuposto o respeito mútuo, a responsabilidade dos atores envolvidos e a efetiva participação nas decisões. Por esse motivo, é fundamental que o Plano de Educação seja elaborado ou adequado com a participação de todos os atores envolvidos com as questões educacionais. Quanto mais representativa for a participação na elaboração do Plano, mais favorecida será a corresponsabilidade nos processos de implantação, execução, acompanhamento e avaliação”. (Ministério da Educação/ Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (MEC/ SASE), 2014.
2. "Nesse cenário, assiste-se a um discurso marcadamente voltado à descentralização do ensino, por meio do regime de colaboração entre os entes federados, e à proposição de políticas centralizadas no âmbito de programas e ações do MEC, nem sempre articuladas e cuja adesão por estados e municípios se efetiva, historicamente, sem clara conexão com prioridades estabelecidas pelos respectivos sistemas de ensino" (DOURADO, 2007, p. 939).
Mediante os programas do MEC: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) e Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, analise os limites e perspectivas da gestão da educação básica no Brasil, de acordo com o autor. (2,5 pontos)
Primeiramente precisamos pensar que, a discussão de tais políticas deve articular-se e tem como embasamento processos que vão além da diretriz intra-escolar. Não podemos, de forma alguma, negligenciar todo o contexto sócio-cultural e de gestão que são intrínsecos a essa discussão e tomada de decisão. Desse modo, nossas perspectivas seriam mais realistas e efetivas na prática, considerando todas as limitações do processo que permeiam a ação. 
Uma perspectiva importante implica não reduzir a análise das políticas e da gestão educacional à mera descrição dos seus processos de concepção e/ou de execução, importando, sobremaneira, apreendê-las no âmbito das relações sociais em que se forjam as condições para sua proposição e materialidade. Tal perspectiva implica detectar os tipos de regulação subjacentes a esse processo. (DOURADO, 2007, p. 922). 
A gestão educacional tem uma perspectiva ampla, que vai muito além que apenas a aplicação de metodologias e princípios pré- estabelecidos, devido à sua maneira específica e objetivo final.
Um limite apontado pelo autor é a centralização e a pouca eficácia pedagógica no estabelecimento de mudanças no sistema educacional, o que resulta em um cenário excludente e seletivo de ensino. “Vivencia-se, no país, um conjunto de ações, de modo parcial ou pouco efetivo, sob a ótica da mudança educacional, mas que, de maneira geral, contribui para desestabilizar o instituído, sem a força política de instaurar novos parâmetros orgânicos à prática educativa.” (DOURADO, 2007, p. 926).
O PNE, em sua elaboração, não obteve uma participação efetiva de todos os setores responsáveis da sociedade brasileira. E o autor aponta que esse programa carece de articulação efetiva entre os diferentes programas e ações em desenvolvimento pelo próprio MEC e as políticas propostas, além de ser não estar fundamentada técnica e pedagogicamente de maneira suficiente.
Um dos limites interpostos ao Programa refere-se à estruturação de unidades executoras nas unidades escolares, o que em muitos casos, tem resultado na instituição de entes privados como gestores de recursos das escolas públicas, em detrimento de outros atores, como conselhos escolares, fortemente referendados por outro programa da SEB/MEC.
A lógica e dinâmica pedagógica dos três programas enfatiza, sobretudo, a organização gerencial dos processos de gestão, secundarizando a efetiva participação da comunidade local e escolar nos destinos da escola e, ainda, o PDDE, com o objetivo de agilizar a assistência financeira do FNDE aos sistemas públicos de ensino, objetivando garantir o cumprimento do artigo 211, da Constituição Federal de 1988, no que concerne ao apoio técnico e financeiro da União. É então revelada a falta de organicidade entre as políticas de gestão e organização das unidades escolares desenvolvidas.
Sob tal ótica, e devido aos contornos assumidos pelas políticas em curso, a análise das políticas educacionais e de sua inflexão na área de gestão implica, certamente, rediscutir a regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados, a fim de estabelecer novas bases de financiamento à educação básica e o incremento do percentual de recursos destinados a esse nível de ensino.
3. No texto 3, “POLÍTICA EDUCACIONAL, GESTÃO E APRENDIZAGEM – POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE PARA TODOS”, Vieira (2009) estabelece dois pressupostos para a mudança do atual cenário da educação no Brasil. Após análise das opções, indique quais são as opções corretas, ou seja, quais pressupostos a autora defende: (2,5 pontos)
I.	As políticas de educação devem ser políticas de Estado. Enquanto permanecerem à mercê de governos que vêm e vão, o Brasil continuará reinventando a roda, como tem sido feito desde os primórdios da história da educação.
II.	Enquanto a educação permanecer à mercê de governos que vêm e vão, o Brasil continuará avançando na educação, como tem ocorrido desde os primórdios da história da educação. As políticas de educação não devem ser políticas de Governo.
III.	As políticas e práticas de gestão (educacional e) escolar e a formação do educador precisam estar em sintonia com foco permanente nas avaliações em larga escala.
IV.	As políticas epráticas de gestão (educacional e) escolar e a formação do educador precisam estar em sintonia com foco permanente na aprendizagem.
a) Somente os itens II e III.
b) Somente os itens I e II.
c) Somente os itens III e IV.
d) Somente os itens I e IV. – Resposta 
e) Todos os itens estão corretos.
4. No Texto 4, “Profissão docente e gestão democrática da educação”, Oliveira (2009) observa que no Brasil, a Constituição Federal promulgada em 1988, em seu Artigo 206, Inciso VI, traz consigo mecanismos para que seja regulamentada a gestão democrática do ensino público. Apesar do dispositivo legal refletir uma conquista dos movimentos sociais, acaba por exigir cada vez mais esforço dos trabalhadores escolares. Dentre as afirmativas abaixo, qual não apresenta uma medida exposta na Constituição que verse sobre a Gestão Democrática: (2,5 pontos)
a) Os trabalhadores devem participar da gestão da escola, da escolha direta para diretores e coordenadores escolares;
b) Os trabalhadores devem ter representação junto aos conselhos escolares, dos quais necessitam ser eleitores e postulantes;
c) A gestão democrática pressupõe o trabalho coletivo de elaboração do planejamento escolar e dos programas e currículos;
d) A gestão democrática somente será exigida no âmbito do trabalho docente, excetuando outros profissionais de outras áreas atuantes na escola; - Resposta 
e) Ampliação de 180 dias letivos para 200, ou 800 horas.
Boa Prova!!!
Equipe Gestão 2!!!

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