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Fichamento Gestão 2 para AP1

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TEMA 1
Uma pandemia de covid-19 alterou minuciosamente o cenário social, impactando todos ossetores da vida. No campo educacional, uma transição rápida para o ensino remoto imposto peloisolamento social, afetou avida de estudantes, educadores e familiares, incidindo sobre o processoensino-aprendizagem. Além dos efeitos psíquicos decorrentes do isolamento social, a substituição doensino presencial no contexto pandêmico acentuou o desinteresse dos jovens pela escola, que já vinhaPerdendo sentidos políticos e existenciais para eles, tornando patente o menor engajamento pelo ensinoremoto. Além disso, as menores condições econômicas de grandeparte da populaçãotambém foramaprofundadas, corroborando as dificuldadessão de acesso à internet e as possibilidades para issoéaadaptação. Se a escola já não era capaz de atraí-los, no contexto da pandemia ela parece ainda maisdistante e incapacitado de ajuda-lidar com os impasses atuais. 
É notável como o ensino remoto tem menores chances de gerar engajamento dos estudantes, especialmente em famílias com reduzidas condições de acesso à internet e aos dispositivos tecnológicos digitais
No âmbito da metodologia qualitativa, os grupos focais constituem uma técnica para obter informações detalhadas sobre como os participantes percebem a situação investigada, com base na análise das circunstâncias das respostas
apesar dos desafios, a educação durante a pandemia criou oportunidades para a inovação e o desenvolvimento de 
novas formas de ensino e aprendizado. A educação remota permitiu a expansão do acesso à educação para muitos alunos que 
de outra forma não teriam acesso, como aqueles em áreas rurais ou em países em desenvolvimento. Além disso, a educação remota incentivou o desenvolvimento de habilidades tecnológicas e de comunicação entre alunos e professores.
Além disso, a aprendizagem engajada e liderada pela comunidade é um componente
-
chave da educação e deve ser central para qualquer estratégia que
aborde os desafios presentes e futuros
 a educação é o nosso veículo mais valioso para garantir o progresso individual e socia
A pandemia global tornou visível o papel central da educação de adultos e da aprendizagem ao longo da vida, pois 
pessoas de todas as idades devem agora aprender a criar novas formas de reganizar a vida social, económica e política. O 
fechamento de museus públicos, bibliotecas e centros comunitários nos lembrou o papel essencial e complementar que essas 
instituições desempenham em relação às escolas
A educação é um direito humano fundamental e universal. As sociedades devem fazer o possível para defendê-lo, usando todos os meios necessários
Devemos examinar as formas oportunas de ampliar o direito à educação para abranger a fluidez, a capilaridade e os contextos de mudança das sociedades contemporâneas.
De fato, a ausência ou fragilidade do Estado garante pode privar as populações mais vulneráveis do acesso ao conhecimento, pois, como aponta a Comissão Internacional, dispositivos digitais leves eportáteis libertaram a aprendizagem de estar restrita a locais fixos e pré
-
determinados, alterando fundamentalmente as formas como o conhecimento circula nas sociedades
Isso significa que o escopo de atuação 
do Estado garantidor deve incluir a facilitação do acesso das famílias à tríade da conectividade: dispositivos, plataformas e recursos educacionais. Além disso, o sistema educacional deve promover o uso da tecnologia pelos educadores para adequar o currículo e a pedagogia às expectativas e necessidades de cada aluno, ampliando oportunidades, espaços e estratégias de aprendizagem
isso significaria reconhecer que a educação desempenha 
um papel fundamental para ajudar a moldar uma visão de 
mundo social baseada na sustentabilidade, inclusão e bem-estar, que deve ser qualitativamente diferente dos quadros 
existentes. O reposicionamento da educação como fonte de justiça social, universalismo, humanismo e cosmopolitismo é de extrema importância para a construção de um futuro mais 
justo e melhor
a educação deve “priorizar a alfabeti
zação científica para garantir um currículo com fortes objetivos 
humanísticos, que explore arelação entre fatos e conhecimento e seja capaz de levar os alunos a compreender e se situar em 
um mundo complexo”. A integração das diversas áreas do conhecimento, especialmente as humanidades e as ciências (com 
base na ética), é essencial para a formação integral das pessoas.
Torres e Borges (2020) aponta que devemos considerar a educação como um conjunto de partes integradas, evitando a fragmentação e rigidez disciplinar que impedem uma compreensão profunda e informada das questões. 
No aspecto constitucional encontram-se os problemas gerados pela imensa desigualdade socioeconômica brasileira, implantada desde as origens de nossa sociedade e que insiste em manter-se entre nós. Essa desigualdade produz efeitos desde as famílias comcada um de seus membros individualmente, até o nível das grandes instituições, como ados serviços oferecidos nos campos dasaúde, da segurança e da educação, por exemplo. Neste último, a insuficiência de políticas voltadas para a educação afeta diretamente a vida escolar, o que incide desde seus recursos mais elementaresaté o investimentoeminovações metodológicas e técnicas
De fato, não se trata mais de uma recusa da escola, mas sim dafalta de vontade política edeinvestimento econômico nas questões educacionais, sejam elas metodológicas e técnicas, ou humanas, que incluam o treinamento técnico de professores e dos demais envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
TEMA 2
A Organização Mundial da Saúde definiu saúde como “ um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades” 
O bem-estar cativa o gosto dos alunos em sua aprendizagem tornado o processo de ensino leve.
Ter voz 
Mais escolas e sistemas escolares tem Desenvolvidos políticas e estratégias
Bem-estar junto com a felicidade e realização são essenciais para atingir os objeivos acadêmicos
A pandemia mostrou como a preocupação, isolamento, fome e cansaço afetam negativamente o desempenho dos alunos em suas atividades educacionais.
A escola promove o desenvolvimento emocional e moral dos jovens 
A educação tem um papel fundamental a desempenhar no desenvolvimento pessoal e social
Desenvolve novos planos de aula
Materais curriculares incluem as necessidades 
Estabelecer programas
Métodos
Conectar o bem-estar aprimorado com da sala de aula à criação de uma sociedade mas inclusiva e empática. 
Segundo Adam Smith a empatia é a base emocional da democracia.
Bullying , racismo, homofobio e outros preconceitos.
O bem-estar é condição social
Parte superior do formulário
Qual o lugar da atuação da Gestão no ambiente escolar, pensando neste sentido de desenvolvimento de bem-estar? Como fazer para que nossos jovens tenham vez e voz em seu processo de aprendizagem, sendo protagonistas de seu futuro?
RESPOSTA: Pensando no sentido de desenvolvimento e bem-estar, o lugar da atuação da Gestão no ambiente escolar está em influenciar diretamente a qualidade do ambiente educacional, ou seja, a Gestão ao ofertar um currículo flexível, programas de parceria com a comunidade, metodologias que promovem o diálogo e a participação, materiais curriculares que incluem as necessidades dos educandos e planos de aula que levem em consideração o interesse e experiências do aluno faz com que o gosto dos alunos em sua aprendizagem seja cativado tornando o processo de ensino leve e promovendo o protaonismo do aluno no que se refere ao desenvolvendo habilidades como autonomia, capacidade de liderança, pensamento crítico e empatia. O bem-estar na Gestão oportuniza não apenas o alcancedos objetivos acadêmicos, mas, também, o desenvolvimento emocional e moral do discentes. 
A Gestão no ambiente escolar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do bem-estar dos alunos, pois influencia diretamente a qualidade do ambiente educacional. Para garantir que os jovens tenham voz e vez em seu processo de aprendizagem e se tornem protagonistas de seu futuro, a Gestão deve adotar algumas práticas:
1. Criação de espaços de diálogo e participação: Promover espaços onde os alunos possam expressar suas opiniões, sugestões e críticas de forma construtiva, como conselhos estudantis, assembleias, fóruns, entre outros.
2. Estímulo à autonomia e responsabilidade: Incentivar os alunos a assumirem responsabilidades em projetos e atividades escolares, promovendo o senso de pertencimento e comprometimento com o aprendizado.
3. Valorização da diversidade: Garantir que a escola seja um ambiente inclusivo, que respeite e valorize a diversidade cultural, étnica, de gênero e de habilidades dos alunos, promovendo um ambiente de respeito mútuo.
4. Formação continuada dos educadores: Oferecer formação continuada para os educadores, visando o desenvolvimento de práticas pedagógicas que promovam a participação e a autonomia dos alunos.
5. Currículo flexível e contextualizado: Adotar um currículo que seja flexível o suficiente para se adaptar às necessidades e interesses dos alunos, promovendo a aprendizagem significativa.
6. Avaliação formativa e processual: Utilizar a avaliação como uma ferramenta para o desenvolvimento contínuo dos alunos, fornecendo feedbacks construtivos e incentivando a reflexão sobre o próprio aprendizado.
7. Parceria com a comunidade: Estabelecer parcerias com a comunidade local para enriquecer o ambiente escolar e oferecer oportunidades de aprendizado fora da sala de aula.
Essas práticas podem contribuir significativamente para que os jovens se tornem protagonistas de seu futuro, desenvolvendo habilidades como autonomia, capacidade de liderança, pensamento crítico e empatia.
TEMA 3 
orientador educacional seja necessário ao processo educacional. Existe uma ligação entre tal prática e a própria educação, uma vez que na própria raiz da palavra educação encontra-se “orientar, guiar, conduzir o aluno”. Em outras palavras, o papel do orientador educacional deve ser o de mediador entre o aluno, as situações de caráter didático-pedagógicas e as situações sócio-culturais. Além disso, a razão de ser da escola e da própria educação é o aluno, centro dos estudos da orientação educacional.
Outro ponto que justifica a presença do orientador educacional dentro da escola diz respeito à necessidade do trabalho em equipes multidisciplinares. O orientador, aliado aos demais profissionais da escola e a outros pedagogos, pode contribuir em muito para a organização e dinamização do processo educativo. É o que dizem Giacaglia e Penteado (2002) “Participando do planejamento e da caracterização da escola e da comunidade, o orientador educacional poderá contribuir, significativamente, para decisões que se referem ao processo educativo como um todo.” (p. 15
cinco áreas que podem ser beneficiadas com o trabalho do profissional orientador educacional: o aluno, a escola, a família, a comunidade e a sociedade.
Hoje, porém, o papel desempenhado por tal profissional é outro: a orientação, hoje, está mobilizada com outros fatores que não apenas e unicamente cuidar e ajudar os ‘alunos com problemas’. Há, portanto, necessidade de nos inserirmos em uma nova abordagem de Orientação, voltada para a ‘construção’ de um cidadão que esteja mais comprometido com seu tempo e sua gente. Desloca-se, significativamente, o ‘onde chegar’, neste momento da Orientação Educacional, em termos do trabalho com os alunos. Pretende-se trabalhar com o aluno no desenvolvimento do seu processo de cidadania, trabalhando a subjetividade e a intersubjetividade, obtidas através do diálogo nas relações estabelecidas (GRINSPUN, 1994, p. 13).
O campo de atuação do orientador educacional era, inicialmente, apenas e tão somente focalizar o atendimento ao aluno, aos seus “problemas”, à sua família, aos seus “desajustes” escolares etc., pouco ou quase nada voltado à autonomia do aluno e à sua contextualização enquanto cidadão
Villon (1994) diz que o trabalho do orientador educacional deve ser o de propiciar a aproximação entre a escola e a comunidade, desvelando os papéis e a influência que diversas instituições, tais como clubes, indústrias, comércios locais, associações etc. exercem na comunidade. A autora evidencia, desta forma, que o campo de atuação do orientador educacional não se limita à microestrutura escolar
Assis (1994) apresenta a importância do papel do orientador educacional como coresponsável pela aprendizagem dos alunos. Questiona as práticas docentes envolvendo os aspectos didático-pedagógicos, tais como, metodologia, avaliação, relação-professor-aluno, objetivos, conteúdos e mostra a necessidade de que os docentes conheçam e reflitam sobre o real significado da existência da escola e sua função social. Questiona a formação profissional, mostrando que há necessidade do domínio de conteúdos necessários a uma nova atuação.
É necessário pensar junto com os alunos sobre o ambiente que os circunda e as relações que estabelecem com esse ambiente, para que, tomando consciência da expropriação a que são submetidos, sintam-se fortalecidos para lutar por seus direitos de cidadãos.(p.43) Segundo a autora, a indisciplina, agressividade, desinteresse, dificuldades de aprendizagem (queixas mais comuns dos professores) não podem e não devem ser tratadas isoladamente e sim a partir de um estudo das relações “professor-aluno, aluno-conteúdo, aluno-aluno, aluno-estatutos escolares, aluno-comunidade, professor-comunidade”. (p.43)
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia, Licenciatura, em Parecer aprovado em 13/12/2005, reduzem a orientação educacional à área de serviços e apoio escolar, o que significa mais um passo para a extinção total da função de orientação educacional. Incoerentemente, o artigo 5o menciona que o egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto para uma série de tarefas possíveis apenas a partir de um trabalho integrado com outros profissionais da educação.
II- compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social; VII- promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; XIV- realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não-escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
 As tarefas apontadas acima são apenas algumas que podem ser realizadas pelo orientador educacional, em trabalho articulado ao gestor e ao coordenador pedagógico.
Dentre as situações de caráter pedagógico-administrativo estão todas as iniciativas que a escola deve ter para que o ensino e a aprendizagem ocorram. Aliás, este é o coração do trabalho pedagógico
Toda escola realiza um trabalho pedagógico composto por situações de caráter burocrático-administrativo e situações de caráter pedagógico-administrativo. O primeiro grupo envolve, prioritariamente, a documentação escolar. Envolve, ainda, a organização e divisão do trabalho propriamente dito: a divisão de funções, a determinação de horários a serem cumpridos pelos funcionários e horários de funcionamento dos diferentes setores; a divisão do pessoal nos diversos turnos e setores, abertura e fechamento de portões, merenda escolar etc. Toda essa parte é importante porque sem ela a escola não pode caminhar. Ela representa a estrutura indispensável para que seja possível a realização do ato educativo
para fazer frente a todos os avanços da sociedade,há necessidade de um novo professor, mais atuante, mais atualizado, com novas competências. Destaca-se, então, que a escola precisa ter um profissional que coordene todo o trabalho docente. E este é o profissional conhecido como “coordenador pedagógico”. Este profissional é encarregado de cuidar da atualização docente em serviço, de fornecer condições estruturais e materiais para que o trabalho docente se desenvolva, de divulgar obras existentes na biblioteca para os professores, organizar as reuniões pedagógicas, cuidar da interdisciplinaridade, enfim, proporcionar ao professor meios para que possa desenvolver o seu trabalho da melhor maneira possível. Não cabe ao coordenador cuidar de problemas disciplinares e nem substituir o diretor nos seus fazeres.
Para colaborar com o aluno e com as suas necessidades, a escola precisa contar com o trabalho do orientador educacional. Esse é o profissional que trabalha diretamente com o aluno e se preocupa com a sua formação pessoal. A ele cabe desenvolver propostas que elevem o nível cultural dos mesmos e que tudo faça para que o ambiente escolar seja o melhor possível. O orientador educacional diferencia-se do coordenador pedagógico, do professor e do diretor. O diretor ou gestor administra a escola como um todo; o professor cuida da especificidade de sua área do conhecimento; o coordenador fornece condições para que o docente realize a sua função da maneira mais satisfatória possível e o orientador educacional cuida da formação de seu aluno, para a escola e para a vida
Como centro da ação pedagógica, o aluno merece especial atenção. Neste sentido, o orientador educacional atende a todos os alunos em suas solicitações e expectativas, não se atendo apenas aos alunos que apresentam problemas disciplinares ou dificuldades de aprendizagem. Mediador entre o aluno e o meio social, cabe ao orientador educacional discutir problemas atuais, que fazem parte do contexto sócio-político, econômico e cultural em que vivemos. Assim, através da problematização, pode levar o aluno ao estabelecimento de relações, à discussão crítica. O orientador é um profissional que compreende (ou deve compreender) o desenvolvimento cognitivo do aluno, sua afetividade, emoções, sentimentos, valores, 
Como membro do corpo gestor da escola, cabe ao orientador educacional participar da construção coletiva de caminhos para a criação de condições facilitadoras e desejáveis ao bom desenvolvimento do trabalho pedagógico. É um profissional que participa de todos os momentos coletivos da escola, na definição de seus rumos, na elaboração e avaliação de sua proposta pedagógica, nas reuniões do Conselho de Classe, oferecendo subsídios para uma melhor avaliação do processo educacional
não têm mais esse profissional na equipe, o que significa que alguém está acumulando as suas funções. Normalmente esse profissional é o coordenador pedagógico que, além de cumprir a sua extensa função junto aos professores, associa a ela a função do orientador, resultando numa inadequação das duas.
TEMA 4
LEITUA
TEMA 5
"Ser 'O Faz-Tudo' na escola" aborda as diversas significações atribuídas ao trabalho do coordenador pedagógico em escolas públicas. A autora, Cristiane de Sousa Moura Teixeira, examina a complexidade dessa função, que muitas vezes é vista como multifacetada e abrangente. O livro destaca como o coordenador pedagógico pode ser percebido como um profissional que desempenha diferentes papéis e funções, como mediador de conflitos, articulador de projetos educacionais e facilitador da comunicação entre professores, alunos e comunidade escolar. Teixeira discute também as expectativas e desafios enfrentados pelos coordenadores pedagógicos, bem como a importância de sua atuação para o sucesso educacional da escola.
TEMA 6
O imaginário do professor está muito marcado pelo individual: é cada um na sua sala de aula, na sua lida, no seu trabalho. O isolamento favorece o desajuste do professor face às mudanças que vêm ocorrendo na escola e na sociedade.
A reunião semanal é um momento especial para o resgate deste coletivo. A prática educativa quando refletida coletivamente é a melhor fonte de ensinamento teórico e sobre tudo de práticas mais comprometidas (Arroyo, 1982: 106). A reunião é fundamental para despertar e/ ou enraizar a nova postura educativa. Na medida em que possibilita a unidade entre o sujeito a ação e o da reflexão,
Estamos concebendo as reuniões pedagógicas como espaço de reflexão crítica, coletiva e constante sobre a prática de sala de aula e da instituição (bem como de suas interfaces), onde pode se dar: Troca de experiências: o Partilha de dúvidas, inquietações, angustias. Descoberta: o problema não acontece só comigo! o Partilha de esperanças, práticas. Descoberta: o sonho de mudança não é só meu! Sistematização da própria prática; resgate do saber docente;
Esta atividade favorece a consolidação de uma continuidade educativa (por possibilitar a superação das célebres justaposições ou rupturas no processo de ensino), bem como a formação de uma autêntica equipe de trabalho, dando maior coesão e interação, e não apenas o ajuntamento de profissionais que, por mais brilhantes que sejam, se não desenvolvem esta competência de trabalhar coletivamente, não garantem o processo emancipador.
Quando as reuniões não são muito freqüentes (ex.:Mensais ou bimestrais), já sabemos o que acontece: acumulam-se tantos problemas, tantas coisas para serem discutidas e resolvidas, que as pessoas desanimam. Este espaço não é, pois, um “requinte”; é uma absoluta necessidade; sua inexistência dificulta muito qualquer mudança na escola. Sem ele não tem condições mínimas de criar algo coletivamente, de se assumir juntos um projeto
A reunião pedagógica semanal, sendo um encontro para refletir crítica e coletivamente a prática, já é, por si, um exercício constante de avaliação por parte dos educadores (para ser coerente com a avaliação processual em sala de aula), e um espaço singular para que os critérios de avaliação da aprendizagem sejam sempre rediscutidos, aclarados e concretizados
O professor também é um pesquisador: toda pesquisa tem origem num problema que o sujeito se coloca; ora, como sabemos, os desafios do cotidiano escolar são graves demais; portanto, para enfrentá-los com competência, o educador precisa estar sempre estudando, lendo, buscando
Negar espaço de trabalho na escola é contribuir para o desperdício da cultura pedagógica desenvolvida para a mera justaposição de saberes (práticos e acadêmicos), e para o reforço da dicotomia teoria –prática, além de ser uma forma de negar o saber (e o poder) do professor
Por outro lado, as reuniões podem se tornar um momento para partilha de momentos específicos das várias de conhecimento: os professores de Literatura, por exemplo, poderiam socializar com colegas as leituras de grandes obras, os grandes personagens (Ulisses, Fausto, etc.), as grandes narrativas, os mitos; analogicamente, os colegas da área de matemática poderiam propiciar uma aproximação prazerosa a esta matéria (que muitos detestam justamente por não ter tido esta oportunidade); enfim, fazer da reunião um espaço de formação cultural, que favorece tanto o fruir epistêmico e estético quanto a melhor capacitação para decifrar o mundo que nos cerca.
trata-se de buscar a práxis: estabelecer o processo de Ação=Reflexão (estudos relacionados a problemas, metas, projetos de ação, aliados as intervenções pautadas pelas reflexões, que geram novas temáticas para estudo, e assim por diante).
Ter a prática como objeto, contudo, não pode significar uma “feira” de relatos e experiências, onde um fala, outro fala, mas não há confronto das práticas, entre si e com o referencial da escola, nada é sistematizado. A prática pela prática não nos leva muito longe. É preciso que seja atravessada pela visão crítica. O processo de mudança da realidade exige a prática (o que muda a realidade é a ação), bem como a reflexão sobre ela (uma vez que não é qualquer ação que produz a mudança que desejamos). O foco principaldo estudo deve ser, pois, a prática objetiva do grupo. Os textos, livros, devem ser buscados para ajudar a decifrar a realidade, para mudá-la, e não o contrário: querer primeiro se preparar, ter “toda clareza teórica”, para só depois partir para prática
Nas reuniões pedagógicas, a proposta , como apontamos, é ter a prática como referência, fazer uma reflexão sobre ela, de maneira mais próxima e particularizada, tendo em vista a intervenção (pesquisa-ação). A rigor, trata-se de buscar a práxis: estabelecer o processo de Ação=Reflexão (estudos relacionados a problemas, metas, projetos de ação, aliados as intervenções pautadas pelas reflexões, que geram novas temáticas para estudo, e assim por diante).
A estruturação das reuniões deve corresponder a um desejo, a uma necessidade do grupo, para não ser algo meramente formal
De fato, se as reuniões ocorrem esporadicamente, o professor não poderá reservar aquele horário; mas na nossa proposta, as reuniões são sistemáticas e, obviamente, devidamente renumeradas e incorporadas no salário, fazendo parte do contrato do professor. Assim, ele pode prever aquele espaço como horário normal de trabalho, participar da reunião passa a ser não só um direito docente como uma exigência institucional. No processo de implantação, serão necessários o compromisso e a negociação, com bastante antecedência, do horário, para que todos possam se programar.
Queremos enfatizar que não basta ter o espaço de reunião. Ele deve ser bem utilizado. Caso contrário, em pouco tempo esvazia-se, torna-se mais uma rotina burocrática. Uma das coisas que aniquila as reuniões pedagógicas semanais é o formalismo. A escola consegue o espaço, mas esta vai se tornando maçante, muito descolado do cotidiano e das questões que estão a afligir os professores.
O que é, então, ser bem utilizado? Significa que deve satisfazer as necessidades reais do grupo, tendo como referência o Projeto Político- Pedagógico. Dizemos necessidades reais porque, muitas vezes, em função das solicitações da sociedade, estamos envolvidos por todos os lados pela alienação,6 o que demanda atenção e empenho mútuo para acordarmos.
A postura defensiva de alguns educadores na linha do “já sabemos”, “já chegamos lá”, deve ser superada pela perspectiva de auto- avaliação (ser capaz de identificar os limites) e de aproximações sucessivas, tanto da teoria quanto da prática.
Estando os professores reunidos por nível, é possível fazer reunião por área, por série, nível, de acordo com a necessidade
Outras instituições organizam a reunião de forma que numa semana ela é de responsabilidade da direção, noutra da supervisão, noutra da orientação, noutra ainda dos professores, etc. O resultado é lamentável: fragmentação, falta de continuidade,
1- Antes da reunião a) Acompanhar atentamente as reflexões, relatos, discussões. b) Assumir as dúvidas c) Expressar-se;
d) Para que a reunião se dê de forma adequada é importante: A abertura dos participantes para colocarem suas práticas; O respeito pelo colega que está se expondo. O grupo deve desenvolver a capacidade de tolerância para com a diferença; Ter em vista que o que estamos buscando é uma teoria que oriente a todos (o ponto de partida pode ser particular, como recurso metodológico para facilitar a concretude- dialética particular-universal). Buscar a sistematização
3. Após a Reunião a) Retomar os registros e buscar uma síntese pessoal: “Disso tudo, o que ficou para mim?” Podem ter ficado conclusões ou questões sobre as quais devemos “assumir a paternidade” e expor a próxima reunião. b) Uma exigência para garantir o vigor das reuniões e qualificar o trabalho coletivo, através da sistematização das reflexões e da memória da caminhada (individual, grupal e institucional), é o registro: o que foi estudado ou refletido , a que conclusões se chegou, que decisões foram tomadas, que questões ficaram para serem retomadas, qual a pauta prevista para a próxima reunião, etc.
TEMA 7
TEXTO I
Sabe-se que os ambientes educativos são formados a partir do espaço não escolar e ampliam-se aos diversos lugares da comunidade local e da sociedade como um todo, até chegar ao contexto da formação escolar. Diante disso, a escola precisa promover uma educação integrada ao contexto em que se insere, possibilitando a participação de todos os sujeitos envolvidos nesse processo de forma a contribuir para a construção coletiva do trabalho pedagógico
agir democraticamente no espaço escolar é possibilitar que as ações da escola sejam discutidas coletivamente, a partir da inserção da sociedade nesse contexto, promovendo a participação contextualizada de todos os envolvidos na realidade educacional e como consequência contribuindo para o fortalecimento da democracia em nossa sociedade
a aprendizagem, neste caso, não deve centrar-se apenas no aspecto cognitivo, mas na formação mais ampla deste sujeito na sociedade diante da dinâmica de relações que ocorrem dentro e fora da instituição
enquanto unidade administrativa de um sistema de administração da educação, a escola pública deve se pautar pelos princípios da legalidade (obediência ao que a lei prescreve), impessoalidade (atos voltados aos interesses do coletivo), moralidade (ética na administração), publicidade (divulgação ampla dos atos) e eficiência (uso eficiente dos recursos), que regem a administração pública e são encontrados no artigo em questão
Planejamento e gestão se inter-relacionam, uma vez que o ato de planejar incide sobre a condução da gestão em suas diversas finalidades.
as etapas de planejamento, execução e prestação de contas também precisam ser levadas em consideração pela gestão escolar. Além disso, é necessário também que seja feito um uso constante do projeto pedagógico como importante referencial no desenvolvimento dessas etapas, já que a gestão financeira de uma escola deve caminhar junto com o seu projeto pedagógico, a fim de garantir uma educação de qualidade e para todos.
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre a teoria e a prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores. (VEIGA, 1997, p.18)
para desempenhar a função de formar indivíduos críticos, criativos e participativos, a escola, dentre outros processos, deve passar pela construção de mecanismos de participação da comunidade escolar como: Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres, Grêmio Estudantil, Conselhos de Classe, etc.
A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática da escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso, proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica, das relações da escola com a comunidade, e favorece uma aproximação maior entre professores, alunos e pais.
A autonomia da escola deve se desenvolver de forma dialogada e participativa, a fim de se buscar concretizar as necessidades do todo e não apenas de uma parte, sempre pautando-se nas políticas públicas da educação.
No que diz respeito à gestão democrática, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n.º 9. 394/96, LDBEN 9394/96 apresenta considerações importantes, que estão presentes em seus artigos 14 e 15, sendo: Art. 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. [...] Art. 15 - Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.(BRASIL, 1996, s/p)
sendo tarefa do gestor conduzir o grupo a fim de alcançar o que se pretende.
Entende-se, portanto, que a autonomia garantida (e também a construída) pela LDBEN deve ser entendida como um meio de a escola se organizar, a fim de promover, de acordo à sua realidade e diante do contexto de seus alunos, formas significativas de ensinar e aprender, levando sempre em consideração que o principal papel da escola é garantir a promoção do sucesso e permanência dos seus educandos, a partir da qualidade do ensino.
, é importante que a escola trabalhe centrada na organização de parcerias com a sociedade civil, a fim de se ofertar oportunidades diversas aos estudantes, tendo como base a realidade em que estão inseridos.
observa-se que para se promover uma gestão democrática na escola pública é preciso primeiramente levar em consideração a legislação brasileira, com seus princípios envolvidos e os dispositivos normativos sobre gestão democrática, a fim de se compreender a complexidade das ações relacionadas a esse modo de gerir na escola e no sistema de ensino. Sendo assim, a importância dessa prática na administração de situações de conflitos é notória, pois a mesma visa garantir os direitos de todos aqueles envolvidos com a educação brasileira. Nesta concepção de gestão democrática, a atuação da equipe gestora não pode desenvolver-se de forma solitária, mas sim com o envolvimento de várias pessoas, tanto da comunidade escolar quanto da comunidade local. Como o cotidiano escolar é composto de vários desafios, não se pode perceber uma gestão pautada em outra atuação que não seja a participativa
participação de todos os segmentos nas decisões educacionais, tanto administrativa, financeira, como pedagógica, sobretudo, o papel do gestor como mediador (facilitador) de todo processo.
TEXO II

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