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GRA1233 CIÊNCIA POLÍTICA E DO ESTADO GR0335211 - 202110.ead-7429.08

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Prévia do material em texto

 Pergunta 1 
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
 
“Hobbes era medroso e seu medo fez com que produzisse a tese pela qual o medo era o motor da história. Para não mais ter medo, todos deveriam delegar seus direitos ao soberano, o Leviatã, o monstro marinho que buscaria a paz. Todos sabemos da ideia de contrato de Hobbes. Ali nasce a ideia da lei como interdição. Ali nasce a modernidade. O pai Estado interdita. Entre civilização e barbárie, escolhemos a civilização... E isso tem um custo. Freud leu Hobbes. O superego é o ‘Estado’ de nossa psiquê. O Id nos incita a cair na gandaia — busca-se a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade; o Ego nos dá o sentido da realidade e o Superego é a nossa instância judiciária. Ou seja, há uma relação entre a função restritiva do Estado e as paixões naturais humanas e em Freud as forças instintivas”.
 
STRECK, L. L. O estagiário dirá, diariamente: Dra. Raquel, lembra-te da Constituição. Consultor Jurídico, 18 set. 2017. Disponível em:<https://www.conjur.com.br/2017-set-18/streck-estagiario-dira-dra-raquel-lembra-te-constituicao>. Acesso em: 13/03/2018.
 
Considerando a leitura do excerto e os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre Hobbes, Locke e Rousseau, analise as afirmativas a seguir, atribuindo-lhes os valores V para as verdadeiras e F para as falsas.
 
I. (   ) O estado de natureza de Locke é o estado de guerra de todos contra todos e por isso é necessário o Estado absoluto que garanta a paz.
II. (   ) Ao destacar que “entre civilização e barbárie, escolhemos a civilização” o autor quer destacar a formulação de Hobbes de que o homem é um animal político, sempre disposto a perseguir seus interesses.
III. (   ) O estado de natureza hobbesiano é aquele no qual predomina a insegurança, pois a guerra é sempre iminente ante a busca dos homens por seus interesses fundamentais.
IV. (   ) A referência ao medo como motor da história diz respeito ao estado de natureza rousseauniano, uma vez que, no início, os homens eram maus, mas, depois, tornam-se bons.
 
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
F, V, V, F.
	Resposta Correta: 
	
F, F, V, F.
	Comentário da resposta: 
	Infelizmente, a resposta está incorreta. Sugerimos a releitura do texto-base, de modo a identificar a compreensão do estado de natureza e do pacto social em Hobbes, Locke e Rousseau.
	
	
	
 Pergunta 2 
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
 
“Uma segunda lição – esta, de índole política – vem logo a seguir. [...] Trata-se do valor da separação entre os Poderes que se desincumbem das funções que distingue.
Tal valor está em que tal separação é fonte da ‘liberdade política, que, para o cidadão, é aquela tranquilidade de espírito que provém da opinião que cada um tem de sua segurança’. Ora, ‘para que se tenha essa liberdade, é preciso que o governo seja tal que um cidadão não tenha por que temer outro cidadão’. 
Isto se obtém por meio da separação, o que demonstra por hipóteses encaradas a contrario. Assim, aponta que a atribuição das funções de legislar e de executar, ao mesmo órgão, enseja que sejam feitas ‘leis tirânicas, para serem executadas tiranicamente’. Da mesma forma, ‘inexiste liberdade se o poder de julgar não é separado do poder legislativo e do poder executivo’”.
 
FERREIRA FILHO, M. G. Princípios fundamentais do direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 264-265.
 
Considerando os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre o pensamento de Montesquieu e as ideias do autor do texto que a ele fazem referência, é correto dizer que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
A separação de poderes decorre do contrato social e tem por objetivo garantir a independência natural dos indivíduos tal qual encontrada no estado de natureza.
	Resposta Correta: 
	
A separação de poderes é uma receita política que tem por objetivo garantir a liberdade política ao estabelecer um controle recíproco pela própria atribuição a corpos distintos.
	Comentário da resposta: 
	Infelizmente, a resposta está incorreta. Sugerimos a releitura do texto-base, atentando para o alcance e os objetivos da teoria da separação de poderes, apresentada por Montesquieu como uma receita para proteger os cidadãos contra o abuso de poder.
	
	
	
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
 
“[...] Faixa de pedestres, entre nós, é um conceito inexistente. Ando por aí com uma criança de quatro anos e uma de dois num carrinho duplo e, mesmo assim, os carros não param. Às vezes, indo pegar meus filhos na escola, vou enfiando o carrinho vazio na faixa enquanto os carros se aproximam, achando que a possibilidade de matar crianças (os motoristas não sabem que está vazio) os comoverá. Nada.
Eles buzinam e aumentam a velocidade, me fazendo recuar. Não é falta de estudo. Estou falando de gente rica, num bairro rico.
Farejo o comentário on-line: ‘Filas nos hospitais, educação pífia, mortandade nas periferias, corrupção generalizada e você reclamando que tá difícil atravessar a rua?!’. É tudo a mesma coisa, amigo. Há, por trás daquelas regras não escritas do deslocamento a pé, a acepção geral de que todos são iguais numa cidade e, logo, perante a lei. A divisão igualitária do espaço público é uma consequência prática da tal ‘Religião Civil’ que Rousseau afirmou ser necessária para que o pacto social vingasse: a crença na ideia de que se cada um abrir mão de um pouco da sua liberdade em nome de um bem maior, todos saímos ganhando”.
 
PRATA, A. Na faixa. Folha de S. Paulo, 09 jul. 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2017/07/1899630-na-faixa.shtml>. Acesso em: 13/03/2018. 
 
O cronista equipara saúde, educação e segurança às regras de trânsito para que o pedestre atravesse a rua. Considerando o conteúdo estudado no texto-base sobre o pensamento de Rousseau, o que permite a comparação feita pelo cronista e qual a relação com o contrato social de Rousseau? 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
Todos representam ideais do bem comum almejado pela vontade geral, e a limitação da independência dos indivíduos pode contribuir para seu alcance, em benefício de todos.
	Resposta Correta: 
	
Todos representam ideais do bem comum almejado pela vontade geral, e a limitação da independência dos indivíduos pode contribuir para seu alcance, em benefício de todos.
	Comentário da resposta: 
	Muito bem! A resposta está correta. Para Rousseau, a vontade geral não corresponde à soma das vontades, tratando-se de um argumento moral que, embora limite a independência relativa ao estado de natureza, lhes garante a liberdade como autonomia, isto é, a possibilidade de somente se sujeitarem às próprias regras.
	
	
	
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos
	
	
	
	1-    Alguns filósofos da ciência política têm suas respectivas visões a respeito do Homem, do Estado, do governo, da lei e do Direito, considerando-se essas visões filosóficas foi de extrema importância para a caracterização da ciência política na atualidade. Sobre os filósofos, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s).
I. (   ) Aristóteles (385-322 a.C.); Direito: De acordo com filia (interação), costumes (penal), norma (contratual), regula relações entre desiguais (distributivo).
2. (   ) Rousseau (1712-1788); Direito: Conciliar vontade individual e o bem coletivo. 
I. (   ) Montesquieu (1689-1775); Direito: Instituições particulares: estabelecidas pelo legislador. 
II. (   ) Weber (1864-1920); Direito: Conexão com a coação organizada. 
III. (   ) Marx (1818-1883); Direito: Projeção estatal. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s).
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
V, V, V, F, F.
	Resposta Correta: 
	
V, V, V, F, F.
	Comentário da resposta: 
	Resposta Correta. A alternativa está correta, pois as visões dos pensadores, em relação ao Direito eram: I- Aristóteles (385-322 a.C.); Direito: De acordo com filia (interação), costumes (penal),norma (contratual), regula relações entre desiguais (distributivo); II- Rousseau (1712-1788); Direito: Conciliar vontade individual e o bem coletivo; III- Montesquieu (1689-1775); Direito: Instituições particulares: estabelecidas pelo legislador. 
	
	
	
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos
	
	
	
	O governante deve manter a força e a virtù, ou seja, será corajoso, terá grande sabedoria e será respeitado por seu povo, ainda que não seja amado, quando Maquiavel trazia esse pensamento, ficávamos admirados pela sua força perante a sociedade. Assim, segundo Maquiavel, se forem úteis para salvaguardar o Estado, serão consideradas virtú. Analise os itens a seguir em relação a composição da virtú.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 
 
I. Vícios.
II. Virtudes.
III. Compaixão.
IV. Agressividade.
V. Impaciência.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
I e II, apenas.
	Resposta Correta: 
	
I e II, apenas.
	Comentário da resposta: 
	Resposta Correta. A alternativa está correta, pois a virtù pode ser composta por vícios e virtudes. Se forem úteis para salvaguardar o Estado, serão consideradas virtù, independentemente de serem considerados vícios ou virtudes, segundo Maquiavel.
	
	
	
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos
	
	
	
	1-    Para Maquiavel, o governante deve manter a força e a virtù. Aliás, é preferível que seja respeitado e odiado do que amado e desrespeitado. Assim, o Príncipe de Maquiavel não possui as qualidades cristãs de bondade e honra, e nem as éticas dos pensadores gregos. Assinale a alternativa que apresenta o conceito de virtú, segundo Maquiavel.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
Significa que o governante será corajoso, sábio e respeitado por seu povo, mesmo que não seja amado. 
	Resposta Correta: 
	
Significa que o governante será corajoso, sábio e respeitado por seu povo, mesmo que não seja amado. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta Correta. A alternativa está correta, pois para Maquiavel, o governante deve manter a força e a virtù. Isso significa que ele será corajoso, sábio e terá o respeito do seu povo, ainda que não seja amado. É preferível que seja respeitado e odiado do que amado e desrespeitado.
	
	
	
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos
	
	
	
	1-    Maquiavel colocou o poder do Estado no plano da força e do controle. A ordem é imposta sobre o caos, e este está sempre ameaçando a ordem. Para ele, os homens são áridos, versáteis, falsos e astuciosos, fogem dos perigos, são ávidos de ganhar (MAQUIAVEL, 2008). 
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Após análise anterior, podemos afirmar que os valores para Maquiavel: 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
ingratos, volúveis, simulados, dissimulados.
	Resposta Correta: 
	
ingratos, volúveis, simulados, dissimulados.
	Comentário da resposta: 
	Resposta Correta. A alternativa está correta, pois para Maquiavel, a ordem é imposta sobre o caos e este sempre está ameaçando a ordem. Os homens são “ingratos, volúveis, simulados e dissimulados, fogem dos perigos, são ávidos de ganhar”. Sendo assim, essa dissimulação ameaçava a ordem pública da época. 
 
	
	
	
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Montesquieu escreveu, em 1748, sua célebre obra O espírito das leis, no qual propunha a ideia da existência de três poderes harmônicos e independentes entre si. Estes determinados poderes deveriam ter funções específicas e ser independentes organicamente entre si. Assinale a alternativa que apresenta correta relação com o Poder Legislativo.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
Caberia a edição de leis gerais e abstratas em nome do povo.
	Resposta Correta: 
	
Caberia a edição de leis gerais e abstratas em nome do povo.
	Comentário da resposta: 
	Resposta Correta. Sua resposta está correta, pois, ao Poder Legislativo, caberia a edição de leis gerais e abstratas em nome do povo. O Poder Legislativo é representado pelo Senado Federal, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas Estaduais e Câmaras Municipais.
	
	
	
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
 
“Dentro da variedade das coisas humanas há algo de permanente e independente das particularidades individuais. Por métodos científicos é possível isolar, sem perder a noção de unidade e continuidade, certos fenômenos sociais ou ainda alguns de seus aspectos particulares. Mediante esse isolamento consegue-se excluir grande parte do individual e, relacionando-se o particular com o geral, faz-se ressaltar este último. Por esse mesmo critério, pode-se procurar, de início, o conhecimento dos Estados particulares, descrevendo suas singularidades, tanto por seus aspectos histórico-políticos, quanto pelos jurídicos”.
 
DALLARI, D. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 69.
 
Considerando os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre a evolução do Estado e as características fundamentais de seus tipos históricos, analise os itens numerados a seguir e os correlacione corretamente às respectivas características.
 
1. Estado Antigo. 
2. Estado Grego. 
3. Estado Romano. 
4. Estado Medieval. 
5. Estado Moderno. 
 
(   ) Em decorrência de sua específica formação histórica, é atribuída uma importância central à família, como base da organização política, o que impacta, inclusive, ao longo do tempo em termos de uma participação “popular” restrita.
(   ) O poder político possui relação direta com a religião, seja como seu fundamento, seja como seu limitador, o que implica também na centralização do poder, sem divisões internas, territoriais ou funcionais.
(   ) Embora com alta fragmentação, a presença do cristianismo e o feudalismo caracterizam as sociedades políticas, sendo as invasões bárbaras o terceiro elemento, promotor de instabilidade e transformações.
(   ) Embora não se possa falar, propriamente, em um Estado único, a busca pela autossuficiência e a liberdade (compreendida como participação política e não como autonomia individual) caracterizam os povos sob tal tipo de Estado.
(   ) A centralização do poder, a despersonalização da burocracia, a delimitação geográfica e o monopólio legítimo do uso da violência são decorrências de necessidades geradas pelo período anterior e que caracterizam essa forma de Estado que se tornou hegemônico.
 
Marque a alternativa que apresenta a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
3, 1, 4, 2, 5.
	Resposta Correta: 
	
3, 1, 4, 2, 5.
	Comentário da resposta: 
	Muito bem! A resposta está correta. Embora não se possa falar, propriamente, em uma sucessão cronológica do ponto de vista evolutivo, é possível evidenciar características recorrentes e marcantes do Estado em cada época, conforme descritas nesta questão.
	
	
	
 Pergunta 10 
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto a seguir.
 
“E sei que qualquer um reconhecerá ser digno de louvor o fato de um príncipe possuir, entre todas as qualidades mencionadas, as consideradas boas; mas a condição humana é tal que não permite a posse total de todas elas, nem mesmo a sua prática consistente; é mister que seja o príncipe prudente a ponto de evitar os defeitos que lhe poderiam tirar o governo e praticar as qualidades que lhe garantam a posse, se possível; se não puder, com menor preocupação deixe que as coisas sigam seu curso natural. E não se importe ele sujeitar-se à fama de ter certos defeitos, sem os quais lhe seria difícil salvar o governo, porque, levando em conta tudo, encontrar-se-ão coisas que parecem virtudes e que se praticadas, conduzi-lo-iam à ruína, e outras que podem se assemelhar a vícios que, observadas, trazem bem-estar e segurança ao governante”.
 
MAQUIAVEL, N. O Príncipe e Escritos Políticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 100. 
No trecho acima, extraído do Capítulo XV, de O Príncipe (Por que os homens, e em especial os príncipes, são louvados ou insultados), Maquiavel trata, diretamente, do comportamento do governante. Considerando o conteúdo estudado no texto-base, sua lição, porém, permite identificar qual contribuição de Maquiavel para o estudoda política? 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
A ideia de liberdade, pois esta é a principal atribuição do príncipe virtuoso e que deseja ser louvado e não insultado.
	Resposta Correta: 
	
A autonomia da política frente a outras esferas éticas, como a moral, ao apontar que a virtù não diz respeito a vícios ou virtudes.
	Comentário da resposta: 
	Infelizmente, a resposta está incorreta. Sugerimos a releitura do texto-base, de modo a identificar as principais contribuições de Maquiavel para a ciência política, em especial, a autonomia da política em relação às outras esferas éticas, como moral e religião.

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