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Fisioterapia na Atenção Secundária Arteriosclerose 1 DEFINIÇÃO • Arteriosclerose é o endurecimento da parede das artérias e sua causa é a aterosclerose, que é a formação da placa de ateroma na parede das artérias. Quando essa placa sofre calcificação, é chamada de arteriosclerose. • Trata-se de uma doença progressiva das grandes artérias, em que ocorre o aparecimento de depósitos lipídicos nas camadas internas das artérias de médio e grande calibre, chamados de “placas de ateroma”. • Todas as artérias são suscetíveis, mas, quando atinge as coronárias, o fluxo de sangue compromete o funcionamento do coração. CAUSAS • Geralmente estão relacionadas à predisposição genética ou à ingestão excessiva de colesterol e outras gorduras, que são chamadas de lipoproteínas. • As lipoproteínas de baixa densidade, que são os triglicerídeos e o colesterol (adquirido pela alimentação ou hereditário), acumulam-se nas artérias, levando à morte pelo bloqueio das artérias coronárias no coração. • Já as lipoproteínas de alta densidade têm a capacidade de remover o colesterol dos tecidos, assim, pessoas com níveis sanguíneos elevados dessas lipoproteínas de alta densidade (HDL) têm menos probabilidade de desenvolver arteriosclerose. FATORES DE RISCO • Idade; • Tabagismo; • Dislipidemias; • Hipertensão; • Diabetes, • Obesidade; • Sedentarismo; • Uso de corticoides; • História familiar. NÃO REVERSÍVEIS • Envelhecimento • Sexo masculino • Genético PARCIALMENTE REVERSÍVEIS • Dislipidemias • Diabetes • Baixo HDL FISIOPATOLOGIA As estrias de gordura são a lesão mais precoce visível na aterosclerose; representam REVERSÍVEIS • Tabagismo • Hipertensão • Obesidade 2 o acúmulo de células espumosas contendo lipídios na camada íntima da artéria. A placa aterosclerótica é a característica da aterosclerose; é uma evolução da estria gordurosa e tem 3 componentes principais: • Lipídios • Células musculares lisas e inflamatórias • A matriz do tecido conjuntivo que pode conter trombos em vários estágios da organização e depósitos de cálcio • No estágio avançado da doença, os fibroblastos infiltram-se nas áreas em degeneração, provocando esclerose progressiva das artérias. • Ocorre ainda precipitação de cálcio com os lipídios, formando “placas calcificadas. ARTÉRIAS SE TORNAM RÍGIDAS DIAGNÓSTICO • Eletrocardiograma (ECG); • Ecocardiograma (ECO); • Cineangiocoronariografia (cateterismo). • Exames complementares: • Angio tomografia do coração; • Angiografia por ressonância magnética; • Teste de esforço nuclear (cintilografia do miocárdio); • Ultrassonografia com doppler; Teste de esforço físico. QUADRO CLÍNICO E COMPLICAÇÕES • Os sintomas da arteriosclerose não se manifestam até que haja uma oclusão de pelo menos 70% do lúmen da artéria. • Muitos pacientes não têm consciência do grau do comprometimento. SINAIS E SINTOMAS • Dispneia; • Fraqueza; • Fadiga; • Tontura; • Dor; • Claudicação em MMII; • Pele fria e palidez de periferia; • Dormência ou formigamento; • Angina (dor ou desconforto no peito); • Arritmias; • Outros. COMPLICAÇÕES • Dependem de quais artérias foram afetadas; • A doença pode causar problemas mais graves, como: • Doença arterial coronariana (HAS, IAM e insuficiência cardíaca). • Doença arterial carotídea (AVE). • Doença arterial periférica (gangrena) Doença arterial coronariana (DAC) • Desequilíbrio do suprimento de oxigênio para o miocárdio (cardiopatia isquêmica); • Estreitamento do lúmen da artéria coronária devido à lesão arteriosclerótica fixa, sendo que ainda podem ocorrer por espasmos coronários. FATORES DE RISCOS • Tabagismo • Hipertensão • Dislipidemias • Predisposição Familiar • Diabetes • Obesidade • Sedentarismo • Estresse Resumo: Victória Souza https://www.instagram.com/vicafisio/ https://www.instagram.com/vicafisio/