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TRIAGEM NEONATAL

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Larissa Sodré Coutinho Pediatria 
 
TRIAGEM NEONATAL 
 
 TESTE DO OLHINHO 
 
• Reflexo vermelho 
- Realizado antes da alta do RN. Posiciona-se o 
oftalmoscópio de 20 à 30 cm do paciente e emite-
se a luz do aparelho. Essa luz passa por todas as 
estruturas do olho, até chegar, então, à retina. É 
dito como reflexo da luz normal quando há o 
reflexo vermelho. 
- Objetivo: identificar catarata congênita. 
 
Figura 1: Fonte <https://www.visaonainfancia.com/teste-do-olhinho/> 
 TESTE DO CORAÇÃOZINHO 
- Válido apenas para maiores de 34 semanas; 
- Feito entre 24 e 48 horas após o nascimento; 
- Coloca-se um oxímetro de pulso em um dos 
membros inferiores e o membro superior direito 
(devido ao canal arterial → comunica aorta e aa. 
pulmonares); 
- O sangue dos membros inferiores e do membro 
superior esquerdo possui o risco de ser menos 
oxigenado. 
 
SEGUIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Triagem neonatal de cardiopatia congênita 
crítica, oximetria de pulso, membro superior 
direito e em um dos membros inferiores, entre 
24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. 
 
SpO2<95% ou 
uma diferença 
de ≥3% entra as 
outras medidas. 
Realizar outra 
oximetria em 1 
hora. 
 
 
 
 
SpO2 ≥ 95% ou 
uma diferença 
de <3% entra as 
outras medidas. 
 
SpO2<95% ou 
uma diferença 
de ≥3% entra as 
outras medidas. 
Realizar outra 
oximetria em 1 
hora → realizar 
ecocardiograma 
e não dar alta 
até esclarecer o 
diagnóstico. 
 
SpO2 ≥ 95% ou 
uma diferença 
de <3% entra as 
outras medidas. 
 
 
SEGUIMENTO NEONATAL 
DE ROTINA 
Larissa Sodré Coutinho Pediatria 
 
 
 
 TESTE DA ORELHINHA 
- Técnica: Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs); 
- Deve ser feito do nascimento até os 3 meses; 
 TESTE DO PEZINHO 
- Doenças detectadas: fenilcetonúria, 
hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e 
outras hemoglobinopatias, fibrose cística (elevada 
dosagem da Imunotripsina Reativa -IRT). 
- Programa Nacional da Triagem Neonatal – PNTN: 
+ Fase I: fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito 
+ Fase II: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito 
e doenças falciformes/hemoglobinopatias 
+ Fase III: fenilcetonúria, hipotireoidismo 
congênito, doenças falciformes/hemoglobinopatias 
e fibrose cística 
+ Fase IV: fenilcetonúria, hipotireoidismo 
congênito, doenças 
falciformes/hemoglobinopatias, fibrose cística e 
deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal 
congênita 
 FIBROSE CÍSTICA: doença genética que 
compromete o funcionamento normal das células 
produtoras de muco, de suor e de suco digestivo. 
+ IRT alterado → coleta 2ª amostra para confirmar 
+ DEPOIS DE 30 A 45 DIAS → NORMALIZAÇÃO DO 
IRT → TESTE GENÉTICO/ DOSAGEM DE CLORO DO 
SUOR – acima de 60 mmol/l é confirmado o 
diagnóstico de fibrose cística. 
 DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE → herança 
autossômica recessiva 
+ Problema no metabolismo da biotina; 
+ Quadro clínico: surge a partir da 7 ª semana, 
enfocando em distúrbios neurológicos e cutâneos 
→ crises epiléticas, hipotonia, atraso no 
desenvolvimento neuropsicomotor, alopecia e 
dermatite eczematoide; 
+ Tratamento: biotina (10 a 20 mg diário).

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