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Pelo pediatra 24h a 48h antes da alta hospitalar atresia pulmonar hipoplasia do coração esquerdo coarctação da aorta crít ica transposição das grandes artérias Rastreia alterações cardíacas por meio da aferição da oximetria de pulso no membro superior direito - pré ductal - e em um dos membros inferiores - pós ductal . Deve ser feito: -> Esse teste permite o diagnóstico de alterações congênitas crít icas que depende do fechamento do canal arterial , como: --> Pq ser feito no membro superior direito e 24h? pois na circulação fetal , temos o canal arterial que comunica pulmonar e aorta, e esse canal f ica aberto no 1º dia de vida, só fecha entre 10 - 15h de vida, e caso estiver aberto pode haver alguma drenagem de sangue pulmonar pra aorta e dai pra subclávia esquerda, deixando a saturação menor no membro superior esquerdo. Teste do Olhinho Antes da alta da maternidade 2 a 3 vezes por ano, nos três primeiros anos de vida 1 vez do terceiro ao quinto ano de vida Rastreia anormalidades ou opacidades no segmento posterior do olho. Deve ser feito com oftalmoscópio pelo pediatra. Deve ser feito: P E D I A T R I A • M E D C E L B I A N C A R O C H A Pode identificar: > Catarata congênita; >Retinoblastoma - é um tumor maligno intraocular + comum da infância, são céls retiniais imaturas; > Glaucoma congênito; > Retinopatias da prematuridade (ROP) - estágio avançado; > Opacidades congênitas da córnea; O que é ?O que é ? @ S T U D Y P E D I A T R I A (teste do reflexo vermelho) IMPORTANTE Como funciona ?Como funciona ? Ambiente escurecido (penumbra); Sem necessidade de dilatar a pupila; Luz -> reflete na retina -> vermelho = estruturas oculares internas transpare. (se f icar opaco é leucocoria ou perda do reflexo - está alterado) Oftalmoscópio Direto -> a 50 cm a 1m do olho do paciente NORMAL Reflexo vermelho bilateral presente ANORMAL Reflexo vermelho ausente no olho direito Teste do "Coraçãozinho" Programa Nacional de Triagem Neonatal PNTN Para lactentes sem indicador de risco, usa o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) - avalia a passagem do som até a cóclea. Ideal é a detecção da perda auditiva nos primeiros 3 meses de vida. - Alterado --> reteste - Alterado novamente --> PEATE até os 3 meses Neonatos com indicadores risco para deficiência: o realizar novo exame dentro de 30 dias o antecdente familiar de surdez permanente o permanência na UTI > 5 dias o ventilação assistida o exposição a drogas ototóxicas (aminog/furose) o hiperbilirrubinemia p anóxia perinatal grave (Apgar Neonatal de 0 a 4 no 1º minuto, ou 0 a 6 no 5º minuto) o peso ao nascer < 1.500 gramas o infecções congênitas o anomalias craniofaciais Uma nova aferição deve ser feita após 1 hora se estiver alterado. ALTERADO: Quando a SpO2 for inferior a 95 % ou haja diferença maior que 3 % entre as medidas do membro superior direito e membro inferior. Caso o resultado confirme, deve ser feito um ecocardiograma o quanto antes. O RN não deve receber alta até o diagnóstico. O teste apresenta 75 % de sensibilidade e 99 % de especificidade = para ser confiável é útil a partir de 34 semanas de idade gestacional. ATENÇÃO @ S T U D Y P E D I A T R I A NORMAL: se a saturação periférica é maior que 95% em ambas as medidas e se diferença for menor que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior . ResultadosResultados Teste do "Orelhinha" Como funciona ?Como funciona ? Realizado por um fonoaudiólogo ou médico entre 24h e 48 horas de vida e no max até o 1 mês. É indicado realizar no 2º dia em diante pois pode haver falha na condução do som devido a presença de secreções do parto - vérnix, sangue ou líqui. amniótico. Teste do Pezinho Deve ser coletado após 48h De preferência entre o 3º e 5º dias, pois a triagem de fenilcetonúria pode dar falso negativo RN prematuros, baixo peso ou enfermidades graves devem ter sua amostra de sangue coletada em: - 1ª amostra: admissão da UTI neonatal, antes da nutrição parenteral, transfusão ou medicamentos. - 2ª amostra: entre 48 e 72 horas de vida - 3ª amostra: na alta ou no 28º dia de vida D eficiência de biotinidase D oenças falciformes e outras hemoglo. F enilcetunúria F ibrose cística H iperplasdia adrenal congênita H ipotireoidismo congênito Fase IV: ETAPA 1: A) fenilcetúria e outras hiperfenilaninemia; B) hipotireoidismo congênito; C) doença falciforme e hemoglobinopatias D) f ibrose císt ica; E) hiperplasia adrenal congênita; F) deficiência de biotinidase; G) toxoplasmose congênita; Isso é chamado de hemoglobinas variantes. Entre elas, a mais frequente são HbS e a HbC. A hemoglobina predominantemente em adultos é a hemoglobina A - HbAA. E em recém-nascidos é a F - HbFA. Doença hereditária, autossômica recessiva Ocorre defeito no metabolismo da biotina > isso leva a depleção da biotina endógena > por causa da incapacidade do organismo fazer sua reciclagem adequada ou usa-la ligada à proteína fornecida pela dieta Manifesta a partir da 7ª semana de vida Distúrbios neurológicos e cutâneos: Tratamento: reposição oral de biotina por toda vida (10 a 20 mg diariamente) - crises convulsivas; - hipotonia - microcefalia - atraso no desenv. psicomotor - alopecia - dermatite eczematoide @ S T U D Y P E D I A T R I A pntn - Novas Fases de Implantaçãopntn - Novas Fases de Implantação Deficiência de BiotinidaseDeficiência de Biotinidase Doença genética, autossômica recessiva Causa: defeito na estrutura da cadeia beta da hemoglobina anômala chamada S - HbS, que levam as hemácias ter forma de foice. A doença da hemoglobina (hemoglobinopatias) são resultantes de mutações que afeta os genes que regulam e estruturam adequadamente, isso promove um desiquilíbrio da forma nos tipos normal de Hb. ETAPA 2: A) galactosemias; B) aminoacidopatias; C) distúrbios do ciclo da ureia; D) distúrbios da betaoxidação dos ac. graxos Etapa 3: doenças l isossômicas; Etapa 4: imunodeficiências primárias; Etapa 5: atrofia muscular espinhal; Doença Falciforme e hemoglobinopatiasDoença Falciforme e hemoglobinopatias Siglas Hb - hemoglobina HbFA - normal S - hemoglob. alterada Hb FS - anemia falciforme Hb FAS - traço falciforme Hb FSC - associada à hemoglob. C Hb FSA - associada a beta talessemia FS Bart's - associada a Alfa talessemia FSD - associada à hemoglob. D A interpretação do teste do pezinho, em todo o RN encontramos a hemoglobina fetal (HbF) em proporção maior que a HbA - portanto o resultado esperado é HbFA. A proporção entre HbA e F inverte-se com o tempo, até que a HbF desaparece. Ela desaparece totalmente após 6 meses de idade. A hemoglobina predominantemente em adultos é a hemoglobina A - HbAA. E em recém-nascidos é a F - HbFA. Fenilcetonúria - PkuFenilcetonúria - Pku Herança autossômica recessiva Erro inato do metabolismo de fenilalanina A deficiência é na enzima fenilalanina hidroxilase (PAH), responsável por converter fenilalanina em tirosina. Ocorre então, aumento sérico e urinário da fenilalanina e seus metabólitos. SINTOMAS: Iniciam após a introdução alimentar com fenilalanina, como leite materno e fórmulas. O bebe pode receber o leite, desde que haja controle laboratorial sérico rigoroso. - Quando tratados tardialmente, pode apresentar: Atraso global do desenv. neuropsicomotor, deficiência mental, comportamento autístico, convulsão e odor clássico na urina. DIAGNÓSTICO: níveis ↑ de fenilalanina A coleta deve ser feita após 48horas de vida, pois que os níveis de fenilalanina aumentem, o RN deva ter ingerido alguma proteína. TRATAMENTO: dieta isenta de fenilalanina Fibrose CísticaFibrose Cística Doença genética, autossômica recessiva Causa mau funcionamento do transportador de íons nas membranas celulares Ocorre por mutações do gene que codifica a proteína transportadora regulador de condutância transmembranar de fibrose cística (CFTR) Mutação + comum: delta F508 O não funcionamentode CFTR leva ao baixo teor de água e assim: espessamento das secreções respiratórias, pancreáticas e do epitélio biliar ↪ No trato gastrointestinal: A bile e a secreção pancreática anormal: - Má absorção e digestão; - Fezes gordurosas, malcheirosas e volumosa; - Doença hepática e pancreática progressivas; - Prolapso retal; - Obstrução intestinal distal -> intussuscepção; Em RN, o íleo meconial ou atraso da eliminação de mecônio após as primeiras 48h, devem levantar suspeitas. ↪ No pulmão: As secreções espessas leva > obstrução das vias aéreas + redução da atividade bactericida ciliar (não é levada embora, então fica acumulando), causando a colonização progressiva no pulmão por bactérias patogênicas Pseudomonas aeruginosa A infecção crônica gera resposta inflamatória e lesão tecidual, causando bronquiectasias. DiagnósticoDiagnóstico Dosagem da tripsina imunorreativa (IRT) - fase III ⬇ Aumento do IRT em amostras com até 30 dias RN Quando o 1º exame IRT1 se mostra alterado -> coleta-se o 2º IRT2 para confirmação diagnóstica. Obs: após 30 a 45 dias, o valor de IRT se normaliza mesmo a criança sendo afetada. Crianças com 2 IRT alterados: Referências normais: níveis abaixo de 70 ng/ml - Avaliação clínica e teste do cloro no suor - Presença de cloretos superior a 60 mEq/L @ S T U D Y P E D I A T R I A Hiperplasia Adrenal congênitaHiperplasia Adrenal congênita É a não produção dos hormômio adrenais na quantidade adequada. São eles o cortisol e aldosterona, que são produzidos em menor quantidade no organismo São responsáveis pela: manutenção do nível de glicose no sangue e conservação de água e sal. O cortisol atua também na resposta do estresse. ↪ Tipos: Forma clássica ou perdedora de sal: É a forma mais comum - ocorre em 70% Potencialmente fatal Deficiência de 21-hidroxilase, com aumento subsequente da 17-hidroxiprogesterona. Com a deficiência dos mineralocorticoide (cortisol + aldosterona produzidas em quantidades insuficientes) ocorre com crise adrenal e manifesta nos primeiros dias de vida - Depleção de volume - Desidratação - Hipotensão - Hiponatremia - Hiperpotassemia Viralizante simples ou "não perdedora sal" Não há deficiência mineralocorticoide; Ambos os sexos apresentam virilização pós natal; RN femininos há virilização da genitália externa e em RN masculinos são identificados em idade tardia por sinais de hiperandrogenismo; Não há diagnóstico e tratamento precoces e são caracterizados por: - Clitoromegalia ou aumento peniano; - Pubarca precoce - Vel. crescimento aumentada - Maturação óssea acelerada - Baixa estatura final O exame de triagem no H.C pesquisa em papel filtro do TSH. Caso a triagem for + ou seja, TSH acima de 10 mUI/L, o paciente deve realizar um novo teste do pezinho. Paciente com valores de TSH > 20 mUI/L deverão realizar a dosagem sérica de TSH e T4 livre de urgência. Para identificar a etiologia é necessário a USG da região tireoidiana. - Deve ser iniciado antes dos 14 dias de vida. - Reposição hormonal com levotiroxina com início mais precocemente possível. Hipotireoidismo CongênitoHipotireoidismo Congênito @ S T U D Y P E D I A T R I A Forma não clássica de início tardia Forma leve e não fatal Sinais e sintomais podem não aparecer na infância ou vida adulta DiagnósticoDiagnóstico O exame de triagem é fundamental para o diagnóstico precoce e baseia na quantificação da 17-hidroxiprogesterona (17-OHP). TratamentoTratamento Restituir a quantidade de hormônios que não são produzidos adequadamente, sendo feito a reposição hormonal diária. Buscando evitar o desequilíbrio de água e sal no organismo e a consequente crise adrenal causa pela falta dos hormônios. Doença hereditária que impede a gland. tireoide do RN produzir o hormônio tireoidiano. Ocorre devido (85% dos casos) por disgenesias tireoidianas, que é o defeito na formação da glândula durante a embriogênese. Entre elas são: Outros 15% é devido ao defeitos de síntese hormonal - disormonogênese, que são doenças autossômicas recessivas - ectopia, hipoplasia ou agenesia tireoidianas Sinais e SintomasSinais e Sintomas As crianças afetadas geralmente não apresentam sintomas ao nascimento. E caso tiver o quadro clínico incluiu: - Hipotonia muscular - Dispnéia - Cianose - Constipação - Bradicardia - Anemia - Icterícia prolongada - Choro rouco - Hérnia umbilical - Sonolência excessiva - Mixedema - Sopro cardíaco - Pele seca - Atraso na dentição - Atraso no DNP - Retardo mental - Alargamento fontanelas O hipotireoidismo congênito é uma das causas mais frequentes e previníveis de defiência mental. DiagnósticoDiagnóstico TratamentoTratamento Teste do Quadril Verifica se o encaixe da cabeça do fêmur no acetábulo está adequado Normal = sem alterações Alterado = percebe-se um tranco Classificação de Graf: ↪ Realizar Manobra de Ortolani - abdução do quadril em qualquer momento após o nascimento da criança, até antes da sala de parto. Se a manobra for positiva solicitar USG quadril e verificar a classificação de Graf a partir de IIB. - IA/IB: normal - IIA: 3 meses -> imaturidade fisiológica - IIB: > 3 meses -> retardo de ossificação - IIC: defeito acetabular -> displasia - IID: subluxado - III: luxado - IV: displasia do quadril
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