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SAÚDE-PREVENTIVA-E-PROMOÇÃO-DA-SAÚDE-EM-ONCOLOGIA-1

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SUMÁRIO 
1. O PROBLEMA DO CÂNCER ................................................................................ 2 
2. A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA ..................................... 4 
3. LEGISLAÇÃO ENVOLVIDA .................................................................................. 8 
4. PRINCIPAIS UNIDADES ENVOLVIDAS NA OPERACIONALIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA ................................................................................. 10 
5. A PROMOÇÃO DA SAÚDE E A PREVENÇÃO DO CÂNCER COMO UM 
DESAFIO ATUAL ...................................................................................................... 14 
6. A BOA ALIMENTAÇÃO DURANTE O TRATAMENTO DO CÂNCER ................ 22 
7. QUAL O TIPO DE ALIMENTO NECESSÁRIO? ................................................. 23 
8. A BOA NUTRIÇÃO PODE SERVIR DE TRATAMENTO PARA O CÂNCER? .... 24 
9. COMO RESOLVER OS PROBLEMAS DE ALIMENTAÇÃO DURANTE O 
TRATAMENTO .......................................................................................................... 25 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. O PROBLEMA DO CÂNCER 
 
 
Fonte: www.mdsaude.com 
 O termo câncer é utilizado para representar de forma genérica um conjunto de 
mais de cem enfermidades, que abrangem neoplasias malignas de localizações 
diversas, sendo responsável por cerca de 17% dos óbitos por causa conhecida 
ocorridos no Brasil. Deve-se destacar o caráter múltiplo da doença, com 
apresentação de manifestações variadas, diferentes taxas de letalidade e sobrevida, 
assim como diversas formas de abordagens terapêuticas e preventivas. Há tipos de 
câncer com melhor prognóstico, como é o caso dos tumores de pele não melanoma, 
mama feminina, colo do útero, cólon e reto, e próstata. Outros tipos de câncer 
apresentam taxa de sobrevida relativamente baixa, como no caso do câncer de 
pulmão e de estômago (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER, 2009, p. 7 e 23). 
 As ações de combate ao câncer envolvem desde cuidados de saúde 
preventiva, associada à atenção básica, até a alta tecnologia, aplicada à realização 
de exames e a modernos tipos de tratamentos, relacionados à assistência de alta 
complexidade. Os desafios colocados pela doença também demandam 
investimentos constantes em pesquisas, para a descoberta de formas de prevenção, 
 
 
bem como de tratamentos mais efetivos, com a promoção de benefícios científicos e 
melhorias para a saúde pública. 
 No mundo, o impacto do câncer mais que dobrou em trinta anos. As 
estimativas para o ano de 2008 foram de cerca de doze milhões de casos novos e 
de sete milhões de óbitos. O crescimento populacional contínuo e o envelhecimento 
da população mundial deverão potencializar ainda mais o impacto do câncer no 
mundo. Esse impacto deverá ser mais acentuado em países de médio e baixo 
desenvolvimento, para os quais foram estimados metade dos casos novos e cerca 
de dois terços dos óbitos por câncer em 2008 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 
2008). Essa realidade demonstra a importância de investimentos na área de 
prevenção e tratamento em oncologia, principalmente em países menos 
desenvolvidos. 
 
Fonte: plus.google.com/ 
 
 Os tipos de câncer mais comuns em termos de incidência no mundo foram o 
câncer de pulmão (1,52 milhões de casos novos), mama (1,29 milhões) e cólon e 
reto (1,15 milhões). Em função do mau prognóstico, o câncer de pulmão foi a 
principal causa de morte (1,31 milhões), seguido pelo câncer de estômago (780 mil 
óbitos) e pelo câncer de fígado (699 mil óbitos) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 
2008). 
 
 
 
2. A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA 
 
Fonte: jucineiaprussak.jusbrasil.com.br 
 
 A Política Nacional de Atenção Oncológica, objeto de estudo da presente 
auditoria, contempla ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, 
reabilitação e cuidados paliativos. A Portaria GM/MS 2.439/2005 que a instituiu, 
estabeleceu que a Política deveria ser organizada de forma articulada com o 
Ministério da Saúde e com as Secretarias de Saúde dos estados e município, 
respeitando-se as competências das três esferas de gestão. 
 A Política foi concebida de forma a permitir as seguintes ações: 
 a) o desenvolvimento de estratégias coerentes com a política nacional de 
promoção da saúde voltadas para a identificação dos fatores determinantes e 
condicionantes das neoplasias malignas mais prevalentes e orientadas para o 
desenvolvimento de ações que promovam a redução de danos e a proteção da vida, 
de forma a assegurar a equidade e a autonomia de indivíduos e coletividades; 
 b) a organização de uma linha de cuidados que perpasse todos os níveis de 
atenção, desde a atenção básica até a atenção especializada de média e alta 
 
 
complexidade, e de atendimento contemplados pela política (promoção, prevenção, 
diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos); 
 c) a constituição de Redes Estaduais ou Regionais de Atenção Oncológica, 
formalizadas nos Planos Estaduais de Saúde, com estabelecimento de fluxos de 
referência e contra referência, de forma a garantir o acesso e atendimento integrais; 
 
Fonte: doutissima.com.br 
 
 d) a definição de critérios técnicos adequados para o funcionamento e para a 
avaliação dos serviços públicos e privados que atuam na atenção oncológica, assim 
como sistemática para sua monitoração; 
 e) a ampliação da cobertura do atendimento aos doentes de câncer, de forma 
a assegurar a universalidade, a equidade, a integralidade, o controle social e o 
acesso à assistência oncológica; 
 
 
 f) o fomento, a coordenação e a execução de projetos de incorporação 
tecnológica, por meio de estudos de custo-efetividade, eficácia e qualidade da 
atenção oncológica no Brasil; 
 g) o auxílio ao desenvolvimento de processos e métodos de coleta, análise e 
organização dos resultados das ações decorrentes da Política, de forma a permitir o 
aprimoramento da gestão e a disseminação das informações; 
 h) a promoção do intercâmbio com outros subsistemas de informações 
setoriais, de forma a aperfeiçoar a produção de dados e a democratização das 
informações; 
 i) a qualificação da assistência e a promoção da educação permanente dos 
profissionais de saúde envolvidos com a implantação da Política, de acordo com os 
princípios da integralidade e da humanização; 
 j) o fomento à formação e à especialização dos recursos humanos para 
atuação na rede de atenção oncológica; 
 
 
Fonte: www.digabahia.com.br 
 
 
 
 k) o incentivo à pesquisa sobre a atenção oncológica; de acordo com os 
objetivos da Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde. 
 A Portaria GM/MS 2.439/2005 definiu, ainda, os componentes fundamentais 
da política, dentre os quais, destacam-se os seguintes: 
 a) A promoção e a vigilância em saúde, que devem utilizar, entre outras, 
ações que proporcionem a redução de fatores de risco para as neoplasias; 
 b) A atenção básica, com previsão de ações voltadas para a promoção da 
saúde, a prevenção do câncer, o diagnóstico precoce, o apoio à terapêutica, aos 
cuidados paliativos e ao seguimento dos doentes; 
 c) Média complexidade, assistência que deve ser garantida por meio do 
processo de referência e contra referência dos pacientes; 
 d) Alta complexidade, organizada de forma a assegurar o acesso dos doentes 
com diagnóstico definitivo, deverá determinar o estadiamento da doença, tratar os 
pacientes com qualidade e de acordo com as condutas estabelecidas em Unidades 
e Centros de Alta Complexidade em Oncologia; 
 e) Sistema de informação, que deve possibilitar aos gestores subsídios para a 
tomada de decisões e promover a disseminação de informações; 
 f) Diretrizes nacionais para a atenção oncológica, envolvendo todos os níveis 
de atenção, que possibilitem o aprimoramento da atenção,da regulação, da 
avaliação e dos controles; 
 g) Avaliação tecnológica, que deve oferecer subsídios para a tomada de 
decisões no processo de incorporação de novas tecnologias; 
 h) A educação permanente e capacitação das equipes em todos os níveis de 
atenção. 
 
 
 
 
 
 
3. LEGISLAÇÃO ENVOLVIDA 
 
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos preceitua, no artigo 25, que 
toda pessoa tem direito a saúde e a cuidados médicos em caso de doença. A 
Constituição Federal de 1988 materializa esses direitos na Seção II do Título VIII – 
Da Ordem Social –, que se dedica, especialmente, ao tema da Saúde. O art. 196 
assevera que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, que deve ser 
garantido por meio de políticas que visem ao acesso universal e igualitário aos 
serviços de saúde. O art. 198 nomeia como um das diretrizes do SUS o atendimento 
integral da população. 
 
 
Fonte: www.rochadvogados.com.br 
 
 A Lei 8.080/1990 (Lei Orgânica do SUS), em conformidade com a 
Constituição, no art. 7º, relaciona entre os princípios do SUS, o princípio da 
“universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência” 
e princípio da integralidade de assistência. A mesma lei, ao delimitar os campos de 
 
 
atuação do SUS, estabelece que a execução das ações deve abranger a assistência 
terapêutica integral, inclusive a farmacêutica (art. 6º, inciso I, alínea “d”). 
 A Política Nacional de Atenção Oncológica foi instituída pela Portaria MS/GM 
2.439 do Ministério da Saúde, de 8/12/2005, de forma coerente com os princípios já 
expressados. 
 
 
Fonte: www.mdig.com.br 
 
 Portaria SAS/MS 741, de 19/12/2005, editada com o objetivo de estruturar 
determinados aspectos da Política, definiu as normas de classificação, 
credenciamento e habilitação, assim como os parâmetros de distribuição 
demográfica, produção e avaliação das Unidades de Assistência de Alta 
Complexidade em Oncologia (Unacons), dos Centros de Assistência de Alta 
Complexidade em Oncologia (Cacons) e dos Centros de Referência de Alta 
Complexidade em Oncologia (Cracons). 
 É importante mencionar, ainda, a Portaria SAS 62, de 11/3/2009, que 
determinou que a Coordenação-Geral da Alta Complexidade, em conjunto com o 
 
 
Inca e com a Coordenação-Geral de Regulação e Avaliação mantenham 
monitoramento e avaliação contínua e anual dos estabelecimentos habilitados para 
prestar serviços de oncologia. A referida portaria também manteve determinação no 
sentido de que as Secretarias de Estado da Saúde avaliem a produção desses 
estabelecimentos a cada doze meses, de forma a poderem propor os ajustes de 
cadastro ou assistenciais cabíveis. 
 O Apêndice D apresenta a relação das principais normas legais e infralegais 
sobre a prestação da assistência oncológica e sobre temas correlatos. 
 
4. PRINCIPAIS UNIDADES ENVOLVIDAS NA OPERACIONALIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA 
 
Fonte: www.indeppos.com.br 
 
 No âmbito do Ministério da Saúde, a operacionalização da atenção oncológica 
está afeta à Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), mais especificamente, ao 
 
 
Departamento de Atenção Especializada (DAE). No entanto, a Coordenação Geral 
de Média e Alta Complexidade (CGMAC), que integra o Departamento de Atenção 
Especializada (DAE), é a responsável mais direta pelas ações que envolvem a 
Política de Oncologia. Entre suas competências regimentais, podem ser destacadas 
as seguintes (art. 264, do Anexo à Portaria GM/MS 2.965/2010, que aprovou os 
regimentos internos dos órgãos do Ministério da Saúde): 
 a) o planejamento e a coordenação da elaboração de programas nacionais da 
área de média e alta complexidade do SUS; 
 b) a coordenação da elaboração de normas, diretrizes e orientações para a 
execução de procedimentos de média e alta complexidade nos serviços de saúde do 
SUS em relação às políticas sob sua responsabilidade direta; 
 c) a promoção da implantação de mecanismos para o acompanhamento dos 
procedimentos de média e alta complexidade desenvolvidos nas unidades do SUS 
referentes às políticas sob sua responsabilidade direta; 
 d) o desenvolvimento de sistemas de registro das informações sobre os 
procedimentos de média e alta complexidade realizados no âmbito do SUS 
relacionados às políticas sob sua responsabilidade direta 
 e) a coordenação das ações de cooperação técnica junto às instâncias 
gestoras do SUS, no que diz respeito às normas e diretrizes para execução de 
procedimentos de média e alta complexidade; 
 f) definir indicadores para monitoramento e avaliação das ações sob sua 
coordenação. 
 Ainda no âmbito da organização do sistema de atendimento oncológico, 
integrando a SAS, há o Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de 
Sistemas (DRAC). O DRAC é o setor responsável pelas políticas nacionais de 
regulação em saúde e operacionaliza a Central Nacional de Regulação de Alta 
Complexidade (CNRAC), que tem como objetivo coordenar as referências 
interestaduais de pacientes que necessitem de assistência hospitalar de alta 
complexidade, conforme Portaria GM/MS 2.309/2001. 
 
 
 A SAS agrega também o Instituto Nacional de Câncer (Inca) que tem entre 
suas competências a formulação e a execução de programas nacionais de 
enfrentamento ao câncer, a formação de recursos humanos e a realização de 
pesquisas na área oncológica. O Inca é responsável, ainda, pela prestação de 
serviços assistenciais diretamente aos portadores de câncer por meio dos quatro 
Hospitais do Câncer que integram a sua estrutura. O Inca também participa da 
melhoria das condições estruturais da rede de atendimento, mediante a cessão e 
doação de equipamentos para estados, instituições públicas e filantrópicas no país 
para o rastreamento do câncer de mama e tratamento radioterápico dos pacientes 
oncológicos (INCA, 2010). 
 Os gestores locais de estados e municípios, por meio das Secretarias 
Estaduais e Municipais de Saúde, são responsáveis solidários com o Ministério da 
Saúde pela prestação dos serviços para as suas populações. Assim, executam a 
formalização de contratos e convênios com prestadores de serviço, o 
processamento do faturamento desses serviços, bem como o pagamento aos 
estabelecimentos de saúde. 
 
 
Fonte: www.eldia.com 
 Os gestores estaduais responsabilizam-se pela gestão da política de alta 
complexidade em âmbito estadual. Entretanto, os municípios habilitados em Gestão 
 
 
Plena do Sistema Municipal e com serviços de alta complexidade em seus territórios 
serão responsáveis pela organização desses serviços, exercendo o comando único 
sobre os prestadores (arts. 24 e 25 da Portaria GM/MS 373/2002 – Norma 
Operacional da Assistência à Saúde - NOAS-SUS 01/2002). 
 A rede de atenção oncológica de alta complexidade é composta pelos 
Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons), pelas 
Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons) e por 
serviços isolados (Portaria SAS/MS 741/2005). 
 Os Unacons são hospitais que possuem condições técnicas, instalações, 
equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência de alta 
complexidade para a realização de diagnóstico definitivo e tratamento dos tipos de 
câncer mais prevalentes no Brasil e deve contar com, no mínimo, Serviço de Cirurgia 
Oncológica e Serviço de Oncologia Clínica. 
 Os Cacons são hospitais que apresentam condições técnicas, instalações 
físicas, equipamentos e recursos humanos apropriados para a prestação de 
assistência especializada de alta complexidade, que envolva o diagnóstico e 
tratamento de todos os tipos de câncer. Ademais, os Cacons devem, 
obrigatoriamente, contar com serviços de cirurgia oncológica, oncologia clínica 
radioterapia e hematologia. 
 
 
 
 
Fonte: nathaliarodriguesgarcia.blogspot.com.br 
 
 A Portaria SAS/MS 741/2005 definiu que os Cacons que desempenham papel 
auxiliar, de caráter técnico, em apoio ao gestor do SUSnas políticas de atenção 
oncológica constituem-se em Centros de Referência de Alta Complexidade em 
Oncologia (Cracons). Entretanto, salvo o Inca, que é o Centro de Referência de Alta 
Complexidade em Oncologia do Ministério da Saúde, nenhum outro Cacon foi 
autorizado como centro de referência. 
 Os serviços isolados são estabelecimentos que prestam atendimento em 
radioterapia e quimioterapia associados a um hospital de maior nível de 
complexidade (Unacon ou Cacon), atuando de forma complementar na prestação 
dos serviços. A Portaria SAS/MS 741/2005 vedou o credenciamento de novos 
serviços isolados. Conforme consta do § 9º do art. 1º da Portaria SAS/MS 62/2009, o 
credenciamento dos serviços isolados remanescentes de radioterapia têm prazo de 
vigência apenas até dezembro de 2011. Após esta data, apenas poderão continuar 
prestando atendimento os serviços que se integrarem a um hospital habilitado ou em 
condições de se habilitar, conformando um complexo hospitalar. 
 Além dos centros de atendimentos mencionados, também foram concedidas 
habilitações para determinados hospitais gerais realizassem cirurgias oncológicas 
(Portaria SAS/MS 361/2007). 
 Em junho de 2011, a rede de atenção oncológica compunha-se de 280 
estabelecimentos habilitados, sendo, 42 Cacons, 213 Unacons, 9 hospitais gerais 
habilitados para realizar cirurgias oncológicas e, ainda, 1 serviço isolado de 
quimioterapia e 15 serviços isolados de radioterapia (Vide Apêndice H – Quantidade 
de estabelecimentos habilitados em oncologia por unidade da Federação). 
 
5. A PROMOÇÃO DA SAÚDE E A PREVENÇÃO DO CÂNCER COMO UM 
DESAFIO ATUAL 
 
 
 
 
Fonte: www.atividadesfisicas.com.br/ 
 
 A produção do conhecimento e as mudanças da práxis da saúde têm sido 
mais efetivas nos últimos anos. Observa-se a apropriação pelos indivíduos dos 
saberes sobre saúde, riscos e doenças, difundidos pelos meios de comunicação de 
massa. É um fato a revolução nas comunicações, a expansão, praticamente ao 
infinito, pela Internet e a circulação de informações sobre saúde, risco, danos, 
exames, terapias e práticas visando a preservação e recuperação da saúde no plano 
individual, tornando o próprio sujeito responsável por decisões e ações que afetem 
direta ou indiretamente sua saúde. 
 Em países desenvolvidos esta já é uma realidade palpável. Na Inglaterra as 
pessoas estão sendo encorajadas, nas consultas médicas, a responsabilizar-se pela 
própria saúde, por meio da adoção de comportamentos saudáveis, sendo esta uma 
característica atual implícita no cuidado preventivo na atenção à saúde primária. 
 
 
 
Fonte: www.amvapmg.org.br 
 
 No Canadá as ações de saúde também deslocam a ênfase da prevenção de 
doenças para a PS e está ganha uma importância capital, sendo definidora de um 
novo modelo que incorpora políticas públicas saudáveis e mudanças em estilos de 
vida. Esta é, portanto, uma tendência mundial, onde se destaca a crescente 
importância das atitudes individuais para a promoção, prevenção e proteção de 
doenças, além da disseminação paralela dos fatores de risco à saúde associando 
sua prática, ao crescente peso da razão econômica. 
 Entretanto, a mercantilização da saúde, com a comercialização em larga 
escala de informações e produtos dirigidos à preservação da vida saudável, do viver 
com saúde, na perspectiva do consumo individualizado de produtos e serviços, não 
significará necessariamente uma racionalização da vida no sentido da incorporação 
exclusiva de um saber científico, instrumental. Pelo contrário, a julgar pelas 
características e multiplicidade de informações, o cuidado à saúde no plano 
individual não deixará de manter o apelo ao simbólico, ao mágico, ao sobrenatural, 
ao místico, e mesmo ao metafísico. 
 
 
 
Fonte: www.ibccoaching.com.br 
 
 As condições de vida globalizadas, hoje, em hipótese, são configuradas como 
forma de sofrimento social que pode ser traduzida como uma pandemia de saúde 
mental, resultante de mudanças na política, economia e cultura. A propagação do 
tabaco e do álcool pela mídia e os problemas de saúde associados ao seu uso são 
um exemplo. 
 É provável que uma das principais características das práticas de saúde no 
futuro será a ênfase concedida à pesquisa e principalmente, às ações em 
prevenção. Assim, uma exploração das possibilidades colocadas para o século XXI 
pressupõe análise das tendências da produção de conhecimentos e do 
desenvolvimento de práticas de prevenção, promoção e vigilância da saúde, levando 
em conta a identificação das perspectivas econômicas, políticas e sociais que se 
apresentam no momento em que se consolida o processo de globalização da 
economia e da cultura. 
 Assim, o câncer é indubitavelmente um problema de saúde pública, incluído 
entre as primeiras causas de morte nas diferentes regiões do nosso país. Hoje este 
agravo é a segunda causa de morte por doença no Brasil, perdendo somente para 
as doenças do coração, e seguido das doenças cerebrovasculares. Estima-se que 
em 2003, no Brasil, ocorreram 402.190 casos novos e 126.960 óbitos por câncer. 
Espera-se encontrar para o sexo masculino 186.155 casos novos e 68.350 óbitos, 
enquanto que, para o sexo feminino, 216.035 casos novos e 58.610 óbitos. 
 
 
 As maiores taxas de incidência entre os homens foram provavelmente 
devidas ao câncer de pele não melanoma, próstata, pulmão, estômago e cólon e 
reto enquanto que nas mulheres, destacam-se as neoplasias malignas da pele não 
melanoma, mama, colo do útero, cólon, reto e estômago. Provavelmente o câncer 
de pulmão foi a primeira causa de morte por câncer no sexo masculino, seguido do 
câncer de próstata, estômago, esôfago, cólon e reto. Estima-se que o câncer da 
mama feminina manter-se-á como a primeira causa de morte em mulheres, seguido 
pelo câncer de pulmão, cólon, reto, colo do útero e estômago. 
 
Fonte: sites.correioweb.com.br 
 
 Analisando-se o panorama apresentado, a importância do câncer como um 
problema de saúde pública em nosso país torna-se evidente, desencadeando uma 
discussão sobre a prevenção do câncer, o comportamento preventivo a este agravo 
e a PS. 
 Conceitualmente, prevenir o câncer consiste em reduzir ao mínimo ou 
eliminar a exposição aos agentes carcinogênicos além de minimizar a 
suscetibilidade individual aos efeitos destes agentes. Este é um conceito 
simplificado. Poderiam ser acrescentados a ele os aspectos sociais, econômicos e 
culturais. 
 
 
 
Fonte: www.brasilpost.com.br 
 
 Para prevenir o câncer a população deve ser informada sobre os 
comportamentos de risco, os sinais de alerta e a frequência da prevenção. Mas, 
além disto, é importante a capacitação dos recursos humanos que atuam nesta 
área, buscando uma reorientação para a cultura do câncer e consequentemente 
mudanças na práxis destes profissionais. 
 Em oncologia encontra-se o termo prevenção classificado em níveis primário 
e secundário. A prevenção primária situa-se no período anterior à doença, 
incluindo medidas inespecíficas de proteção de indivíduos contra riscos e danos. 
Refere-se a toda e qualquer ação voltada para redução da exposição da população 
a fatores de risco da doença, tendo como objetivo reduzir a sua ocorrência, por meio 
da promoção da saúde e proteção específica. 
 
 
 
 
Fonte: www.folhadocentro.pt 
 
 Portanto, a prevenção primária divide-se nas ações de promoção e nas ações 
de proteção específicas contra fatores de riscos para o câncer, sendo que a 
promoção da saúde se relaciona às medidas inespecíficas da prevenção primária, 
como luta contra o tabagismo, orientações sobre dieta saudável e proteção solar e a 
proteção específica, refere-se às ações mais diretas, como a vacinação e o exame 
de Papanicolaou. 
 O Instituto Nacional do Câncer considera como principais fatores de risco 
para o câncer: o tabagismo; o alcoolismo; os hábitos alimentares, principalmente em 
relação ao consumo de alimentosricos em gordura, nitritos, alcatrão e aflatoxina; as 
radiações, sendo estas as ionizantes e as radiações ultravioletas natural, 
provenientes do sol; o uso de medicamentos, que podem ter efeito carcinogênico ou 
ainda supressores imunológicos; o uso de hormônios e fatores reprodutivos; o 
contato com os agentes infecciosos e parasitários; a exposição ocupacional, com 
exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos e; a poluição do ambiente geral. 
 A prevenção primária destaca-se como a melhor alternativa quando 
comparada ao diagnóstico ou mesmo ao tratamento do câncer. Visto que apesar de 
sermos incapazes de mudar nossa predisposição genética, podemos ter a 
 
 
possibilidade de intervenção para prevenir exposições e os fatores causais do 
câncer. 
 A prevenção secundária é o rastreamento (screening) do câncer. Entende-
se por rastreamento uma avaliação de indivíduos assintomáticos, para classificá-los 
como candidatos a exames mais refinados de avaliação, com o objetivo de descobrir 
um câncer oculto ou uma afecção pré-maligna que pode ser curada com tratamento. 
(BRASIL, 2002). 
 
 
Fonte: www.bbc.com/news/health-32936877 
 
 O rastreamento é a única estratégia potencialmente capaz de reduzir a 
mortalidade em dois grupos de câncer: aqueles encontrados com frequência, para 
os quais o tratamento, se metastizados, não é curativo e aqueles cujas causas não 
são conhecidas e, portanto, a possibilidade de prevenção primária não existe. Ele 
está baseado na suposição de que o diagnóstico precoce do câncer resultará na sua 
descoberta antes que ocorram metástases fatais. O rastreamento é factível para 
diversos tipos de câncer incluindo o de mama, o da cérvice uterina, o de intestino 
 
 
grosso, o de estômago e o melanoma maligno. São exemplos de ações para 
detecção precoce a colpo citologia, a monografia e o autoexame da boca. 
 É indiscutível que a prevenção do câncer é uma prática possível. As práticas 
de prevenção, entretanto, não estão sendo aplicadas em sua plenitude. Estas 
dependem da vontade dos políticos, da sensibilização dos profissionais de saúde, e 
da motivação dos pacientes. Ainda hoje, muitas mulheres continuam morrendo por 
câncer de colo uterino por falta de detecção e diagnóstico precoce, ou seja, as 
medidas adotadas até o momento, não tiveram o impacto desejável. 
 Sendo assim, quatro programas de prevenção e detecção precoce deveriam 
ser considerados prioritários à nossa realidade. A prevenção dos cânceres do colo 
uterino, de mama, de boca e de pele. Porém, estes programas continuam a 
enfrentar problemas para se desenvolver. 
 
6. A BOA ALIMENTAÇÃO DURANTE O TRATAMENTO DO CÂNCER 
 
 Uma dieta nutritiva é sempre vital para que o organismo funcione melhor. A 
boa nutrição é ainda mais importante para as pessoas que sofrem de câncer. Por 
quê? 
 • Quem come melhor durante o tratamento tem mais capacidade de vencer os 
efeitos colaterais deste e de enfrentar, com êxito, a administração de doses mais 
altas de certos medicamentos. 
 • Um regime alimentar sadio pode ajudar a manter o vigor, evitando a 
degeneração dos tecidos do corpo e ajudando a reconstruir aqueles que o 
tratamento do câncer possa ter prejudicado. 
 • Quando não se ingere a quantidade suficiente ou o tipo correto de alimento, 
o corpo utiliza os nutrientes que tem armazenado para servirem de fonte de energia. 
O resultado é que as defesas naturais se enfraquecem, e o corpo não consegue 
combater as infecções. No entanto, esse sistema de defesa é importantíssimo para 
quem tem de enfrentar o câncer, pois, nessas circunstâncias, é sempre grande o 
risco de adquirir infecções. 
 
 
 
7. QUAL O TIPO DE ALIMENTO NECESSÁRIO? 
 
 Uma boa regra é ingerir vários alimentos diferentes todos os dias. Nenhum 
alimento ou grupo de alimentos contém todos os nutrientes necessários. Para 
manter o vigor do organismo, a dieta deve conter porções diárias dos seguintes 
grupos de alimentos: 
 • Frutas e vegetais: Verduras cruas ou cozidas, frutas e sucos de frutas são 
fontes de algumas vitaminas (como A e C) e de sais minerais necessários ao 
organismo. 
 • Alimentos protéicos: As proteínas contribuem para a regeneração do 
organismo e o combate às infecções. Carnes em geral, peixes, aves, ovos, leite, 
iogurte e queijo fornecem não só proteínas como também muitas vitaminas e sais 
minerais. 
 • Cereais: Os cereais, tanto in natura quanto os presentes no pão, nas 
massas e arroz, fornecem vários carboidratos e vitamina B. Os carboidratos são uma 
ótima fonte de energia, sendo necessários para que o organismo funcione bem. 
 • Laticínios: O leite e seus derivados fornecem proteínas e muitas vitaminas, 
constituindo a melhor fonte de cálcio. Com o intuito de prestar esclarecimentos sobre 
o melhor regime alimentar, os Ministérios da Agricultura e da Saúde dos Estados 
Unidos conceberam uma “Pirâmide Alimentar”, em que são apresentadas as 
quantidades e os tipos de alimentos recomendados para consumo diário. Nela são 
destacados cinco grupos de alimentos: pão, frutas, verduras/legumes, leite e carnes, 
e o objetivo principal é reduzir a quantidade de gordura contida na dieta. O quadro 
da página 10 - “Consuma vários tipos de alimentos todos os dias” - apresenta, com 
mais detalhes, as orientações da “Pirâmide”. O exemplo de menu da página 12 
mostra uma das maneiras de observar as diretrizes da “Pirâmide” 
 É preciso ter em mente que as instruções contidas na “Pirâmide” podem não 
atender às necessidades das pessoas que precisam submeter-se a regimes 
alimentares especiais, tais como os pacientes de câncer. Na verdade, os melhores 
 
 
alimentos para você, agora, podem ser muito diferentes dos apresentados na 
“Pirâmide”, dependendo do tipo de tratamento que você está recebendo e do modo 
como se sente. É provável que você precise de mais calorias e de mais proteínas, 
que podem ser obtidas com a ingestão de carnes e laticínios. Você pode estar 
precisando eliminar temporariamente o consumo de alimentos ricos em fibras, tais 
como verduras, frutas, legumes e cereais integrais, se o seu tratamento provocar 
diarreia. O médico ou o nutricionista também podem sugerir a inclusão na dieta de 
suplementos alimentares comercializados, para garantir a ingestão de quantidade 
suficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes durante o tratamento. 
 
8. A BOA NUTRIÇÃO PODE SERVIR DE TRATAMENTO PARA O CÂNCER? 
 
 
Fonte: emformanumaboa.blogspot.com.br 
 
 Os médicos sabem que os pacientes que comem bem durante o tratamento 
do câncer têm mais condições de vencer os efeitos colaterais causados pela terapia. 
 No entanto, não existem provas de que qualquer tipo de dieta ou de alimento 
seja capaz de curar o câncer ou de evitar a sua recidiva. Na verdade, alguns 
 
 
regimes alimentares podem até ser prejudiciais, especialmente aqueles que não 
incluem grande variedade de alimentos. 
 Também não há provas de que os suplementos dietéticos, tais como 
comprimidos com vitaminas ou sais minerais, podem curar o câncer ou impedir que 
ele volte. 
 O NCI insiste no fato de que é preciso ingerir alimentos nutritivos e seguir o 
tratamento prescrito por um médico que adote métodos aceitos e consagrados. As 
pessoas que dependem de tratamentos não-convencionais podem perder um tempo 
inestimável e reduzir a probabilidade de controlar o câncer e de passar bem. 
 O NCI também recomenda consultar o médico ou o nutricionista antes de 
tomar suplementos de vitaminas ou sais minerais, pois sua ingestão em quantidade 
excessiva pode ser tão perigosa quanto a sua carência. Algumas vitaminas em altas 
doses podem até mesmo impedir que o tratamento do câncer funcione como deve. 
Para evitar problemas, não tome esses medicamentos por conta própria. Siga a 
orientação do seu médico, e os resultados serão mais seguros. 
9. COMO RESOLVER OS PROBLEMAS DE ALIMENTAÇÃO DURANTE O 
TRATAMENTO 
 
 Os métodos de tratamentodo câncer (cirurgia, radioterapia, quimioterapia e 
imunoterapia) são muitas vezes traumáticos. Embora o objetivo destes tratamentos 
seja as células cancerosas do organismo, às vezes também atingem as células 
normais e sadias. Isso pode produzir desagradáveis efeitos colaterais, que causam 
problemas alimentares. 
 Os efeitos colaterais do tratamento do câncer variam de um paciente para 
outro. A parte do corpo que está sendo tratada, a duração do tratamento e a dose 
usada também determinam a ocorrência ou não de efeitos colaterais. Pergunte ao 
médico de que modo o tratamento poderá afetá-lo. 
 A boa notícia é que apenas um terço dos pacientes que passam por 
tratamento do câncer apresenta efeitos colaterais, a maioria dos quais desaparece 
 
 
com o fim do tratamento. Seu médico tentará planejar um tratamento que não 
provoque efeitos colaterais. 
 O tratamento do câncer também pode afetar seus hábitos alimentares de 
outra maneira. Algumas pessoas, quando estão transtornadas, preocupadas ou com 
medo, podem ter problemas alimentares. A perda do apetite e a náusea são duas 
reações normais ao nervosismo ou ao medo. Esses problemas devem durar pouco 
tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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