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AULA 4 - América Autoctone e seus Povos Originários I

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Colonização África
AULA nº 02
Prof. YAN SANTOS
PROFESSOR AQUI
POVOS 
DA
AMÉRICA
A ocupação da América
Hipótese da Polinésia
➢Primeiros povoadores seriam originários 
das ilhas da Polinésia, vindo em pequenos 
barcos, teriam chegado a diferentes pontos 
do território e depois se espalhado pelo 
continente. 
Hipótese Asiática
Primeiros habitantes teriam vindo pelo estreito de 
Bering, entrando no continente pelo noroeste da 
América do Norte. O globo terrestre passava pelo 
período de Glaciação, o qual esfriou a temperatura da 
Terra, baixando o nível dos mares; assim formou-se 
uma faixa de terra, ligando o continente asiático ao 
americano.
Os vestígios mais antigos da presença humana na 
América podem estar no Brasil, perto de São 
Raimundo Nonato, no Piauí. Foram encontrados 
nessa região fragmentos de fogueiras, machados e 
facas.
Outro sítio arqueológico de grande importância no 
Brasil é o de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Ali foi 
encontrado o mais antigo fóssil humano das 
Américas. Trata-se do crânio de uma mulher com 
cerca de 11.500 anos, pertencia a uma mulher 
falecida aos vinte anos, foi batizada de Luzia. 
Luzia
A América Pré-Colombiana
Quando os europeus chegaram ao Novo Mundo, uma grande 
população ameríndia vivia espalhada pelo continente 
americano.
Os povos Pré-Colombianos ou Ameríndios tiveram processo 
diferenciados de estruturação de suas sociedades. Em 1492, 
quando Colombo aportou na América, existiam ali pelo 
menos três grandes sociedades: Maias, Incas e Astecas.
De uma maneira geral, essas civilizações possuíam formas de 
organização política, econômica, social e religiosa comum, 
ressaltando-se suas peculiaridades. 
Constituíam-se em Impérios Teocráticos, em que a pessoa do 
Imperador possuía caráter divino. A religião era politeísta e os 
deuses estavam ligados as forças da natureza e aos animais.
Os Maias
Era a mais antiga das civilizações pré-colombianas. Localizada na península de Iucatã 
(sul do México, Guatemala e Belize atuais), a sociedade Maia começou a se formar por 
volta de 700 a.C. Não se constituíram em império centralizado, desenvolvendo-se em 
torno de centro urbanos autônomos.
Quando os espanhóis desembarcaram na 
península de Iucatã, em 1518, essa 
sociedade estava bastante fragilizada, 
política e militarmente, mas ainda foram 
capazes de oferecer resistência aos 
conquistadores europeus.
Organização Econômica
Basicamente agrícola, cultivavam milho, produto básico da alimentação, 
algodão, cacau e etc. Também davam importância as atividades comerciais.
Organização Social
Era bastante rígida, sendo composta por três camadas sociais. O poder político 
era teocrático e hereditário, sendo que a posição social era dada pelo 
nascimento.
Família real, ocupantes de postos de governo e comerciantes
Trabalhadores especializados e servidores do Estado
Trabalhadores braçais e agricultores
Vida Cultural
A principal expressão da arte maia foi a 
cerâmica.
Os diversos aspectos da arte, assim como a 
organização desta civilização testemunham um 
elevado grau de especialização. 
A qualidade técnica da arquitetura, da 
escultura e a abundância de cerâmicas 
confirmam o caráter evoluído desta sociedade.
Cerâmica Maia
USARAM UMA
ESCRITA BASEADA EM
SÍMBOLOS E DESENHOS
(HIERÓGLIFOS).
Desenvolveram o conceito de zero, que permitia a execução de contas 
complexas; na astronomia chegaram a estabelecer cálculos precisos sobre 
a trajetória dos astros, previam eclipses solares e dispunham de diversas 
técnicas que permitiam calcular as estações do ano. 
Pirâmide Maia
Suas construções eram feitas 
para homenagear os deuses 
e observar mais de perto as 
estrelas
Religiosidade dos Maias
Os maias acreditavam que o destino era regido pelos deuses. Itzamna, senhor 
do céu, era o deus mais importante. Também se cultuavam os deuses do sol, da 
chuva e divindades ligadas a caça e agricultura. 
O “POPOL VUH”
A classe dos sacerdotes além da 
satisfação de suas necessidades e 
alimentação, cobrava inúmeros 
encargos da população, o que explica 
os meios que dispunham para 
empreender grandes realizações.
ASTECAS
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CHINAMPAS: ILHAS DE CULTIVO
Os Astecas
Viviam um pouco mais ao norte da região onde viviam os maias, 
fixaram –se no Vale do México, onde fundaram a capital de seu 
império, Tenochtitlán, que corresponde hoje a cidade do México.
A sociedade asteca não possuía fronteiras fixas, a unidade da 
sociedade se baseava na aliança de três cidades.
As populações subjugadas pagavam impostos em forma de produtos 
como ouro em pó, cacau e algodão. Aliança dos povos subjugados 
com espanhóis facilitou destruição dos astecas.
A grande cidade 
de Tenochtitlán
Mapa dos Astecas
Organização econômica:
No princípio viviam da caça e pesca, depois passaram a se dedicar a 
agricultura que tornou-se a principal atividade econômica.
Chinampas: cercados de estacas, em que se espalhava junco e esteiras e 
colocavam lama por cima. Nessa lama, os produtos eram cultivados.
O milho era o alimento básico, e produziam farinha. 
Extraíam uma bebida forte do cacau, o Xocoatl.
O comércio era intenso; possuíam mercados ( Tlatelolco), onde 
vendiam e trocavam os mais variados produtos (legumes, ervas 
medicinais, machados)
A moeda era a semente de cacau, considerada símbolo de riqueza e 
poder.
Aspectos Sociais
Era um povo guerreiro e conquistador, os astecas tinham sociedade dirigida por 
militares. O rei comandava os exércitos e dividia o poder com uma espécie de 
“mulher serpente”, que era responsável pelas leis impostos, construções e 
distribuição de alimentos.
Nobres, militares e sacerdotes
Artesãos
Camponeses e escravos(prisioneiros, criminosos e etc.)
Organização social, educação e dois tipos de 
“escolas”
Calmecac (filhos dos nobres)
aprendiam a ler, escrever, prever
eclipses, formavam-se guerreiros,
aprendiam a ser sacerdotes ou
escribas do rei;
Telpochcalli(filhos do povo)
Trabalhadores agrícolas e de construção
civil, ou ainda trabalhadores nos
templos.
Vida Cultural
Destacavam-se na fabricação de papel (batiam casca de figueira brava até 
formar lâmina)
Compunham peças dramáticas para representações teatrais
A prática da cura era feita por curandeiros, com caráter hereditário, sendo que 
muitos medicamentos foram considerados eficazes pelos espanhóis
Técnicas avançadas na construção (palanques, obras de irrigação)
A expressão artística mais significante foi a escultura em pedra. As estátuas são 
muitas vezes terríveis e enormes.
Calendário Solar Asteca
Religião dos Astecas
Tinham grande devoção por “Colibri Azul”, deus do 
sol ao meio dia.
As entidades astecas eram terríveis e sanguinárias.
A idéia de oferecer sacrifícios humanos aos deuses 
era parte importante da cultura asteca. O exército 
tinha como tarefa capturar prisioneiros e levar 
para Tenochtitlán, para serem oferecidos como 
sacrifício ao deus da guerra. Os sacerdotes 
ensinavam que a terra precisava ser alimentada 
com sangue humano.
Filmes:
1492 - A Conquista do Paraíso
TÍTULO DO FILME: 1492 - A CONQUISTA DO 
PARAÍSO (1492: Conquest of Paradise, 
ESP/FRA/ING 1992)
DIREÇÃO: Ridley Scott
ELENCO: Gérard Depardieu, Sigourney Weaver, 
Armand Assante, Ângela Molina, Fernando Rey, 
Tcheky Kario, 150 min,
1492 - A Conquista do Paraíso - RESUMO
A viagem de Cristóvão Colombo, que acreditava ser possível atingir "el 
levante por el poniente", ou seja, o Oriente navegando para o Ocidente, 
é o cenário épico desse filme de Ridley Scott.
A odisséia de Colombo está presente no filme através do cotidiano 
desgastante, dos motins da tripulação e de toda incerteza que cercava 
uma expedição daquela época quanto ao rumo e ao prosseguimento da 
viagem.
Sem apoio financeiro de Portugal, a maior potência da época, Colombo 
dirigiu-se à Espanha e associou-se aos irmãos Pinzon, recebendo ainda 
uma ajuda dos reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela. 
Com uma nau (Santa Maria) e duascaravelas (Pinta e Nina), o 
navegador de origem controversa (genovês ou catalão) partiu do porto 
de Palos em 3 de agosto de 1492 fazendo escala nas ilhas Canárias para 
reparo de uma das embarcações. Em 12 de outubro do mesmo ano 
avistou a ilha de Guanani (atual São Salvador). Sem duvidar que estava 
no Oriente, realizou ainda mais quatro viagens, tentando encontrar os 
mercados indianos.
O filme focaliza também espírito vanguardista de Colombo, suas 
negociações com a coroa espanhola e a tentativa de estabelecer 
colônias na América, retratando até a velhice, aquele que é considerado 
um dos navegantes mais ousados de sua época.
Incas
O Império Inca
O Império Inca desenvolveu-se na América do Sul, nas encostas da 
Cordilheira dos Andes, em terras que hoje compreendem o Perú, a 
Colômbia, o Equador, o oeste da Bolívia e o norte do Chile e da 
Argentina. 
Consolidou-se em 1438 e 1471. Começou a se desagregar no fim do 
século XV, e em 1533, seu território foi conquistado pelos 
espanhóis. 
O Inca, o imperador, era considerado filho do deus 
sol, Inti Raymi. Ele concentrava todos os poderes, 
e era o guardião dos bens do Estado, 
especialmente a terra. 
A terra era dividida em três partes: 
• terra do deus-sol, reservada aos sacerdotes
• terra do Inca, reservada à família Imperial
• terra para a população, entregue as comunidades 
para garantia do próprio sustento
Organização Social
Hierarquia Social: 
Inca, nobres, parentes do Imperador, postos governo
Funcionários públicos e artesãos( ourives, pedreiro)
Agricultores presos a terra
O grupo familiar era unido por vários vínculos: 
totêmico(antepassados comuns)
sanguíneo(laços de parentesco)
territorial(ocupavam a mesma terra)
econômico(realizavam um trabalho coletivo)
O grupo familiar era conhecido como Ayllu, que formava uma comunidade que 
tinha a posse coletiva da terra e era governada pelo curaca(o mais idoso). Os 
integrantes dos Ayllu cuidavam dos trabalhos da terra, obras públicas e serviço 
militar.
A FAMÍLIA
Organização Socioeconômica: O Ayllu
A economia Inca baseava-se no trabalho coletivo e 
adaptado a idade de cada um. A população tinha 
acesso a terra e era obrigada a cultivar os campos do 
deus-sol e do imperador.
A base da economia era a agricultura, desenvolvida 
especialmente na zona montanhosa dos Andes. 
Devido ao excedente populacional, todo pedaço de 
terra era cultivado, mesmo em encostas íngremes.
Parte da produção era estocada para períodos de 
escassez. A produtividade era aumentada com usos 
de recursos como irrigação (tanques e canais) e 
adubação (esterco de lhama e de pássaro).
Aspectos Culturais:
A construção de estradas, pontes e túneis atestam o notável 
desenvolvimento inca. 
Tinham um sistema de numeração decimal chamado Quipu
que era usado para contar. As informações eram registradas 
em cordões de tamanhos diferentes e com diversos nós 
presos a um cordão principal. Utilizavam-se de ervas e 
faziam sangrias.
O Ayllu
Não dominavam o ferro e roda mas deixaram obras 
arquitetônicas admiráveis; terraços para o plantio e 
palácios. 
Machu Picchu é um dos conjuntos arquitetônicos mais 
famosos do Império Inca. É situado numa das regiões mais 
inacessíveis dos Andes.
• Patapata (andenes, em espanhol), 
terraços agrícolas usados pelos 
povos andinos.
Machu Picchu
• Os Quipus
Religiosidade:
Adoravam diversos deuses, associados aos 
elementos da natureza (chuva, terra, sol e lua).
Divindades com atitudes semelhantes às humanas 
recebiam oferendas, inclusive sacrifícios humanos. 
Todo favor deveria ser retribuído.
O deus-sol, era o Inti. O deus supremo dos incas 
era Viracocha, pai de Inti.
-diversidade cultural;
- identidade;
- luta e 
reconhecimento.
Os diferentes povos indígenas do Brasil:
Imagem: Lecen / Compilação de imagens de índios das tribos Assurini, Tapirajé, 
Kaiapó, Kapirapé, Rikbaktsa e Bororo-Boe / Creative Commons - Atribuição 3.0 Não 
Adaptada / autoria das imagens individualmente da esquerda para a direita (a), (b), 
(d) Agência; (c)Funai – Agência Brasil; (e), (f) Valter Campanato - Agência Brasil -
Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil.
Imagem: Pedro Reinel, Jorge Reinel, Lopo Homem (mapmakers), and António de Holanda (miniaturist) / Map of Brazil in the Miller 
Atlas of 1519 / Domínio Público.
Imagem: Limongi / Map of Indian Reserves in Brazil / Dominio Publico.
Imagem: CIA / Bemoeial2 / Mapa remixado / Domínio Público.
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Imagem: Oscar Pereira da Silva / Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, 19002 / Museu Paulista / Public Domain.
Imagem: Jean-Baptiste Debret / Aldeia de caboclos em Canta-galo / Domínio Público.
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TRAÇOS CULTURAIS:
- GRUPOS: OCAS (grupos familiares que chegavam a compor 300 
habitantes), ALDEIAS (chegaram a viver cerca de 3 mil), NAÇÕES;
- PROPRIEDADE COLETIVA;
- TRABALHO: SEXO E IDADE;
- CASAMENTO: MONOGÂMICO OU POLIGÂMICO – UXORILOCAL (os 
cônjuges mudam para a casa de suas esposas).
- COMIDA: CAÇA / COLETA;
- DANÇA: TORÉ (A Dança do Toré é sagrada entre diversos povos 
indígenas do nordeste do Brasil ).
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Imagem: Jean-Batiste Debret / Tipos diferentes de flechas de indígenas brasileiros, 1834 / Domínio Público.
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Imagem: François-Hyppolyte Lalaisse / Indios Puris em cerimônia de dança / Domínio Público.
Imagem: Victor Meirelles / Primeira missa no Brasil,1860 / Domínio Público. 
Trucá
Os limites estão sendo revisados. Parte 
vive em 5.769 hectares na ilha Nossa 
Senhora de Assunção e ilhotas 
(cabrobó), e a outra nas ilhas de 
Tapera e São Felix (Orocó). São 2.942 
pessoas conforme a Funasa, mas o 
índios calculam mais de 5 mil.
Pipipã
A Funai ainda 
identifica a área, em 
Floresta. São dez 
aldeias e 2350 
indígenas, segundo 
lideranças.
Tuxá
Vivem na Fazenda Funil, em 
Inajá, depois de deslocados de 
Rodelas (Bahia) pela barragem 
de Itaparica. A Funasa conta 
253 pessoas, assentadas em 
164 hrctares adquiridos pela 
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Xucuru
São 10.333 pessoas em duas áreas. Uma, 
território tradicional homologado, é a 
serra do Ororubé, e abriga 23 aldeias em 
27.555 hectares de 9.400 pessoas. Outro 
grupo menor, Xucuru de Cimbres, vive 
na Fazenda Santa helena e no centro de 
Pesqueira, aguardando reassentamento.
Aticum
Vivem em 45 aldeias que tomam 
16.290 hectares já demarcados e 
homologados, na Serra Umã, entre 
Carnaubeiras, Salgueiro e 
mirandiba. São 5.600 pessoas, 
conforma lederanças e 4.296, de 
acordo com a Funasa.
Pancará
Reconhecidos em 2003, mas a 
população ainda ão foi estudada pela 
Funai. Estão em 47 aldeias na Serra 
do Arapuá, em Carnaubeira da 
Penha, e somam 3 mil pessoas. A 
Funasa já contabilizou 2.489.
Pancaiucá
Ocupam área de Fazenda Cristo Rei 
em Jatobá. Foram reconhecidos há 
cinco anos e a área ocupada ainda 
está em processo de identificação 
pela Funai.
Pancararu
São dois grupos. A 
primeira área demarcada, 
de 8.100 hectares em 
Petrolândia, Jatobá e 
Tacaratu. A mais recente , 
Entre Serras, tem 7.750 
hectares em Petrolândia
e Tacaratu. A Funasa
conta 6.404 pessoas nas 
duas.
Cambuiá
São oito aldeias na 
território de 31.495 
hectares, já homologado, 
nas cidades de Inajá, 
Ibimirim e Floresta. A 
Funasa conta 2.867, mas 
os índios dizem que 
chegam a 4500. 
Capinuá
Ocupam 21 aldeias em Buique, 
Ibimirim e Tupanatinga. No território 
de 12.403 hectares, homologados, há 
5.111 índios, conforme lideranças e 
3.645 nas contas da Funasa.
Fulni-ô
Cerca de 6 mil de acordo com 
lideranças. A Funasa conta 3.903. 
Vivem em 11,5 mil hectares de terra 
em Águas Belas (a cidade cresceu na 
área indígena) e Itaíba, área ainda em 
processo de identificação pela Funai.
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Orocó
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Carnaubeira
De Penha
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Floresta
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Jatobá PANCAIUCÁ
Tacaratu
TUXÁ
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CAMBIUÁ
Ibimirim CAPINAUÁ
Buíque
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Águas Belas
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RECIFE
http://www.ufpe.br/nepe/povos
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http://proindiouerj.blogspot.co
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http://proindiouerj.blogspot.com/p/acoes-pro-indio.html
A TERRA SEM MAL
A terra sem mal
• O caldo da cultura: o Cauim
• Os tabajara e as guerras
• Os chefes e seu “dom da 
palavra”
• Pajés e Caraíbas
• Uma sociedade contra o Estado 
(?)
• Casamento Uxorilocal
• A Antropofagia
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do 
Acesso
2
Lecen / Compilação de imagens de índios das 
tribos Assurini, Tapirajé, Kaiapó, Kapirapé, 
Rikbaktsa e Bororo-Boe / Creative Commons -
Atribuição 3.0 Não Adaptada / autoria das 
imagens individualmente da esquerda para a 
direita (a), (b), (d) Agência; (c)Funai – Agência 
Brasil; (e), (f) Valter Campanato - Agência Brasil -
Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brazilian_in
dians_000.JPG 08/03/2012
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Valter Campanato - Agência Brasil - Licença 
Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kaiapos
.jpeg 08/03/2012
6
Pedro Reinel, Jorge Reinel, Lopo Homem 
(mapmakers), and António de Holanda 
(miniaturist) / Map of Brazil in the Miller Atlas of 
1519 / Domínio Público. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brazil_1
6thc_map.jpg 08/03/2012
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CIA / Bemoeial2 / Mapa remixado / Domínio 
Público.
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Limongi / Map of Indian Reserves in Brazil / 
Dominio Publico
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Indigen
ous_brazil.jpg 08/03/2012
8
Distribution of indigenous peoples on the coast of 
Brazil in the 16th C. Yellow = Tupí 
peoples (inclusive of Guarani), Blue = non-Tupi 
peoples (Jê-speaking peoples, also known 
as Tapuia.) / GNU Free Documentation License. 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/common
s/thumb/a/ad/Map_of_indigenous_peoples_of_
Brazil_%2816th_C.%29.jpg/514px-
Map_of_indigenous_peoples_of_Brazil_%2816th
_C.%29.jpg 13/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do 
Acesso
10
Valter Campanato - Agência Brasil - Licença 
Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jogos
_dos_Povos_Ind%C3%ADgenas3.jpg 09/03/2012
11
Valter Campanato - Agência Brasil - Licença 
Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:%C3%
8Dndios_da_etnia_da_Rikbaksta_.jpg 09/03/2012
12
Oscar Pereira da Silva / Desembarque de Pedro 
Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, 
19002 / Museu Paulista / Public Domain.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oscar
_Pereira_da_Silva_-
_Desembarque_de_Pedro_%C3%81lvares_Cabr
al_em_Porto_Seguro_em_1500.jpg 09/03/2012
13
Jean-Baptiste Debret / Aldeia de caboclos em 
Canta-galo / Domínio Público. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Aldea
_de_Cabocles_a_Canta-Gallo.jpg 09/03/2012
15
Frank and Frances Carpenter Collection -
Library of Congress / Família indígena brasileira 
pousando em frente à oca / Domínio Público. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Indian
_family_in_Brazil_posed_in_front_of_hut.jpg 09/03/2012
16
Agência Brasil - Licença Creative Commons 
Atribuição 3.0 Brasil.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rikba
ksta_indian_archer.jpeg 09/03/2012
19
Marcos Luidison de Araújo, cacique da 
comunidade indígena Xucurús / Ricardo 
Stuckert/PR / Agência Brasil 
/ Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Xucuru.jp
g 09/03/2012
20
Wilson Dias/ABr / Agência Brasil 
/ Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Caram
uru.JPG 09/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do 
Acesso
21a
Albert Eckhout / Índia Tapuia, 1641 / Domínio 
Público.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert
_Eckhout_Tapuia_woman_1641.jpg?uselang=pt
-br 09/03/2012
21b 
Albert Eckhout / Índia Tupi, 1641 / 
Nationalmuseet, Copenhagen / Domínio 
Público.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:India_
tupi.jpg 09/03/2012
22a
Albert Eckhout / Índio Tapuia, 1641 / 
Nationalmuseet, Copenhagen / Domínio 
Público.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brazili
an_Tapuia.jpg 09/03/2012
22b
Albert Eckhout / Índio Tupi, 1641 / 
Nationalmuseet, Copenhagen / Domínio 
Público.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Homt
upinamba.jpg 09/03/2012
23
Cocar kayapó / National Museum of the 
American Indian collection / Domínio Público. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kayap
o_headdress_brazil_1910_nmai_E136110.jpg 13/03/2012
24
Jean-Batiste Debret / Tipos diferentes de 
flechas de indígenas brasileiros, 1834 / Domínio 
Público. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:E38_p
36.jpg 13/03/2012
25
Cerâmicas indígenas / Museu de Arqueologia e 
Etnologia da Universidade de São Paulo / 
Creative Commons Attribution 2.5 Generic. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cer%C
3%A2micas_ind%C3%ADgenas,_MAE-USP.JPG 13/03/2012
26
Ferrario, Giulio / Índios Puris, 1823-1838 / 
Domínio Público. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Puri-
Indians-Brazil.jpg 13/03/2012
Tabela de Imagens
Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do 
Acesso
28
Imagem: François-Hyppolyte Lalaisse / Indios 
Puris em cerimônia de dança / Domínio Público.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Indios_
Puris_em_cerim%C3%B4nia_de_dan%C3%A7a_
02.jpg 13/03/2012
29
Victor Meirelles / Primeira missa no Brasil,1860 / 
Domínio Público. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Meirell
es-primeiramissa2.jpg 13/03/2012
30
Plano da Redução de São Miguel Arcanjo, séc. 
XVII / Luiz Antônio Bolcato / Domínio Público.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Plano_
da_Redu%C3%A7%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Mig
uel_Arcanjo.jpg 13/03/2012
35
Mapa do Estado de Pernambuco Remixado / 
color-light / GNU Fre Documentation License.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pernambuco_MesoMicroMunicip.PNG 13/03/2012
36 Epalitot / Funasa, 2088 / Domínio Público. 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Maiore
s_etnias.gif 09/03/2012
Tabela de Imagens
Bibliografia básica
• BROTHERSTON, Gordon & MEDEIROS, Sérgio. Popol Vuh. São Paulo: Iluminuras, 2007. 
• CLASTRES, Hélène. Terra Sem Mal. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1978. 
• CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac Naify, 2008. 
• COE, Michel. Os Maias. Lisboa: Ed. Verbo, 1971.
• FAUSTO, Carlos. Fragmentos de História e Cultura Tupinambá. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: 
Companhia da Letras, 1992.
• FRANCH, José Alcina. Mitos y Literatura Maya. Madrid: Ed. Alianza, 2007.
• MUSSA, Alberto. Meu Destino é Ser Onça. Rio de Janeiro: Record, 2009. 
• SANTOS, Eduardo Natalino dos. Deuses do México indígena. São Paulo: Palas Athenas, 2002.
• SAUNDERS, Nicholas. Américas Antigas. São Paulo: Ed Madras, 2005.
• SOUSTELLE, Jacques. A vida quotidiana dos Aztecas: Nas vésperas da conquista espanhola. Lisboa: Ed. Livros do Brasil, 2001.

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