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O ciclo celular Para produzir duas células-filha geneticamente idênticas, o DNA de cada cromossomo deve ser fielmente replicado, e os cromossomos replicados devem ser segregados em duas células filhas, de maneira que cada célula-filha receba uma cópia completa do genoma. 984 Eventos da divisão celular eucariótica A divisão nuclear (mitose) e a divisão celular (citocinese) são conhecidas como fase M e ocupam uma pequena fração do ciclo celular. As outras fases, muito mais longas, são conhecidas como intérfase. 985 As fases do ciclo celular As células necessitam de mais tempo para crescer e duplicar a sua massa de proteínas e de organelas do que o tempo necessário para replicar o seu DNA e dividir-se. Uma fase G1 e G2 permitem um maior tempo para o crescimento. 985 O controle do ciclo celular Os processos essenciais do ciclo celular – tais como a replicação do DNA, mitose e citocinese – são desencadeados por um sistema de controle do ciclo celular. 991 Pontos de checagem do sistema de controle do ciclo celular Nos pontos de checagem o ciclo pode ser interrompido se os eventos anteriores não se completarem. Exemplos: quando a replicação do DNA não está completa, ou caso os cromossomos não estiverem fixados no fuso mitótico. 992 Componentes-chave do sistema de controle do ciclo celular Um complexo de ciclinas com Cdk age como uma proteíno-quinase para desencadear eventos específicos no ciclo celular. Sem a ciclina, a Cdk é inativa. 993 Centro do sistema de controle do ciclo celular A Cdk associa-se sucessivamente com diferentes ciclinas para desencadear os diferentes eventos do ciclo. A atividade da Cdk termina pela degradação da ciclina. 993 A estrutura básica da ativação da Cdk A) No estado inativo, sem a ciclina, o sítio ativo é bloqueado pela T-loop. B) A ligação da ciclina causa o deslocamento da T-loop do sítio ativo. C) A fosforilação da Cdk pela CAK promove a ativação da enzima. 994 A regulação da atividade da Cdk por fosforilação inibitória 995 O complexo ciclina-Cdk ativo é desligado quando a cinase Wee1 fosforila dois espaços próximos acima do sítio ativo. A remoção desses fosfatos pela fosfatase Cdc25 resulta na ativação do complexo ciclina-Cdk. A inibição de um complexo ciclina-Cdk por uma CKI 995 O controle da proteólise por SCF 996 A fosforilação da CKI permite que a proteína seja reconhecida pela SCF. A SCF age como ubiquitina-ligase. A CKI ubiquitinada é reconhecida e degradada no proteossomo. O controle da proteólise por APC 996 A ubiquitinação da M-ciclina é realizada por APC. O início da replicação do DNA em cada ciclo celular 998 A ativação do M-Cdk 1000 O Cdk se associa a M-ciclina. O complexo M-Cdk é fosforilado pela cinase Cdk ativadora (CAK) e no par inibitório pela cinase wee1. O complexo M-Cdk inativo é então ativado no final da G2 pela fosfatase Cdc25. O desencadeamento da separação das cromátides-irmã pela APC 1002