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EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS Lafaiete Luiz de Oliveira Junior Treinamento para crianças Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Enumerar as diferentes respostas fisiológicas sobre os sistemas car- diorrespiratório e musculoesquelético em crianças. Listar as contraindicações e indicações relativas e absolutas do trei- namento de alto rendimento para crianças. Desenvolver programas de treinamento de alto rendimento para crianças, de acordo com a modalidade esportiva praticada. Introdução A infância é um período caracterizado por diversas alterações corporais, marcadas por um contínuo desenvolvimento ascendente até a fase adulta. Tal desenvolvimento abrange características como coordenação motora, força física, aptidão cardiorrespiratória, entre outras. Para a aplicação de programas de treinamento físico durante esse período, é importante ter atenção aos detalhes inerentes a cada criança, sendo necessário adaptar as atividades para obter melhores resultados sem que lesões aconteçam. Neste capítulo, você será introduzido a diversos conhecimentos relacionados ao treinamento físico para crianças, compreendendo o funcionamento fisiológico e esquelético do corpo infantil. Além disso, você também identificará as indicações e contraindicações relacionadas à prática de esporte na infância, podendo perceber os momentos mais oportunos para intervenções. Respostas fisiológicas ao treinamento na infância Para entender melhor o corpo infantil, é preciso retomar o próprio conceito de infância, pois para a sociedade, e consequentemente para a ciência, por muito tempo o corpo infantil nada mais foi do que um corpo adulto em miniatura. Segundo Nascimento, Brancher e Oliveira (2008), até o século XVI era possível um homem passar a vida toda na infância, pois o conceito em si estava vinculado à relação de autonomia do ser humano. Assim, se você fosse um escravo, viveria para sempre na infância, pois dependeria dos outros por toda a sua vida. Já no século XIX, sob análises de Descartes (2005) e pela criação de um nova visão de mundo, o chamado pensamento moderno, o corpo infantil começa a despertar o interesse de estudiosos. Entretanto, foi apenas por meio de Rousseau (1995), um dos primeiros pedagogos da história, que a criança começa a ser vista de forma diferente do ser adulto. Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) compreendem que o desenvolvimento motor é um processo que está em constante movimento, sendo iniciado já no nascimento e terminando apenas na morte. Ao longo desse processo, cada pessoa acaba avançando por diferentes níveis de desenvolvimento, que são classificados e explicados no Quadro 1. Fase Estágio Idade Características Movimentos reflexivos 1 – Codificações das informações 2 – Decodificação das informações Desde a gestação até 11 meses Recebe as informações do am- biente e cria conexões cerebrais, sem apresentar movimentos organizados e voluntários. Movimentos rudimentares 1 – Pré-controle 2 – Reflexos 1–2 anos São determinadas de forma maturacional e caracterizam-se por uma sequência de aparecimento previsível. Envolvem movimentos estabilizadores, como obter o con- trole da cabeça, pescoço e múscu- los do tronco; tarefas manipulativas de alcançar, agarrar e soltar; e movimentos locomotores de se arrastar, engatinhar e caminhar. Movimentos fundamentais 1 – Inicial 2 – Elementar 3 – Maduro 2–7 anos Período no qual as crianças peque- nas estão envolvidas ativamente na exploração e na experimentação das capacidades motoras de seus corpos. Por exemplo: andar, correr, saltar, saltitar, etc. Quadro 1. Fases do desenvolvimento motor (Continua) Treinamento para crianças2 A partir dessa nova perspectiva, o corpo infantil e a própria criança come- çam a ser objeto de estudos fisiológicos, pois é com o início da distinção entre um corpo adulto e um corpo infantil que os médicos e especialistas da época passam a se debruçar na perspectiva de identificar essas diferenças capazes de separar homens e meninos. A partir de inúmeros estudos, compreendeu-se que a função de quase todos os sistemas fisiológicos passa por aprimoramentos até que a maturi- dade completa seja atingida. Após essa fase, percebe-se uma estabilidade fisiológica que permanece até seu declínio, concomitante com o aumento de idade. Nesse contexto, o corpo infantil encontra-se ainda em constante processo de desenvolvimento fisiológico (WILMORE; COSTILL; KEN- NEY, 2010). Um dos principais atributos fisiológicos do corpo humano, sabidamente, é a força, que é adquirida com o passar dos anos e por meio do ganho de massa corpórea. Sendo assim, o pico de força do corpo humano está atrelado à chegada da segunda década de vida, principalmente com o advento da puberdade e o aumento de produção hormonal (WILMORE; COSTILL; KENNEY, 2010). A Figura 1 exemplifica esse processo de ganho de força com o passar de cada ano de vida para uma parte do corpo. A imagem apresenta, por meio da inclinação da linha preta contínua e das intersecções de bolas brancas, o ritmo de ganho de força, mostrando um aumento considerável por volta dos 12 anos, que é a idade em que normalmente se inicia a puberdade. Fonte: Adaptado de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013). Fase Estágio Idade Características Movimento especializado 1 – Transitório 2 – Aplicação 3 – Utilização permanente Dos 8 anos em diante Período em que as habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas fundamentais são progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas para o uso em situações cada vez mais exigentes. Quadro 1. Fases do desenvolvimento motor (Continuação) 3Treinamento para crianças Figura 1. Ganhos de força de membros inferiores (medidos em libras [lb]) de meninos acompanhados de forma longitudinal (dos 7 aos 19 anos de idade). Fonte: Adaptada de Wilmore, Costill e Kenney (2010). Ainda assim, é preciso destacar que o corpo infantil não pode atingir os ápices de força, potência e habilidade muscular física sem antes atingir a maturidade nervosa. Sendo assim, independente da carga de treinamento exercida sobre o corpo infantil, suas respostas máximas serão atingidas apenas mediante a aquisição da plasticidade neural e, consequentemente, a maturidade do sistema nervoso central (CLARKE, 1971). Além dos aspectos de força e potência muscular, outro aspecto fisio- lógico muito relevante para o desenvolvimento da criança são as funções cardiovasculares e respiratórias, que durante todo o processo de crescimento passam por diversas mudanças, até que atinjam o estágio maturado e adulto de suas funções. Nesse contexto, a pressão arterial de repouso e a pressão arterial durante a prática de exercícios físicos são ambas menores em crianças do que em adultos, mas progressivamente apresentam aumentos, até a chegada da puberdade. Cabe lembrar que a pressão arterial também está diretamente atrelada à estatura Treinamento para crianças4 de cada indivíduo, e, por isso, uma criança tende a apresentar uma pressão arterial inferior a de um adulto não somente por seu estágio de desenvolvi- mento fisiológico, mas também por geralmente ser mais baixa (FROBERG; LAMMERT, 1996). Paralelo a isso, o coração da criança é menor que o coração adulto, o que indiretamente tende a elevar o ritmo infantil de batimentos sob exercício físico. A explicação é a seguinte: a necessidade de oxigênio para uma atividade de desgaste severo é a mesma para adultos e crianças; com isso, o coração infantil necessita de mais movimentos musculares involuntários para garantir um volume de circulação adequado, resultando em um aumento significativo da frequência cardíaca (WILMORE; COSTILL; KENNEY, 2010). Para ilustrar melhor essa relação de batimentos cardíacos e pressão arterial, vamos usar um exemplo com crianças recém-nascidas: em repouso, elas podem atingir incríveis 110 batimentos por minuto, o que é equivalente ao númerode batimentos por minuto de um adulto em uma corrida leve (trote). Depois de compreender as diferenças fisiológicas relacionadas à muscu- latura e ao sistema cardiorrespiratório, é importante ressaltar as diferenças pulmonares entre o corpo adulto e o corpo infantil. Assim como nas situações recém-examinadas, existe uma relação de mudanças com o passar dos anos neste quesito, sendo que o desenvolvimento fisiológico pulmonar determina as suas mudanças até o fim da puberdade, as quais, subsequentemente, se estabilizam por anos, chegando a uma curva descendente com o avanço da idade. Treinamento de alto rendimento A prática de atividades físicas e esportivas é importante para um bom desen- volvimento motor e fi siológico de crianças e adolescentes, sendo inclusive um fator de proteção para diferentes doenças, como hipertensão arterial e diabetes. Por essa razão, programas e rotinas de atividades devem ser recomendadas e estimuladas para crianças e adolescentes (GAYA et al., 2018). 5Treinamento para crianças Diante de um cenário de muitos estímulos e possibilidades de atividades voltadas a crianças, uma das que mais se desenvolveram nos últimos anos foi a do esforço físico infantil em grupos organizados de esportes. O esporte de alto rendimento ou o esporte de competição contribui para o desenvolvimento físico, emocional e intelectual, e, por isso, a competição deve ser encarada de forma positiva para crianças (FIMS, 1997). Entretanto, o envolvimento direto com a prática de alto rendimento ou de esforço físico severo acaba por envolver diversas variáveis biológicas e físicas, e não existem evidências científicas, tampouco justificativas fisiológicas ou pedagógicas, que possam sustentar o benefício de práticas físicas de alto rendimento ou de exercício físico severo na infância (FREITAS, 2015). É inerente na prática pedagógica ou desportiva uma relação direta entre intencionalidade e resultado, sempre prezando pelo desenvolvimento pleno do indivíduo participante do processo. Nesse sentido, é imprescindível que o técnico ou o professor da criança tenha o discernimento dos seus estágios de desenvolvimento e dos seus processos de aquisição motora e fisiológica, caso contrário, as perdas e prejuízos podem ser irreparáveis, conforme relata a Federação Internacional de Medicina do Esporte: O esporte competitivo de alto nível na infância não só tem limites biológicos de rendimento, mas também traz riscos de natureza psicológica e de desen- volvimento social. Um preparo intensivo para competições desportivas de alto nível pode provocar abandonos e/ou crianças com problemas psicológicos (FIMS, 1997, documento on-line). É indicado que o treinamento esportivo seja iniciado na fase em que a criança está desenvolvendo movimentos especializados, durante a qual ocorrem o refinamento e o aperfeiçoamento das habilidades motoras fundamentais. Nesse período, os movimentos começam a ser especializados e aplicados em di- ferentes modalidades esportivas ou em atividades da vida diária (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013). Essa fase é composta por três etapas: estágio transitório, estágio de aplica- ção e estágio de utilização permanente. No estágio transitório (7–8 anos), já é possível introduzir atividades de iniciação esportiva, visando aspectos lúdicos e respeitando o grau de desenvolvimento da criança. No estágio de aplicação (11–13 anos), as atividades já podem ser um pouco mais complexas, incluindo jogos, pois a criança está apta a tomar decisões de modo a solucionar problemas mais complexos. A partir dos 14 anos, o estágio de utilização permanente é iniciado, e somente a partir deste período o treinamento de alto rendimento é Treinamento para crianças6 indicado, pois as habilidades motoras já foram desenvolvidas e estão prontas para serem lapidadas. (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013). É diante desse cenário que a intervenção do treinador ou professor da criança surge como o principal norteador, responsável pela qualificação da saúde e do desenvolvimento do indivíduo. Vale ressaltar que não deve haver nesse contexto uma demonização das práticas esportivas de competição, ou mesmo de qualquer tipo de exercício físico, mas sim o cuidado para que tais práticas não venham a surtir um efeito inverso ao esperado, e, assim, acabem criando complicações para a continuidade da vida da criança. Elaboração de treinamento físico para crianças Estímulos físicos via diferentes formas de treinamento e atividades com níveis controlados de intensidade, cobrança, repetição e competição são sabidamente subterfúgios práticos responsáveis pelo desenvolvimento pleno dos sistemas fi siológicos, neurais e psicomotores. Ainda assim, é preciso compreender que, conforme examinamos anteriormente, a criança não é mais compreendida como um adulto em miniatura; portanto, sempre que for preciso pensar ou elaborar um programa de atividades direcionadas ao público infantil, não basta somente diminuirmos as repetições e as cargas, pois, dessa forma, estaríamos atribuindo aos indivíduos uma correlação proporcional e direta de idade e força que simplesmente não existe. Para elaborar programas de treinamento físico voltado a crianças, é im- portante entender como cada um dos princípios básicos do treinamento físico se adapta a essa população (MODENEZE; SERQUEIRA; KOREN, 2009): Princípio da individualidade biológica: cada ser humano é único, ou seja, não pode ser igualado a nenhum outro. Com isso em mente, é necessário realizar uma gama de testes e observações de maneira bastante atenta para identificar, no caso de crianças, em qual estágio de desenvolvimento elas se enquadram, e quais suas dificuldades e potencialidades. Princípio da sobrecarga: este princípio disserta sobre a necessidade do indivíduo ser submetido a esforços cada vez maiores para adquirir melhoras no seu desempenho. No público infantil, isso não é diferente, uma vez que, mesmo que as atividades aconteçam de maneira lúdica, é importante que elas tenham uma progressão de dificuldade, buscando sempre desafiar a criança. 7Treinamento para crianças Princípio da especificidade: este princípio determina que, para melho- rar determinada habilidade motora ou aptidão física, é necessário fazer atividades que a aborde de maneira específica. Quando, por exemplo, a intenção é melhorar a habilidade motora das crianças na corrida, é necessário que elas corram de diferentes maneiras, ritmos e intensi- dades. Nesse aspecto, o professor de educação física deve estar muito atento para não se ater apenas às atividades lúdicas e se esquecer do objetivo de sua aula. Princípio da continuidade: este é o princípio que trata da importância de qualquer atividade física ser feita de maneira contínua, uma vez que sua interrupção faz com que o sujeito tenha perdas no seu rendimento, e isso se aplica a todas as idades. Princípio da reversibilidade: a falta de continuidade na prática de atividades físicas faz com que seus benefícios sejam perdidos em poucas semanas, devendo o treinamento ser revisto sempre que houver uma interrupção significativa em seu andamento. É a partir desses preceitos e com base nas considerações recém-descritas que a Federação Internacional de Medicina do Esporte (FIMS, 1997) apresenta as seguintes recomendações para a organização e a aplicação de atividades físicas junto a crianças: Antes de ingressar em um programa desportivo de competição, cada participante deve ser submetido a um exame clínico detalhado que garanta, por um lado, que somente crianças sem condições clínicas que repre- sentem riscos para a saúde sejam admitidas para o esporte competitivo, e que, por outro lado, o programa represente uma oportunidade de um aconselhamento sobre os diferentes esportes e treinamentos existentes. É importante que cada criança esteja sob a supervisão de uma equipe de saúde multidisciplinar, a fim de prevenir lesões por excesso de carga, bem como para diminuir o impactodas lesões oriundas do processo natural de crescimento. Além da sua tarefa meramente desportiva, o treinador tem uma respon- sabilidade pedagógica em relação ao presente e ao futuro das crianças a ele confiadas. O professor deve conhecer os principais problemas possíveis relacionados a aspectos biológicos, físicos e sociais intrínsecos ao desenvolvimento da criança, e ser capaz de aplicar esse conhecimento nos treinamentos. Treinamento para crianças8 A individualidade da criança e as oportunidades para um maior de- senvolvimento devem ser identificadas pelo treinador e tidas como um critério relevante para a organização e elaboração do seu programa de treinamento. A responsabilidade sobre o desenvolvimento integral da criança deve estar acima das necessidades em termos de treinamento e competição. As crianças devem ser expostas a uma ampla variedade de atividades desportivas, para assegurar que elas possam identificar os esportes que melhor se adaptam às suas necessidades, interesses, constituição física e capacidade. Isso tende a aumentar seu êxito e prazer no esporte, reduzindo o número de abandonos. O estímulo de uma especialização esportiva precoce não é recomendado. Principalmente em esportes de contato, os participantes devem ser classificados de acordo com sua maturidade, suas dimensões corporais, sua habilidade e sexo (entendido como condição biológica), não apenas com base em sua idade cronológica. As regras e a duração das partidas devem ser adequadas para a idade dos participantes, e as sessões de treinamento devem ser relativamente curtas e estar bem organizadas. Sessões planejadas otimizam a instru- ção quanto à atividade e à habilidade exigida e reduzem ao mínimo o risco de lesão. O levantamento de pesos, a hipertrofia e o halterofilismo não devem ser recomendados antes do fim da puberdade, bem como qualquer atividade que tenha como principal demanda física a sobrecarga. Eventos competitivos de corrida de longa distância ou longa dura- ção não são recomendados para crianças antes da sua maturação completa. O link a seguir leva a um vídeo didático no YouTube. Nele, você poderá assistir ao pro- fessor de educação física Luiz Carlos de Oliveira falando um pouco sobre a importância da atividade física para crianças e adolescentes e as melhores formas de envolver os indivíduos nessas práticas. https://qrgo.page.link/ZWsZi 9Treinamento para crianças Somadas, todas essas indicações e contraindicações representam um nor- teador para sua intervenção como professor ou treinador; lembre-se, porém, que é o seu olhar e a individualidade de cada praticante que acabarão sendo o fator determinante para a melhor abordagem metodológica. CLARKE, H. H. Physical and motor tests in the medford boys’ growth study. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1971. DESCARTES, R. Meditações metafísicas. 2. ed. São Paulo, Martins Fontes, 2005. FIMS. Posicionamento oficial: treinamento físico excessivo em crianças e adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 3, n. 4, p. 122–124, 1997. Disponível em: http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86921997000400007&lng=e n&nrm=iso. Acesso em: 26 jul. 2019. FREITAS, M. V. A participação de crianças no esporte de alto rendimento: para além de do “como deve ser”. 2015. Dissertação (Mestrado em ciências do Movimento Humano) — Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. FROBERG, K.; LAMMERT, O. Development of muscle strength during childhood. In: BAR-OR, O. (ed.). The child and adolescent athlete. London: Blakwell, 1996. GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. GAYA, A. R. et al. 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