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Imunoensaios, fundamentos e aplicações 2. ed. - www.meulivro.biz(8)

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Introdução
O remarcável campo dos imunoensaios tem despontado, nos últimos 60 anos, como um segmento das Análises Clínicas em
constante inovação. A fusão da Ciência e da Tecnologia tem permitido grandes avanços nas áreas diagnóstica e de pesquisa.
Uma larga variedade de sistemas de detecção usando marcadores vem sendo, desde há muito, empregada nos testes
imunológicos. O primeiro foi o radioimunoensaio (RIE) utilizando 125I, que possibilitou a detecção de certos analitos em
pequenas concentrações, por exemplo os hormônios, os quais outrora eram determinados por dosagens complexas, demoradas e
muitas vezes imprecisas.
À época, houve um grande desenvolvimento de estratégias para obter testes cada vez mais sensíveis aumentando o sinal ou
reduzindo seu background, resultando no aparecimento de kits com essas características para testes in vitro. Foi exatamente a
partir dessa tecnologia, empregando radioisótopos, que se iniciou a automação, por volta do fim da década de 1970.
A exposição à radioatividade, bem como problemas associados ao descarte do material radioativo e à instabilidade inerente
dos reagentes radioativos acabaram por estimular o desenvolvimento de técnicas que não se utilizavam de tais materiais.
O emprego de imunoensaios não radioativos teve um significativo efeito no mercado de kits, tendo sido desenvolvidos
marcadores muito mais específicos e sensíveis do que os radioisótopos especialmente para ensaios imunométricos. Surgiram
assim as técnicas que utilizavam enzimas como marcadores da reação, os enzimaimunoensaios (EIA, enzyme immunoassay).
A evolução fundamental dos “desenhos” em imunoensaio (formato homogêneo, testes imunométricos, anticorpos
monoclonais, substâncias não isotópicas e a própria automação) data da última década do século 20.
A introdução da automação no imunodiagnóstico, baseando-se em testes imunoenzimáticos, quimiluminescentes,
fluorimétricos, ou outros, bem como uma extensa linha de instrumentos e softwares, tem se constituído em plataformas que
possibilitam aos laboratórios possuir uma série de informações fundamentais para o diagnóstico de maneira precisa e eficiente.
Os EIA apresentam ainda inúmeras facilidades, como o emprego de reagentes mais estáveis, de fácil obtenção e
manipulação, o que os torna instrumento imprescindível para o imunodiagnóstico.
Enzimaimunoensaio
Engvall e Perlman, Van Weeman e Schurus, por volta das décadas de 1970 e 1980, foram os pioneiros no emprego de enzimas
como marcadores. Dependendo do tipo de ensaio, se homogêneo ou heterogêneo, nota-se um crescente emprego de diferentes
enzimas.
No sistema homogêneo, a enzima livre deve ter atividade diferente da ligada, tornando desnecessária a separação física
entre elas para a medida da atividade enzimática. Seu emprego na automação é mais simples do que no sistema heterogêneo, em
que a separação física é necessária, exigindo, portanto, aparelhagem mais complexa. Dentre as vantagens do sistema
homogêneo é possível ressaltar:
Facilidade de execução do ensaio
Necessidade de um volume de amostra muito pequeno
Estabilidade da curva de calibração, geralmente de alguns dias, mas chegando às vezes a semanas, o que permite ao laboratório
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realizar o teste a qualquer momento, sem a necessidade de nova calibração a cada rotina.
O sistema heterogêneo, por sua vez, é base da maioria dos equipamentos de imunoensaio mais modernos e fornece resultados
de sensibilidade significativos, da ordem de 10–8 a 10–18 moles de detecção. Esse aumento de sensibilidade se deve a uma série
de lavagens que resultam na remoção de componentes que não se ligaram, eliminando, assim, possíveis interferentes e se traduz
na escolha de um sistema analisador aprimorado devido aos inúmeros passos sem a interferência do operador.
Automação
Tornou-se, induscutivelmente, desde as décadas de 1980 e 1990, uma tecnologia de ampla utilização e imprescindível ao
imunodiagnóstico in vitro.
Os novos sistemas do início do século 21 têm sido implementados com diversas características tecnológicas integradas,
mas muitas vezes a um custo significativo devido à complexidade dos sistemas empregados.
Tecnologias inovadoras usando reagentes de nova geração, como os obtidos por biologia molecular ou por síntese química,
bem como a introdução de novos suportes sólidos, métodos de separação, geração e detecção de sinal, têm sido utilizadas.
O desenvolvimento de hardwares, sistemas ópticos como o laser, avanços na eletrônica, robótica e engenharia de
equipamentos resultaram na criação de novos analisadores automatizados. De modo geral, a capacidade dos equipamentos para
realizar testes automáticos de ensaios heterogêneos é de 30 a 200 testes/h. As desvantagens da utilização de equipamentos para
imunoensaios são:
Custo dos equipamentos e dos reagentes, sendo que estes últimos, nos sistemas fechados, têm que ser específicos para cada
equipamento
Depreciação do equipamento com o passar dos anos (3 a 5 anos). A vida útil deve ser considerada, pois raramente os
equipamentos resistem mais de 10 anos
Eventuais modificações nos reagentes, que podem tornar o equipamento obsoleto.
Após a década de 1990, com a criação de novas tecnologias e com a evolução da informática, o emprego dos imunoensaios
automatizados estendeu-se a diferentes áreas do Laboratório Clínico, como a Bioquímica, a Microbiologia, a Imunologia, a
Hematologia, a Hormônios etc.
As vantagens de equipamentos para imunoensaios são:
Possibilidade de realizar variados ensaios por um único equipamento, tornando a rotina mais prática, o que possibilita a
unificação de diferentes áreas técnicas para um laboratório central
Otimização do espaço físico, com menor número de funcionários, maior facilidade na distribuição de amostras (operação
comum a várias áreas), na manipulação de dados, expedição de resultados e outras
Velocidade na realização dos testes, o que possibilita a não existência de um laboratório de emergência, pois os resultados
podem ser obtidos em tempos mais reduzidos e com alta precisão e exatidão quando comparados aos resultados fornecidos
pelos equipamentos de menor porte utilizados nos laboratórios de emergência
Diminuição dos custos devido à aquisição de grandes quantidades de reagentes, resultando em maior facilidade de negociação
de preços
Maior eficiência, rapidez e produtividade, apesar da necessidade inicial de adequação dos laboratórios e do pessoal.
Diante da introdução das novas tecnologias, o perfil dos profissionais que atualmente desempenham suas funções nos
laboratórios clínicos consiste no domínio dessas novas tecnologias, no conhecimento de equipamentos de informática, na
capacidade de interpretação de novos testes, de gerenciar custos, espaço físico e instalações, além de compreender as normas e
regulamentações vigentes.
Laboratórios de referência
Efetuam testes raramente solicitados na rotina laboratorial, ou aqueles muito especializados e que requerem reagentes especiais
e pessoal altamente treinado.
A realização desses testes infrequentes em laboratórios de rotina encareceria seu custo, portanto o encaminhamento aos
laboratórios de referência é mais prático e econômico, uma vez que a centralização de amostras de vários laboratórios menores
resulta na possibilidade da utilização de automação pelos laboratórios de referência, baixando os custos.
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Objetivos da automação
Dentre os principais objetivos da automação é possível ressaltar:
Padronização dos procedimentos
Redução de custos
Redução do trabalho técnico
Redução do tempo de processamento
Aumento da produtividade
Melhoria nos seguintes parâmetros de qualidade:
Precisão, repetitividade e reprodutibilidade
Sensibilidade e especificidade
Faixa de medição
Eliminação de erros na entrada de dados:
Utilização de tubo primário que reduz o erro e a necessidade de aliquotagem das amostras
Uso de código de barras para evitar erros de identificação das amostras e reagentes
Uso de interfaces bidirecionais.Componentes da automação
Compreendem: equipamento, reagentes e computador. As características do equipamento dependem das dos reagentes. O
computador, por sua vez, requer programas capazes de gerenciar todas as etapas do processo analítico, otimizando as condições
de reação e a sequência de adição de reagentes e amostras, além de processar os dados resultantes dos imunoensaios, gerando
assim os resultados, e de apresentar os parâmetros de controle de qualidade.
Tipos de automação
As formas principais de automação são duas:
Estação de trabalho (workstations): cada módulo é responsável por uma única etapa, como: módulo para a pipetagem de
amostras ou de reagentes, módulo para as incubações, as lavagens, o desenvolvimento de sinal e a sua leitura. São mais
adequadas para grandes rotinas que analisam um único analito ou parâmetro, podendo ainda ser empregadas em casos de
painéis fixos de analitos, como para os bancos de sangue
Sistema integrado: o analisador automático é desenhado de acordo com a metodologia, realizando todas as etapas do teste até
obter o resultado, utilizando software especificamente programado para o ensaio. Essa é a forma da maioria dos sistemas
automatizados.
Para grandes laboratórios em que é necessária uma macroautomação, várias formas podem ser empregadas:
Sistema modular integrado: compreende sistemas analíticos diferentes, mas combinados em um analisador. É o que se observa,
por exemplo, em bioquímica clínica e imunoensaios. Tem a vantagem de poder realizar múltiplos testes a partir de um único
tubo de amostra. Em geral, são sistemas fechados e bastante rápidos
 Sistema modular ligado: compreende uma esteira que agrega equipamentos do mesmo ou de diferentes fabricantes, desde que
compatíveis. É mais lento, ocupa mais espaço, porém é mais aberto. Apresenta interfaciamento eletromecânico/computador
com o sistema de esteira, o que torna também necessário o módulo de controle de processos para esquematizar trabalhos,
além de permitir um possível reteste.
Principais características dos sistemas de automação
São resultados do resumo individualizado dos equipamentos mais comumente encontrados no meio, com base em dados obtidos
na literatura nos sites dos fabricantes, em materiais de divulgação dos fornecedores, bem como em informações coletadas
diretamente dos seus fabricantes/representantes.
■ Sistema aberto. Geralmente destinado aos ensaios bioquímicos, permite que o equipamento realize ensaios com reagentes
de diferentes procedências. Considerando que os imunoensaios requerem maior número de etapas de reação quando comparados
aos ensaios bioquímicos, essa adaptação nem sempre pode ser feita.
■ Sistema fechado. Emprega reagentes específicos para um dado equipamento em particular, geralmente proveniente do
mesmo fornecedor, com raras exceções. Tem como vantagem a qualidade mais bem controlada pela empresa fornecedora, tendo
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como desvantagem um custo quase sempre maior.
■ Acesso randômico. O termo é utilizado para descrever equipamentos que permitem carregar amostras a qualquer
momento, podendo realizar vários testes sem a necessidade de o equipamento parar. Dessa forma, qualquer parâmetro do seu
menu poderá ser continuamente realizado. O acesso randômico é, portanto, muito prático para rotinas de hospitais ou de
diagnóstico laboratorial, uma vez que o relatório dos diferentes exames de cada paciente pode ser obtido. Alguns equipamentos
permitem o acesso apenas nos intervalos de incubação e nos estágios de lavagem da reação. Uma forma alternativa de acesso
randômico é o sistema que permite executar testes unitários (unitized random-access system), utilizado em alguns equipamentos
que apresentam os reagentes de forma individual e embalados separadamente para cada teste. A maioria dos testes unitários
pode, um de cada vez, ser carregada continuamente com amostras e reagentes. A amostra é dispensada dentro de um pack de
reagentes antes de ser carregada, ou então em pipetadores juntamente com o pack de reagentes. Esse analisador, por um lado,
tende a ser mais barato que os de acesso randômico; por outro, os reagentes são em geral mais caros. Exemplos desses
equipamentos são: VIDASTM e mini-VIDASTM da Biolab-Mérieux.
■ Sistemas de rotinas agrupadas por parâmetros (batches). Não permitem o acesso randômico, operam na forma de
rotinas agrupadas por parâmetros. Tais equipamentos são úteis para rotinas com parâmetros determinados, como a triagem
sorológica de doadores de sangue ou os exames sorológicos para pré-natal, em que todas as amostras são submetidas aos
mesmos testes. Parâmetros diferentes podem ser agrupados se a sequência das etapas de procedimento e o tempo de incubação
dos testes forem iguais.
■ Sistema multisseletivo (ou multiparamétrico) com operação contínua. Permite determinar vários parâmetros
simultâneos, ou seja, realizar diferentes testes independentemente do tempo de incubação e das etapas de procedimento. Sua
capacidade está sujeita ao número de reagentes armazenados no equipamento e ao número de amostras que o aparelho consegue
carregar. Não apresenta a mesma flexibilidade que os de acesso randômico, porém é mais útil para exames realizados em
painéis, como a determinação de alergênios.
Características funcionais
■ Produtividade ou velocidade de um analisador (teste/minuto ou throughput). Depende do tempo necessário
para obter o primeiro resultado, do tempo entre os resultados subsequentes, do número de diferentes ensaios carregados no
equipamento e do tempo de incubação, que pode ser fixo ou variável, de acordo com o tipo de teste. É muito importante para
grandes laboratórios com necessidade de liberar numerosos resultados em um intervalo curto de tempo.
■ Tubo primário. Atualmente, a grande maioria dos equipamentos permite o uso do tubo primário, ou seja, do tubo original
no qual a amostra de sangue do paciente foi coletada. Alguns equipamentos que não operam com o tubo primário requerem a
transferência da amostra para o tubo de amostras, em geral específico para cada equipamento. Muitos equipamentos permitem o
uso de tubos especiais para amostras com pequeno volume.
■ Código de barras. Praticamente a maioria dos equipamentos possui leitor de código de barras que permite identificar as
amostras, os reagentes e, também, outros dados, como lote, data de expiração, inventário etc. Sem dúvida, esse recurso agiliza a
entrada de amostras no aparelho e evita um dos erros pré-analíticos mais frequentes: engano na identificação ou na troca das
amostras.
■ Ensaios de urgência. Amostras que necessitam de resultados chamados de emergência (stat), como testes para doadores
de órgãos ou para ajuste de dose terapêutica de um medicamento, podem ser priorizadas para a obtenção rápida de resultados,
por meio do seu posicionamento manual na frente das demais. Todavia, pode ser realizada pelo aparelho, por meio do processo
operacional de stat, sem a necessidade de parada do equipamento e sem prejuízo para os demais testes da rotina que estiverem
em andamento no momento.
■ Contaminação por arraste. Na etapa de introdução da amostra no equipamento, como a pipetagem por agulhas de
aspiração ou sondas (probes), é necessário um sistema de lavagem perfeito das probes para impedir a contaminação por arraste
(carry-over), isto é, a contaminação de uma amostra com outra pipetada imediatamente antes. As contaminações podem ser
evitadas com ponteiras descartáveis, mas o equipamento deve realizar autoverificação (self-checking) da precisão nas
pipetagens, ou seja, deve controlar se a pipetagem e a dispensação foram completadas, detectando também coágulos, bolhas
etc., por meio de sensores de pressão. O controle sobre esse erro é muito importante principalmente para analitos cuja
concentração na amostra é extremamente elevada. Dessa forma, é desejável trabalhar estabelecendo-se como meta máxima de
contaminação cruzada valores inferiores a uma parte por milhão (ppm).
■ Autodiluição e reteste. Alguns equipamentos possuem sistema que permite automaticamente realizar diluições e retesteem amostras com leituras (resultados) fora da faixa de medição do ensaio. A retestagem deve também admitir a inclusão de
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outros testes, de acordo com seu algoritmo. Contudo, isso pode ser feito se o sistema tiver a capacidade de transferir a amostra
ou o rack (estante de amostras) da área de descarregamento para a área analítica.
■ Sensores. Atualmente os equipamentos possuem sensores capazes de detectar o nível das amostras ou de reagentes, bem
como a presença de coágulos, fibrinas, bolhas e outros interferentes.
■ Incubação. Para aumentar o rendimento do equipamento, o tempo de incubação deve ser reduzido. Adequar a temperatura e
a agitação acelera a velocidade da reação antígeno-anticorpo permitindo a redução do tempo de incubação. Contrariamente aos
primeiros imunoensaios que só trabalhavam com tempo de incubação fixo, os mais recentes permitem trabalhar com tempos
diferentes para cada parâmetro. Para tanto, são necessários softwares de controle de operação muito complexos.
■ Rastreabilidade e controle da qualidade. O sistema deve permitir rastreabilidade total das etapas de operação, das
calibrações e do controle da qualidade dos resultados. Alguns sistemas utilizam a curva de calibração, armazenada na memória,
monitorada pelos resultados dos soros controles incluídos em cada rotina. Todos os dados referentes aos reagentes empregados,
como lote, prazo de expiração dos reagentes, volume etc., são armazenados.
■ Redução de resíduos de serviços de saúde. É de considerável importância, sejam os resíduos sólidos ou líquidos,
uma vez que seu descarte requer o cumprimento do Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Serviços de Saúde
(Resolução RDC no 33 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, MS, 2003).1 Alguns equipamentos conseguem operar com
reduzido volume de resíduos líquidos.
■ Inventário de reagentes e capacidade de reposição contínua. O inventário de reagentes é uma informação de
grande importância porque permite o conhecimento do número de testes ainda disponíveis. A capacidade de reposição contínua
possibilita o funcionamento do equipamento sem pausa.
■ Reagentes prontos para uso (bulk reagent pack). Em geral, os reagentes são prontos para uso e embalados
juntamente, como conjuntos analíticos ou kits reagentes.
■ Armazenamento de reagentes a bordo do equipamento. Para rotinas contínuas, é necessário que o aparelho tenha a
capacidade de acondicionar os reagentes por tempos prolongados, em compartimentos com temperatura controlada. Deve ainda
propiciar a reposição desses reagentes sem comprometer o andamento da análise que estiver sendo realizada no momento.
Considerações técnicas
A escolha de um equipamento tem como ponto decisivo o desempenho diagnóstico dos testes envolvendo os seguintes
parâmetros:
Faixa de medição ou de linearidade (dynamic range): permite detectar ou quantificar linearmente amostras com concentrações
mínimas ou muito altas do analito, sem que seja necessário repetir o teste em diluições maiores ou menores
Precisão: indiscutivelmente a automação traz um grande ganho quanto à precisão, melhorando a repetitividade de cada passo
do imunoensaio (pipetagem, lavagem, separação e leitura). Não requer duplicatas e é importante que o equipamento
escolhido apresente alta precisão interensaios e intraensaios, principalmente no nível de decisão médica (ou limiar de
reatividade). A importância dos testes interensaios é útil para avaliação da reprodutibilidade dos diferentes lotes de um
determinado reagente
Exatidão: a automação confere uma alta exatidão para os imunoensaios por meio de soros-controle, calibradores e programas
de proficiência
Sensibilidade: depende do tipo de marcação e dos métodos de detecção, assim como do desenho do ensaio. A detecção de
sinais quimiluminescentes, por exemplo, quando comparados aos métodos de detecção colorimétrica ou fluorescente, é
muito mais sensível
Especificidade: de modo geral, a automação utiliza reagentes altamente purificados e de especificidade definida, o que diminui
de maneira considerável a frequência de resultados falso-positivos, tornando-os altamente específicos
Reprodutibilidade: com a automação, é alta a reprodutibilidade dos resultados, uma vez que, normalmente, as variações
observadas associam-se a fatores relacionados com erros acidentais ou sistemáticos vistos em processos não automatizados
Calibração estável: a estabilidade da calibração, em geral de 15 a 30 dias, permite realizar a rotina prontamente, após
manutenção do equipamento, durante a validade da curva de calibração, e representa uma economia de testes equivalente ao
número de calibradores (em geral de 4 a 6 pontos) empregados para um determinado teste. Os soros-controle monitoram a
validade da curva usada naquela rotina.
Considerações operacionais
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O equipamento automatizado para imunoensaios deve ser de fácil operação e com mínima necessidade de manutenção. O ideal
é um equipamento que se inicialize, que faça a manutenção, calibre, adicione as amostras e reagentes automaticamente, finalize
e realize a remoção de resíduos sem a interrupção do funcionamento.
Eficiência operacional: a eficiência e a autonomia do equipamento dependem da capacidade de carregar grande número de
amostras, de reagentes e de reserva de descartáveis, como ponteiras, cubetas de reação e outros. Deve ainda permitir acesso
ao inventário de reagentes, utilizar reagentes prontos para uso, estáveis à temperatura ambiente ou armazenados em
compartimentos refrigerados, fornecer curvas de calibração de longa validade, armazenadas na memória do computador,
entre outros
Alerta de ocorrências: avisos, como problemas com equipamento, volume insuficiente de amostras, esgotamento da reserva de
reagentes a bordo, reagentes, curvas expiradas e outros, são úteis para que possam ser feitas intervenções pelo próprio
operador ou a distância, com a assistência técnica dos fabricantes ou de seus representantes. A informação do tipo de
ocorrência por meio de códigos de erro facilita a resolução dos problemas
Biossegurança: especial atenção, quanto à biossegurança, deve ser mantida principalmente nas áreas de carregamento de
amostras, de descartes, assim como nas áreas móveis do equipamento
Facilidade de operação: a facilidade operacional, a objetividade e a racionalização proporcionam fácil treinamento para
manuseio do equipamento. É importante observar se o aparelho é comercializado há muito tempo no mercado ou se está
prestes a ser substituído por um modelo mais moderno. Deve-se, portanto, fazer constar do contrato que, em caso de
mudança de modelo, a empresa fornecedora fará o upgrade (atualização) do equipamento
 Manutenção: o monitoramento contínuo das manutenções e dos serviços deve ser cuidadoso, sejam eles diários (geralmente),
semanais, quinzenais, mensais ou semestrais. Todos os procedimentos devem ser cuidadosamente realizados
Exemplo de procedimentos de manutenção com o analisador AxSYN (Abbott Lab):
Diária: limpeza das probes no início e no fim do uso. Esvaziar o esgoto após cada rotina
Semanal: verificar as lâmpadas, a limpeza dos filtros, dos segmentos, das estações de lavagem e dos dispensadores
Mensal: limpeza dos carrosséis de processamento e das matrizes, descontaminação das tubulações
Semestral: limpeza das tubulações e calibração das probes
É recomendável:
Definir o tipo de desempenho exigido para um determinado imunoensaio para que, em caso de falha, esta seja
imediatamente identificada
Quando da instalação do novo sistema, checar os aspectos mais importantes, como: controle da qualidade, testes de
precisão, testes para carry-over, controle da parte eletrônica, controle de temperatura da incubadora etc.
Checar esses indicadores periodicamente ou após qualquer avaria.
Menu ou painel de testes
A maioria dos equipamentos automatizados para imunoensaios oferece um vasto menu de testes, como marcadores para
tireoide, suprarrenal/pituitária, diabetes, fertilidade, anemias, marcadores tumorais,marcadores cardíacos, monitoramento de
fármacos e de drogas terapêuticas e de adicção, alergias, sorologia para doenças infecciosas e autoimunes, transplantes,
metabolismo ósseo, citocinas e outras proteínas especiais. Alguns incluem testes especializados e exclusivos de um determinado
equipamento. Exemplos de menus realizados por alguns equipamentos:
Tireoide: TSH, T4 total, T4 livre, T3 total, T3 livre, captação de T3, tireoglobulina
Marcadores cardíacos: CK-MB-massa, troponina T, mioglobina, digoxina
Reprodução/fertilidade: beta-hCG, DHEAS, estradiol, progesterona, testosterona, LH, FSH, prolactina
Marcadores tumorais: PSA total, PSA livre, CEA, AFP, CA125, CA15-3, CA19-9, CA 72-4, beta-hCG livre, alfafetoproteína,
beta-2-microglobulina, NSE
Metabolismo ósseo: N-telopeptídio
Metabolismo/hormônio: insulina
Autoanticorpos: anti-TPO, antitireoglobulina, HEp2 ANA, anti-dsDNA, anticardiolipina IgG e Ig
Anemia: vitamina B12, folato, ferritina, RBC folato
Sorologias: HBsAg, HBsAg confirmatório, anti-HBc total, anti-HBc IgM, HBeAg, anti-HBe, anti-HBs, anti-HAV total, anti-
HAV IgM, anti-i HIV 1+2, anti-HCV, anti-HTLVI/II, rubéola IgG e IgM, toxoplasmose IgG e IgM, anti-CMV IgG e IgM,
anti-Treponema pallidum, anti-Trypanosoma cruzi, anti-HSV, anti-Helicobacter pylori, anti-EBV
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Drogas terapêuticas/medicamentos/antibióticos: carbamazepina, fenitoína, ácido valproico, fenobarbital, ciclosporina A,
teofilina, gentamicina, lítio, tobramicina, vancomicina, salicilato, digoxina, digitoxina, álcool etílico
Outros: IgE, IgE alergênio-específico.
Detecção do sinal
É determinado pelo tipo de sinal emitido pelo reagente marcado. A escolha depende da adequação à metodologia, de modo que
resulte em um teste com alta eficiência aliada a menor custo do sistema de detecção. A maioria dos equipamentos automáticos
usa um dos seguintes sistemas:
Espectrofotometria: provavelmente o mais comumente utilizado. As enzimas empregadas no sistema heterogêneo são a
peroxidase e a fosfatase alcalina. A cor produzida por um substrato cromogênico resultante da ação enzimática é o sinal a ser
lido
Fluorimetria: geralmente é empregada uma enzima, para converter o substrato fluorigênico em um produto fluorescente.
Teoricamente, a espectrofotometria e fluorimetria são capazes de detectar, respectivamente, 10–8 mol e 10–12 mol do
composto. Todavia, o “ruído” resultante da fluorescência de fundo (background) produzido por fluoróforos endógenos, tais
como bilirrubina, proteína e lipídios, diminui consideravelmente a sensibilidade e a especificidade da fluorimetria.
Metodologias como a DELFIA, desenvolvida por Wallac, que utiliza quelatos de lantanídeos como marcadores, podem
diminuir o problema
Luminometria: rapidamente difundida como imunoensaio luminescente ou quimiluminescente, possui elevada sensibilidade e é
utilizada principalmente nos ensaios heterogêneos. O sinal emitido é constituído de fótons oriundos da reação química entre
o marcador e os reagentes oferecidos para a emissão de luz sob condições específicas.
Computador
Desempenho
O computador ideal deve:
Controlar, de maneira eficiente, todas as etapas da reação
Armazenar todas as informações sobre o teste, reagentes e calibrações
Calcular os resultados, utilizando-se de calibradores ou por meio de padrões de concentrações definidas
Permitir que o laboratorista tenha rápida decisão sobre a aceitabilidade dos resultados
Fornecer uma lista de exceções, formatada pelo usuário, que possibilitem investigações adicionais sobre determinados
resultados.
Controle da qualidade
O sistema de controle da qualidade é desenhado para assegurar que o resultado obtido esteja dentro de limites aceitáveis de
exatidão e precisão. Esse programa deve monitorar o funcionamento do equipamento e a integridade dos reagentes e das
amostras. Amostras-controle devem apresentar concentrações próximas na faixa de decisão clínica do resultado. A maioria dos
equipamentos armazena os resultados dos soros-controle e demonstra, por meio do gráfico de Levey-Jennings, a precisão dos
seus resultados.
Interfaciamento bidirecional
A comunicação com o computador central (host) por meio de interface bidirecional é imprescindível para uma rápida expedição
de resultados de exames.
 Escolha do sistema automatizado para imunoensaios
Não se trata de uma tarefa fácil, pois, apesar de todas as vantagens apresentadas, muitos problemas têm sido observados. A
escolha do analisador depende dos objetivos da aquisição.
Fontes de informações sobre analisadores automáticos
São bastante variadas, tanto para os analisadores encontrados no mercado como para aqueles em desenvolvimento. Livros e
periódicos especializados, materiais promocionais dos fabricantes, impressos ou em sites, são de grande auxílio na escolha.
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Devido ao grande número de sistemas disponíveis, uma informação resumida, como a apresentada pela CAP Today
(publicação do College of American Pathologists)2 permite visualizar o resumo de modo tabulado, as principais características
de cada equipamento, facilitando a comparação entre diferentes sistemas.
As informações mais atualizadas podem ser obtidas diretamente de cada companhia, que fornece dados sobre
funcionamento, correlações entre outros instrumentos, precisão, linearidade, faixas de referência e, ainda, sobre espaço físico
necessário, voltagem, qualidade da água, resíduos e informações sobre o interfaciamento.
Congressos e eventos dos profissionais da área, como a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), a Sociedade
Brasileira de Patologia Clínica (SBPC), entre outros, são também boas fontes de informação. Sites de fabricantes ou de seus
representantes oferecem, facilmente, informações atualizadas de seus equipamentos. Uma boa complementação de informações
pode ser obtida em contatos com laboratórios com experiência no uso do equipamento alvo.
Critérios de escolha de equipamento automatizado para imunoensaios
■ Tipo do laboratório. O tamanho, o perfil de atividades e o volume da rotina do laboratório definem prioridades. Em
grandes laboratórios, são preferíveis analisadores de menu amplo, acesso randômico, alta produtividade ou velocidade e
capacidade de priorizar urgências. Deve-se ainda verificar se o sistema pode ser integrado com a automação planejada para o
futuro do laboratório. Laboratórios de pequeno porte devem limitar-se aos equipamentos menores, mesmo que estes não tenham
capacidade e velocidade altas. Atualmente, alguns equipamentos permitem realizar ensaios homogêneos e heterogêneos na
mesma unidade, possibilitando efetuar, por exemplo, testes bioquímicos e testes para substâncias psicoativas juntamente com os
imunoensaios.
■ Dimensão. A dimensão do equipamento é importante, assim como a sua acomodação, seja o piso ou a bancada, a qual deve
suportar, em geral, peso superior a 100 kg sem apresentar trepidações, mesmo com o equipamento em funcionamento. A
passagem do equipamento pelas portas do laboratório deve ser observada.
■ Outros dados. A instalação de um analisador deve ser feita mediante consulta ao serviço de engenharia do laboratório, que,
em conjunto com os assistentes técnicos do fornecedor, deve adequar as condições para o bom funcionamento do aparelho, tais
como: ambientes com temperatura e umidade controladas, fonte de energia estável e instalação elétrica adequada.
Considerações financeiras
Entre os itens a serem considerados para o cálculo do custo total de um sistema de automação incluem-se, principalmente:
Custo do instrumento, dos reagentes, calibradores e controles, dos descartáveis, das manutenções, serviços e trabalho técnico,
assim como de interfaciamento, que propicia melhora na comunicação e no envio dos resultados
Investimento financeiro inicial e a depreciação do equipamento.
Limitações dos resultados de imunoensaios
Apesar dos seus resultados altamente precisos e da concepção geral de que erros analíticos são raros, os imunoensaios estão
sujeitos a limitações inerentes aos testes imunológicos. Estudosenvolvendo sete países demonstraram a ocorrência de 8,7% de
resultados falso-positivos, tendo sido apontados como principais fatores de inespecificidade a presença de fator reumatoide e
anticorpos heterófilos.
Alguns soros apresentam reatividade contra proteínas animais, principalmente aquelas direcionadas contra
imunoglobulinas de camundongo, utilizadas nos testes que empregam anticorpos monoclonais, com prejuízo na especificidade.
Muitas das interferências, no entanto, são difíceis de ser esclarecidas ou então são decorrentes de erros pré-analíticos. Na Tabela
8.1 são apresentadas as principais características de alguns equipamentos encontrados no Brasil e no exterior, de forma
resumida, porém propiciando uma visão geral e comparativa. Essas informações foram obtidas da revista CAP Today, 2015.2
Tabela 8.1 Resumo das principais características de alguns equipamentos automatizados para imunoensaios
mais utilizados no meio médico.
Fabricante/local Abbott Diagnostics/EUA
Nome do equipamento/início de
fabricação
Architect i1000SR/2008 Architect i2000 SR/2003 Architect ci8200/2003
Tipo operacional Acesso contínuo e
randômico/amostras
manuseadas/batch
Acesso contínuo e
randômico/batch
Acesso contínuo e
randômico/batch
Acomodação Chão Chão Chão
Entrada de amostras Rack Rack Rack
Testes disponíveis Hormônios, fertilidade,
tireoidianos, enzimas,
cardíacos, tumorais, drogas,
medicamentos, anemias,
sorologia (congênitas), outros
Hormônios, fertilidade,
tireoidianos, enzimas,
cardíacos, tumorais, drogas,
medicamentos, anemias,
sorologia (congênitas), outros
Hormônios, fertilidade,
tireoide, enzimas,
cardíacos, tumorais,
drogas, medicamentos,
anemias, sorologia
(congênitas), outros
Fase sólida Micropartículas magnéticas Micropartículas magnéticas Micropartículas
magnéticas
Método QL amplificada QL amplificada QL, fotométrico,
potenciométrico
Parâmetros simultâneos 25 25 80 a 93
Sistema aberto Não Não Não
Reagentes prontos para uso Sim Sim Sim
Estabilidade dos reagentes a
bordo/refrigeração do
compartimento
30 dias/sim 30 dias/sim 3 a 28 dias/sim
Código de barras para amostras e
reagentes
Sim Sim Sim
Velocidade: testes/hora (depende do
teste)
68 a 120 67 a 200 400 a 1.200
Volume mínimo de amostra/volume
“morto”
10 μℓ/50 μℓ 50 μℓ/50 μℓ 10 μℓ/50 μℓ
Tubo primário Sim Sim Sim
Detector de coágulos Sim Sim Sim
Diluição do soro pelo
equipamento/reteste automático
Sim/sim Sim/sim Sim/sim
No de calibradores por parâmetro 2 a 6 pts (depende do teste) 2 a 6 pts 2 a 6 pts
Validade de calibração Necessária a cada novo lote Necessária a cada novo lote Necessária a cada novo
lote
Controle de qualidade em tempo
real
Sim Sim Sim
Amostras de urgência ( stat
sample)
Sim Sim Sim
1.
2.
Capacidade de interfaciamento
bidirecional
Sim Sim Sim
Código de alerta ocorrência Sim Sim Sim
Inventário de reagentes ainda
disponíveis
Sim Sim Sim
Armazenamento de dados do CQ Sim Sim Sim
Relatório de erros Sim Sim Sim
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http://www.colit.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao/Resolucao_33_rdc_25_fev_2003.pdf. Acesso em 10 jan 2018.
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