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Desenvolviment� Sistem� Reprodutor Feminin� - Os componentes do sistema reprodutor feminino são: ovário, tubas uterinas, útero e vagina. Ovário: É dividido em duas porções: cortical e medular. Os folículos ovarianos estão presentes na região cortical e na região medular estão presentes os vasos sanguíneos. Sexo Genético: é determinado no momento da fertilização, com o encontro dos gametas: XX para feminino e XY para masculino. Sendo que, o genótipo sexual direciona o desenvolvimento das gônadas. Desenvolvimento do Sistema Genital: O sistema genital é formado embriologicamente junto com o sistema urinário. Eles apresentam a mesma origem embriológica: mesoderma intermediário. Ele também tem sua formação iniciada na 4. semana do desenvolvimento. Este mesoderma intermediário sofre um espessamento e forma a crista urogenital. A crista urogenital então se divide em duas porções: a porção nefrogênica que dará origem às estruturas renais e as cristas gonadais ou genitais que irão formar o sistema reprodutor masculino ou feminino. A gônada formada está indiferenciada e somente irá se diferenciar quando as células germinativas primordiais chegarem até essa gônada. Sexo Gonadal: O sexo gonadal ocorre a partir do momento que as células germinativas migraram até a gônada que está indiferenciada e iniciaram o processo de diferenciação. Para tanto existe algumas etapas que necessitam ocorre antes disso: *Na 5. semana ocorre a proliferação do epitélio celômico que está em contato do mesênquima adjacente e início da migração das CPGs - Elas chegam as gônadas indiferenciadas a partir da 7. semana embrionária. Migração das células germinativas para as gônadas: Na 5. semana ocorre migração das células germinativas primordiais a partir do endoderma da vesícula vitelínica. A origem delas é a partir do epiblasto que estavam se diferenciando na 3. semana do desenvolvimento. Assim que elas finalizam a migração ao redor da 7. semana, a gônada começa a responder iniciando a diferenciação. Com a chegada das CPGs ocorre o espessamento do epitélio formando os cordões sexuais primários ou primitivos. Até este estágio as gônadas estão indiferenciadas. A vesícula vitelínica é um dos marcadores de boa ou má evolução embrionária e, consequentemente, fetal. Definida pela ultrassonografia mesmo antes do aparecimento da imagem embrionária, o aspecto ultrassonográfico da vesícula (dimensões, formato,e ecogenicidade) nos dá indícios de como ocorreu a fecundação e sugerir sobre a evolução da gravidez. Diferenciação Feminina: - Formação dos ovários: No desenvolvimento feminino, o os cordões sexuais primitivos se dissociam em conjuntos irregulares e ocupam a porção medular do ovário e mais tarde são substituído por estroma vascular que forma medula ovariana. Comparando o desenvolvimento dos testículos e ovários, encontramos que na presença do cromossomo Y, as gônadas se diferenciam em testiculo e sem o Y em ovários, sendo que esta é uma condição basal para a diferenciação. Os cordões medulares regridem e se desenvolvem uma segunda geração de cordões corticais. No terceiro mês, esses cordões se dividem em grupos celulares isolados que continuam a proliferar a partir do epitélio celômico e cercam cada ovogônia com uma camada de células epiteliais de células foliculares. Junto elas formam o folículo primordial. - Ductos genitais: A formação dos ductos genitais (tuba uterina, utero e porção superior da vagina) envolvem a manutenção do ducto paramesonéfrico (tendo em vista que nao tem AMS para inibi-lo) e como não tem testosterona, o ducto mesonéfrico regride. Tanto embriões masculinos quanto femininos tem os dois pares de ductos: Ducto mesonéfrico (Wolffiano); Ducto paramesonéfrico (Mulleriano). Na presença de estrógenos e na ausência de testosterona e AMS, os ductos paramesonéfricos desenvolvem-se nos ductos genitais principais na mulher. São reconhecidas 3 porções dos ductos: cranial, horizontal e vertical. Com a descida dos ovários, as duas primeiras partes se desenvolvem na tuba uterina e as partes caudais se fusionam para formar o canal uterino. Quando a segunda parte do ducto paramesonéfrico se move, as cristas se aproximam em um plano transversal e após a fusão dos ductos na linha média, se estabelece uma prega pélvica transversal e formará o ligamento largo do útero. Neste momento a tuba uterina está em posição superior e o ovário em posição inferior. Os ductos paramesonéfricos fusionados dão origem ao corpo e ao colo do utero e à porção superior da vagina. O útero é cercado por uma camada de mesênquima que forma sua cobertura muscular, o miométrio e seu revestimento peritoneal (perimétrio). Na ausência de testosterona, os ductos mesonéfricos na mulher degeneram. -Formação do útero e vagina: A vagina tem origem dupla, com a porção superior oriunda do canal uterino e a porção inferior derivada do seio urogenital. O lúmen da vagina permanece separado daquele do seio urogenital por uma lâmina tecidual fina - hímen, que consiste no revestimento epitelial do seio e uma camada fina de células vaginais. -Gradiente de expressão de Hoxd e Hoxa na genitália interna feminina: para essa diferenciação, existe uma sinalização muito importante envolvendo os genes Hoxd e Hoxa. Desenvolvimento do Sistema Reprodutor Feminino: Diferenciação das gônadas femininas e masculinas: Fluxograma:
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