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Ansiedade: Causas, Sintomas e Tratamentos

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ANSIEDADE: 
A ansiedade é um sentimento normal do ser humano, definido por uma inquietação 
interna. Entretanto, a ansiedade em excesso se torna patológica. A questão é: como saber se 
é patologia ou não¿ De acordo com nossos estudos, a ansiedade patológica é aquela 
incontrolável que afeta negativamente as atividades diárias do paciente, causando sofrimento. 
No caso motivador, podemos observar que as preocupações da paciente são extremas e se 
referem a situações que ela não pode controlar – como as relações internacionais e assim 
podemos classifica-la como sendo uma ansiedade patológica. 
São vários os transtornos que a ansiedade em excesso pode gerar. Na tutoria 
comentamos sobres: Transtorno de Pânico, Agorafobia, Fobia social, Fobia específica, 
Transtorno Compulsivo-Obsessivo,Transtorno de Estresse Pós-Traumático,Transtorno de 
Ansiedade Generalizada. 
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), como o próprio nome já diz, é 
caracterizado por uma preocupação extrema em todas (ou na grande maioria delas) as áreas 
da vida do indivíduo. Ele não deve estar relacionado a outra patologia clínica ou psiquiátrica, 
nem ao abuso de substâncias. Possui alta prevalência, sendo que no Brasil chega a 10% da 
população. É mais comum em mulheres na faixa dos 20 anos. A causa nem sempre é 
identificável e podemos lançar mão de escalas para mensurar a gravidade do problema. 
A fisiopatologia é mais comumente explicada pela hipótese da hiper-resposta ao 
estresse, em que há uma desregulação de múltiplos neurotransmissores, havendo 
hiperestimulação do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal levando a aumento do cortisol. 
Outra coisa que eleva o cortisol é o efeito do Neuropeptídeo Y na Amígdala. Eleva-se, 
também, o turnover de serotonina – aumenta a quantidade desse hormônio – e o 
funcionamento dos receptores GABA encontra-se anormal, acarretando em aumento do 
GABA. Além disso, aumenta-se a sensibilidade ao cortisol. 
Outra teoria está relacionada ao desenvolvimento pessoal em que características são 
absorvidas e levadas como desencadeantes para a vida adulta. Ademais, o relacionamento 
familiar influencia bastante na fisiopatologia e na predisposição. 
Pessoas ansiosas possuem maior chance de desenvolver outros transtornos 
psiquiátricos. O diagnóstico de TAG é feito pelo DSM-5 (anexo 1). Deve ser feita a 
diferenciação com outros transtornos ansiosos, como: Transtorno de pânico, Agorafobia, 
TEPT, entre outros. Além de outras condições médicas, como: Hipertireoidismo, tireotoxicose, 
feocromocitoma, angina, IAM, asma, DPOC, TEP. Alguns medicamentos também podem 
induzir a sensação de ansiedade - Psicoestimulantes (lícitos e ilícitos), Levotiroxina, 
Sabutamol, Esteróides. 
 
 
O tratamento é feito com psicoterapia (TCC é a mais indicada) e medicação 
serotoninérgica, tendo como primeira escolha os ISRS. Pode ser administrado 
benzodiazepínicos em crises e no início do tratamento crônico, uma vez que os medicamentos 
utilizados nesse caso demoram para fazer efeito. Uma alternativa é a buspirona. 
A crise ou ataque de pânico é uma preocupação excessiva associada a sensação 
iminente de morte ou de enlouquecer. Esse evento pode acontecer isolado ou recorrente e 
quando isso ocorre é chamado Transtorno de Pênico. Na tutoria, relatei a minha experiência 
com isso. Há quase dois anos atrás, vivi essa realidade e foi terrível. É o verdadeiro “medo de 
ter medo”, uma vez que depois da primeira crise, eu tinha medo de sair e ter crise em outros 
lugares e muitas vezes faltava aulas por conta disso. 
O diagnóstico é feito com base no DSM-5 (anexo 2). Na crise de pânico podemos 
utilizar os benzodiazepínicos, uma vez que provocam efeito imediato. Já para fazer o 
tratamento efetivo, recomenda-se psicoterapia e medicações serotoninérgicas. 
Também falamos sobre as fobias. A fobia específica se trata do medo ou ansiedade 
intensos e desproporcionais acerca de um objeto ou situações. A agorafobia pode ser um 
especificador do transtorno de pânico ou uma doença a parte. O paciente com agorafobia 
pode ter medo de: transporte público, espaços abertos, locais fechados, ficar em fila no meio 
da multidão, sair de casa sozinho. Nesses casos, os pacientes têm medo de não conseguirem 
pedir ajuda em uma determinada situação. 
O transtorno de ansiedade social ou a fobia social é o medo ou ansiedade acentuados 
acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a avaliação do outro. 
O tratamento é feito com psicoterapia e pode ser utilizado ISRS. 
 O transtorno de estresse pós-traumático está associado a um evento estressor, que 
desencadeia um quadro que persiste pelo menos após 1 mês, associado com a memória. Na 
prática, a pessoa fica ruminando/revivendo o evento, podendo ter sintomas ansiosos 
associados, além de que durante o sono pode ter vários pesadelos relacionados. O grande 
exemplo são os veteranos de guerra. O tratamento mais indicado é a psicoterapia, a qual 
auxiliará no processamento do trauma e pode ser utilizado medicamento para as dificuldades 
de sono. 
 No Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) o paciente geralmente vai ter uma 
obsessão que leva a uma compulsão. O paciente cria rituais que se quebrados causam 
sofrimento. Os critérios diagnósticos estão no anexo 3. Esses comportamentos podem levar 
a prejuízos sociais e geralmente são acompanhados de sintomas ansiosos. 
 O tratamento do TOC é feito com psicoterapia, em particular, a TCC, e com fármacos. 
Pode ser utilizado os antidepressivos, em especial os duais, e pode ser necessário utilizar 
antipsicóticos, apesar de não ser a primeira escolha. É necessário fazer vigilância contínua, 
 
 
pois algum estressor pode descompensar o quadro estável. Prefere-se que seja um 
combinado entre ambas abordagens. 
 Em geral, os transtornos ansiosos são bem difíceis de diferenciar (anexo 4 e 5) e é 
possível que o paciente apresente mais de um transtorno associado. 
 
REFERÊNCIAS: 
MELEIRA, Alexandrina. Psiquiatria : estudos fundamentais / Alexandrina Maria Augusto da 
Silva Meleiro. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2018. 
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de Psiquiatria. Porto 
Alegre: Grupo A, 2017. 9788582713792. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713792/. Acesso em: 21 Jan 2021. 
 
ANEXOS: 
ANEXO 1: 
 
ANEXO 2: 
 
 
 
ANEXO 3: 
 
 
 
ANEXO 4: 
 
 
 
ANEXO 5:

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