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Fisiologia Cardíaca O músculo cardíaco é um sincício: Possui discos intercalados, onde a membrana celular se funde entre si, de modo a formarem junções “comunicantes” permeáveis (gap junctions) que permitem uma rápida difusão de íons. Desse modo permite que o coração funcione como uma só célula, do ponto de vista funcional. Ou seja, quando uma célula é excitada, o potencial de ação de espalha por todas, propagando-se célula-célula pela malha de interconexões. O coração na verdade, é composto por 2 sincícios, o Atrial e o Ventricular. Onde ambos são separados por uma densa camada de tecido fibroso – as válvulas A-V. Está é responsável por bloquear a propagação dos potenciais de ação, que foram originados nos átrios, cheguem aos ventrículos. Ao invés disso, os potenciais são conduzidos pelo feixe A-V, onde o mesmo sofre um atraso de 0,5m/s. E esse retraso possui uma importantíssima função: Permitir que os átrios se contraiam antes e que os ventrículos se encham completamente antes de iniciar a contração/ejeção. Diferenças com o músculo esquelético 1° diferença: a geração dos potenciais de ação 1) Canais de Na+ rápidos (igual que nos músculos esqueléticos) 2) Canais de Ca++ lentos ou Canais de cálcio-sódio. Que são Voltagem dependentes para abrir e tempo dependentes para fechar. Esses canais de cálcio lentos, além de gerem o platô, também são responsáveis pela contração muscular (diferente do musculo esquelético onde o cálcio para a contração é proveniente do RS). 2° diferença: Após o início do potencial de ação a permeabilidade ao potássio diminui. E com essa permeabilidade reduzida diminui a saída de potássio retardando o retorno ao PMR (-90mV). Após o fechamento dos canais de cálcio lento a permeabilidade ao potássio aumenta rapidamente, levando o retorno imediato ao PMR. Conceitos relacionados ao P.A. no musculo cardíaco: - O potencial de membrana (é determinado pela condutância relativa a íons e do gradiente de concentração. Ao ser permeável a certo íon, esta irá fluir e tentar levar o P.M.R. ao seu potencial de equilíbrio – que é a força necessária para frear a difusão). O P.M.R. do coração é determinado principalmente pelo potássio, ou seja, condutância ao K é alta em repouso. E tem um valor promécio de -90mV. As 6 PROPIEDADES DO CORAÇÃO: Automatismo – cronotropismo Excitabilidade – batmotropismo Condutividade – dromotropismo Contratilidade – inotropismo Distensibilidade – lusitropismo Ritmicidade Resumo das fases do potencial de ação » Fase 0- despolarização Abertura de: Canais de Na++ rápidos e canais de Ca++ lentos. » Fase 1- repolarização inicial Fechamento dos: Canais de Na++ rápidos » Fase 2- Platô (ECG: segmento ST) Equilíbrio entre as correntes de influxo e efluxo Maior permeabilidade aos íons Ca++ (influxo) Diminuição da permeabilidade ao Potássio (efluxo) Duração: 150-200ms OBS: O platô só está presente nos átrios, ventrículos e ramos subendocárdicos Os canais de cálcio que se abrem nessa fase, são os canais de cálcio tipo L, e são inibidos pelos Bloquadores do canal de Ca+ nifedipina, diltiazem e verapamil. O cálcio dessa fase é o chamado cálcio desencadeador, e inicia a liberação de mais cálcio dos estoques no RS. » Fase 3 – repolarização rápida Fechamento dos canais de Ca++ lentos Abertura dos canais de K+ Há um efluxo de K até o potencial de equilíbrio do mesmo. » Fase 4- Potencial de membrana em repouso (ou DDE no NSA) -85 mV Estabelecido pela bomba sódio-potássio Os canais de K nessa fase são diferentes dos canais da fase 3. Há uma alta condutância ao K em repouso. A duração do P.A. varia de 150ms no NSA e nos átrios, 250ms nos ventrículos e 300ms nas fibras de Purkinje e ramos subendocárdios.. E quanto mais longo o P.A. mais longo é o PRA (no NSA como tem a duração menor tem também o PRA menor). Acoplamento excitação-contração 1- PA → influxo de ca++ pelos canais de Ca+ tipo L (Rc de di-hidropiridina) –plâto/ cálcio desencadeador 2- Liberação de ca+ induzida pelo ca+ O aumento da concentração intracelular provoca a liberação de ca+ do Reticulo Sarcoplasmático pelos canais de liberação (Rc de Rianodina) 3- Cálcio de liga a troponina C e da inicio ao ciclo de pontes cruzadas, que dura enquanto a concentração intracelular de ca+ for suficientemente alta para ocupar os locais de ligação na troponina C -A intensidade de tensão desenvolvida é proporcional a concentração de ca+ intracelular- 4- O Relaxamento ocorre quando o Ca+ é reacumulado no reticulo sarcoplasmático por ação da Ca+ ATPase. E o cálcio extracelular que entrou pelos túbulos T são expulsos pelo Intercambiador Sódio/ Ca+ Relação comprimento-tensão: longitude máxima = 2,2μm. Contratilidade – inotropismo É a capacidade intrínseca das células do miocárdio de desenvolver força em determinado comprimento das células musculares. Existem agentes capazes de alterar tanto a contratilidade quanto a velocidade do desenvolvimento de tensão, e eles se classificam em inotrópicos positivos e inotrópicos negativos A contratilidade se correlaciona diretamente à concentração intracelular de Ca++, e esta por sua vez depende: Do influxo de Ca++ durante o platô – cálcio desencadeador Da quantidade de Ca++ previamente armazenada no reticulo sarcoplasmático. ↪ Efeitos do sistema nervoso autônomo na contratilidade: » Sistema nervoso simpático – efeito inotrópicos positivo - Aumenta o pico de tensão - Aumento da velocidade ou intensidade de tensão - Aumenta a velocidade do relaxamento 1 ) Fosforilação dos canais de cálcio: maior influxo de cálcio durante o platô 2 ) Fosforilação de fosfolambano: que é a proteína que regula a Ca ATPase do RS, e quando esta é fosforilada estimula a bomba, resultando em maior captação e armazenamento » Sistema nervoso parassimpático – efeito inotrópico negativo -Sobre os átrios!!! -Diminui a quantidade de cálcio que entra na célula (cálcio desencadeador) -Diminui a quantidade de cálcio liberado pelo RS 1 ) ACh diminui o influxo de cálcio durante o platô 2) ACh aumenta a corrente de potássio, encurtando a duração do potencial de ação e diminuindo assim a quantidade de influxo de cálcio ↪Efeito da frequência cardíaca sobre a contratilidade São proporcionais: o aumento da FC produz um aumento na contratilidade: 1 ) Ao aumentar a FC, ocorrem mais potenciais de ação e um aumento no cálcio desencadeador 2) Ao haver mais cálcio disponível o RS acumula mais cálcio para a liberação subsequente Todo esse sistema é amplificado se o aumento da FC foi induzida pelo SNS. Fenômeno da escada – escada de Bowditch Quando a FC duplica, a tensão desenvolvida a cada batimento aumenta de maneira gradual até um valor máximo, isso ocorre devido ao aumento dos P.A. por unidade de tempo. Esse efeito ocorre pelo maior acumulo de cálcio e maior disponibilidade de cálcio nas próximas contrações. Potenciação pós-extrassistólica Quando ocorre uma extrassístole (batimento anômalo extra gerado por um marca-passo latente), a tensão no batimento seguinte é maior que o normal – porque houve uma quantidade inesperada de cálcio que entrou na célula e foi armazenado no RS. ↪Efeitos dos glicosídeos cardíacos São fármacos inotrópicos positivos Digoxina, digitoxina e ouabaína. Inibem a bomba Na-K ATPase no sítio de ligação extracelular do K. Isso gera um aumento na [Na] intracelular, que diminui a troca Ca-Na que é um dos mecanismos de reestabelecer as concentrações de cálcio, ou seja: aumenta a [ca++] intracelular, por diminuir seu bombeamento para fora da célula. USO: ICC caracterizada pela redução da contratilidade ventricular (direito ou esquerdo). Conceitos importantes » Pré-carga: é o volume diastólico final, ou seja, é o comprimento em repouso a partir de onde o músculo se contrai – Retorno venoso. » Pós-carga: é a pressão aórtica (para o ventrículo esquerdo), que é a “força” contra qual o ventrículo se contrai. » Volume sistólico: é o volume de sangue ejetado em cada contração ventricular. É a diferença entre VDF e o VSF (volume após a ejeção ou “residual”), ou seja: VS= VDF-VSF quetipicamente é 70mL. » Fração de ejeção: Caracteriza a eficácia ventricular, e é a fração do volume diastólico final que é ejetada no volume sistólico. É um indicador de contratilidade. É aproximadamente 0,55 ou 55% Fração de ejeção= Volume Sistólico /Volume Diastólico Final » Débito cardíaco: É o volume total de sangue ejetado por unidade de tempo (minuto). É cerca de 5.000 Ml/min em um homem de 70kg. Débito cardíaco= volume sistólico x frequência cardíaca ↪ Relação de Frank-Starling O volume de sangue ejetado pelo ventrículo depende do volume presente no ventrículo ao final da diástole, e este depende do retorno venoso. Em condições normais todo o volume que chega ao coração na diástole (retorno venoso/pressão atrial esquerda) é ejetado durante a sístole, porém em condições elevadas o ventrículo atinge seu limite e não é capaz de “manter” o retorno venoso. Isso corresponde a uma pressão atrial esquerda de aproximadamente +4mmHg, e a um débito cardíaco de 9L/ min. Relações entre o Débito Cardíaco e o Retorno Venoso Em situações fisiológicas o débito cardíaco é igual ao retorno venoso: DC = RV O principal determinante do débito cardíaco é o volume diastólico final e este por sua vez depende do retorno venoso, que por sua vez esta em relação com a pressão atrial (lembrar que quando falamos de DC do ventrículo esquerdo o RV determina a pressão do átrio direito). Esses fatores que determinam a função cardíaca (DC)e a função vascular (RV), que se baseia na relação de Frank-Starling. ↑ RV → ↑Pressão AD → ↑ VDF → ↑Pré-carga VE → ↑DC Quanto maior o gradiente de pressão entre o átrio e as artérias sistêmicas, maior o retorno venoso. Porém em pressões atriais negativas as veias entram em colapso impedindo o RV, mesmo que o gradiente tenha aumentado. Isso se chama PSM- pressão sistêmica média. Ou seja, a pressão atrial em que o retorno venoso é 0. Determinantes do Retorno venoso » RPT – Resistencia periférica total: Tem relação inversa com o RV, ou seja, ao diminuir a RPT aumenta o RV, e quando aumentamos a RPT diminuímos o RV. Pelo simples fato do sistema sanguíneo ser um sistema fechado, e quando eu aumento a capacidade de um sistema de conter sangue, eu diminuo a o do outro compartimento, e vice versa. Lembrando que uma das funções do sistema venoso é servir de reservatório sanguíneo, podendo conter até 64% do volume sanguíneo. » PVC: é medida na veia cava superior, por um cateter, ligeiramente antes do átrio direito. Determinantes do Débito Cardíaco » Efeitos inotrópicos positivos e negativos » Volume sanguíneo ou complacência venosa » RPT Condutibilidade – Dromotropismo O coração tem dois tipos de células musculares, as de contração e as especializadas na condução. E estas compõem o sistema de condução, formado por: • NSA ◦ Feixe anterior – Feixe anterior de Backman ◦ Feixe médio ◦ Feixe posterior •NAV •Fascículo interventricular, ou Haz de His ◦Ramo direito ◦Ramo esquerdo – anterior e posterior •Fibras de purkinje ou ramos subendocárdicos Outra características dessas células especializadas é a capacidade, não só de conduzir, mas de gerar potenciais de ação. Entretanto em condições normais somente o NSA não tem essa função suprimida e sendo assim é chamado de marca-passo cardíaco. - Ritmo sinusal normal, critérios: (1) PA originados pelo NSA (2) com frequência de 60 a 100 lpm (3) a ativação deve ocorrer na sequência e velocidade correta. Mecanismo da ritmicidade do NSA: O PMR do NSA é menos negativo, aprx -60mV (comparado com -90mV das fibras musculares ventriculares). A causa é que as fibras sinusais são naturalmente permeáveis ao Ca+ e ao Na+. A fase ascendente do P.A. é mais lenta que nas fibras ventriculares, pelo motivo do PMR ser menos negativo (ou despolarizado), nesse caso as comportas de inativação do Na+ estão fechadas e há menos canais de Na+ disponíveis para abrir durante a fase ascendente – ou seja a relação dV/dT é baixa e por isso chama-se de Potencial de Ação de resposta lenta. No NSA o potencial de ação tem as seguintes fases » Fase 0- ascendente: Não é tão rápida nem tão acentuada como nos outros tecidos (dV/Dt baixa como explicado acima). Esta fase, também diferente dos outros tecidos, se deve a um influxo de Ca+ por canais tipo L e tipo T. » Fase 3- repolarização: Causada pelo efluxo de K+ (por forças tanto elétricas como químicas que favorecem a saída do potássio). » Fase 4- DDE: despolarização diastólica espontânea: É a fase mais longa do P.A. no NSA. E é a responsável pela automacidade. Ao atingia o potencial diastólico máximo (ou seja, valor mais negativo do potencial de membrana) que é -65mV, há um influxo de Na+ chamado If, “canais de sódio tipo funny”, e esta torna o potencial cada vez menos negativo. Esses canais são ativados pela repolarização (e não pela despolarização- por isso funny). E isso garante que um potencial de ação seja seguido por outro potencial de ação. Ao atingir o umbral (limiar) os canais de cálcio tipo T são abertos para a fase 0. » A velocidade de despolarização da fase 4 define a frequência cardíaca! « Não é só o NSA que possuí esta fase, e portanto, não é o único que pode ser o marca-passo. A regra é: o marca-passo com a velocidade mais rápida na fase 4 controla a frequência cardíaca. São os chamados marca-passos latentes. Além da velocidade da DDE, o NSA tem o menor período refratário absoluto menor (pois a duração do P.A. é a menor). Frequência intrínseca de disparo (impulsos/min) e velocidade de condução ◦ NSA: 70-80 # 1 m/s ◦ NAV: 40-60 # 0,01-0,05 m/s 1 m/s ◦ FAV: 40 # 2-4 m/s ◦ FP: 15-20 # 2-4 m/s Quando o NSA conduz a frequência cardíaca há uma supressão dos outros possíveis marca-passos, chamada “supressão por estimulação”. » Foco ectópico: quando outro marca-passo assume o papel no NSA. (1) Se a frequência do NSA diminuir (ex: estimulação vagal), ou parar completamente. (2) Se a frequência de algum dos marca-passos for maior que a do NSA. (3) Se a condução dos potenciais de ação pelo NSA for bloqueada devido a alguma doença das vias de condução (bloqueio de rama). O a velocidade menor no NAV e a maior velocidade nos ramos subendocárdicos é de grande importância para permitir o funcionamento da bomba cardíaca perfeitamente. ↪ Efeitos do sistema nervoso autônomo no coração e vasos sanguíneos Obs: acima já foi descrito os efeitos na contratilidade. Eletrocardiograma É o registro da atividade elétrica do coração. Despolarização: Endo a epicárdico Repolarização: Epi a endocárdio » Ondas do ECG: São + se estão se aproximando do eletrodo e – se estão se afastando do eletrodo. Onda P- Despolarização auricular: Duração: 0,08 a 0,10s Voltagem: menor que 2,5 mV (se é maior: hipertrofia auricular) Intervalo PR ou PQ – Condução auriculo-ventricular: Inclui a onda p e o segmento PR. Representa o tempo que tarda desde a despolarização atrial até a despolarização inicial dos ventrículos. Duração: 0,12 a 0,19 s Menor: taquicardia Maior: Bloqueio A-V Complexo QRS – Despolarização ventricular Duração: 0,06 a 0,08s Voltagem: máxima 3 mV (em derivações pré-cordiais) Onda Q – Septum interventricular Onda R – Apex Onda S – Paredes ventriculares Segmento ST Representa a meseta/ platô no potencial de ação Ponto J – muito importante! ↑Lesão subepicárdica ↓Lesão subendocárdica Onda T – Repolarização ventricular Assimétrica: ascenso lento e descenso rápido (se é simétrica: isquemia subendocárdica) Duração: 0,10s Coincide com o 2ª Bulha cardíaca! Intervalo QT – Atividade elétrica ventricular total Valor de extrema importância. Sendo seu aumento associado a causa maior de mortalidade mundial. Varia com a frequência cardíaca QT prolongado: IC, IAM, AVC, miocarditis, hipocalcemia e hipopotassemia. QT curto: bloqueio A-V completo, uso de digitálicos, hipernatremia, hipercalcemia. VN: Homens até 0,44s Mulheres até 0,46s Fórmula de Bazzet: é a mais usada Porém, em casos de taquicardia e bradicardia se usa: Fórmula de Hodges: Onda U – Repolarização dos músculos papilares Nemsempre esta presente. Se estiver, precisa ter a mesma polaridade que a onda T (ou seja, +), caso contrario indica infarto dos músculos papilares. » Derivações do ECG: Unipolares: Tórax e membros Bipolares: membros PLANO FRONTAL 1) Bipolares 1ª lei do ECG: DI+DIII=DII e DI+DII+DIII=0 Permite descartar erros do operador. TRIANGULO DE EINTHOEN/ SISTEMA TRIAXIAL DE BAILEY D1 de 0º a 180º D2 de +60º a -120º D3 de +120º a – 60º Divide o plano frontal em 3 areas de 60º 2) Unipolares dos membros: Serve para medir a força elétrica absoluta de um eletrodo + aVR - Braço direito+ “right” aVL - Braço esquerdo + “left” aVF - Perna esquerda + “foot” 2ª lei do ECG: aVR+aVL+aVF=0 SISTEMA HEXAXIAL DE BAILEY Divide o plano frontal em 6 areas de 30º 3ª lei do ECG a cada derivação bipolar a cruza perpendicularmente (90º) uma unipolar!!! Mnemotrécnica “1, 2, 3 - flor” D 1 + aVF D 2 + aVL D 3 + aVR PLANO HORIZONTAL 3) Precordiais Eletrodos explorador + (pontos específicos no tórax) Eletrodo indiferente – (terminal de Wilson) V1 (+120º) 4º Espaço Intercostal D – linha paraesternal V2 (+90º) 4º Espaço Intercostal E – linha paraesternal V3 (+75º) entre V2 e V4 V4 (+60º) 5º Espaço Intercostal E – linha hemiclavicular V5 (+30º) 5º Espaço Intercostal E – linha axilar anterior V6 (0º) 5º Espaço Intercostal E – linha axilar média * Em V6 há uma diminuição da amplitude da onda R pela interposição do pulmão. » Parâmetros do ECG: Ritmo ◦ Ritmo sinusal: Presença de onda P seguida de um complexo QRS FC de 60 a 100bpm + em D2 e aVF e – em aVR e plusminus (parte + e parte -) em V1 FC- Frequencia Cardiaca ◦Para ritmos regulares: 1) Contar o nº de quadradinhos que há entre duas ondas R e dividir por 1500 2)Se as ondas R coincidem com a linha grossa, dividir por 300 ◦Para ritmos irregulares: 1) Sinal de 3s Olhar o papel na marca dos 3s, contar quantos complexos QRS há em 6s e multiplicar por 10. Eixe eletrico 1) Observar se o QRS é + em D1 SIM- vetor a direita NÃO- vetor a esquerda 2) Observar de o QRS é + em aVF SIM- abaixo Não- acima Eixe normal: entre -30º e 90º (1º quadrante) ECG NORMAL RITMO – Sinusal FC – 60 a 100bpm EIXE – entre -30º e +90º Onda P – 0,08 a 0,10s Intervalo PR – 0,12 a 0,19s QRS – 0,06 a 0,10s QTc - < 0,45 homens / <0,47 mulheres Segmento ST – Nivelado Onta T – Positiva, assimétrica e 0,10s
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