Buscar

Documento de Amanda Souza

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
ENFERMAGEM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
AMANDA DIAS DE SOUZA 
A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E O PROTOCOLO DE MANCHESTER EM UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
MANAUS
2020
A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E O PROTOCOLO DE MANCHESTER EM UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autor¹, Amanda Dias de Souza
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. 
RESUMO O presente estudo aborda sobre a Classificação de Risco, com conceitos desde o Acolhimento, passando pela Política Nacional da Humanização (PNH) e funcionamento das Unidades de Urgências e Emergências, trazendo a importância da triagem de pacientes, e demonstrando de forma simples e sucinta o protocolo de Manchester, que nada mais é do que um protocolo de triagem composto de algoritmos, com cinco níveis de urgência, determinados por cores e tempos para atendimento, utilizado para viabilizar o fluxo de atendimento desses usuários. O papel do enfermeiro se destaca, em virtude de este estar na linha de frente como responsável pela aplicação do protocolo e respectiva classificação para posterior atendimento dos pacientes de acordo com a prioridade indicada. Realizou-se revisão de literatura sobre o tema, selecionando-se publicações dos últimos 5 anos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Conclui-se que de acordo com diversos estudos, o protocolo é um sistema válido e confiável, o qual proporciona gestão do serviço de emergência humanizado, facilita a identificação de problemas de enfermagem de forma rápida, evita a superlotação nas unidades de emergência e o mais importante, valoriza o atendimento de qualidade. Mas vale ressaltar a importância de haver capacitação e habilidade da escuta qualificada, da avaliação e registro correto e detalhado da queixa principal.
PALAVRAS-CHAVE: Classificação de risco, Urgência e emergência, Protocolo de Manchester.
1 INTRODUÇÃO
Décadas atrás, a triagem foi utilizada pelos militares como método de apoio à guerra. Que é atribuído a Jean Dominique Larrey, sendo o cirurgião do exército de Napoleão na Revolução Francesa, a concepção do método, que constituía em avaliar rapidamente e identificar os soldados feridos, separar os que exigiam atenção médica urgente e priorizar o tratamento para recuperá-los o mais rápido possível para o campo de batalha. 
Portanto, os serviços de emergência representam parcela importante da porta de entrada ao sistema de saúde, pois, parte da população busca essas unidades para resolução de problemas de menor complexidade, ocasionando superlotação nesses serviços. Essa realidade está presente no cenário internacional e no Brasil.
No entanto, para atender essa demanda das unidades de emergência, uma das ações da Política Nacional de Humanização (PNH) e do QualiSUS inclui a implementação nos hospitais do acolhimento e triagem classificatória de pacientes, priorizando o atendimento de acordo com a gravidade do caso e não mais por ordem de chegada, que identifica pacientes em condições de urgência, aumenta a satisfação do usuário, diminui o congestionamento e organiza o fluxo de atendimento.
Segundo o HumanizaSUS, a avaliação ou classificação de risco é definida como uma mudança na lógica do atendimento, sendo que o critério de priorização da atenção seja o agravo à saúde e/ou grau de sofrimento e não mais a ordem de chegada.
 Nas últimas décadas foram desenvolvidos e publicados protocolos para auxiliar os profissionais de enfermagem nesta avaliação. Os mais conhecidos são: o inglês Manchester Triage System (Protocolo de Manchester - MTS), o australiano AustralasianTriageScale (ATS), o canadense CanadianTriageandAcuityScale (CTAS) e, o americano EmergencySeverity Index (ESI).
Os modelos de triagem têm grande variação; há modelos que utilizam de dois níveis até cinco níveis de gravidade, sendo os de cinco níveis os mais aceitos na atualidade. São cinco os modelos de classificação de risco mais avançados e que passaram a ter uma concepção sistêmica, ou seja, são utilizados por uma rede de serviços.
O Protocolo de Manchester é um sistema de triagem que classifica os pacientes através de cores após uma avaliação que inclui verificação de seus sinais, sintomas e nível da dor, que representam, assim, a gravidade do quadro e o tempo de espera (urgência) para atendimento de cada paciente.
O protocolo de Manchester foi elaborado com o objetivo de organizar a fila nos serviços de urgências para assegurar que pacientes não esperem mais do que o tempo seguro para o primeiro atendimento médico. Sendo assim, as questões que norteiam este trabalho são: De que forma pode ser realizado a classificação de risco de acordo com o protocolo de Manchester? Qual a importância de realizar a classificação de risco através do protocolo? Quais os desafios e dificuldades enfrentados pelo enfermeiro ao realizar a classificação de risco em uma unidade de urgência?
No entanto, este trabalho tem como objetivo geral, descrever a classificação de risco como ferramenta para organizar o processo de atendimento em uma unidade de urgência emergência, Identificando a classificação de risco de acordo com o protocolo de Manchester, mostrando a importância do protocolo de Manchester como Método seguro e confiável, e citando os desafios e dificudades enfrentadas pelo enfermeiro na realização da classificação.
Portanto, o interesse pela temática é devido à necessidade de direcionamento das prioridades para organizar as demandas. A revisão de literatura sobre o assunto visa expor a visão dos autores acerca do tema, e das diferenças da aplicação do protocolo de Manchester, que permite que os atendimentos sejam realizados com mais eficiência e precisão. Organizar o processo de atendimento, o tempo pode representar uma diferença significativa entre salvar uma vida e perder um paciente.
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica narrativa, que de acordo com Marconi e Lakatos (2010) é um levantamento geral dos principais trabalhos realizados, através de materiais escritos e eletrônicos, livros, revistas e artigos científicos que fornecem dados atualizados e relevantes de acordo com o tema, tendo como objetivo que o investigador tenha acesso a todo material escrito de um determinado assunto, auxiliando na análise e manipulação de sua pesquisa. Foi realizado uma busca de de artigos científicos em sites especializados, como nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo).
3. REFERENCIAL TEÓRICO
 3.1 Acolhimento e Classificação de Risco em Unidade de Urgência e Emergência.
De acordo com Moura e Carvalho (2018), no dicionário Aurélio emergência refere-se à situação crítica, acontecimento perigoso ou incidente. Enquanto urgência, caracteriza-se como algo que é necessário ser feito com rapidez, que não permite demora. Na área da saúde, a emergência corresponde a um processo com risco iminente de vida. Enquanto urgência significa um processo agudo, clínico ou cirúrgico, sem risco de vida iminente.
Ainda Moura e Carvalho (2018), afirmam que essas duas categorias são indiscutíveis, visto que em serviços especializados como, hospitais ou até mesmo policlínicas,existem locais destinados ao atendimentode casos de emergência. Sendo assim,é imprescindível que a equipe multiprofissional encarregada de lidar com tais acontecimentos, saiba diferenciar a prioridade do atendimento de emergência, evidenciando os casos que trazem maior gravidade.
Em 2004 o ministério da saúde lançou a cartilha sobre a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde – PNH-SUS, o qual define o acolhimento com avaliação e classificação de risco como estratégia de transformação e organização do trabalho na atenção e produção da saúde,em particular nos serviços de urgência e emergência. (SILVA et al.,2015).
Segundo Winterhalter (2015), o acolhimento com classificação de risco, é um modo de executar o processo de trabalho, de maneira que atenda todos os usuários que procuram o serviço, ouvindo suas aflições, possuindo a capacidade de escutar,acolher e dar conforto. Desta forma, é proporcionado um atendimento com responsabilização e resolutividade para os usuários dos serviços.
Portanto, a classificação de risco é uma ferramenta que auxilia o enfermeiro a assumir a função na regulação da demanda assistencial e na determinação da prioridade no atendimento desses pacientes. Essa classificação é, também, um recurso de informações aos usuários que possuem queixas menos urgentes sobre provável tempo de espera para o atendimento medico. (RONCALLI et al.,2017).
De acordo com Hermida et al., (2017), o enfermeiro é o profissional indicado para avaliar e classificar o risco dos pacientes que procuram os serviços de urgência, devendo ser orientado por um protocolo direcionador. De forma geral, recomenda-se a utilização de escalas/protocolos que estratifiquem o risco em diferentes níveis, pois sendo assim podem apresentar maior fidedignidade, validade e confiabilidade na avaliação do estado clínico do paciente.
3.2 Protocolo de Manchester como Classificador de Risco
Criado em 1997, o Protocolo de Manchester surgiu como um método eficaz para a gestão de riscos clínicos a partir da identificação de prioridade entre pacientes que buscam os serviços de emergência. Implantado com o objetivo de organizar os fluxos de atendimento hospitalar, o sistema estabelece uma linguagem comum para organizar a ordem das consultas nas instituições que recebem grande volume de pacientes (PICOLLI, 2018).
Para garantir a segurança de todos os pacientes, muitos hospitais utilizam uma técnica de triagem conhecida por Protocolo de Manchester. De acordo com esse sistema, os pacientes são classificados por cores, conforme a gravidade do caso. A técnica recebeu esse nome por ter sido aplicada, na cidade de Manchester em Inglaterra, em 1977. Desde lá, muitos outros países se tornaram adeptos a esse sistema de triagem. No Brasil, os primeiros atendimentos ocorreram apenas em 2008, no estado de Minas Gerais. (SECAD,2017).
O protocolo de Manchester é um sistema de triagem que funciona com Cinco cores:
· Vermelho : Para emergnecias, o paciente não pode espear nenhum minuto;
· Laranja: O atendimento é urgente, a espera não poderá ultrapassar 10 minutos;
· Amarelo : O atendimento é urgente, mas o paciente pode aguardar por um período de 50 minutos;
· Verde : Pouco urgente, pode aguardar por até 120 minutos ou ser encaminhado para outros serviços de saúde;
· Azul: Não há urgência, o tempo de espera pode ser de até 240 minuto ou será encaminhado a outros serviços de saúde.
No sistema de Manchester as queixas mais freqüentes dos pacientes atendidos nos serviços de urgência estão dispostas em fluxogramas. Cada fluxograma possui um conjunto de discriminadores que representam os sinais e sintomas relacionados à queixa principal apresentada pelo paciente. Cada nível de prioridade clínica possui discriminadores que definem o nível de risco do paciente. (DINIZ et al.,2014).
O Protocolo de Manchester é composto por 52 fluxogramas que refletem as diversas condições relacionadas à classificação de risco, sendo acompanhado de nota explicativa definindo sua aplicabilidade, facilitando e orientando o profissional sobre o direcionamentoda situação para o fluxograma mais adequado. (TEIXEIRA; OSELAME; NEVES, 2014 p,913).
3.3 O enfermeiro Frente a Classificação de Risco em Unidades de Urgência e Emergência
O enfermeiro, no Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), tem sido reconhecido como importante devido a sua formação que abrange questões técnicas, biológicas, aspectos sociais e emocionais, que tendem a viabilizar uma prática acolhedora e resolutiva. A inserção do enfermeiro no ACCR tem otimizado o fluxo de pacientes, reduzido o tempo de espera pelo atendimento médico e, consequentemente, promovido a satisfação de pacientes (RATES et al., 2018).
O enfermeiro atuante na classificação de risco deve estar atualizado e possuir habilidades para a escuta qualificada, avaliação, registro correto e detalhado da queixa do paciente, senso do trabalho em equipe, possuir e desenvolver o raciocínio clínico, agilidade mental para a tomada de decisões, bem como prestar devidos encaminhamentos dentro da rede assistencial, para que se efetive a continuidade do atendimento (CORREIA et al., 2017apud,SOUZA et al., 2013).
No Brasil, o ACCR tem apresentado dificuldades de implantação e desafios para institucionalização, com necessidades de readequações; os profissionais não se sentem capacitados e apresentam sofrimentos diante das tensões vivenciadas. Ressalta-se ainda a insuficiente implementação da Política Nacional de Atenção às Urgências contribuindo para que o ACCR se torne ineficiente, principalmente no atendimento aos pacientes classificados como menos graves. (RATES et al., 2018, p.2).
3.4 A Importância do Protocolo de Manchester como Método Seguro e Confiável
O protocolo de Manchester determina a classificação por prioridades de atendimento: de imediato tempo zero a não urgente – máximo de 240 minutos, sendo realizada pela equipe de enfermagem e especialmente por enfermeiros (MACKWAY-JONES; MARSDEN; WINDLE, 2006 apud SHIROMA; PIRES, 2011).
Para Coutinho; Cecílio e Mota (2012) o Sistema de Triagem de Manchester proporciona uma gestão do serviço de emergência de forma a atender os princípios da humanização. A priorização da assistência pelo método sistematizado pré-definido tem assegurado aos clientes uma assistência segura e justa evitando a ocorrência de agravamentos ou óbitos nas filas de espera das emergências, bem como uma valorização do profissional enfermeiro do serviço de emergência, que atuando efetivamente no processo de tomada de decisões quanto à assistência.
Conforme Amathauer e Cunha (2017), o enfermeiro escolhido para realizar a avaliação da classificação de risco terá no protocolo de Manchester algo direcionador, onde através da disponibilização de fluxogramas será evidenciado os sinais e sintomas analisados pelo profissional com as queixas apresentadas pelo paciente, sendo assim o protocolo contribui para qualificar o nível de risco mais adequado e sua gravidade.
Silva (2016) relata que a superlotação e a demora são a principal causa de insatisfação pelos usuários em uma unidade que não utiliza o protocolo. Já o critério de classificação de risco defende um modelo ético e respeitoso à vida, ele colabora para um atendimento ordenado, humanizado e prontamente receptivo aos que necessitam de atendimento de extrema gravidade.
O sistema de Triagem de Manchester apresenta um número de vantagens identificadas para sua utilização, como: é internacionalmente reconhecido, confiável e avaliado profissionalmente; tem sido adotado com sucesso em diferentes sistemas de saúde; sustenta o conceito de auditoria individual sobre as triagens realizadas pelos profissionais de triagem; conceito pode ser expandido para outros serviços de emergência com características diferentes; oferece roteiro sistemático e lógico para a tomada de decisão e disponibiliza um pacote dedicado de treinamento em triagem ( CRONIN 2003 apud, COUTINHO, CECILIO E MOTA, 2012). 
Figura 1- Fluxograma Acolhimento com Classificação de Risco 
Fonte: Dcplayer 2019
	Figura 2 - Protocolo e Avaliaçãoe Classificação de Risco				Fonte: Docplayer.2019
CONCLUSÃO
O presente estudo possibilitou conhecer os desafios do enfermeiro frente ao colhimento com classificação de risco, visto que esse atendimento possui uma proposta de evitar a superlotação e reorganizar o fluxo de atendimento dentro de uma unidade de emergência, além de trazer conforto e qualidade no atendimento ao paciente. Verifica-se assim que, a utilização de protocolos para a realização da classificação de risco, é uma forma legal que respalda o profissional enfermeiro responsável por tal atribuição.
O profissional de saúde além de classificar, o mesmo deve acolher os pacientes utilizando uma ferramenta essencial para esse processo “a escuta” a qual fornece dados necessários para tomadas de decisões assim como formação de vínculo entre o profissional e o paciente desde o primeiro contato, o que garante um atendimento muito mais humanizado e com melhor qualidade. No entanto, ofertar uma assistência que proporcione atendimento com base nas melhores tecnologias disponíveis, com equipamentos e espaço físico adequado, conjugada ao reconhecimento das necessidades dos usuários e da equipe de saúde, continua sendo um grande desafio para a equipe de enfermagem.
Por tanto a revisão da literatura permitiu certificar que o Sistema de triagem Manchester, já possui produção científica que o caracteriza como sistema válido e confiável, que pode ser utilizado com segurança em serviços de emergência.
Observou-se também, que o despreparo do profissional enfermeiro para realização da triagem com classificação de risco diz respeito à insegurança quanto à tomada de decisão, o que acarreta em falhas durante a classificação do paciente dentro do serviço, contudo a classificação de risco melhora o fluxo dos pacientes atendidos na emergência e proporciona maior resultado e rapidez nas respostas ao usuário, e a capacitação e a reflexão continuada devem ser buscadas, de forma, a aprimorar e manter a padronização de condutas dos profissionais enfermeiros e planejamentos de ações que visem ao aumento da satisfação dos trabalhadores de saúde e dos usuários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
AMATHAUER, C.; CUNHA, M. L. C. Sistema de Triagem de Manchester: Principais Fluxogramas, Discriminadores e Desfechos dos Atendimentos de Uma Emergência Pediátrica. RevistaLatinoAmericana de Enfermagem,v.24,n.2779,p.1-7,2016.Disponívelem<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692016000100402&lng=en&nrm=iso&tlng=pt> Acesso em : 05.04.2020
DINIZ, A.S.; SILVA, A.D.; SOUZA, C.C.D.; CHIANCA, T.C.M. Demanda clínica de umaunidade de pronto atendimento, segundo o protocolo de Manchester. Revista Eletrônica De	Enfermagem, 16(2),	P.312-20,2014. Disponível em<http://dx.doi.org/10.5216/ree.v16i2.21700> acessado: 12.032020.
CORREIA, M.D.C.; FERREIRA, F.N.; LISBOA, M.F.; SANTOS, J.R.A.D. Desafio do enfermeiro	frente	à	classificação	de risco	p.2-5,	maio.	2017.Disponivel em<https://eventos.set.edu.br/index.php/cie/article/view/6126> Acesso em : 07.03.2020 Escala de Emergência Disponível em <https://www.tribunapr.com.br/cacadores-de-noticias/curitiba/escala-de-emergencia/> Acesso: 15.03.20.
HERMIDA, P.M.V.; JUNG, W.; NASCIMENTO, E.R.P.; SILVEIRA, N.R.; ALVES, D.L.F.;BENFATTO,T.B.Classificaçãoderiscoemunidadedeprontoatendimento:discursosdos enfermeiros.	p,	01-06,	fev.	2017.	Disponivel	em <https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=2ahUKEwiq-uSr0unlAhUDH7kGHX2ZCEgQFjACegQIARAC&url=https%3A%2F%2Fwww.e-publicacoes.uerj.br%2Findex.php%2Fenfermagemuerj%2Farticle%2Fdownload%2F19649%2F21724&usg=AOvVaw1spw45YDtiWQo9D8Zo3doO > Acesso:14.03.20
MACKWAY-JONES, K.; MARSDEN. J.; WINDLE, J. Emergency triage: Manchester triage group. Massachussets: blackwellpublishing, 2006. 
MOURA, A.; CARVALHO, J.G.Urgência e emergência conceitos e atualidades, p, 12-18, 2018.	Disponivel	em<https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=2ahUKEwjAvYne3-nlAhWoHLkGHTcFA4gQFjACegQIAhAC&url=https%3A%2F%2Fwww.periodicos.univag.com.br%2Findex.php%2Fjornaldemedicina%2Farticle%2Fdownload%2F744%2F918&usg=AOvVaw0Y6xrX47gmBkYmYE9NthL2> Acesso:07.03.2020
Protocolo de Manchester	Pulseira	Virtual	Disponível	em
https://www.pulseiravirtual.com.br/blog/2013/03/13/protocolo-demanchester/>Acesso: 15.03.20
Protocolo de Manchester: conheça a aplicação, na prática, do processo Disponível em<https://www.secad.com.br/blog/enfermagem/protocolo-de-manchester/> Acesso : 15.03.20
RONCOLLI, A.A.; OLIVEIRA, D.N.; SILVA, I.C.M.; BRITO, R.F.; VIEGAS, S.M.F.ProtocolodeManchesterepopulaçãousuárianaclassificaçãoderisco:visãodoenfermeiro.Revistabaianaenfermagem,	p,2-10,jun.	2017.Disponívelem<https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/16949>Acessoem 09.03.2020
RATES,F.H.;CAVALCANTE,R.B.;ALVES,M.;SANTO,R.D.C.;MACHADO,R.M.;MACEDO,A.S.D.Oinvisívelnocotidianodetrabalhodeenfermeirosnoacolhimentocom classificação	de	risco,	p.	2-8,jul.2018.Disponívelem<https://revistas.ufg.br/fen/article/view/48608> Acesso em : 09.03.2020
SILVA, P.L.; PAIVA, L.; FARIA, V.B.; OHL, R.I.B.; CHAVAGLIA, S.R.R. Acolhimentocomclassificaçãoderiscodeserviçodepronto-SocorroAdulto:satisfaçãodousuário,Revista da escola de Enfermagem da USP, p. 427-432, maio. 2015. Disponivel em http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n3/pt_0080-6234-reeusp-50-03-0427.pdf Acesso : 06.03.2020
TEIXEIRA, V.D.A.; OSELAME, G.B.; NEVES, E.B. O protocolo de Manchester no sistema único de saúde e a atuação do enfermeiro, Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 12, n. 2, p. 905-920,dez.2014.Disponivelemhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1769< Acesso:25.03.20
WINTERHALTER,K. Acolhimentoeclassificaçãoderiscocomodispositivodeconstrução de práticas em um serviço de urgência e emergência, p. 6-40, dez. 2015. Disponível em https://repositorio.unisc.br/jspui/handle/11624/927 < Acesso: 25.03.20

Continue navegando