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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINA LUANA ROSÁRIO 1 Aminoácidos Glicina: aminoácido pequeno e apolar Prolina: aminoácido pequeno e apolar 20 aminoácidos no corpo humano - Junção de AA: proteína - Cadeia lateral influencia na proteína – estrutura da proteína influencia na função da proteína Ligação Peptídica Introdução - Aminoácidos se juntam através de uma ligação covalente – lig. Peptídica - Ligação peptídica: grupo carboxílico e grupo amino - Ocorre por ativação do grupamento amino (NH3) - através do ataque nucleofílico - Perde uma molécula de H2O - Ligação Peptídica - Proteína No pH fisiológico a reação mostrada aqui não ocorre em grau apreciável Ligação Peptídica - Planares e rígidas SEMPRE – Primária - Acontece por uma desidratação contudo essas moléculas (H e OH) estão saindo e em momentos diferentes pH fisiológico: - Grupo carboxílico sempre estará desprotonado - Grupo amino sempre estará protonado - Aminoácido em pH fisiológico NH3- da direita perde hidrogênio para o O- e consequentemente tem 2 elétrons sobrando então ataca (ataque nucleofílico – ataque no núcleo do carbono em busca dos prótons) grupo carboxílico tirando OH, que rouba um H do NH2 → NH1 = H2O e uma ligação peptídica UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINA LUANA ROSÁRIO 2 1 - Ataque Nucleofílico: O nitrogênio (eletronegativo) precisa de prótons (carbono – carga positivo), os elétrons atacam o núcleo do carbono, gerando a perda do OH. 2 - Esse grupo OH (Corpo Humano – ribossomo ativam peptídeo transferase) rouba um hidrogênio do NH2 para formar água e ligação peptídica - Nos livros: - No corpo humano: - Pode formar água ou não - Ativação do grupo amina que muda Ligação peptídica: N terminal e C terminal / ocorre por ativação do grupamento amino - através do ataque nucleofílico e perde uma molécula de H2O Agregado de aminoácido – vários Juntos: cada aminoácidos – resíduo Peptídeo Com Atividades Biológicas Aspartame: Aspartato + Fenilalanina – dipeptídico - Adoçante Glutationina: Glutamato + Cisteína + Glicina - tripeptídico - Principal antioxidante Encefalinas: - Pentapeptídicas - Inibe a dor e da euforia UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINA LUANA ROSÁRIO 3 Ocitocina: - Contração, parto, dilatação do útero, feedback positivo Vasopressina: - Vaso dilatação e não liberar líquido, paciente com estado de choque ADH Glucagon: - Aumento de digestão no período de jejum (intermitente) - Quebra glicose - Células pancreáticas que produzem Proteínas - Várias ou poucos resíduos de aminoácidos - Possuí mais de 100 aminoácidos - Aminoácido, na proteína, reagem entre si - Proteína pequena ou grande, variam em quantidade de aminoácidos e de cadeia de peptídico - Algumas proteínas consistem em apenas uma única cadeia polipeptídica - Proteínas tem massa acima de 10.000 pesos moleculares = 10KDa (quilo Dalton) Peptídico: - Quantidade de aminoácidos • Oligopeptídeo: ↪ Quando alguns aminoácidos se ligam ↪ Dezenas ↪ 4> x < 50 AA • Polipeptídio: ↪ Quando muitos aminoácidos se ligam ↪ Centenas ↪ > 50 AA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINA LUANA ROSÁRIO 4 Proteínas Multissubunidade: - Têm dois ou mais polipeptídicos associados de modo não covalente • Oligomérica: ↪ pelo menos duas são idênticas • Protômeros: ↪ Unidades idênticas (consistindo em uma ou mais cadeias polipeptídicas) - Ex: Hemoglobina: junção de duas cadeias formando uma proteína oligomérica Proteínas - Arquitetura - Cadeias polipeptídicas podem ter 4 conformações - Primária, secundária, terciária e quaternária - Proteínas tem que ter um arranjo espacial (conformação, estrutura característica) para ser funcional, estável - Mais interação – menos energia livre - Proteína Dobrada no seu Estado funcional: proteína nativa - Se perder esse formato (estrutura) perde a função dessa proteína - Perde a estrutura: mudando pH, mudando a temperatura Estrutura Primária: - Estrutura linear – as vezes não totalmente reta - Nível estrutural mais simples – apenas na sequência de aminoácidos - Se evoluí para outras estruturas Estrutura Secundária: - Primária se evoluiu – a angulação que muda - Está se dobrando sobre si mesma devido às interações atômicas (sem considerar a cadeia lateral) - Angulação influência de uma estrutura dobra ou não - Ângulo do giro influência na função da proteína UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINA LUANA ROSÁRIO 5 - Cadeias laterais influenciam no giro - A glicina é tão livre que ela não permite formar estrutura secundária - Ângulos de rotação permanecem igual ou quase igual ao longo do segmento α Hélices • Ângulos característicos: permite que uma parte de aminoácidos tenham uma angulação característica • A estrutura em α hélice é caracterizado por angulações quase iguais na cadeia peptídica, essas α hélices são estabilizadas por pontes de hidrogênio entre aminoácidos (N-terminal e C-terminal) ↪ O (oxigênio) da carbonila vai se unir no H (hidrogênio) do nitrogênio Grupo R está para fora - Grande dipolo Aminoácido tem que ter uma tendência intrínseca Interações entre o Grupo R – vão interferir, podem formar ligações entre si Prolina e Glicina: não permite Interações entre resíduos de aminoácidos das extremidades Quanto maior energia livre (delta g), mais desorganizado o sistema; Ala Arg Leu Lys Met Conformações ꞵ - Em forma de folhas - Esqueleto: zigue-zague - Cadeias laterais nas extremidades: encima e em baixo UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINA LUANA ROSÁRIO 6 Interações intermoleculares: (fracas e não covalentes) Interações iônicas – interação de moléculas com cargas diferentes; Proteínas - Constituídas por Aminoácidos - Podemos encontrar 20 tipos de Aminoácidos no nosso organismo - Estruturas presentes em uma determinada proteína: • Primária • Secundária • Terciária • Quaternária - Funções da Proteína: - Determinada pela sua estrutura • Sequência de seus aminoácidos, mutação • Grau de protonação dos aminoácidos que muda conforme o valor do pH do meio - Funções: • Transporte • Estrutura, movimento células e suporte mecânico • Catálise enzimática • Sinalização intra e extracelular: receptores ligantes • Resposta imune Organização Estrutural Proteínas globulares: - Estruturas relativamente compactas - Apresentam grande diversidade estrutural - Possuem vasta diversidade funcional (enzimas, proteína de transporte, sinalização, anticorpos, etc) Proteínas Conjugadas: - Só funcionam ligadas no grupo prosteícos - Proteína ligada a moléculas orgânicas não proteicas (grupo prostético) de forma covalente ou não covalente - Maioria não se liga em grupos prostéticos Transporte de Oxigênio nos Organismos Multicelulares Oxigênio: - Gás essencial à vida na maior parte dos organismos - Não se dissolve facilmente em soluções aquosas - Organismos Multicelulares: somoente aqueles que desenvolveram estratégias para a utilização desse gás - Ligação entre a molécula transportadora de o2 e o oxigênio → LIGAÇÃO REVERSÍVEL Introdução Organismos Aeróbicos – Necessitam de suprimento de O2 constante - Organismos multicelulares vertebrados: • Desenvolvimento de sistema circulatório • Desenvolveram proteínas de transporte de O2 ↪ Mioglobina – músculo: mantém suprimento local de O2 ↪ Hemoglobina – sangue – hemácias: Transporta O2 dos pulmões para os tecidos - São similares estruturalmente - Ligam O2 de maneira muito similar UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – MEDICINALUANA ROSÁRIO 7
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