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P2 Anestesio CÃES E GATOS Importante: fazer jejum alimentar de 12 horas e hídrico de 2 a 4 horas, gatos sem jejum hídrico Em caso de lactentes: não é recomendado o jejum ( o esvaziamento gástrico é rápido), menos que 8 semanas, pode realizar o jejum de 1 a 2 horas. MPA Fenotiazínicos: · sedação leve que permite procedimentos menores e facilitar a indução anestésica · em associação com opioides para produzir neuroleptoanalgesia • Acepromazina (Acepran): IV/IM (dose max: 3mg) NÃO SEDA BEM GATO • Clorpromazina (Amplictil): IV/IM • Levomepromazina (Neozine): IV/IM Contra Indicações: Hipovolemia, Hipotensão, Epilepsia Opioides Potentes analgésicos de ação central - Atuam em receptores opoioides: (mu), (sigma), (kappa) · Procedimentos cirúrgicos em geral · Trauma agudo · Isolados e em associação com outros sedativos Alfa-2 Agonistas Adrenérgicos Principais Efeitos Farmacológicos miorrelaxamento de ação central sedação/ analgesia alterações cardiovasculares : bradiarritmia, hipertensão inicial, seguida ou não de hipotensão, redução do débito cardíaco sialorréia, refluxo, vômito inibição da liberação do ADH – aumento da diurese Aumento da concentração plasmática de glicose e glicosúria: inibição da liberação da insulina Contra Indicações: Animais com doença cardiovascular ou respiratória, Hipovolemia e hipotensão intensas, Em casos de diabetes ou aumento da glicemia Benzodiazepínicos · miorrelaxamento de ação central · ansiolíticos - depressão do sistema límbico · Anticonvulsivantes · poucas alterações cardiovasculares · mínimo efeito sedativo - melhor sedação se associado, ex: opioide, alfa2 agonista, cetamina Indicações: Doses baixas IM – evitar excitação, Animais epilépticos , Animais portadores de 0,doenças cardiovasculares ou respiratórias , Em associação à cetamina: animais agressivos Diazepam: Cão/Gato: IV, IM Midazolam: Cão: IV/IM Gato: IV/IM Antagonista Flumazenil: 0,02 mg /kg Anticolinérgicos tratamento de bradicardia mediada pelo vago concomitante ao uso de opioides na MPA, e para prevenir ação parassimpática dos analgésicos narcóticos Indicações: ação broncodilatadora, controle de salivação e secreções bronquiais excessivas Contra Indicações: taquicardia pré-existente, hipomotilidade gastrointestinal Atropina - IV, IM, SC, Escopolamina (hioscina- IV, IM, SC, Glicopirrolato IV, IM, SC SUGESTÕES DE MPA Animais saudáveis/jovens : Dexmedetomidina ou Acepromazina Associação com opioides Animais agressivos/jovens: Cetamina+ benzodiazepínico; Alfa2 agonista + OPIOIDE; Acepromazina + OPIOIDE Animais geriatras ou debilitados: Benzodiazepínico OPIOIDE + OPIOIDE Acepromazina (dose baixa) ANESTESIA DISSOCIATIVA Características - Estado cataléptico · Olhos abertos · rigidez muscular · Nistagmo · Midríase · convulsões Ciclohexaminas Cetamina Apresentações Comerciais Cetamina racêmica (mais antiga) Cetamina S(+) potência anestésica e analgésica: 2,5 a 4 vezes maior que a do isômero R(-) – melhor analgesia IO Por essa razão, preconiza-se a redução de 50% a 70% Redução dos efeitos alucinógenos – melhor recuperação pós-anestésica Indicações: Procedimentos de curta duração, Sedação – animais agressivos, Indução anestésica, Infusão contínua: analgesia ( intra e pós-operatória) Principais efeitos: Ação simpatomimética : ↑FC, DC e PA, Efeito inotrópico negativo - animais debilitados, Depressão da função respiratória dose dependente (apnéia transitória), manutenção dos reflexos protetores (faringe, laringe e tosse), Aumento da salivação e secreções respiratórias, Intubação endotraqueal – prevenção de aspiração pulmonar Queta/Xila Efeito depressor cardiovascular Contra-indicada em animais debilitados, idosos, gestantes, diabéticos XILAZINA: EFEITO ARRITMOGÊNICO: EVITAR NO CARDIOPATA Quetamina/Dexmedetomidina Redução dos efeitos depressores cardíacos Tiletamina (associada ao zolazepam, 1:1 – Telazol ou Zoletil) Efeitos semelhantes aos produzidos pela cetamina Maior potência em relação à cetamina ETOMIDATO · Agente de eleição no paciente cardiopata · pouquíssimas alterações na frequência e ritmo cardíacos e nos parâmetros hemodinâmicos. · Pode ocasionar pequena queda da PA · doses altas · período hábil curto: 10 a 15 minutos · Ação miorrelaxante razoável a mínima induz a ocorrência de mioclonias, excitação e vômitos pode ocorrer apnéia transitória Indução anestésica - pacientes com instabilidade hemodinâmica - cardiopatas - cesareana - traumatismos cranianos - doenças hepáticas Propofol Indicações: - procedimentos de curta duração - procedimentos prolongados – infusão contínua - pacientes hepatopatas ou nefropatas - pacientes obesos - pacientes neonatos acepromazina + propofol indução anestésica, procedimentos de curta duração, 3 8 min Anestesia Injetável: Infusão Acepromazina + Propofol IV bolus infusão continua Associações: Ex: Fentanil:0,1mcg/kg/min Ex: Cetamina: 0,06 mg/kg/min Ex: Lidocaína: 0,25 mg/kg/min ANESTESIA GERAL INALATÓRIA Vantagens - Maior segurança anestésica - Facilidade no controle do plano anestésico - Manutenção anestésica por períodos prolongados - Recuperação rápida e suave Intubação endotraqueal Anestésicos Inalatórios: Halogenados - Halotano - Isoflurano* - Sevoflurano* + gás inorgânico + óx. nitroso. Planejamento da anestesia Passos Avaliação pré-anestésica Escolha da técnica anestésica Checar equipamento / anestésicos / seringas rotuladas Antecipação de eventuais complicações (monitoração adequada) Analgesia MPA Via IM preferida Considere acepromazina + opióide em animais sadios Opióides benzodiazepínicos produzem sedação satisfatória e segura em animais idosos, debilitados Somente use alfa-2 agonistas (xilazina) se você tiver certeza da higidez do animal (animais jovens/adultos submetidos a procedimentos eletivos) Indução - Propofol – é o agente indutor mais empregado nos pequenos animais - Cetamina/benzo – uma possibilidade para animais com depressão cardiovascular - Etomidato – mais seguro para cardiopatas e animais com instabilidade hemodinâmica Manutenção Anestesia inalatória mais segura para procedimentos de longa duração - Considere o uso de técnicas associadas: ex: bloqueio locoregional + anestesia inalatória ANESTESIA EM AVES E RÉPTEIS Sistema Respiratório AVES • Diferente dos mamíferos • Troca gasosa 10x mais eficiente – maior risco de aprofundar a anestesia inalatória Porque aplicar anestesia sempre na parte superior? Sistema porta-renal Administração IM músculo peitoral Termorregulação • Temperatura de 40 a 44°C • Alto metabolismo • Hipotermia Intubação endotraqueal Glote - base da língua • Aves – fácil de visualizar • sondas sem cuff ou cuff pouco inflado – risco de isquemia Via de Administração • subcutânea • intramuscular – peito • intravenosa – braquial, jugular e metatársica • intraóssea Preparo do paciente • Avaliação do estado físico • Exames laboratoriais: – hematócrito, glicemia, função renal e hepática • Função renal alterada – evitar cetamina • Fluidoterapia • Fluidos aquecidos – Cristalóides – Coloides • Via de administração: IV – Subcutânea, intramuscular, intraóssea • 20ml/kg – bolus • 15ml/kg/h – durante a cirurgia Jejum < 200g – não requerem jejum TRANQUILIZAÇÃO Benzodiazepínicos • midazolam • Diazepam Opioides • apresentam maior número de receptores kappa • agonista – morfina.... • butorfanol - IM Indução anestésica/ Contenção Química Quetamina • Doses altas e variadas – variedade de espécies Associações Benzodiazepínicos Diazepam, Midazolam Alfa2 agonistas Xilazina, Medetomidina, Dexmedetomidina Tiletamina/Zolazepam – IM • associar opioide Propofol IV ou IO • depressão respiratória • efeito rápido • ótimo agente indutor para anestesia inalatória Anestesia inalatória • Pouca metabolização • Somente o anestésico inalatório – difícil estabilizar • Indução com vaporizador universal • Sistema aberto Isofluorano e Sevofluorano Monitoração Oximetria de pulso, Eletrocardiograma, Capnografia, Auscultação cardiorrespiratória Como avaliaro plano anestésico? Globo ocular centralizado; Reflexo corneal – reduzido em plano anestésico cirúrgico; Frequência respiratória: aumentar ou diminuir; Taquipnéia – pode ocorrer em plano profundo com isoflurano Recuperação • Monitoração • Aquecimento • Ambiente calmo • Uso de antagonistas • Uso de fármacos de emergências • Fluidoterapia • aves - enrolar em jornal Analgesia pós-operatória Opioide, Anestésicos local, Antiinflamatório não esteroide RÉPTEIS Dependência do ambiente Ambiente úmidos, temperatura corpórea varia com a do ambiente, Cada sp tem uma variação ideal de temperatura (OTR = otimal temperature range); Sistema Respiratório Volume pulmonar total > que mamíferos, Superfície de troca gasosa < que mamíferos Sistema Circulatório Sistema porta-renal Ventrículo cardíaco – única câmara Sangue é bombeado para circulação pulmonar e sistêmica em diferentes proporções Apnéia: o fluxo favorece a circulação sistêmica Indução difícil na máscara facial com anestésicos voláteis Quelônios · metabolismo lento – dependente da temperatura ambiente · pulmões bem desenvolvidos · movimentos respiratórios: músculos peitoral e pélvico · alguns quelônios podem sobreviver com um único movimento respiratório por 1 hora – indução com anestesia inalatória – pouco sucesso Vias de administração: Veia jugular, Veia caudal, Intracelômica, Intramuscular, Intraóssea, Subcutânea Ofídeos – serpente Vias de administração: Intravenosa, Intracardíaca, Intramuscular, Subcutânea Preparo do paciente Avaliação do estado físico ( Exames laboratorias: hematócrito, glicemia, função renal e hepática • Função renal alterada evitar cetamina) JEJUM • Quelônios e Lacertíleos: 18 horas • Serpentes: 72-98 horas Pode haver refluxo em répteis MPA Anticolinérgicos Prevenção de secreção intensa, Prevenção e tratamento da bradicardia Atropina IV, IM, SC Glicopirrolato IV IM SC Tranquilizantes Redução da dose dos anestésicos injetáveis e inalatórios ANESTESIA INJETÁVEL Quelônios Cetamina: sedação, anestesia e indução anestésica Tempo de indução: 10-30 minutos, Recuperação longa: >96 h Cetamina + Benzodiazepínico ( diazepam ou midazolam IM) Melhor relaxamento muscular Cetamina + Opióide ( butorfanol) IM Analgesia, Anestesia para procedimentos cirúrgicos menores Tiletamina + Zolazepam IV IM Sedar, Facilitar a intubação, Induzir a anestesia, Doses adicionais – longa recuperação Anestésico geral não barbitúrico Propofol IV •Rápida indução • Recuperação calma • Uso intravenoso - difícil •Depressão cardiorrespiratória Serpentes Cetamina SC IM: sedação, Procedimentos menores, Indução – 30 min, Recuperação – 4 dias + diazepam IM = miorelaxamento + butorfanol IM = analgesia Vantagens Facilidade no controle do plano anestésico Rápida indução e recuperação Viabilidade das vias aérea – intubação e ventilação Intubação endotraqueal – fácil: sedativo, anestésico injetável ou inalatório (máscara facial) Répteis < 10 kg sistema anestésico sem reinalação dos gases = aberto Isoflurano, sevoflurano máscara fácial, indução de 5-10 min Anestesia Local Necessidade de contenção química – algumas sp • Lidocaína 2%: anestesia infiltrativa para procedimentos menores Anestesia epidural intercoccígena – jaboti Lidocaina 2% Monitoração Anestésica Frequência Cardíaca - ECG - Estetoscópio esofágico Frequência Respiratória - Incursões do balão Capnografia Como avaliar o plano anestésico? Tônus muscular pescoço, cabeça e membros: quelônios Pupilas Dilatação em plano cirúrgico de anestesia Reflexos – reduzidos ou ausentes Recuperação Anestésica Temperatura · incubadora: temperatura ideal e unidade · metabolismo dos fármacos depende da temperatura ambiente · temperatura > 30C – favorece a recuperação Respiração · necessidade de ventilação assistida, sobretudo quando cetamina e tiletamina são utilizadas · doxapram: 0,2-0,6ml/kg IV, IM SUÍNOS Contenção: Leitão: contidos colocando uma mão no esterno e a outra sobre as costas ou nos membros posteriores Adultos: corda enrolada ao redor da maxila, logo atrás dos dentes caninos superiores Vias de administração ■ Via intramuscular é a mais utilizada para tranquilização e indução anestésica ■ Agulhas com mais de 3cm – tecido adiposo ■ Evitar injeção no pernil – carne nobre Acesso venoso Veias superficiais na região dorsal das orelhas, nos membros pélvicos a veia femoral é proeminente e com a utilização de garrote é possível evidenciar a veia cefálica nos membros torácicos Preparação do paciente ■ Jejum prévio: ➢ sólido - 12 a 24 horas ➢ hídrico - 4 a 8 ■ Exame físico completo ■ Exames complementares quando possível (hemograma, função renal e hepática) ■ O animal deve ficar em uma baia onde possa ter contato com outros indivíduos a fim de diminuir o estresse MPA TRANQUILIZANTES Fenotiazínicos ■ Não é tão eficiente como em outras espécies animais ■ Sem efeito analgésico ■ Hipotensão Acepromazina a 1% IM IV; Clorpromazina – IM IV lenta, Levomepromazina Butirofenonas Mais efetiva em suínos ■ Prevenir brigas e ansiedade em animais recentemente colocados juntos ■ Sedação para o transporte Azaperona IV IM Alfa – 2 – agonista Menos potente comparada a outras espécies ■ Relaxamento muscular, analgesia de curta duração ■ O animal se deita após 10 a 15 min, porem se levanta quando manipulado ■ Costuma ser associada a outras drogas Xilazina – IV IM Detomidina ou medetomidina – IV IM Benzodiazepínicos Hipnose, sedação e relaxamento muscular ■ Custo alto ■ Midazolam é duas vezes mais potente que o diazepam Midazolam IN (intra nasal) Diazepam IM IV Midazolam IM IV Opioides Adjuvantes no protocolo ■ Podem ser usados em infusão continua durante a manutenção Morfina IM Tramadol IM Buprenorfina IV Fentanila IV INDUÇÃO E MANUTENÇÃO ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS ■ Não utilizar isoladamente - causa rigidez muscular – associar com miorrelaxante ■ Pouca ação analgésica ■ Salivação excessiva – atropina ■ Mantem reflexos – difícil intubação ➢ Cetamina IM IV ➢ Zoletil IM IV ÉTER GLICERIL GUAIACOL (EGG) Miorrelaxante de ação central – leva ao decúbito ■ Administração intravenosa ■ Sem ação analgésica ■ Associação com outros fármacos ■ Gota tripla – EGG + cetamina + xilazina Solução a 5% 5g de EGG/ 100kg de peso - para cada 5g 100ml de solução ÉTER GLICERIL GUAIACOL (EGG) + CETAMINA + XILAZINA (GOTA TRIPLA) Anestesia cirúrgica, Indução e manutenção anestésica 50g de EGG + 2g de cetamina + 500mg de xilazina, Diluir em 1L de solução ANESTÉSICOS INJETÁVEIS Barbitúricos ■ Anestesia de curta duração ■ Administração intravenosa ■ Altamente lipossolúvel ■ Depressão respiratória – apneia Tiopental IV, Pentobarbital IV Não Barbitúricos Anestesia de curta duração ■ Administração intravenosa ■ Pouco utilizado ■ Facilita a intubação Propofol IV ANESTESIA INALATÓRIA Ambiente hospitalar – necessita de equipamento especifico ■ Necessita de intubação orotraqueal ■ Recuperação mais rápida ■ Possibilita ajuste do plano anestésico ■ Provoca depressão fetal – isoflurano é eliminado rapidamente pelos filhotes Halotano - Hipertermia isoflurano INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Decúbito dorsal ou esternal ■ Pouca abertura de boca ■ Utilizar tubos com manguito ■ Posicionar o laringoscópio abaixo da epiglote – edema ■ O tubo só pode ser retirado após a recuperação do reflexo de deglutição PERIDURAL LOMBOSSACRA Utilizada para cesarianas, procedimentos obstétricos, cirurgias ginecológicas, prolapsos retais e uterinos, e procedimentos nos membros pélvicos; Depende do estado nutricional do animal e do seu tamanho Lidocaína 2% com vasoconstritor Para analgesia: xilazina 2mg/kg em 5ml de solução NaCl a 0,9% ou 2mg/kg junto com o anestésico local ➢ Palpar as tuberosidades ilíacas localizando o espaço lombossacro ➢ Introduzir a agulha, com mandril que varia de 2 a 16cm ➢ Respeitar a inclinação que varia de 30° a 40° ➢ Pingar uma gota de anestésico no canhão das agulha ➢ Passar o ligamento amarelo, “onde ira sugar a gota” ➢ Injetar lentamente o anestésico INTRA TESTICULAR ■ Utilizada para orquiectomia ■ Difícilem animais com mais de 100kg ➢ Introduzir a agulha na região paralela à rafe da bolsa escrotal ➢ Injetar o anestésico em ambos os segmentos testiculares isoladamente ➢ Injetar o anestésico em cada cordão espermático ou injetar o mesmo volume no epicentro testicular 2 a 3 min antes de começar o procedimento cirúrgico ➢ Lidocaína 2% - 7mg/kg distribuídos para os quatro locais de aplicação Latência de 10min e duração de no máximo 2h PARAMAMÁRIA ■ Utilizada para cesariana ➢ Traçar uma linha imaginaria que vá desde a base da orelha esquerda até a patela ➢ Descrever um retângulo que cubra a linha de incisão e divulsão dos tecidos ➢ Empregar 2 a 4 pontos de entrada para a agulha ➢ Injetar o anestésico pela borda de todo o retângulo, infiltrando em nível subcutâneo e muscula INFILTRATIVA ■ Utilizada em hérnias umbilicais, suturas ➢ Delimitar um quadrado ou losango, que cubra a região manipulada ➢ Injetar o anestésico local pela borda do desenho Lidocaína 2% - 7mg/kg distribuídos pela linha de bloqueio Latência de 10min e duração de no máximo 2h RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA Aquecer o animal, Manter em local isolado SUGESTÕES DE PROTOCOLOS SEDAÇÃO ■ Tranquilização para transporte ou procedimentos não invasivos ■ Medicação pré anestésica Acepromazina – 01mg/kg IM 4 a 6 horas de sedação leve Azaperona – 3mg/kg IM 2 a 3 horas de sedação Midazolam – 0,4mg/kg IM ou 0,3mg/kg IN 2 horas de sedação ANESTESIA DISSOCIATIVA Contenção de animais agressivos e associação a técnicas locais Procedimentos cirúrgicos de curta duração: Procedimentos cirúrgicos de longa duração: RUMINANTES Técnicas Anestésicas Locais: Relação custo benefício Associação de tranquilizantes à anestesia local Ação local: mínimos efeitos sistêmicos Possibilidade da manutenção do bovino em posição quadrupedal: evitando-se timpanismo, salivação, regurgitação, lesões musculares e nervosas Cirurgias na Cabeça ANESTESIA LOCAL Anestesia para enucleação Bloqueio retro-bulbar: Tumores no globo ocular Lesões perfurantes no globo ocular Efeitos adversos: Hemorragia, Pressão no globo ocular, Perfuração do globo ocular, Lesão do nervo óptico, Reflexo óculo-cardíaco Anestesia para descorna Dessensibilização do nervo cornual: anestesia perineural do nervo cornual, 5 a 10 ml de lidocaína a 2%, técnica mais empregada em raças européias, devido à facilidade de localização da enervação Anestesia infiltrativa circular subcutânea, 20 a 40 ml de lidocaína a 2% - bovino, 5 a 10 ml de lidocaína a 2% - pequeno ruminante, 1 a 2 cm abaixo da transição do tecido queratocórneo Cirurgias no Tronco e Membros Laparotomia Infiltração no local da incisão cirúrgica, Múltiplas injeções subcutâneas: 0,5 a 1 ml de lidocaína para cada 1-2 cm Anestesia Infiltrativa Infiltração no local da incisão cirúrgica Bovino Adulto250 ml de lidocaína 2% Pequenos Ruminantes adultos10 ml de lidocaína 2% Vantagens: Simplicidade da técnica Desvantagens: Hematoma e edema no local da incisão cirúrgica, Analgesia incompleta, Pobre relaxamento muscular, Toxicidade: grande quantidade de anestésico na cavidade peritoneal L invertido Bovino adulto: lidocaína 2% (100 ml) Vantagens: Ausência de hematoma e edema na linha de incisão, Pouca interferência com o sangramento local Desvantagens: Analgesia incompleta, Pobre relaxamento muscular, Toxicidade: grande quantidade de anestésico na cavidade peritoneal Retângulo Variante da anestesia em L invertido Anestesia em retângulo – promove bloqueio mais distal em relação ao L invertido Anestesia Paravertebral Deposição perineural do anestésico local Dessensibilização dos nervos emergentes do canal medular mediante os forames intervertebrais Promove analgesia e relaxamento muscular da área enervada pelos nervos bloqueados T13 - L1 - L2-L3 Lidocaína 2% Indicações: Ruminotomia, Distúrbios gastrointestinais, Obstrução intestinal, Cesareana Vantagens: volume de anestésico local, Analgesia e relaxamento muscular adequados, Ausência de edema nas margens cirúrgicas Desvantagens: Técnica difícil, Animais obesos, Animais musculosos Orquiectomia Anestesia infiltrativa subcutânea – região distal da bolsa escrotal – 5 a 10 ml de lidocaína Anestesia Local Perineural: cordão espermático: 5-10 ml de lidocaína Anestesia Local Intratesticular Anestesia Local Regional Intravenosa (Bier) Cateterização: veia digital dorsal, digital palmar ou plantar Colocação do garrote na região proximal do metacarpo ou metatarso Venopunção - exsanguinação Administração de 10 a 20 ml de lidocaína sem vasoconstrictor Latência: 15 minutos Permanência do garrote: 60 minutos Anestesia Epidural Caudal Localização: C1 - C2 Área dessensibilizada: Períneo, Vulva, Reto, ânus Indicações: - correção de laceração de períneo - correção de fístula reto - vaginal - irritação vaginal durante o trabalho de parto - correção de torsão uterina - correção de pneumovagina Anestesia Epidural Lombo-sacra Localização: L6-S1 Mais utilizada em pequenos ruminantes TRANQUILIZAÇÃO Utilizada como coadjuvante da anestesia local, Animais agressivos: exames físico e diagnóstico, Empregada antes da indução anestésica – anestesia dissociativa ou geral CUIDADOS PRÉ-ANESTÉSICOS: Jejum Poligástricos: timpanismo, regurgitação, aspiração e pneumonia aspirativa Bezerros e pequenos ruminantes: 12 – 18 horas de jejum sólido e 8 – 12 horas hídrico Bovinos adultos:18-24 horas de jejum sólido e 8 – 12 horas hídrico Fenotiazínicos Acepromazina 1% - bovinos, Acepromazina 0,2% - pequenos ruminantes Fenotiazínico em associação ao benzodiazepínico Indicações: Tranquilização com derrubamento da animal, Efeitos ansioílicos e miorrelantes. Acepromazina + Diazepam IV Alfa 2 adrenoceptores agonista Xilazina IM Ativação central dos alfa2 adrenoceptores, Sedação, Efeito relacionado a dose – doses altas: décubito e planos discretos de anestesia no bovino Efeitos sistêmicos: Bradicardia, Hipertensão incial – hipotensão, Hiperglicemia, hipoinsulinemia, Hipoxemia, hipercapnia, Inibição do hormônio ADH – aumento micção, ↑ contração uterina = aborto. A detomidina não tem efeito no útero gravídico INDUÇÃO ANESTÉSICA Tiopental, Propofol, Cetamina/Diazepam, Éter gliceril guaiacol (EGG), Tiletamina/zolazepam, Sevofuorano, Isoflurano Bezerros máscara facial, sevo e isoflurano Barbitúricos/Tipental sódico · Isolado ou associado ao EGG · Permite a intubação endotraqueal · Manutenção da anestesia com tiopental: não é recomendado – recuperação prolongada Propofol · Isolado ou associado à cetamina (1mg/kg) · Permite a intubação endotraqueal · 5-10 min Cetamina · Deve ser associada ao miorrelaxante de ação central · Permite a intubação orotraqueal Tiletamina/Zolazepam (Zoletil, Telazol) Tiletamina: anestésico dissociativo similar à cetamina – mais potente Zolazepam – benzodiazepínico similar ao diazepam 60 minutos de anestesia EGG Relaxante muscular de ação central, Induz o decúbito, Sem propriedades analgésicas Em associação ao tiopental ou cetamina Reduz o volume necessário para indução INDUÇÃO E MANUTENÇÃO ANESTÉSICA EGG/Cetamina/Xilazina Intubação Endotraqueal ANESTESIA GERAL INALATÓRIA Isoflurano ou Sevofluorano Pequenos Ruminates e bovinos até 60 kg Aparelhos de anestesia inalatória utilizado em pequenos animais Bovinos adultos Aparelhos de anestesia inalatória utilizado em grandes animais CUIDADOS TRANS-ANESTÉSICOS Posicionamento adequado Superfícies macias, colchões com alta densidade Evitar lesões neurológicas e miopatia pósanestésica Fluidoterapia Ringer lactato RECUPERAÇÃO Extubação: presença de reflexo laringotraqueal Regurgitação: manter a sonda com o cuff inflado até total recuperação do reflexo e lavagem da cavidade oral EQUINOS MPA Fenotiazínicos Acepromazina: priapismo – indesejável Alfa-2 agonista Xilazina e detomidina EGG Miorrelaxante de ação central, Sem ação analgésica, Sem ação anestésica Barbitúricos (Tiopental sódico) - Anestesia de ultra-curta duração (15 a 20 min) - Usado sobretudo para indução anestésica - A pré-medicação reduz a dose em até 50% · Recuperaçãoentre 45-60 min (agitada) · Depressão Respiratória : cuidado!!! Propofol Anestésico geral não barbitúrico · Sem efeito cumulativo · Depressor cardiorrespiratório · Custo – excessivo · Indicado para neonatos · Dose: 2mg/kg – após MPA Cetamina/Tiletamina +Zolazepam Anestesia dissociativa · Efeito de curta duração (15 min) · Manutenção dos parâmetros hemodinâmicos (PA, DC, FC) · Depressão respiratória – respiração apnêustica · Pobre relaxamento muscular (cetamina) PROTOCOLOS ANESTESIA INTRAVENOSA MPA: xilazina IV INDUÇÃO: EGG +Cetamina IV OU Benzodiazepinico + cetamina IV MPA: Acepromazina IV INDUÇÃO: EGG + cetamina IV OU Benzodiazepinico + cetamina IV ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA Infusão Contínua Vantagens: · mínima depressão cardiovascular e respiratória · bom relaxamento muscular · boa recuperação anestésica Desvantagens: · Custo elevado · Recuperação mais longa em relação à inalatória · Ataxia – pode ocorrer MPA: xilazina (IV) INDUÇÃO: cetamina (IV) MANUTENÇÃO: 500 mg: xilazina 2000 mg: quetamina 50 g : EGG - diluição: 1 litro de solução Indicações - Procedimentos de longa duração - Procedimentos invasivos - Procedimentos que requeiram a inconsciência do animal ARRITMIA DEBITO CARDIACO HIPOTENSÃO HALOTANO SIM > SIM ISOFLURANO NÃO < SIM SEVOFLURANO NÃO < SIM VOLUME CORRENTE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA HALOTANO DEPRIME MENOR DEPRESSÃO ISOFLURANO DEPRIME MAIOR DEPRESSÃO SEVOFLURANO DEPRIME MAIOR DEPRESSÃO Cuidados Trans-anestésicos: HIPOTENSÃO ARTERIAL ↓ Perfusão muscular inadequada Perfusão renal inadequada (PAM < 70 mmHg) (PAM < 60 mmHg) ↓ ↓ Miosite pós-anestésica Insuficiência Renal Tratamento da Hipotensão · Superficialização do planos anestésico · Velocidade de administração de fluidos (4 mL/kg/h para 30 mL/kg/h) · Agentes vasoativos · Correção distúrbios ácido-básicos / hidro-eletrolíticos Anestesia geral inalatória Hipoventilação hipercapnia (PaCO2 > 40-45 mmHg) Moderada até 70 mmHg Benéfico (estímulo cardiovascular) Excessiva > 70 mmHg Prejudicial (efeito inotrópico) Tratamento de depressão respiratória · Ventilação Controlada Desvantagem: depressão cardiovascular · Hipercapnia: PaCO2 > 70 mmHg · Hipoxemia: PaO2 < 60 mmHg · Cirurgias em decúbito dorsal · (Duração > 1 hora)
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