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Tipos de Marcha e Avaliação Médica

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Marchas 
 
 
Quais situações implicam em tipos de marchas 
diferentes? Como elas devem ser avaliadas 
pelo médico durante o exame físico? 
 
Para haver uma marcha de sucesso necessita-se de postura, equilíbrio, programa de 
iniciação da marcha, ritmo, e adaptação ao ambiente e objetivos, qualquer situação que 
anule um dos fatores leva as anormalidades. 
São situações que implicam na anormalidade do andar a senilidade, as moléstias, lesões, 
ou defeitos no sistema locomotor, afecções nervosas, distúrbios psicológicos e infecções 
como do ouvindo interno. 
Deve ser analisada pelo exame físico, iniciando-se quando o paciente entra na sala, 
posteriormente solicitasse ao paciente que caminhe certa distância, acima de 5 metros, 
descalço, com roupas confortáveis, com olhos abertos e fechados, indo e voltando, ou, 
solicitar certos artifícios, que dependem da possibilidade de diagnóstico, como é o caso 
do andar atáxico discreto, onde pede-se para o paciente levantar-se e andar 
imediatamente, neste caso, haverá pequeno intervalo entre as duas ações. 
Observa-se 
• Largura da base, diâmetro entre os maléolos mediais 
• Simetria da altura dos pés 
• Comprimento da passada 
• Movimento do quadril 
• Sinais nas mãos 
 
• Balanço dos braços 
• Direção do olhar 
• A virada, momento em que há a volta 
 
Descrever os principais tipos de marcha 
 
• Helicópode, ceifante ou hemiplégica: Observável nas hemiplegias orgânicas em 
período de contratura. 
O membro inferior paralisado, ao deslocar-se para diante, descreve uim arco de 
concavidade interna, como a foice no momento de ceifar. O tronco inclina-se 
para o lado oposto da hemiplegia 
 
• Marcha Anserina ou de pato: Observa-se no decurso das miopatias, em que há 
considerável atrofia dos músculos pelvianos, e em casos de dupla luxação do 
quadril. 
Em cada passo a bacia pende para o lado do membro oscilante e o tronco 
inclina-se para o lado oposto, a cabeça e o tórax ficam meio inclinadas para trás. 
 
• Marcha Parkinsoniana: Característica da doença de Parkinson 
A postura é inclinada para diante, com flexão da cabeça, dos braços, dos quadris 
e dos joelhos, os pacientes demoram para iniciar os movimentos, os passos são 
curtos e arrastam os pés, com aceleração involuntária. As oscilações dos braços 
estão diminuídas e os pacientes se viram rigidamente. 
 
• Marcha cerebelar ou Marcha do Ébrio: Observada nas moléstias do cerebelo: 
Marcha cambaleante, pouco firme e de base ampla, com dificuldade 
principalmente nas curvas, o paciente não consegue andar com firmeza com os 
pés juntos. 
 
• Marcha Tabética: Ocorre quando há perda das informações sensórias dos MMII. 
Paciente anda olhando fixamente para o chão, pés são levantados abruptamente e 
explosivamente 
 
• Marcha de pequenos passos: Aparece em escleroses cerebrais 
O doente anda com os passos muito curtos, arrastando os pés, em geral, 
caminhando apressadamente. Cada vez que ele muda o passo, o pé se desloca 
muito pouco, não indo o calcanhar muito além da metade do comprimento do 
outro pé 
 
• Marcha vestibular Lesão vestibular 
O paciente tende a cambalear quando caminha, tem uma base de suporte ampla e 
pode inclinar-se para trás ou para o lado da lesão, os movimentos da cabeça, 
tronco e braços estão muitas vezes diminuídos. 
 
 
• Marcha Escarvante ou polineurítico: Própria de polineurites. 
O doente levanta demasiadamente a perna, fazendo exagerada flexão da coxa 
sobre o abdome, o pé pende, caindo sobre o solo, toca-o primeiro com a ponta e 
depois com o calcanhar. 
 
• Marcha Claudicante: Insuficiência arterial periférica e lesões do aparelho 
locomotor 
Ao caminhar o paciente manca para um dos lados 
 
• Marcha em Tesoura: Observada nas patologias da medula espinhal. A marcha é 
rígida, os pacientes avançam com cada perna lentamente e as coxas tendem a 
cruzar adiante uma da outra a cada passo, os passos são curtos. 
 
 
Referência bibliográfica 
- Manual de semiologia médica: a prática do exame físico / Gilberto Yoshikawa, Roberto Chaves 
Castro, Orgs. – Belém: EDUEPA, 2015. 
- Semiologia médica Vieira Romeiro. – 11. Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1968 
- Semiologia médica Celmo Celeno Porto; co-editor Arnaldo Lemos Porto. -7. ed.- Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014 
- https://www.medicinanet.com.br 
- https://www.uptodate.com/ 
 
https://www.medicinanet.com.br/
https://www.uptodate.com/

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