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RESUMO - TIPOS DE MARCHA SEMIOLOGIA

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CHRISFAPI – CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ Página 1 
 
ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR – APES 
CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI 
CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
FRANCIELE PEREIRA FREITAS 
 ROSA HELLEN SOUSA LIMA 
 
 
 
 
 
SEMIOLOGIA FUNCIONAL: MARCHAS PATOLÓGICAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIRIPIRI – PI 
2021 
CHRISFAPI – CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ Página 2 
 
MARCHAS PATOLÓGICAS 
Ao realizar movimentos como andar e correr, existe um padrão de deslocamento das 
diversas partes do organismo. Cada região do corpo é responsável pela execução de um 
movimento. Todos eles em conjunto, possibilitam a locomoção. Os ciclos de marcha são um 
processo complexo. Eles envolvem uma série de contrações musculares que produzem o nosso 
“passo”. Contudo, na marcha patológica, alguns dos princípios encontrados na situação normal 
da marcha são comprometidos. Isso é originado por diversos tipos de distúrbio. As alterações 
na marcha podem surgir a partir de problemas ocorridos no encéfalo, medula, músculos, nervos 
e esqueleto, ou da presença de dor. A perda das condições normais compromete a estabilidade 
de apoio, o posicionamento adequado do pé, o comprimento do passo e o consumo de energia. 
Principais tipos de marcha patológica: 
1. MARCHA HEMIPLÉGICA (HELICOIDAL OU CEIFANTE) 
Durante a marcha, o paciente adquire uma postura em 
flexão do membro superior e extensão do membro inferior 
no dimídio acometido (“pé caído”), dessa forma, o paciente 
não consegue fazer a flexão da coxa, extensão da perna e 
dorsiflexão do pé, que normalmente é realizado durante uma 
marcha típica. O caminhar é realizado fazendo um 
semicírculo do quadril, com o membro inferior em extensão, 
o pé em inversão e o braço em flexão e rígido. 
2. MARCHA CLAUDICANTE 
Neste tipo de marcha, o paciente claudica (manca) para um dos lados quando 
apoia o membro inferior acometido. Ocorre na Insuficiência Arterial Periférica e em 
Lesões Musculoesqueléticas dos MMII. Exemplos: lesão nervosa periférica, 
poliomielite, polineurite, radiculite, entre outros. 
3. MARCHA ESCARVANTE (SEM DORSO FLEXORES) 
Esta marcha se caracteriza pelo toque no chão com a 
ponta do pé, como se estivesse escavando o solo. O paciente 
levanta a perna além do habitual para deslocar o pé. O 
problema ocorre por lesões no nervo fibular, nos nervos 
periféricos, radiculites, polineurites e poliomielites, que 
impede a dorsiflexão dos pés. 
CHRISFAPI – CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ Página 3 
 
4. MARCHA ANSERINA OU DE PATO 
É observada em indivíduos que apresentam a fraqueza nos músculos pélvicos, 
com a rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando o quadril de um lado para 
outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo. Visto com frequência em gestantes. 
Exemplos: distrofias musculares, outras miopatias, luxação do quadril. 
5. MARCHA PARKINSONIANA OU FESTINANTE 
O início da marcha se torna mais complicado por conta de uma rigidez 
generalizada dos músculos. A cabeça permanece inclinada para frente e os passos são 
miúdos e rápidos, dando a impressão de que o paciente “corre atrás do seu centro de 
gravidade” e vai cair para frente. 
 
 
 
 
 
 
6. MARCHA CEREBELAR 
Ao caminhar o paciente realiza movimentos de 
“Zigzag”, como se estivesse “bêbado”. Os movimentos passam 
a ser incertos, inseguros e descoordenados, caracterizando a 
marcha atáxica. Frequente em casos de lesões cerebelar. 
7. MARCHA TABÉTICA (TABES DORSALIS) 
A marcha é realizada com a base alargada, com o 
olhar para o solo, e a perda da noção da proximidade do solo em 
relação aos pés, faz com que ele arremesse o pé para diante e 
bata com força no solo. Ocorre por perda das informações sensoriais dos membros 
inferiores (MMII), principalmente da propriocepção. Pode ocorrer por lesão do cordão 
posterior da medula ou neuropatia periférica sensorial. 
 
 
 
CHRISFAPI – CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ Página 4 
 
8. MARCHA TESOURA OU ESPÁSTICA 
Ocorre um encurtamento dos músculos adutores do quadril, provocando uma 
adução das coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se um na frente do outro, com 
a passada assemelhando-se a uma tesoura. Bastante comum nos pacientes com 
espasticidade grave dos membros inferiores, principalmente os que tem diplegia 
espástica congênita (paralisia cerebral, doença de little).

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