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Técnicas de acompanhamento do ciclo estral em cadelas

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1 Stephanie MK 
TÉCNICAS DE ACOMPANHAMENTO DO 
CICLO ESTRAL EM CADELAS 
Importância de fazer o acompanhamento: 
1- Precisão do momento ideal para a fecundação 
2- Evitar o desgaste do macho (com o acompanhamento, 
o macho tende a ser colocado no momento correto) 
3- Melhor previsão da data do parto 
4- Aumento da taxa de fertilidade 
5- Evita-se prejuízos – principalmente de ordem 
financeira 
O acompanhamento do ciclo estral é a chave do sucesso 
-> sabermos e avaliarmos o melhor momento do cio da 
cadela 
 
*relembrando* ... FISIOLOGIA REPRODUTIVA! 
CICLO ESTRAL 
Proestro – sinais (edema vulvar, secreção 
serossanguinolenta; atrai o macho mas não o aceita – 
início do cio) alta concentração de estradiol. 
Estro – pode durar de 3 a 21 dias; apresenta 
embandeiramento – virada de cauda; secreção 
serossanguinolenta diminuída (ESPERAR PARAR DE 
SANGRAR É UM RISCO! O cessar do sangramento não 
indica início da ovulação); FASE BOA; indução do pico pré 
ovulatório (aumento repentino de LH – Formação de corpo 
lúteo). 
Diestro – pode durar 2 meses; término dos sinais do 
estro; não significa prenhez – a cadela entrará em diestro 
de qualquer forma; FASE LÚTEA do ciclo (secreção lútea 
de progesterona (p4) depende do LH e prolactina 
hipofisárias) – os níveis de p4 só caem ao final do diestro. 
Anestro – em média dura 4 meses (variável); 
ausência de sinais: “quiescência sexual”; eixo hipófise 
ovarianos ATIVOS; alteração endometrial. 
TÉCNICAS 
1) SINAIS E SINTOMAS DO CIO 
• Edema de vulva 
• Reflexo de monta 
• Secreção vulvar serossanguinolenta 
 
Somente os sinais NÃO são bom parâmetro para 
serem acompanhados sozinhos! Pois podem 
cursar com CIO SECO. 
2) CITOLOGIA VAGINAL 
• Citologia esfoliativa da vagina 
É tido como ferramenta diagnóstica!! (fase do 
ciclo estral e afecções vaginais; ocorrência de 
acasalamento; diagnóstico para data provável do 
parto – na primeira lâmina de diestro, pode se 
contar 56 dias para o parto) 
COMO FAZER A CITOLOGIA? 
• Lâmina 
• Swab 
• Panótipo rápido 
• Microscópio 
 
Introduz o swab na vagina da cadela (45º), 
rotaciona e coleta células do teto da vagina; 
fazemos um esgfregaço na lâmina e coramos 
com panótipo rápido, por 30s; avaliamos ao 
microscópio. 
 
Tipos celulares que encontraremos – dependendo 
da fase do ciclo, mudam-se as células. 
 
 
2 Stephanie MK 
Estro – número maior de camadas 
Diestro – diminuição das camadas 
Proestro – células basais 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROESTRO – INÍCIO 
- Presença de eritrócitos 
- Aumento de células intermediárias e 
parabasais 
- Diminuição das células superficiais 
queratinizadas 
- Alguns leucócitos 
 
MEIO PRO FIM 
Aumento das células superficiais nucleadas e 
anucleadas 
 
ESTRO 
- Aumento das células superficiais 
queratinizadas anucleadas 
- Células intermediárias e parabasais 
- Diminuição dos eritrócitos 
 
DIESTRO 
- Células parabasais e intermediárias 
- Aumento de leucócitos (por ser uma fase 
de “limpeza”) 
- Presença de muco 
- Células de metaestro (intermediárias 
parabasais com neutrófilos dentro- 
patognomônico) 
 
ANESTRO 
- Presença de células parabasais 
 
3) VAGINOSCOPIA 
- Pode ser feita com protoscópio pediátrico 
- Realizar a partir de 50% de células 
superficiais na citologia 
- Avaliação a cada 48h 
- Indica as fases do ciclo 
- Durante o proestro, a mucosa fica com 
aspecto mais “redondinho” 
- No estro, tem um “pregueamento” 
 
4) DOSAGENS HORMONAIS 
- Mais utilizado na rotina: progesterona; 
Método de radioimunoensaio – precisa e cara; 
ELISA (45MIN) – rápido; bioquímica “seca” (12 
min). 
 
Quando dosamos progesterona? 
Quando houver mais de 50% de células 
superficiais; a p4 é utilizada pra saber o 
momento da ovulação; 
Valores de referência: 
1,0-2,0 = pico de LH (ao encontrar o pico, o 
parto ocorrerá em até 24h) 
4,0-10,0 = ovulação 
>10,0 = maturação oocitária 
Durante o PROESTRO: 0,7-2,0 
Durante o ESTRO: 2,0-25ng/ml 
Durante o ANESTRO: Níveis basais >0,1 
 
 
3 Stephanie MK 
5) DRAMINSKI (impedometria) 
Baseia-se nas mudanças na resistência elétrica 
do muco cervical e ovulação – inicialmente era 
utilizados em ruminantes, mas criadores 
adaptaram para cadelas; 
Funciona limpando-se o equipamento sem 
desmontá-lo (aumento do risco de infecção); 
introduz na vagina da cadela, roda-se três 
vezes e, diante de cada resultado, coloca-se 
em gráfico. Recomendado é fazer 3x ao dia; 
dentro do gráfico, quando houver uma queda, 
significa que a cadela está ovulando 
Artigos comparando a eficácia do Draminski 
com métodos de P4, dizem que o uso diário da 
impedometria vaginal NÃO é confiável como 
método de monitoramento de eventos 
periovulatórios. 
Para haver um resultado confiável, precisaria 
haver associação com dosagem de p4.

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