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PATOLOGIA DOS NÓDULOS E TUMORES HEPÁTICOS (Slides)

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Nódulos e Tumores hepáticos
Hiperplasias nodulares
 São nódulos benignos 
solitários ou múltiplos na 
ausência de cirrose
 Causa possível: obliteração 
focal das veias hepáticas, 
com hipertrofia 
compensatória dos lóbulos 
adjacentes bem 
vascularizados
Neoplasias benignas
 Hemangiomas cavernosos
 São os tumores de fígado 
mais comuns
 Adenomas hepáticos
 Tumores com até 30cm de 
diâmetro compostos por 
massas de hepatócitos 
contendo artérias e veias sem 
tratos portais com ductos 
biliares
 Mulheres em uso de ACO
 Mutações da β-catenina e 
fator de transcrição HNF-1α
estão associadas
Tumores malignos
 Carcinoma hepatocelular
 Derivado dos hepatócitos
 Colangiocarcinoma
 Derivado da árvore biliar
 Hemangiossarcomas
 Derivado do sistema vascular
Carcinoma hepatocelular (CHC)
 Terceira causa de morte 
por câncer no mundo
 Países em 
desenvolvimento, com altas 
taxas de infecção por HBV
 Homens 2,4 : 1mulheres
Patogenia
 O CHC surge no contexto de uma doença hepática crônica 
(cirrose)
 Fatores etiológicos principais
 Infecção viral crônica(HBV ou HCV); alcoolismo crônico; NASH; 
contaminantes alimentares (aflatoxinas)
 Causas menos importantes
 Hemocromatose ; tirosinemia; deficiência de α-1 antitripsina
 Nas regiões de alta prevalência, onde a transmissão do HBV é 
vertical, a cirrose pode estar ausente e o CHC ocorre entre os 
20 e 40 anos
Morfologia 
 Massa solitária; nódulos 
multifocais ou difusamente 
infiltrativo
 Variam de bem diferenciados 
a altamente anaplásicos
 Variante fibrolamelar (5%): 
tumor único, duro, cirroso, 
em adultos de 20-40 anos, 
sem doença hepática crônica
 Células bem diferenciadas, 
em ninhos separados por 
feixes colágenos densos
Manifestações clínicas
 Hepatopatia, dor no quadrante superior direito, perda de 
peso e aumento de α-feto proteína sérica
 O prognóstico depende da ressecabilidade do tumor
 A mortalidade é relacionada com a caquexia, sangramento 
gastrointestinal ou de varizes esofágicas, insuficiência 
hepática com coma hepático ou ruptura do tumor com 
hemorragia fatal
Colangiocarcinoma (CCA) 
 Se origina de elementos da 
árvore biliar intra e extra-
hepática
 50-60% são peri-hilares 
(tumores de Klatskin)
 20-30% são distais
 10% são intra-hepáticos
 3% das mortes por câncer 
nos EUA e 7,6% em todo o 
mundo
 Tem desfecho sombrio 
porque raramente pode ser 
ressecado 
Patogenia 
 A maioria não tem condições de risco prévias
 Pode ser associado com lesões fibropolicísticas congênitas; 
infecção pelo HCV e administração de Thorotrast
 Na Ásia, a infecção crônica pelo Opisthorchis sinensis (fascíola)é o 
principal fator de risco(consumo de peixe crú)
 Alterações genéticas associadas: superexpressão de IL-6 
causando ativação de AKT e aumento de MCL-1( proteínas 
antiapoptóticas); a expressão de p-53 está diminuída em 40% 
dos casos
Morfologia 
 Massa única pálida, nódulos 
multifocais ou difuso 
infiltrativo
 Formado por elementos do 
trato biliar que formam 
glândulas (adenocarcinoma
semelhante aos outros do 
trato alimentar)
 A maioria é intensamente 
desmoplásica, com estroma 
colagênico
 Podem ocorrer variantes 
mistas colangiocarcinoma-
hepatocelular
Angiossarcoma 
 Tumor vascular maligno raro
 Relação com exposição ao 
tólio, cloreto de vinil e 
arsênico
 Geralmente multicêntrico, 
podendo coalescer
 Hepatomegalia, icterícia e 
ascite; pancitopenia e anemia 
hemolítica
 Esplenomegalia por 
hipertensão porta não 
cirrótica
Tumores metastáticos
 Qualquer neoplasia 
maligna pode se disseminar 
para o fígado, incluindo os 
dos elementos formadores 
do sangue
 Mais comuns: primários do 
cólon, mama, pulmão e 
pâncreas
 Tipicamente as metástases 
são múltiplas e difusas

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