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Esquizofrenia infantil (Salvo Automaticamente)

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ESQUIZOFRENIA INFANTIL
CONCEITO
O termo é um tanto recente, tendo pouco mais de cem anos, o mesmo foi criado para definir a fragmentação ou dissolução dos processos psíquicos próprio de uma forma de psicose, generalizou-se para denominar todos os processos de divisão e fragmentação, seja na esfera da família, da comunicação, ou da sociedade. A nomenclatura foi alvo de divergências entre os pesquisadores em psicopatologia, sobre a adequação do termo à doença mental para o qual fora criado, antes vista apenas como demência precoce, trazendo uma renovação para sua definição, algo que revela a dinamicidade da patologia. Bleuler (1993, p 45), define como esquizofrenia um grupo de psicoses caracterizado por uma alteração do pensamento, do sentimento e das relações com o mundo exterior de um tipo específico e que não se encontra em nenhum outro lugar.
No âmbito da psicose que traduzida do grego “psychosis”, significa “condição anormal da mente”, mas pode ser definida como uma desordem mental na qual o pensamento, a resposta afetiva e a capacidade em perceber a realidade estão completamente comprometidos, prejudicando drasticamente o relacionamento interpessoal, o que interfere substancialmente no convívio social. As características comuns da doença são: prejuízo em perceber a realidade de forma adequada, presença de delírios, alucinações e ilusões.
A esquizofrenia é um desdobramento ou subestrutura da psicose, uma patologia psiquiátrica crônica, grave que leva a distorções no pensamento, no comportamento, na percepção e emoções, um dos transtornos mentais mais complexos existentes. A esquizofrenia geralmente tem seu inicio no final da adolescência ou inicio da fase adulta. Porem a esquizofrenia de inicio precoce tem seu inicio entre os 13 e 17 anos de idade, é definida por ter seus sintomas psicóticos específicos e prejuízos nas funções adaptativas, enquanto que a esquizofrenia de inicio muito precoce aparece antes dos 13 anos de idade. Alguns estudos realizados sugerem que é raro a esquizofrenia começar antes dos seis anos de idade, porém quando aparece antes dos cinco anos, têm traços extremamente comuns ao autismo, e somente com uma evolução posterior, com o aparecimento de sintomas psicóticos, propriamente ditos, permitirá um diagnóstico correto. Antes dos três anos, o diagnóstico diferencial é muito improvável, pois é praticamente impossível distinguir uma esquizofrenia de um autismo. Somente ficará esclarecido com o passar do tempo. A partir dos cinco anos de idade o diagnóstico diferencial vai-se esclarecendo com a presença de sintomas psicóticos (alucinações, delírios) da esquizofrenia. É uma doença rara em crianças e é muito difícil reconhecê-la em seus estágios inicias, seja em crianças ou adultos, pois os sintomas são essencialmente os mesmos. 
PARTICULARIDADES DA ESQUIZOFRENIA NA INFANCIA
Como mencionado antes, a esquizofrenia de inicio precoce e esquizofrenia de inicio muito precoce, são raras, tendo algumas particularidades quando comparada as fases adultas. Antes dos 12 anos esses sintomas estão fortemente associados a problemas comportamentais. Essas crianças são descritas como socialmente desadaptadas, estranhas e isoladas, além de apresentarem distúrbios de comportamento e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, porém estes sintomas não são e não devem servir como parâmetro para o diagnóstico de esquizofrenia, pois muitas crianças apresentam estes tipos de caracteristicas. O inicio é meio insidioso, mas com predominância principalmente na desorganização de ideias, delírios, alucinações e afeto com pouca ressonância ou embotado, a deficiência de comunicação como parte da sintomatologia são frequentes e requerem cuidado na avaliação do conteúdo do pensamento e presença de alucinações nas crianças, uma vez que podem ser confundidas com distúrbio de linguagem ou fantasias próprias da idade. A deterioração mental nos pacientes com esquizofrenia é quase inevitável, sendo que aproximadamente cerca de 10 a 20% das crianças com esquizofrenia apresentam rebaixamento intelectual, fato significativo em comparação com as crianças que apresentam psicoses não esquizofrênicas.
CAUSAS;
A causa exata ainda é um mistério para a ciência, porem sabe-se que seu desenvolvimento é associado a fatores genéticos, quando já possui pessoas da mesma família com esse tipo de transtorno, quando os parentes são diretos ou de primeiro grau as taxas de concordâncias são maiores, como por exemplo, a aproximação do DNA. Em gêmeos idênticos (monozigótico), o percentual sobe para 50%, já em gêmeos dizigóticos (não idênticos) a ordem é de 12%, sendo essa uma estimativa significantemente maior que para a população em geral que é de 1% de risco. As pesquisas realizadas mostram que muitos genes diferentes podem aumentar o risco de esquizofrenia, mas que nenhum gene único causa a desordem por si só. Ainda não é possível usar informações genéticas para prever quem desenvolverá a doença. 
A Falta de equilíbrio nas reações químicas complexas e inter-relacionadas do cérebro envolvendo os neurotransmissores (substâncias que as células cerebrais usam para se comunicar entre si) como a dopamina e glutamato, e provavelmente outros, pode executar um papel no desenvolvimento da esquizofrenia. Alguns pesquisadores também consideram que problemas durante o desenvolvimento do cérebro durante a gestação podem levar a conexões defeituosas. Por outro lado existem fatores ambientais que podem influenciar, tais como: uso de drogas como a maconha, infecções virais, pais com idade avançada no momento da gravidez, desnutrição durante a gravidez, complicações no parto, experiências psicológicas negativas ou sofrer abuso físico ou sexual.
PRINCIPAIS CARACTERISRICAS; 
Os principais sintomas ou características da doença variam de acordo com o tipo de esquizofrenia que está se desenvolvendo, isso também variando de pessoa para pessoa, tanto jovens como adultos, podem aparecer ao longo de meses ou anos, como também pode surgir de forma abrupta. Em crianças e adolescentes esses sintomas embora sejam os mesmo presentes na fase adulta, é mais difícil a compreensão, pois os primeiros sinais podem facilmente serem confundidos com a própria fase de desenvolvimento dos mesmos.
Os chamados sintomas positivos ou produtivos são comportamentos psicóticos que começam a acontecer e geralmente não são observados em pessoas saudáveis, como;
· Alucinações: Elas podem ouvir, ver, cheirar ou sentir coisas que ninguém mais experimenta. Na maioria das vezes elas vão ouvir vozes dentro de suas cabeças. Estas podem dizer-lhes o que fazer, avisá-las do perigo, ou dizer coisas ruins para elas. As vozes podem falar umas com as outras.
· Ilusões ou Delírios: Estas são as crenças que parecem estranhas para a maioria das pessoas e são fáceis de provar que estão erradas. A pessoa afetada pode pensar que alguém está tentando controlar seus cérebros através de suas TVs ou que a polícia está lá fora para pegá-la. Ela pode acreditar que é outra pessoa, como um ator famoso ou o presidente, ou que têm algum tipo de poder.
· Pensamentos e fala confusos: Pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade em organizar seus pensamentos. Elas podem não ser capazes de seguir adiante quando você fala com elas. Em vez disso, pode parecer que elas são distraídas. Quando elas falam, suas palavras podem sair todas confusas e não fazendo sentido.
· Movimentos diferentes: Alguém com a condição pode parecer nervoso. Às vezes, eles vão fazer os mesmos movimentos, repetidas vezes. Mas às vezes podem ficar perfeitamente imóveis e ‘esticadas’ por horas, que é a chamada catatonia. Contrariamente à crença popular, as pessoas com esquizofrenia geralmente não são violentas.
Os sintomas negativos são os comportamentos normais que as pessoas com esquizofrenia deixam de fazer, sendo muito parecidos com sinais de depressão, que incluem:
· Redução do afeto (expressão reduzida de emoções através da expressão facial ou tom de voz), 
· Redução do sentimento de prazer na vida cotidiana;
· Dificuldade em iniciare manter atividades;
· Redução da fala;
Sintomas cognitivos
Estes sintomas podem ser sutis em alguns pacientes, porém em outros aparecem com mais agressividade, podendo perceber mudanças na memória ou outros aspectos do pensamento, incluindo:
· Baixo funcionamento intelectual (capacidade de entender informações e usá-la para tomar decisões).
· Dificuldades para manter-se focado ou prestar atenção em atividades cotidianas
· Problemas com a memória de curto prazo (a capacidade de usar a informação imediatamente depois de aprendê-la).
TIPOS DE ESQUIZOFRENIA;
Atualmente existem sete tipos de esquizofrenia e podem ser classificadas de acordo com os principais sintomas apresentados por cada pessoa.
Esquizofrenia paranoíde: 
É considerada a mais comum de todas, na maioria dos casos, se desenvolve em uma idade mais avançada do que os outros tipos. Tendo como predominância os delírios persecutórios, alucinações, ouvir vozes sendo também comum alterações do comportamento, como agitação, inquietação, bem como alterações na fala e nas emoções.
Esquizofrenia Catatônica:
Possui características típicas sobre os movimentos e a fala, podendo alternar da extrema agitação para a extrema quietude. Havendo preminência do estado catatônico, em que a pessoa não reage de forma correta ao ambiente, causando movimentos lentos ou paralisia no corpo, a pessoa pode permanecer horas ou dias na mesma posição, fala lentificada ou não falar, repetição de palavras ou frases que alguém acabou de dizer, como também a repetição de movimentos bizarros, realização de caretas ou olhar fixo.
Esquizofrenia Hebefrênica ou Desorganizada:
Geralmente observadas em pessoas entre 15 e os 25 anos de idade, com predominância de pensamentos desorganizados, falas sem sentido ou fora do contexto é comum a presença de sintomas negativos, como isolamento, desinteresse e perda da capacidade de realizar atividades do dia-a-dia, em contrapartida os delírios e alucinações quando aparecem passam de maneira bem rápida.
Esquizofrenia Indiferenciada:
 É o tipo que apresenta características de outros tipos de esquizofrenia, tais como a paranoica, a Hebe frênica ou a catatônica, mas não se encaixando em nenhuma delas especificamente. 
Esquizofrenia Residual:
Geralmente quem apresenta este tipo de esquizofrenia, já possui um histórico de doenças mentais, sendo uma forma crônica, que embora os sintomas mais graves não estejam ativos no momento, persistem alguns negativos, como lentidão, isolamento social, falta de iniciativa ou afeição, expressão facial diminuída ou falta de autocuidado.
Esquizofrenia simples: 
Nessa forma os sintomas negativos (isolamento social, dispersão, insensibilidade e falta de afeto) são recorrentes e tendem a piorar de forma muito rápida. Já os sintomas positivos são muito raros.
Esquizofrenia cenestopática:
Estado crônico de mal-estar físico generalizado, caracterizado por sensações anormais em várias partes do corpo e não atribuídas a nenhum processo mórbido identificável, sendo a forma delirante algo proeminente. Neste tipo, o paciente possui sintomas que não se encaixam em nenhum dos outros tipos já citados, porém este termo entrou em desuso, sendo hoje termo não recomendado.
NO AMBIENTE ESCOLAR; 
Os sinais no ambiente escolar podem ser notados com o passar do tempo, a criança esquizofrênica tende a ter um retardo na coordenação, linguagem e comportamento motor incomum, como balançar ou agitar muito o braço sem motivo, às vezes comportamentos agressivos ou violentos entre outros sinais possíveis de um distúrbio de saúde mental. O diagnostico só pode ser feito por um profissional da área, mas a observação tende a ser um divisor de águas, determinante para o quadro clinico e inicio de um tratamento correto para a criança.
TRATAMENTOS DISPONIVEIS; (FALTA FAZER)
https://www.tuasaude.com/esquizofrenia/, https://www.vittude.com/blog/esquizofrenia-tipos-sintomas-tratamentos/, https://www.psiquiatriageral.com.br/glossario/e.htm, https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-esquizofrenia-paranoide-e-mais-tipos-sintomas-tem-cura/, http://www.maisequilibrio.com.br/saude/saiba-lidar-com-a-esquizofrenia-infantil-5-1-4-735.html.

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