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AO01_Fichamento_resumo

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Formulário para Atividade Online – AO01 
 
Nome da Disciplina: Métodos e Processos de Alfabetização e Letramento 
Natureza: Obrigatória 
Cursista: Lara Jordana Rodrigues Sousa 
Polo: Petrolina de Goiás 
Tutor: Paulo Fernando 
Turma: A 
 
Atividade: Fichamento-resumo 
 
O fichamento-resumo, refere-se a um tipo de fichamento em que o estudante expõe às 
principais ideias do autor do texto, porém, com suas palavras. Pode-se fundamentar com o uso de 
citações. Lembrando que para a citação direta longa, tem que recuar 4cm o parágrafo, fonte 10 e 
espaçamento simples; e a citação direta curta, deve vir entre aspas no próprio corpo do texto. Em 
ambas, deve-se informar entre parêntese, o autor, ano e página. Exemplo: (BORDIGNON; PAIM, 
2017, p. 58). 
 
Assunto: 
O processo de ensino e aprendizagem da língua escrita em um viés histórico dos métodos e 
processos de alfabetização e letramento no Brasil 
 
Referência bibliográfica: 
BORDIGNON, Lorita Helena Campanholo.; PAIM, Marilane Maria Wolff. Alfabetização no 
Brasil: um pouco de história. Revista Educação em Debate, Fortaleza, ano 39, nº 74 - 
jul./dez. 2017. Disponível em: 
http://www.periodicosfaced.ufc.br/index.php/educacaoemdebate/article/view/372/230 
Acesso em: 23/03/2020. 
 
 
Resumo/descrição dos pontos principais do texto: 
“ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: UM POUCO DE HISTÓRIA” 
a) Primeria fase - A metodização do ensino da leitura, perdurando de 1876 a 1890: 
 
Na primeira fase, o ensino da leitura da época adotava alguns métodos de marcha 
abrangentes, de "parte" a "todo", e usava a grafia alfabética, o que foi muito importante para a 
polêmica entre os adeptos do novo método de redação na época. Importante. E as antigas letras 
sintéticas, fonemas e métodos de sílaba começando com nomes de letras; fonética começando 
com sons correspondentes a letras; currículo de sílaba começando com sílabas. Através desses 
passos inicia-se o ensino da leitura com a apresentação das letras e seus nomes método da 
 
 
soletração/alfabético, ou de seus sons método fônico, ou das famílias silábicas método da 
silabação, sempre de acordo com certa ordem crescente de dificuldade. Posteriormente, reunidas 
às letras ou os sons em sílabas, ou conhecidas às famílias silábicas, ensinava-se a ler palavras 
formadas com essas letras e/ou sons e/ou sílabas e, por fim, ensinavam-se frases isoladas ou 
agrupadas. Quanto à escrita, esta se restringia à caligrafia e ortografia, e seu ensino, à cópia, 
ditados e formação de frases, enfatizando-se o desenho correto das letras. (MORTATTI, 2006, p. 
5). 
 
 
b) Segunda fase - A institucionalização do método analítico – 1890 a 1920: 
 
A segunda fase começou com a organização do Partido Republicano e foi objeto de grande 
polêmica entre os métodos de leitura e escrita. O segundo momento é crucial para que o defensor 
caracterize a disputa entre o novo método analítico e o antigo método compreensivo da época. 
Neste momento, a universalização do acesso à escola surgiu como proposta de modernização e 
progresso do novo Estado-Nação, da nova ordem econômica social instaurada. Conforme Franco 
e Raizer (2012), esse período foi denominado como A institucionalização do método analítico. 
Mortatti (2006, p. 8). 
 
c) Terceira fase - Alfabetização sob medida, delimitada entre 1920 e 1970: 
 
 
Durante este período, os métodos de alfabetização usados são mistos e comprometidos, 
tornando-se relativamente menos importantes. Quando a disputa entre o mantenedor do antigo 
método de alfabetização e o mantenedor do novo ABC é testada para verificar a maturidade 
necessária para aprender a ler e escrever, o "novo" "método híbrido" é introduzido. Nesta época, 
propagaram-se os estudos do importante educador brasileiro do século XX, Lourenço Filho, 
acerca de conhecimentos da “[...] ciência psicológica aplicada à educação” (SGANDERLA; 
CARVALHO, 2010, p. 2). Atuando em vários campos da área educacional, Lourenço Filho utilizou-
se de várias e importantes publicações de livros, entre eles, “[...] o ideário renovador no Brasil de 
forma sistemática, foi a Introdução ao estudo da Escola Nova” (SAVIANI, 2010, p. 200), cuja 
primeira edição, datada do ano de 1930, continha relatos de como se desenvolvera a Escola Nova 
na Europa. O livro baseava-se num tripé científico, assentando seus estudos em três áreas: 
biologia, psicologia e sociologia. Tão grande foi o sucesso desta obra, que foi reeditada por 
diversas vezes. 
Diante disso, no período de 1920 a 1970, a alfabetização no Brasil “[...] era entendida como o 
aprendizado da leitura e escrita, sendo o método de ensino subordinado ao nível de maturidade 
alcançada pelas crianças. A medida do seu nível de maturidade levava à classificação das 
crianças e agrupamento em classes homogêneas para a alfabetização” (SGANDERLA; 
 
 
CARVALHO, 2010, p. 8). 
 
d) Quarta fase - Desmetodização do ensino, a partir de 1980: 
A pesquisadora argentina Emília Ferreiro e seus colaboradores realizaram pesquisas sobre os 
efeitos psicológicos da linguagem escrita e, como resultado, o Brasil introduziu o pensamento 
construtivista da alfabetização. Inicialmente, devido às disputas entre os defensores da nova 
teoria construtivista da época e os velhos testes maduros e antigos métodos de letramento, e mais 
recentemente, a introdução de novas teorias de letramento e a reintrodução de "novos métodos 
fonéticos e alfabetização pública no Brasil "política. Deslocando o eixo das discussões dos 
métodos de ensino para o processo de aprendizagem da criança (sujeito cognoscente), o 
construtivismo se apresenta não como um método novo, mas como uma “revolução conceitual”, 
demandando, dentre outros aspectos, abandonarem-se as teorias e práticas tradicionais, 
desmetodizar-se o processo de alfabetização e se questionar a necessidade das cartilhas. Assim, 
a partir de 1980 inicia-se o quarto momento, caracterizado como “alfabetização: construtivismo e 
desmetodização”. Assim, conforme Franco e Raizer (2012), incorporou-se o construtivismo a 
práticas pedagógicas de todo o Brasil, fato este que pode ser percebido, também, nos novos 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Foi nessa fase que ganhou espaço a discussão de um 
novo conceito no campo da educação: o letramento. Embora a alfabetização e o letramento sejam 
conceitos distintos no processo de ensino e aprendizagem, ambos estão intimamente ligados, de 
modo que não seria mais possível pensar esses processos separados na ação de ensinar e 
aprender (FRANCO, 2012; SOARES, 2004). Enquanto a alfabetização é o processo de aquisição 
do sistema de escrita alfabético, ou seja, da aprendizagem da leitura e da escrita, de forma mais 
específica, o letramento refere-se às capacidades e às habilidades do sujeito em utilizar essas 
aprendizagens nos diferentes contextos sociais das práticas de leitura e escrita (SOARES, 2001).

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